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Ice
Trooper
 

Default Racismo: Texto no mínimo interessante

05-03-08, 22:24 #1
Esse texto não é meu, mandaram-me por email, porém vale a pena a leitura:

O Racismo Vem AíTodos nós ouvimos falar um dia que o Brasil é um país onde não existe racismo, que aqui o antagonismo entre as raças foi satisfatoriamente resolvido, ou se preferirem, que vivemos sob uma "democracia racial". Esta afirmação era sempre feita com um quê de orgulho ufanista, e por este motivo assimilada cum granu salis. Mas na ausência de conflito racial visível, de leis discriminatórias, de grupos uniformizados desfilando pelas ruas - coisas que sabíamos acontecer em outras partes do mundo - terminamos por nos convencer da veracidade deste dito. É óbvio que no Brasil sempre existiu racismo, mas também é óbvio que este racismo não é igual àquele que existe nos EUA, por exemplo. Não é um racismo militante, mas passivo, feito de atitudes individuais e não de normas coletivas. Eu abordei a evolução histórica e as diferenças entre o contexto brasileiro e o norte-americano em meu ensaio O Racismo, Lá e Aqui.

Enfim, a palavra racismo tinha tudo para ser enviada ao nosso arquivo morto, e lá permanecer enquanto discutíssemos questões realmente relevantes. Mas não é isso o que venho observando. A maldita palavrinha saiu do armário, e está cada vez mais na ordem do dia. Primeiro, o racismo é tipificado como "crime hediondo", como se não houvesse outros crimes piores, e como se já não houvesse sido sancionada uma lei condenando-o, a antiga lei Afonso Arinos. Segundo, criam-se nas universidades públicas cotas exclusivas para alunos afro-descendentes, supostamente para compensar o racismo que impede o acesso dos negros aos bancos universitários. E terceiro, foi feita uma descoberta realmente sensacional: o Brasil é um país negro. Sim, é isso mesmo que você ouviu. É certo que não vem de hoje aquele conhecido sofisma que proclama que o Brasil é o segundo maior país negro do mundo, atrás apenas da Nigéria, como se os mulatos brasileiros pudessem se equiparar aos africanos natos. Mas não há muito esta era uma afirmação feita meramente para consumo externo, sempre repetida a cada visita de uma autoridade ou artista brasileiro a território africano. Agora tudo mudou: mesmo na privacidade de nosso lar, temos que assimilar o fato de que somos um país negro. Isto está repetido em dezenas de citações na internet, na boca de políticos e de sociólogos de todas as raças. São tantas as citações que nem me dou ao trabalho de enumera-las, qualquer dispositivo de busca obterá dezenas. Proliferam, também, dúzias de grupos denominados Movimento Negro, originalmente criados com o bom propósito de resgatar a história e a cultura afro-brasileira, mas que têm exibido cada vez mais um discurso racista muito similar àquele que eu já conhecia em inglês, da parte de grupos semelhantes formados nas universidades norte-americanas, que são, ao que tudo indica, os mentores de seus discípulos tupiniquins.

Eu sempre achei caricatos estes intelectuais-militantes negros norte-americanos, alguns deles tão fanáticos que chegam a se vestir com tradicionais e coloridas roupas africanas, que imaginam ser a vestimenta de seus ancestrais. Cultivam uma visão idealizada da África, a que chamam de mãe-áfrica, e buscam para si um sentimento identitório baseado na raça ao invés da nacionalidade, e embora não tenham a intenção de abdicar da cidadania norte-americana, procuram estabelecer laços com negros de outros continentes. É aí que nós entramos. Jamais pensei que tal mistificação pudesse se estabelecer no Brasil, terra onde a miscigenação atenuou as identidades raciais, mas tenho que render-me à evidência. Eles estão aí. Alguns já ousam, timidamente, denunciar a deturpação dos objetivos originais das entidades pró-afro, como este artigo denominado Movimento Negro Não Respeita Diferenças, que obtive em uma busca. Uma outra página cita: "Os recalques explodiram e, entre nós, temos assistido a essas repetidas cenas deprimentes da concentração de negros agressivos contra o branco, ou a agressão individual contra pacatos transeuntes que não são negros. Há pouco tempo, em plena praça do Patriarca, um negro agrediu a socos uma senhora sob o pretexto de que esta o olhava mais insistentemente. (...) Os comícios de todas as noites na praça do Patriarca e as concentrações também à noite de negros agressivos ou embriagados na rua Direita e na praça da Sé, os botequins do centro onde os negros se embriagam..."

Mas pior ainda é esta afirmação de um articulista canadense chamado Simeon Mitropolitski, que viaja muito pela América Latina. Em seu artigo Rio de Janeiro, Cidade de Deus, cujo original em inglês está aqui, eles escreve:

"Para milhões em todo o mundo, o Rio é um exemplo de harmonia entre raças, mas na realidade representa a versão moderna de segregação racial (...) Bandos armados de indivíduos brancos patrulham as ruas, matando crianças negras. As crianças mortas desta maneira, a cada ano, são contadas às centenas (...) O pogrom racista é parte do sistema brasileiro e qualquer turista estrangeiro deve estar ciente de que o dinheiro que coloca neste país, na verdade ajuda a perpetuar este sistema"

Não, o sr. Simeon não é negro, nem tampouco membro de alguma organização extremista. Seus pontos de vista nada têm de sectário, conforme eu pude confirmar lendo outros artigos dele. De onde foi que ele obteve esta visão do inferno que atribui à ex-cidade maravilhosa? A resposta aparece poucas linhas abaixo, onde ele cita um certo filme chamado Cidade de Deus como muito elucidativo de nossa realidade... Não é preciso explicar mais nada. Mas a naturalidade com que ele descreve os supostos pogroms, o tom de verossimilhança de suas palavras, tudo isto faz supor que idêntica opinião sobre nós é compartilhada por milhares de cidadãos muito pacatos e ponderados pelo mundo afora. Mesmo porque o famigerado filme teve bastante público. Não é a primeira vez que se dizem tolices sobre o fenômeno da violência urbana brasileira. É bem conhecida a propensão, típica de jornalistas, escritores e cineastas de formação marxista, de impingir uma conotação de "luta de classes" aos crimes em geral, notadamente às chacinas, e desde então muitos estrangeiros acreditam piamente que os chamados grupos de extermínio são mantidos pelo Estado com a finalidade de eliminar mendigos e crianças de rua. Mas nem mesmo estes jornalistas mentirosos jamais afirmaram que as chacinas aqui tinham motivação racista. Disto eles não foram capazes. Ao deparar-me com esta crença, ao que tudo indica, generalizada, não me resta outra alternativa senão admitir que o racismo - do negro contra o branco, bem entendido - cai sobre nós com a força de uma praga. Resta saber em que esquina eu ainda vou me deparar com ele. Será na Praça do Patriarca, onde a tal senhora foi agredida? Ou em uma viagem qualquer ao exterior, onde as pessoas me olharão como um indivíduo que se diverte atirando em negrinhos no trajeto de volta do trabalho para casa?

Enquanto o encontro não acontece, posso ao menos tentar remover o espantoso entulho de sofismas que deu origem esta nossa "realidade" de país negro e racista. Os sofismas foram se acumulando pouco a pouco, e como ninguém se deu ao trabalho de remove-los, eles formaram um monte de entulho, que já não permite avistar a base. Um sofisma, para quem não sabe, consiste de um raciocínio correto erigido sobre bases erradas, feito em geral maliciosamente, por indivíduos que estão cientes da falsidade de suas premissas.

O primeiro sofisma é a afirmação de que somos um país negro. Não somos um país negro coisa nenhuma, qualquer que seja o critério considerado para se considerar alguém negro. De acordo com o último censo do IBGE, apenas 5,9% de nossa população seria etnicamente africana, ou negro puro. Um percentual entre 1/3 e metade é vagamente definido como escuro, podendo ser mulato ou cafuzo, ou uma mistura de tudo. Então um único ancestral africano é suficiente para que uma pessoa seja considerada negra, mesmo que todos os seus outros ancestrais não o





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Ice
Trooper
 

05-03-08, 22:26 #2
sejam? Pois nem assim o negro é maioria. Atingiria, no máximo, a metade da população. Para ser mesmo maioria, teriam que ser considerados negros também os caboclos e os morenos em geral, aí incluídos os ibéricos de ascendência moura. Mas não há nenhum meio prático e barato de se provar cientificamente que um indivíduo qualquer de pele escura é mesmo descendente de africanos. E há um pormenor que está sendo esquecido: este critério que define como negra qualquer pessoa que teve ao menos um ancestral africano, conhecido nos EUA como a "one drop rule" - isto é, uma única gota de sangue negro torna o indivíduo negro - foi a pedra angular sobre a qual se erigiu o racismo norte-americano. Do qual, como é sabido, os negros têm sido muito mais freqüentemente vítimas do que beneficiários. Já a miscigenação brasileira, que representa a negação da "one drop rule", criou categorias intermediárias como os mulatos, e desta forma dissolveu as identidades raciais polares, atenuando o sentimento de racismo na população. Não que a miscigenação possa ser considerada uma virtude do nosso caráter, como tem sido apresentada há décadas pela propaganda oficial e pelos ufanistas de plantão - ela não resulta de uma decisão consciente ou deliberada, mas de uma contingência da forma de povoamento aplicada ao Brasil. Enfim, trata-se de um fenômeno não planejado, mas cujas conseqüências foram benéficas, posto que livrou-nos de detestáveis conflitos étnicos que existem às pencas pelo mundo afora, principalmente em lugares pobres e superpovoados, como a Indonésia, a Índia e numerosos estados africanos.
O segundo sofisma é aquele que afirma ser o racismo o responsável pela reduzida presença de negros nas universidades. Trata-se da velha tática de apresentar fatos verídicos, e depois simular que existe uma relação causa-efeito entre eles. É verdade que existe racismo no Brasil, e é verdade que é pequeno o número de negros nas universidades. Mas a causa disto não é o racismo. Não tenho conhecimento de episódios de discriminação que tenham causado a recusa do ingresso de um negro em uma universidade brasileira. Aliás, pela forma como se dá este ingresso - o exame vestibular - isto seria mesmo impossível, pois a raça do candidato não é identificada, e aquele que corrige a prova escrita não tem como saber se ela foi feita por um branco ou um preto. Diferente do que acontecia nos EUA dos anos sessenta, época em que foi criada a política de cotas, ou "ação afirmativa". Inexistia lá o exame vestibular, e as universidades eram soberanas para selecionar seus alunos. O que significava que muitos negros perfeitamente aptos a ingressar em um curso superior, não entravam porque eram recusados sem apelação. Neste contexto, a política de cotas faz sentido - é um meio de obrigar as universidades a aceitar os candidatos negros. No contexto brasileiro, não faz sentido nenhum. Os negros não entram nas universidades porque não têm preparo, e não têm preparo porque são, em geral, pobres, e dependem de precárias escolas públicas. Mas coisa idêntica acontece com brancos pobres oriundos das mesmas escolas. E além do que, é sabido que a "ação afirmativa" deu maus resultados nos EUA, e considerada inconstitucional, foi abandonada.
O terceiro sofisma é aquele que afirma que o passado de opressão sobre os africanos obriga o governo a conceder-lhes compensações no presente, aí incluídas as cotas na universidade. Há um fundamento nisto. Não é por coincidência que a maioria dos negros seja pobre e, tendo que estudar em escolas públicas, acabe não obtendo vaga na universidade. Este quadro social está ligado ao passado de escravidão. Mas indenizações, no caso de alguém lesar outrem, são devidas por indivíduos e pagas a indivíduos. Ou então por um coletivo de indivíduos, como uma firma que tenha poluído o meio-ambiente e deva uma indenização. No máximo, pelo Estado, representando a massa dos cidadãos, caso alguém tenha sido lesado pelo Estado e este lhe deva uma indenização. Mas ao se tirar a vaga de um estudante branco e dá-la a um estudante negro, o que se está exigindo é que uma raça, branca, indenize a outra raça, negra. E uma raça, juridicamente falando, é uma teratologia, um monstro; uma raça não é uma definição coletiva válida segundo o Direito, não é uma pessoa jurídica, não é uma divisão administrativa, não há sequer uma definição científica do que é uma raça. Por conseguinte, uma raça não deve reparações a outra raça. Uma raça não pode ser culpada ou inocente, credora ou devedora de indenizações. Que culpa tem o estudante branco se o tataravô de seu colega negro foi escravo? Esta culpa, na realidade, não cabe nem ao dono do tataravô do estudante negro, pois uma vez que a escravidão era perfeitamente legal em sua época, ele não cometeu crime algum.
Mas contemplando este triste quadro de racismo crescendo por entre os desvãos do raciocínio, foi bastante gratificante para mim encontrar este depoimento de um diplomata africano que esteve recentemente no Brasil. O sujeito chama-se Botsalo Ntuane, e pelo que entendi, é de Botswana. Como provavelmente muitos outros africanos, ele engolira a potoca de que o Brasil é um país negro. Ficou surpreso com o que viu:
"Às 4 da tarde, embarcamos para São Paulo (...) atrás de nós, há apenas um preto no avião. Os restantes são brancos ou mestiços. Onde estão os negros? Se, como se diz, o Brasil tem a segunda maior população negra do mundo após a Nigéria, então deveríamos estar vendo alguns colegas no vôo. Isto é intrigante. (...) São Paulo, onde estão os negros? (...) Não há nenhuma evidência do Brasil multirracial dos prospectos de turismo e da equipe de futebol. O lugar é mais branco do que Londres. Enquanto espero pela bagagem, eu conto o número de pessoas de aparência similar à minha. Vejo só umas quatro. Onde estão todos os negros? Isto se torna assunto de animada discussão em nosso grupo (...) Os motoristas de taxi não são pretos. Eles são mestiços. (...) O porteiro do hotel não é preto. Ele é mestiço. As duas recepcionistas não são pretas. Elas são brancas. (...) Os trabalhadores não são pretos. Eles são mulatos ou brancos."
Ao contrário dos militantes dos Movimentos Negros, um genuíno africano sabe muito bem apontar quem é preto e quem não é...

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roadster
Banned
 

05-03-08, 22:30 #3
fala seriu q vo perder meu tempo lendo isso neh ice, ainda mais vindo de vc

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Bombastic
The Alpha Male
 

05-03-08, 22:41 #4
tl;dr.

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nerso
Trooper
 

05-03-08, 22:46 #5
eu num li o testo mas eu acho os negros o povo mais racistas q existe pqp o turminha pra ter pré-conceito :P

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Never Ping
🌀 Trooper
 

Gamertag: Willian Braga PSN ID: Never_Ping XFIRE ID: neverping Steam ID: neverping
05-03-08, 22:49 #6
Resumo do texto: O Cara ficou puto porque disseram que o Brasil é um país negro.

mimimimimi.

Nem vale a pena comentar o texto.

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tdf
 

Steam ID: tdf
05-03-08, 22:50 #7
Generalização, o câncer de qualquer discussão.

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esaporski
Trooper
 

PSN ID: esaporski Steam ID: esaporski
06-03-08, 00:38 #8
Ice, já leu a entrevista do John McWorther na SuperInteressante?

Uma palhinha:

"Para o intelectual John McWorther, o maior problema dos negros americanos não é o racismo, mas o costume de se achar vítimas dos brancos.

(...) Lançou em 2000 seu primeiro livro fora da área de ligüística, Losing the Race: Self-Sabotage in Black America, em que afirma que o pior problema dos negros é a própria vitimização."

E ele fala que isso acontece tanto nos EUA quanto aqui no Brasil.

Detalhe: esse John McWorther é negro.

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SsjGohan
Trooper
 

06-03-08, 00:53 #9
sei ñ em
Aqui no brasil tem muito nego q se acha a vitima
Mas ñ é tanto assim
Aqui ainda ta mais separado por pobre e rico mesmo

Lógico q rola de branco ganhar mais q negro de homem ganhar mais q mulher mas ñ é descarado o racismo de lugar só pra negro ou só pra branco
E novamente eu falo tem lugares assim aqui mas é bem menos q nos EUA

SsjGohan is offline   Reply With Quote
StorM
Creep
 

PSN ID: sttsek Steam ID: stt2010
06-03-08, 01:41 #10
Ahhhh tá tarde... amanhã eu leio o resto.

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esaporski
Trooper
 

PSN ID: esaporski Steam ID: esaporski
06-03-08, 02:52 #11
Quote:
Postado por SsjGohan
sei ñ em
Aqui no brasil tem muito nego q se acha a vitima
Mas ñ é tanto assim
Aqui ainda ta mais separado por pobre e rico mesmo

Lógico q rola de branco ganhar mais q negro de homem ganhar mais q mulher mas ñ é descarado o racismo de lugar só pra negro ou só pra branco
E novamente eu falo tem lugares assim aqui mas é bem menos q nos EUA
Sei lá cara... você já viu, em restaurante chique, garçom negro? Nos EUA tem.

Aqui é mais aquela parada de "Eu? Racista? Imagine! Brasil é um país formado por várias raças, e blablabla...", mas na verdade tem negro que não pode nem passar na frente de um hotel que o cara já pede pra ele passar do outro lado da rua...

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Jeep
fagmin
 

XFIRE ID: ds-jeep Steam ID: jeep_ds
06-03-08, 09:08 #12
Alguns bons anos atras eu tive que ir algumas vezes no apto de um chefe para resolver coisas de informatica por la, durante a semana em que eu (que sou branco) estava de terno e gravata o porteiro (que é negro) interfonava e mandava subir pelo elevador social, mas teve uma vez que era fds, era so pra dar uma passada rapida, e eu ja estava na rua mesmo, de jeans e camiseta e esse mesmo porteiro me fez subir pelo elevador de servico com uma ma vontade explicita. Eu nem me incomodei pq sei que o predio é chique e que tem gente que acha o fim dividir o elevador com alguem que nao esteja adequadamente trajado, enfim, imaginei que era a instrucao que o porteiro tinha, e nao que ele odiava brancos de jeans. O fato de eu ter subido pelo elevador de servico nao foi pela minha cor, e sim pela aparencia externa das minhas posses, e esse sim é um buraco que vai demorar muuuuuito mais pra ser transposto. Agora imaginem se eu fosse negro e o porteiro fosse branco, nossa, ia ser a festa

Obvio que racismo existe, o problema é o nivel disso e o quanto isso é valorizado em cima do que realmente importa. Vamos dar um exemplo exagerado e exteriotipado, se um jogador de futebol negro e gostosao esta no faustao arrancando suspiros da plateia e quando perguntado se ele esta de caso com sei la, debora seco, ele responder algo na linha "a debora? nao, ela é uma boa amiga, mas eu prefiro namorar com negras", provavelmente vai ser aplaudido. Agora imagine a mesma cena so que com um jogador de volei branco, isabel filardis e a frase "a bel? nao, ela é uma boa amiga, mas eu prefiro namorar brancas". AMAGAD, ARMAGEDDON!!!

Uma pessoa nao ser aceita num emprego, ou deixar de frequentar um lugar ou coisas em que a cor da pele nao faca a menor diferenca eu acho criminoso, da mesma forma que seria pra um gordo, careca, vesgo, ateu, budista, corinthiano e afins. Se nao existe impedimento meritorio é crime sim, se vc esta impedindo uma pessoa que tem todos os requisitos necessarios para o cargo/local por razoes que nao fazem diferenca vc esta diretamente prejudicando essa pessoa e isso sim deve ser perseguido.

De mais a mais, nao lembro mais os numeros, mas a maioria da polucao do Brasil nao é de negros, e sim de mesticos, a menos que vc seja racista e ache que o filho de um branco/a com um negro/a é negro e que a parte branca é totalmente aniquilada no processo

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u3663
Trooper
 

06-03-08, 09:12 #13
Quote:
Postado por Jeep
De mais a mais, nao lembro mais os numeros, mas a maioria da polucao do Brasil nao é de negros, e sim de mesticos, a menos que vc seja racista e ache que o filho de um branco/a com um negro/a é negro e que a parte branca é totalmente aniquilada no processo
Com certeza. O problema é que conceito de negro é usado pra qualquer um mais moreno...Portanto tem muito negro que é mais branco que eu, e eu conheço varios desses que tem a pele clara, cabelo ruim e são "negros". Não porra, é mestiço caralho e isso não muda nada.

Aliais muda, porque negro ganha cota, negro pode ser racista, negro isso, negro aquilo.

O problema do Brasil não é raça e sim condição social. Simples.

u3663 is offline   Reply With Quote
cebols
Trooper
 

06-03-08, 09:50 #14
Nem li o texto..

Se o negão usa uma camisa 100% negro, ele tem orgulho da raça dele. Se um branquelo usa uma 100% branco, o cara é racista, tem que ser preso, espancado e comido pelos negão.

Eu acho que os próprios negros (não todos, mas a grande maioria) se fazem de vítima. Mas isso não vai mudar tão cedo.

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Gabeleu
Trooper
 

PSN ID: GABELEU
06-03-08, 10:10 #15
Li o texto, não gostei...

Filosofando:
"O Racismo e algo extremamente monocromatico, uma hora e branco, outra hora e preto..."

To pensando em comprar uma camisa "100% BRANCO"...
Orgulho a minha raça manja ? hehehehe

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nerso
Trooper
 

06-03-08, 10:25 #16
Quote:
Postado por Gabeleu
Li o texto, não gostei...

Filosofando:
"O Racismo e algo extremamente monocromatico, uma hora e branco, outra hora e preto..."

To pensando em comprar uma camisa "100% BRANCO"...
Orgulho a minha raça manja ? hehehehe
vão te chamar de skinhead, kokusclan.... pelas ruas e poderah ser linchado por isso uhaeuhwaeuhawuahweu

nerso is offline   Reply With Quote
Gabeleu
Trooper
 

PSN ID: GABELEU
06-03-08, 10:59 #17
Vai ser bem assim mesmo, eu ja uso cabelo raspado, se colocar uma camisa 100% BRANCO... uHAuhUhUHAuhA

Gabeleu is offline   Reply With Quote
Gabeleu
Trooper
 

PSN ID: GABELEU
06-03-08, 11:00 #18
Quote:
Postado por nerso
kokusclan....
uHAUhHAhhuAUhA

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WaR WoLf
Trooper
 

06-03-08, 11:08 #19
Concordo com o texto. Infelizmente existem muitos problemas similares em nosso país. As minorias, sejam quantitativas ou qualitativas (de caráter cultural ou étnico), parecem ter mais poder num sistema democrático que a população significativa. Isso não é só uma incoerência - já que a etimologia da palavra democracia evidencia um governo para o povo e pelo povo (para todos, pluralista) -, mas contraria qualquer ideologia de eqüidade, em fim; é um retrocesso de marca maior. Sempre que as medidas governamentais preterirem um pequeno grupo, como negros e os índios que podem ter acesso ao ensino superior com maior facilidade, e excluírem desta previsão os demais, isso especifica um destoante com a noção coletiva da democracia.
É errado exigir que um negro entre numa faculdade porque há 100 anos seu avô fora escravo, como se a escravidão, um fator essencialmente cultural, fosse herdada pelo sangue de forma incontestável pelas gerações futuras até o fim dos séculos. O mesmo ocorre com portadores de deficiência mental, que possuem um aparato educativo mais caro e complexo que o de uma criança normal. Com o presidiário que possui mais regalias e é mais custoso ao governo que um cidadão comum. Ou um negro que possui cadeira cativa nas faculdades. Se somos todos filhos da nação, por quê se agrada mais a um que a outro? Qual a razão disso? Simplesmente não sei. O dia que algum governante tiver coragem de contrariar o populismo que se instalou na fantasia dos ideólogos, que é uma abominação da justiça, nosso país poderá realmente se desenvolver.

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Eon
Trooper
 

06-03-08, 11:11 #20
Quote:
Postado por Jeep
De mais a mais, nao lembro mais os numeros, mas a maioria da polucao do Brasil nao é de negros, e sim de mesticos, a menos que vc seja racista e ache que o filho de um branco/a com um negro/a é negro e que a parte branca é totalmente aniquilada no processo
Pode crer, e isso é algo que eu não havia pensando até ler esse tópico.

Quanto a proporção de negros no brasil, é exatamente como o sujeito falou mesmo, algo em torno de 50% da população se encaixa na categoria negros e pardos auto-declarados e um número BEM menor do que esse realmente tem motivos para se declarar como negro puro, ou em outras palavras, descendentes diretos de pais e mães africanos. Isso segundo o último relatório do PNUD que foi divulgado em 2006.

Só para contar algo interessante, uma vez eu fiz uma consulta no hospital da clínicas e uma balconista começou a me fazer várias perguntas e preencher uma ficha. Quando ela me entregou a ficha, havia uma área preenchida assim: "Cútis: BRANCA". O gozado é que ela não me perguntou como eu me declarava, já foi escrevendo na ficha, que é um documento público que deve estar lá até hoje para quem quiser consultar. E nem quis saber da minha etnia, que é muito mais importante do que a cor da pele para fins médicos, eu imagino.

Engraçado que aqui eu sou "branco", mas se eu morasse nos EUA ou na Europa, dificilmente passaria por um local, tanto pela cor da pele quanto por outras características físicas. Eu tenho avós portugueses e brasileiros, e na parte brasileira tem até índio no meio. Não tenho olhos claros, não tenho cabelos loiros e se eu tomo sol demais, fico parecendo um indiano. Eu não saio por aí dizendo que sou português, nem que sou índio, isso seria ridículo dada a mistura que sou.

Sou brasileiro e pra mim isso já é o suficiente, quem se acha mais do que isso deveria fazer as malas e se mudar para um lugar melhor, na minha modesta opinião.

Eon is offline   Reply With Quote
u3663
Trooper
 

06-03-08, 11:23 #21
Quote:
Postado por Eon
Sou brasileiro e pra mim isso já é o suficiente, quem se acha mais do que isso deveria fazer as malas e se mudar para um lugar melhor, na minha modesta opinião.
Sorte que é a tua opnião. Ter orgulho de ser brasileiro é otimo, mas rejeitar suas raizes e culturas do povo de onde você veio é ridiculo. Agora então eu preciso ir pra espanha porque meus avós são espanhois e tentamos manter parte da cultura como comer paeja? Porque eu sou sim mais que brasileiro. Eu sou um brasileiro com orgulho e descendente com orgulho. COEH.

u3663 is offline   Reply With Quote
intel
Banned
 

06-03-08, 11:23 #22
Quote:
Postado por nerso
vão te chamar de skinhead, kokusclan.... pelas ruas e poderah ser linchado por isso uhaeuhwaeuhawuahweu
PQP olha esse nerso aeqhwehaheiqhiweiase

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WaR WoLf
Trooper
 

06-03-08, 11:40 #23
Não é assim Saico. No Brasil o mérito parece ser é ignorado, ganha o troféu aquele que, com as próprias pernas, chegou em último lugar. Nunca é lembrado pelo governo o campeoníssimo, o capaz. Não se investe no gênio, se investe em quem não se esforça. Aqui se aprende muito cedo que o brio é vil, que devemos mastigar nossos corações, nós mesmos. É toda uma mentalidade voltada para a derrota, imperante é a estúpida humildade. Por isso existe em nosso país uma sempre crescente fuga de cérebros.

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vitorueda
Trooper
 

06-03-08, 11:44 #24
Caramba... Não tenho certeza, mas se eu pesquisar os ultimos o que ? por volta de 5 anos, acho vou me deparar com o argumento, ah camiseta 100% negro vs camiseta 100% branco !

é pior que ouvir a mesma piada 50 vezes =(

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u3663
Trooper
 

06-03-08, 11:48 #25
HAuehAUEHuahe WW. Eu só comentei a ultima frase do Eon, onde ele diz que se você é brasileiro tem que parar de pagar pau pra outros lugares ou mudar de vez. O resto ele está certissimo.

u3663 is offline   Reply With Quote
Jeep
fagmin
 

XFIRE ID: ds-jeep Steam ID: jeep_ds
06-03-08, 11:58 #26
saico, o ww esta na fase ironica, nem se de ao trabalho

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WaR WoLf
Trooper
 

06-03-08, 12:11 #27
Seria ironia se eu tivesse escrito os textos. Mas não são de minha autoria, apenas adaptações livres dos discursos registrados de Adolf Hitler. O mais assustador é que pouca gente se importou. Seria mais interessante, talvez, seu eu tivesse feito uma outra conta para postar. O passado me acusa.

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Kerpa!100
Carry
 

PSN ID: Kerpa100 Steam ID: Kerpa Wii Code: 1715 1365 8365 5261
06-03-08, 12:12 #28
 

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Jeep
fagmin
 

XFIRE ID: ds-jeep Steam ID: jeep_ds
06-03-08, 12:36 #29
eu ja aposto que se vc tivesse escrito em linguagem cotidiana, mais gente teria falado algo, "se importado", mas nesse formato a maioria pula mesmo.

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WaR WoLf
Trooper
 

06-03-08, 12:51 #30
Não, diferente de muita gente eu não quero ser um facilitador dos ideais nazistas. Leia quem tiver interesse pelo assunto, e se a carapuça servir, que seja.

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StorM
Creep
 

PSN ID: sttsek Steam ID: stt2010
06-03-08, 13:02 #31
Não li nada de inovador no texto. Racismo já virou clichê, a onda agora é células-tronco, mimimi nas comemorações, e beijo gay no BBB!

StorM is offline   Reply With Quote
Jeep
fagmin
 

XFIRE ID: ds-jeep Steam ID: jeep_ds
06-03-08, 13:03 #32
que bom que vc explicou em linguagem cotidiana

Caso vc resolva discutir o assunto sem ironias ou indiretas fique a vontade, se vc preferir mais uma resposta ironica, enfim, fique a vontade tambem. Caso faca diferenca, eu preferia o tempo que vc argumentava com as pessoas, nao com os nazistas.

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esaporski
Trooper
 

PSN ID: esaporski Steam ID: esaporski
06-03-08, 13:18 #33
Quote:
Postado por WaR WoLf
Não é assim Saico. No Brasil o mérito parece ser é ignorado, ganha o troféu aquele que, com as próprias pernas, chegou em último lugar. Nunca é lembrado pelo governo o campeoníssimo, o capaz. Não se investe no gênio, se investe em quem não se esforça. Aqui se aprende muito cedo que o brio é vil, que devemos mastigar nossos corações, nós mesmos. É toda uma mentalidade voltada para a derrota, imperante é a estúpida humildade. Por isso existe em nosso país uma sempre crescente fuga de cérebros.
Achei foda isso aí que você falou, WaR WoLf!

Mas citando uma parte da entrevista do John McWorther, ele diz exatamente o que eu penso.

"Acho que as pessoas precisam ajudar a si próprias e umas às outras. É assim que as sociedades evoluem. Os negros, na verdade, sabem disso, dizem isso para si o tempo inteiro. Mas, em público, quando há um branco por perto, passam a se fazer de vítimas, a falar como a sociedade tem uma dívida, como o racismo é sutil, mas ainda está lá. É uma dupla consciência: você é uma vítima em público e um vitorioso em casa."

Além disso, o cara acha ridículo o sistema de cotas ainda existir, apesar de ter sido necessário, quando foi criado nos EUA por volta dos anos 60. Mas que, hoje em dia, você não sabe se o negro está lá por cotas ou por mérito e que os negros não se esforçam mais e se saem pior que todo o resto, porque afinal de contas ninguém exige que eles se esforcem.

Depois eu escrevo mais, aula agora =/

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D.u.n.g.e.o.n
Trooper
 

Gamertag: Gabe ML Steam ID: dunguinha
06-03-08, 14:06 #34
Quote:
Postado por nerso
eu num li o testo mas eu acho os negros o povo mais racistas q existe pqp o turminha pra ter pré-conceito :P
 

D.u.n.g.e.o.n is offline   Reply With Quote
Eon
Trooper
 

06-03-08, 14:12 #35
Quote:
Postado por Saico
Sorte que é a tua opnião. Ter orgulho de ser brasileiro é otimo, mas rejeitar suas raizes e culturas do povo de onde você veio é ridiculo. Agora então eu preciso ir pra espanha porque meus avós são espanhois e tentamos manter parte da cultura como comer paeja? Porque eu sou sim mais que brasileiro. Eu sou um brasileiro com orgulho e descendente com orgulho. COEH.
Bom, eu comia bacalhoada direto quando morava com meus pais, com quem aliás aprendi que o bacalhau que se prepara aqui no Brasil não tem nada a ver com o que se come em portugal no dia-a-dia. Meu salgadinho preferido não é coxinha nem risoles, é bolinho de bacalhau. E não é o bolinho que se prepara aqui, é o bolinho português mesmo que pouca gente conhece e que é feito de uma massa muito mais leve. Aqui se come "coxinha de bacabalhau", que é uma história totalmente diferente. Aprendi um monte de expressões do português luso, ouvi um monte de histórias de antepassados. Tenho vontade de conhecer portugal, e até quem sabe de morar lá um dia, porque ouvi muitas histórias e tenho curiosidade de saber como é na prática esse lugar de onde vieram meus avós.

Mas tudo é apenas o resultado e influência da minha família, nada mais. E eu tenho plena consciência que influência não tem nada a ver com nacionalidade e etnia, muito menos com sangue. Se eu fosse adotado não faria a menor diferença. Não teria mais ou menos orgulho das minhas "raízes" porque as minhas raízes estão aqui, independetemente da distância que meus cromossomos tenham viajado para chegar até o Brasil.

Eu tenho orgulho dos meus avós, que vieram pra cá sem nada e construiram alguma coisa, mas isso não tem nada a ver com o fato de eles serem portugueses. Poderiam ser elfos, e isso não faria a menor diferença no orgulho que tenho deles. Mesmo porque na minha opinião, orgulho vem a partir do mérito e não há mérito na nacionalidade, seja ela qual for, porque a nacionalidade é uma qualidade nata e não diz nada sobre o caráter do indivíduo. Tanto Bach quanto Hitler eram alemães, e eu tenho orgulho de Bach e não de Hitler, como alemão e ser humano. Há mérito no compositor, não há mérito no genocida. Ponto final.

Pensando um pouco melhor, eu cheguei a conclusão que meu problema não é apenas com os que se sentem mais do que brasileiros, aliás como fosse possível ser um sujeito ser mais brasileiro do que outro. Meu problema é com os que se gabam em ter um status que sequer foi conquistado por esforço próprio, como se isso significasse ser melhor ou mais digno do que outro que não tem o mesmo status.

Nacionalidade ou ascendência em geral não me dizem nada, mas existem exceções. O sujeito que se enfiou num bote e remou 50 Km para sair de Cuba e chegar nos EUA tem mérito na nacionalidade conquistada, porque arriscou a própria vida para conquistar esse status. O americano nato que trabalha na patrulha da fronteira e manda esse cara de volta para Cuba não tem 1/10 do mérito dele como cidadão americano, se comparado nas mesmas bases de mérito e esforço pessoal. Mas mesmo esse remador estaria agindo errado se começasse a exigir um tratamento diferenciado com base nisso. Mérito é algo que se soma ao indivíduo que o tem, não algo que se subtrai do que não tem. O que dizer de um sujeito que exige tratamento diferenciado só porque nasceu? Que mérito tem esse sujeito? Talvez a cara de pau de se dizer mais merecedor do que seus IGUAIS?

Por mim esse sujeito pode fazer as malas e procurar um lugar onde aceitem esse tipo de conversa fiada. Não faço a menor questão de conviver com quem pensa assim, de verdade.

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aLe
Trooper
 

06-03-08, 14:13 #36
Nem vou dar minha opiniao senao vou tomar ban!

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WaR WoLf
Trooper
 

06-03-08, 14:14 #37
Jeep, não estou chamando você de nazista, não ao menos nessa proporção que você subentende. Ou você acha que todo mundo na Alemanha queria assassinar os deficientes físicos, os deficientes mentais e os judeus?

Isso nunca existiu, a questão é que quando passamos a incentivar um estado frívolo e estéril, na ausência absoluta da compaixão, damos espaço para que uma ideologia equivocada, como esta de 1940, ganhe força. Hitler nem sempre foi o inimigo número um do universo. Enquanto suas ações de extermínio se concentravam nas minorias - odiadas pela crescente importância que ganhavam no estado democrático - e não nos países vizinhos, ele era festejado pelos quatro cantos do mundo. Hitler era o homem que fez a Alemanha dar um salto econômico gigantesco, estampavam os principais jornais americanos. E como disse um historiador "ninguém de cara limpa aprovaria o genocídio, mas os pensamentos e atitudes da população em geral estavam à espreita de algo similar. Não podemos culpar um único homem por isso. Engana-se quem diz que houve na Alemanha algum tipo de "lavagem cerebral". Aquele homem que hoje todo mundo convenientemente odeia, só fez aquilo que no íntimo a maioria das pessoas do mundo tinha por correto. E isso continua até hoje."

Se o Brasil aprovar a sentença de morte, restringir os direitos humanitários, incentivar a violência policial, interromper todas as medidas de apoio às minorias, e usar o dinheiro recolhido para investir no desenvolvimento intelectual e financeiro da classe consciente (aka nós, cientes de nosso papel na funcionalidade do estado), o Brasil crescerá com muita rapidez. É muito fácil sacrificar minorias para o bem comum da nação. É só olhar para o nazismo, que assassinou e confiscou riquezas dos inimigos públicos, é só olhar para os americanos em mais uma guerra mentirosa cujo único e real argumento é o petróleo. Para algumas pessoas este sacrifício é válido: vale deixar o negro, o paupérrimo, o índio fora da universidade para que os mais favorecidos, num sistema justo de aprovação por mérito, tenham a possibilidade de estudar numa instituição melhor. É correta também a legalidade do aborto, afinal sempre fora justo o assassinato de um semelhante para que se possa cair na gandaia, não ter responsabilidade alguma. Eu prefiro viver num país de merda, pobre de marré-marré, que instituir esse tipo de conduta, facilitador. Existem três gerações que separam um adulto negro de hoje, certamente livre como eu e você, do adulto negro que era escravo nos engenhos e fazendas. Isso é mínimo, a hereditariedade cultural deste crime faz-se presente até hoje - somos o fruto da história de nossa família, será que em três gerações os resquícios do abandono social não estão evidentes... ou a maioria negra é pobre sem motivo algum?
Vocês negam um fator histórico Irrefutável, irremediável - somos frutos dos acontecimentos do passado, isso é aula da 4ª serie gente. Se o estado paga indenização até pelo Plano Collor, não vejo razão para não fazê-lo com os negros. E nada melhor que garantir o ensino superior, porque seria de tarefa árdua colocar algo tão subjetivo quanto a liberdade no papel, expressa por algumas cédulas de real.


Last edited by WaR WoLf; 06-03-08 at 14:22..
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u3663
Trooper
 

06-03-08, 14:26 #38
Ta errado WW. Eu entendo voce e realmente há um motivo muito bom nisso.

Porem eu não consigo ver assim. Todos tem uma chance cara e o humano não é tão bom quanto vocês colocam aqui. O cara que navegou de Cuba até os USA ignorou centenas de leis, ignorou que aquele terreno pertence a um povo. Não. Ele não é mais americano que o americano. Porque o americano teve pais, avós e bisavós que criaram a terra para ele. Sim, porque trabalhamos para nossos filhos e não para alguem que vive em uma terra distante. Ele pode não merecer uma grama daquilo, mas é dele por direito. E ele tem que se orgulhar daquilo mesmo que ele more no Chile.

Vocês brigam por uma igualdade que nunca irá existir porque essa não é a natureza humana, e nem animal. Se a pessoa que tem vida dificil, o negro que sofre com racismo quizer, ele VAI conseguir viver, ele VAI conseguir lutar contra e VAI ultrapassar essas barreiras, seja racismo, seja pobreza, seja o que for.

Agora, quantos dos paupérrimos tentam sair da merda? Quantos percebem que continuar na favela não é a melhor escolha e procuram uma forma melhor de lutar? Sem infrigir leis como o Cubano do Eon? Porque ele merece mais do que qualquer um de nós? Porque ele não teve chance? A minha chance quem criou foram meus pais e os pais deles, e para eles foram os seus proprios pais. É muito facil gerar cotas, abonos e indenizações para quem não tem uma chance, mas e a nossa chance?

u3663 is offline   Reply With Quote
born2bmild
Trooper
 

06-03-08, 14:59 #39
Quote:
Postado por cebols
Nem li o texto..

Se o negão usa uma camisa 100% negro, ele tem orgulho da raça dele. Se um branquelo usa uma 100% branco, o cara é racista, tem que ser preso, espancado e comido pelos negão.

Eu acho que os próprios negros (não todos, mas a grande maioria) se fazem de vítima. Mas isso não vai mudar tão cedo.
nossa, deveriam fazer uma lei em q todos os trouxas q dão esse argument seriam sumariamente estuprados e expulsos da sociedade
sério

born2bmild is offline   Reply With Quote
Ice
Trooper
 

06-03-08, 15:03 #40
WW, apesar de toda a pseudo-complexidade desse seu “mini-texto”, suas idéias são pífias e inseridas no senso comum. Para começar: “Engana-se quem diz que houve na Alemanha algum tipo de "lavagem cerebral"”. Não, não engana-se por completo.Houve algo parecido, veja bem, “parecido”. Hitler possuía um delírio maníaco, uma forte fantasia muito bem elaborada em sua mente.Possuía, além de tudo, uma incrível capacidade oratória.Sedutor, e extremamente convicto na fantasia na qual realmente acreditava(essa crença no pensamento mágico é extremamente forte) conseguiu converter boa parte da população no seu delírio.Hitler oferecia as pessoas respostas para o mal que as acometia devido ao pós guerra.Respostas ilusórias, falsas, porem bem estruturadas em sua mente perturbada.No total desespero, as pessoas acreditavam, e mergulhavam na fantasia criada pelo furher.O funcionamento psicológico do nazismo se assemelha muito com as igrejas evangélicas.Alguém ou alguma instituição fornece respostas e soluções bem estruturadas porém ilusórias e baseadas em um pensamento mágico para um determinado grupo de pessoas que carregam um sofrimento psíquico.E as pessoas acreditam, justamente pela vulnerabilidade do estado a qual se encontram.
Comparar, ou tentar estabelecer uma ligação entre o nazismo e o Brasil atual é simplesmente ridículo. Em nenhum momento no texto foi afirmado(ou no mínimo suposto) que deveríamos tirar as verbas e o apoio as minorias. A questão é a maneira com que esse apoio é fornecido. As cotas raciais não necessitam de nenhum investimento financeiro do governo para existirem. Ao contrário do estado investir na escola pública, investir na melhoria cultural da minoria, melhorar as condições de vida, dar ao negro a oportunidade de participar de igual para igual na meritocracia, da ao negro uma vaga na universidade; como se isso fosse resolver todos os problemas, e o indeniza-se por seus antepassados negros. A menos que você acredite em reencarnação, o estudante branco não tem a mínima culpa que seus antepassados foram senhores de escravos.A escravidão era legal na época. Se existe alguma relação de culpa, essa culpa parte do estado para a minoria, não do branco para a minoria.Se existe a necessidade do governo de investir nas minorias(o que realmente existe) que o faça a partir de investimentos nas bases que impedem o negro de inserir-se por completo no sistema que o próprio estado desenvolveu: a meritocracia.

Ice is offline   Reply With Quote
WaR WoLf
Trooper
 

06-03-08, 15:12 #41
Sempre me pareceu argilosa essa história de natureza peversa Saico. Desde Kant e Nietzsche se instituiu que o seu oposto, a teoria do bom selvagem, era uma fabricação do imaginário popular. Como se a compaixão ou o amor fosse um sentimento fruto de estudo metódico, de avanço científico da moral - como é um televisor ou um rádio à pilha. Acho estranho que alguém como eu, que sorri quando alegre, que se sente só no mundo, que é felicíssimo na companhia dos amigos, possa acreditar nesta articulação de que o homem é vil por natureza. Nossa racionalidade homo-sapiens não é capaz de tamanha síncope. A bondade faz parte de nossa biologia, assim como a guerra e o assassinato. Desde os vedas, muito anteriores à filosofia, se conhece o dualismo humano. A utopia existe até nos atos mais nefastos. Desejar a igualdade não é tão incoerente como pintam alguns entusiastas. Muita gente confunde a relação social de igualdade com a relação natural de igualdade, cujo alicerce é a seleção natural. Isso é errado. Quando apoiamos o conceito social igualdade não afirmamos que algum dia todos serão capazes de correr uma maratona em tempo recorde, isso é estúpido, incoerente. Dizemos que para cada um destes cidadãos/atletas será dado o mesmo treinamento, as mesmas condições de preparo para ai sim instituir alguma disputa - esta sim justa. Essa é a função do estado, diminuir a desigualdade. Não existe tanto mistério. Claro que a articulação de uma sociedade perfeita é impossível, a felicidade universal é impossível. Mas não se trata disso, é apenas um objetivo que traçamos à mais de 10 mil anos de história escrita, cuja evolução é preguiçosa, mas realista.


Last edited by WaR WoLf; 06-03-08 at 15:24..
WaR WoLf is offline   Reply With Quote
StorM
Creep
 

PSN ID: sttsek Steam ID: stt2010
06-03-08, 15:28 #42
pérolas do nerso matando a pau no tópico

StorM is offline   Reply With Quote
Eon
Trooper
 

06-03-08, 15:47 #43
O problema aqui War, é que 50% não é minoria, é metade. E dos pobres do país, esses representam 70%. A mídia faz parecer que deveriam ser 0%, mas na verdade como temos 50% de negros e pardos na população, temos apenas 20% de distância entre a situação atual e a ideal, o que é muito pouco dado o curto período de tempo de temos desde o fim da escravidão, como você mesmo mencionou.

É muito fácil assumir a posição de minoria quando se é conveniente para ter acesso a privilégios, e assumir a posição de maioria quando a idéia é aumentar o peso da desigualdade. Por um lado o sujeito cria a desigualdade, por outro ele a critica. Isso tem um nome, é hipocrisia pura.

A escravidão era perfeitamente legal na época em que era praticada, e portanto não pode ser comparada ao plano Collor. Não se esqueça de que o plano Collor já era ilegal na sua própria época, e é por isso que se pagam indenizações até hoje. A irretroatividade das leis é um princípio fundamental que garante não só este direito, mas muitos outros infinitamente mais importantes. Vamos definir então quais leis retroagem e quais não retroagem? Que tal as leis trabalhistas? Agora que estamos em vias de acabar com a demissão sem justa causa, que tal exigir que sejam recontratados todos os que perderam o emprego dessa forma nos últimos 50 anos? E para os que já morreram, podemos contratar descendentes em seus lugares?

A mesma lógica que permite que retrocedamos no tempo para reavaliar a escravidão do passado sob a ótica de hoje, pode permitir que a escravidão volte em vez de aniquilá-la de vez. É uma questão de perspectiva histórica e de comodidade pessoal trazer à tona um ou outro, depende do objetivo do momento. Eu acho muito perigoso brincar com esse tipo de coisa.

Seja como for, fatualmente os negros hoje se equiparam aos brancos aos olhos da lei, e isso é o que importa. Que se faça valer a lei, que aumentem as fiscalizações e que façam as penas mais rigorosas se necessário. Qualquer coisa menos criar novas leis que na prática substituem essa igualdade por princípio por assistencialismo e privilégios.

Eon is offline   Reply With Quote
DiE LuCiaNo
Trooper
 

Steam ID: luhdie
06-03-08, 15:47 #44
Quote:
Postado por born2bmild
nossa, deveriam fazer uma lei em q todos os trouxas q dão esse argument seriam sumariamente estuprados e expulsos da sociedade
sério
O pior é que são as mesmas palavras sempre UHEHEUhe INCRÍVEL!

DiE LuCiaNo is offline   Reply With Quote
Kovsky
Trooper
 

06-03-08, 15:51 #45
kukluxklan?

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cebols
Trooper
 

06-03-08, 15:59 #46
Pô, não vale corrigir o nerso não. É a marca registrada dele.

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Eon
Trooper
 

06-03-08, 16:08 #47
Quote:
Postado por Saico
Porem eu não consigo ver assim. Todos tem uma chance cara e o humano não é tão bom quanto vocês colocam aqui. O cara que navegou de Cuba até os USA ignorou centenas de leis, ignorou que aquele terreno pertence a um povo. Não. Ele não é mais americano que o americano.
Ao mesmo tempo eu não acho que todas as leis sejam necessariamente justas. As leis que restringem o tráfego de pessoas no planeta estão entre as mais erradas de todas, porque o que cria desigualdade social é exatamente a combinação de livre circulação de mercadorias e restrita circulação de consumidores.

Justiça para mim está acima da lei, e existem outros valores que pesam mais no julgamento do mérito do que a capacidade de se adequar as leis. Assista o filme "Gattaca", e compare a situação descrita no filme ao contexto discriminatório que nós estamos vivendo hoje. Depois me diga novamente se algumas leis não merecem ser quebradas, e se o cubano tem mérito ou não em atravessar o mar do caribe para chegar num lugar onde ele possa viver melhor.

Eon is offline   Reply With Quote
u3663
Trooper
 

06-03-08, 16:22 #48
Eu assisti já Gattaca inumeras vezes...É um otimo filme. E claro que váaaarias leis merecem serem quebradas, mas a comparação com o cubano é infeliz Eon. Ele tem mérito por não tentar sair do pais dele das formas legais? De invadir (Sim, isso é invasão! É como se alguem entrasse na sua casa!) um pais (ignore que se trata dos USA) a hora que bem desejar, sem se identificar ou mostrar suas intenções no meio?

Não vivemos mais em 1500 onde você podia navegar e sentar a bunda onde quizer, como bem quizer e da forma que quizer. Isso é utopico e não tem a ver com Justiça, pois não é justo pagar impostos, se identificar, e ver um pais construido durante anos ser invadido por alguem que teve mérito de atravessar um mar.

u3663 is offline   Reply With Quote
Jeep
fagmin
 

XFIRE ID: ds-jeep Steam ID: jeep_ds
06-03-08, 17:19 #49
ww, nao fiquei achando que vc me chamou de nazista, so acho que vc tem um nivel tao bom de argumentacao que nao precisa ficar nesses jogos que confundem os novatos, prefiro os textos seguintes, onde vc expoe suas ideias (so nao expoe os paragrafos, mas isso ja é do seu css )

Entao, eu queria que vcs me indicassem o advogado que conseguiu algum dinheiro do collor de volta, dos outros planos ate existe, do collor eu desconheco

Sobre a escravidao, vou repetir o que os outros ja falaram, foi errado, desumano, etc etc etc, e se viesse uma lei dando incentivo salarial a professores do ensino basico para lecionar em areas pobres (ou se preferir, em areas de ascendencia africana) eu apoiaria esse gasto na hora. O que me incomoda nas cotas é que é uma saida muito facil e conveniente, vc da uma canetada e vira o salvador dos afrodescendentes, nao teve esforco nenhum, prejudica os que dao as vagas aos cotistas, abarrota o sistema judicial (ou vc nao entraria na justica caso tivesse nota e nao te deixassem cursar?) as criancas (brancas, pardas, azuis) continuam com uma escola basica pessima, mas o governo criou as cotas, hooray!

Como sabem, estou de mudanca, empacotando tudo. Achei meus cadernos da 1a serie por aqui e fora os garranchos, confirmei algo preocupante, eu estudei a 1a serie numa escola publica no embu, um municipio a 30 km de sao paulo, a mais de 30 anos atras, escola pequena, simplezinha, so que quando eu comparei com os ditados que minha namorada me mostra dos alunos da 4a serie deu pra ver como a coisas pioraram, e eu gostaria de frisar, pioraram pra cacete. Isso é que precisa ser resolvido, o Pais precisa de gente que saiba as 4 operacoes e compreender um texto aos 10 anos de idade, entrar na faculdade vira consequencia.


Last edited by Jeep; 06-03-08 at 18:13..
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WaR WoLf
Trooper
 

06-03-08, 17:27 #50
A complexidade desta descrição psicológica que você faz está a imagem e semelhança do dono: parece que enganou-se e escreveu sobre si mesmo. Não é nenhuma novidade que você é contrário às cotas, mas diferente dos outros com a mesma opinião, e apesar dos seus (pseudos)conhecimentos sobre o tema psicologia, você parece esquecer esporadicamente os fundamentos sociáveis de conduta, de modo que é comum ao seu comportamento tentar diminuir alguém pelo credo ou cor da pele - e depois fazer-se de desentendido.

Seu desconhecimento histórico é abrangente, existem razões maiores para a manifestação de ódio do partido nacional alemão. Apesar de alguns equívocos evidentes, nada disso que você afirmou é uma inverdade - inclusive esta descrição sua de Hitler abundou os mais diversos jornais e revistas desde que me entendo por gente. Todas procuram na demagogia e na loucura uma explicação plausível para o horror, como se não fosse possível aos de alguma sanidade participar da adoração ao diabo. Li seu texto com a sensação de déjà vu, o modo imperativo com que você buscou atribuir a um homem só tais poderes absolutos me pareceram uma tentativa rebuscada de afirmar a si mesmo de que tal entidade monstro é possível - e de certo modo me lembra muito a maneira com que defendem a própria utopia da igualdade.

O que este fragmento do meu texto afirma, e que é citação de outro, é justamente que muita gente pensa como você, e que na minha opinião, e na opinião do autor original, pensam equivocadamente. Já estava prescrita essa sua argüição na origem do texto, da validade da lavagem cerebral, do medo e desconforto da população alemã, do delírio de sua liderança. Desta forma é impossível que a argumentação seja lugar comum, a menos que a sua argüição o seja também, já que está inserida em seu corpo contexto.
Algumas análises, todas pos-mortum (o que torna impossível qualquer conclusão), ressaltavam outras particularidades mais interessantes e cômicas: frustração, homossexualismo. Outras são curiosidades. como o fato da noção do arianismo - fundamento básico da ideologia nazista - retratar explicitamente a história do povo judeu. O judeu, semelhante ao seu opositor na doutrina hitlerista, é uma etnia com uma forte identidade cultural, que se relaciona geralmente apenas entre semelhantes, e que não sofreu miscigenação mesmo não possuindo território nacional. Me lembra o duelo mítico de Quimera e Belerofonte. Ninguém afirma que Hitler era um homem de perfeita sanidade mental, mas é infantil atribuir-lhe a culpa máxima, como se a humanidade fosse sujeita a uma ária qualquer. Como eu disse: Hitler encontrou os meios propícios para manifestar sua loucura, o anti-semitismo havia crescido desde que as comunidades judaicas, detentoras de grandes posses no país, haviam conspirado a queda da Alemanha na primeira guerra - fazendo inclusive acordos com os Ingleses. Da mesma forma, segundo um documento verídico, os doentes mentais foram exterminados porque a Hitler achava incoerente ter cidadãos incapacitados vivendo em manicômios "que mais pareciam castelos" (palavras do próprio), enquanto o alemão de perfeita saúde morava no pó, na sujeira. A resultante disso foi tão óbvia quanto a minha comparação com o Brasil. Se começarmos a exterminar ou excluir aquilo que consideramos, por alguma razão, contrários ao estado, ao cidadão de bem, vamos conseguir o mesmo sucesso de Hitler. Em quatro anos quadruplicou o PIB Alemão. Ou o mesmo que os EUA, onde a morte de 10 mil soldados significa um lucro de quase 10 bilhões de dólares.

Gostei bastante do seu texto, mas outro erro grosseiro foi dizer impossível comparar a opinião dos brasileiros com a dos nazistas. De que matéria você pensa serem feitos então estes nazistas, se não a mesma que a dos brasileiros e chineses? Se lhe espetarmos, não sangram? Se lhe fizermos cócegas, não riem? Se lhe envenenarmos, não morrem? É tão possível haver simpatia para o engodo nazista quanto para os idéias iluministas, ou a democracia grega é imprudente na Brasil?

Outro erro é desconhecer a hereditariedade cultural, que além de tudo é homologada pelo estado. Contra a foice do tempo é vão combate Salvo a prole, que o enfrenta se te abate. O que era de seu avô é por direito de seus pais, o que é de seus pais é por direito seu - esse tipo de coisa é hereditária, não precisa ter sido um escravo e ainda estar vivo para que exista alguma dívida. Chega até ser ridículo ouvir isso de alguém que estudou Freud - que é encucado com a relação familiar. É óbvio que a abolição da escravatura foi tão perversa quanto sua continuidade. Os escravos foram expulsos das fazendas, substituídos pela mão de obra qualificada Européia. Ficaram à margem da sociedade, a alforria não significou que os negros, de uma hora para outra, se transformaram em cidadãos brasileiros livres - e tiveram acesso à educação, saneamento básico, moradia e alimentação. A história da escravatura é tão impactante ao negro quanto o holocausto ao judeu. Ou os conflitos com os palestinos nada tem a ver com o ocorrido na segunda guerra? Claro que existe!
Se o sistema de cotas não é o mais indicado, que discutamos outros procedimentos. Mas negar que o problema existe é simplesmente forrar os olhos com presunto. Além de tudo generalizam, dizem que todo mundo fica de MIMIMI/racista quando é ofendido ou encarado por alguém, generalizar é o princípio do preconceito.


ps. antes de acabar o tempo de edit. Li o post do Eon. Quando eu digo minorias me refiro às minorias quantitativas (% da população) e qualitativas (que exercem sua cidadania de forma plena).


Last edited by WaR WoLf; 06-03-08 at 17:40..
WaR WoLf is offline   Reply With Quote
Eon
Trooper
 

06-03-08, 17:28 #51
Mas você fala como se um sujeito nessa situação estivesse invadindo uma quitanda pra roubar laranjas, Saico... é muita xenofobia pensar assim. O imigrante não está roubando ninguém, a imensa maioria apenas quer oportunidades de trabalho, nada mais. E os americanos querem contratar esses imigrantes, tanto é que eles sempre encontram empregos mesmo quando a situação deles é ilegal.

Existe pouquíssima diferença entre o português que chegou aqui em 1500, tomando terras e desapropriando os locais, do cubano que chega nos EUA com diploma universitário debaixo do braço para a lavar pratos num restaurante qualquer. A colonização é a dominação do mais fraco pelo mais forte, enquanto a imigração é o mesmo processo, com a polaridade invertida. O mais fraco assimila o mais forte, contra a sua vontade, e torna-se parte indissociável dele. Tente fazer a economia americana funcionar sem os Mexicanos, Brasileiros, Cubanos e afins que lá estão há DÉCADAS...

Ninguém pode justificar o direito à cidadania apenas com base na ordem de chegada. Principalmente num país composto exclusivamente por imigrantes, como é o caso dos EUA e do Brasil. Muito pelo contrário, os que aqui estão agora deveriam ter simpatia pelos que passam hoje pelos mesmos apuros que os nossos antepassados passaram na construção do país. E os que estão chegando agora deveriam ter respeito pelos que chegaram antes e construíram a realidade que existe hoje.

Um pouco mais de humildade e espírito de equipe para os dois lados, isso faria um bem danado pra todo mundo.

Eon is offline   Reply With Quote
gusto
Trooper
 

06-03-08, 17:29 #52
Quote:
Postado por SsjGohan
sei ñ em
Aqui no brasil tem muito nego q se acha a vitima
Mas ñ é tanto assim
Aqui ainda ta mais separado por pobre e rico mesmo

Lógico q rola de branco ganhar mais q negro de homem ganhar mais q mulher mas ñ é descarado o racismo de lugar só pra negro ou só pra branco
E novamente eu falo tem lugares assim aqui mas é bem menos q nos EUA
 

no seu caso seria "quando eu sou esquecida..."




mas e ai, algum mané já usou o argumento da camisa "100% branco"?

gusto is offline   Reply With Quote
Gerson
Trooper
 

06-03-08, 17:36 #53
Imagino que eles pensem que escravidão é algo exclusivo deles.
Que branco nunca foi escravo. Lamentável a falta de cultura. :/

Gerson is offline   Reply With Quote
Mr. Valle
Trooper
 

06-03-08, 18:53 #54
Quote:
Postado por Eon
Nacionalidade ou ascendência em geral não me dizem nada, mas existem exceções. O sujeito que se enfiou num bote e remou 50 Km para sair de Cuba e chegar nos EUA tem mérito na nacionalidade conquistada, porque arriscou a própria vida para conquistar esse status. O americano nato que trabalha na patrulha da fronteira e manda esse cara de volta para Cuba não tem 1/10 do mérito dele como cidadão americano, se comparado nas mesmas bases de mérito e esforço pessoal. Mas mesmo esse remador estaria agindo errado se começasse a exigir um tratamento diferenciado com base nisso. Mérito é algo que se soma ao indivíduo que o tem, não algo que se subtrai do que não tem. O que dizer de um sujeito que exige tratamento diferenciado só porque nasceu? Que mérito tem esse sujeito? Talvez a cara de pau de se dizer mais merecedor do que seus IGUAIS?
Na verdade o "americano" do teu texto, ele usufrui do direito que foi adquirido por algum antepassado dele, que "remou" ou "lutou" tanto quanto o cubano. a diferença, é que quando ele fez isso o país era um nada.

É uma questão de direitos conquistados.

Além do que, é um pouco estranho vc pensar que só por que alguém nadou até o seu país, ele tem direito equivalentes a você que, por mais que só tenha nascido ali, paga impostos, vota e trabalha para tornar seu país melhor.

Mas ai é uma questão de imigração, e não de racismo.

Mr. Valle is offline   Reply With Quote
Eon
Trooper
 

06-03-08, 20:30 #55
Bobagem isso Mr Valle, até parece que todos nós só tivemos antepassados nobres e merecedores de um pirulito que seja, que dirá de um país inteiro com tudo que existe dentro dele. A história do brasil também é formada por assassinos, estelionatários, corruptos e covardes, e todos eles foram parentes de alguém. Você pode afirmar com toda certeza que não há um desses sequer em toda a sua linha de ascendência?

Trabalhar, votar e pagar impostos são obrigações de um cidadão, nada mais do que isso. Até aí ninguém garante que você trabalhe, vote, ou pague mais impostos que o seu vizinho. Pense no Cubano como o seu vizinho, e a paranóia xenofóbica não faz sentido algum, principalmente se esse cara contribuir para a sociedade como todos os outros.

Todo país deveria se preocupar mais com os seus próprios delinquentes do que com imigrantes que vem para trabalhar aqui. Com base na minha amostragem eu trocaria todos os traficantes naturais de São Paulo por imigrantes Cubanos, sem pensar. Tem alguns tipos que realmente não fariam falta nenhuma por aqui, enquanto outros que mereceriam estar ficam de fora por causa de xenofobia injustificada. Onde entra o preconceito e racismo nesse raciocício? Simples, o racismo é um tipo de xenofobia que isola indivíduos dentro de seu próprio espaço geográfico original.

A mesma força que isola o imigrante ilegal das oportunidades num país estrangeiro isola o discriminado das oportunidades dentro do seu próprio país. São faces diferentes de um mesmo problema. Eu não discordo que exista racismo no brasil e nem que isso seja um tremendo problema, eu só acho que racismo às avessas também é racismo. E essa tendência de isolar os grupos está aumentando, e não diminuindo, mas as pessoas teimam em fantasiar que algo está sendo realmente resolvido nesse sentido.

Estamos dando mais umas voltas nesse nó imenso, veja como as pessoas estão cada vez mais isoladas em seus delírios de grandeza, nos quais nunca há espaço para todo mundo. O sujeito sobe até o topo da montanha, e não contente, cospe nos que vem abaixo em vez de ajudá-los a subir. E os que vem embaixo recebem as cuspidas e aprendem direitinho a lição: "quando eu chegar lá em cima, será a minha vez de cuspir."

Bacana hein...

Eon is offline   Reply With Quote
gusto
Trooper
 

06-03-08, 23:12 #56
 

gusto is offline   Reply With Quote
u0165
Trooper
 

07-03-08, 01:34 #57
Eon e WW são uns filhos da puta que sempre chegam primeiro.

que que eu falo agora, que já disseram tudo?

acho que (1)...

u0165 is offline   Reply With Quote
Ice
Trooper
 

07-03-08, 10:43 #58
Uma palavra para você WW: “lol”. Aprenda uma regra básica quando escreve algo para um grande grupo, caro amigo: clareza. Esse nível de insegurança quanto ao teu próprio conhecimento, mostra claramente uma tentativa patética de reconhecimento.Repito, suas idéias, por mais rebuscadas que tente coloca-las no papel, estão inseridas no senso comum.Seu pensamento não se torna diferente por usar palavras complicadas e frases enormes.Apesar de achar ridículo, responderei a sua mensagem.
Quote:
A complexidade desta descrição psicológica que você faz está a imagem e semelhança do dono: parece que enganou-se e escreveu sobre si mesmo. Não é nenhuma novidade que você é contrário às cotas, mas diferente dos outros com a mesma opinião, e apesar dos seus (pseudos)conhecimentos sobre o tema psicologia, você parece esquecer esporadicamente os fundamentos sociáveis de conduta, de modo que é comum ao seu comportamento tentar diminuir alguém pelo credo ou cor da pele - e depois fazer-se de desentendido.
Não sei se isso que escreveste dirigia-se a mim.Porém, lendo a maneira com que afirma a sua conclusão “psicológica”, fica bem claro que não sou eu que preciso rever meus conhecimentos sobre o tema.Sim, sou contrário as cotas, e minha argumentação pode ser lida e relida por ti em meu último post(se é que esse é o foco da discussão que estás propondo).É comum ao meu comportamento tentar diminuir pessoas pelo credo ou cor da pele? Não sei de onde tiraste essa conclusão realmente, porem, creio que foi do próprio fórum.E se foi, um conselho caro amigo: Todos aqui pensam e são muito mais do que apresentam neste fórum.Ele cumpre para cada pessoa aqui “logada” um papel diferente.Para alguns, como tu, serve para buscar um reconhecimento intelectual negado no “mundo real”.Para outros, como eu, no passado, já serviu como um bom local para experimentação de teorias falhas e testes comportamentais.Tomar as palavras de alguém aqui na ds como verdadeiras por inteiro, e fazer conclusões com base nelas, é no mínimo burro. Se tiveres algum interesse, posso recomendar a ti uma série de textos que exemplificam tudo que já disse até aqui.(minhas motivações são diferentes das tuas, não tenho necessidade de citar vários autores para mostrar algo).
Quote:
Seu desconhecimento histórico é abrangente, existem razões maiores para a manifestação de ódio do partido nacional alemão. Apesar de alguns equívocos evidentes, nada disso que você afirmou é uma inverdade - inclusive esta descrição sua de Hitler abundou os mais diversos jornais e revistas desde que me entendo por gente. Todas procuram na demagogia e na loucura uma explicação plausível para o horror, como se não fosse possível aos de alguma sanidade participar da adoração ao diabo. Li seu texto com a sensação de déjà vu, o modo imperativo com que você buscou atribuir a um homem só tais poderes absolutos me pareceram uma tentativa rebuscada de afirmar a si mesmo de que tal entidade monstro é possível - e de certo modo me lembra muito a maneira com que defendem a própria utopia da igualdade.
Caro amigo, se minha análise foi uma “tentativa rebuscada de afirmar a mim mesmo que tal entidade mostro é possível”, as tuas palavras a respeito do mesmo demonstram claramente a existência de um medo irracional para com aquele “diabo”. Em nenhum momento de meu post anterior atribui a pessoa de hitler “poderes absolutos”.Muito pelo contrário.Descrevi-o da mesma maneira que descreve-se um paciente que sofre com o mesmo mal.Louco.Me questiono o porque da necessidade sua de crer que hitler era “são”, apesar de tantas provas do contrário.Talvez devido ao seu estudo a respeito do tema, e ter enxergado a lógica nazista, uma parte de ti tenha sido seduzida pelas palavras de Adolf. Não jovem, não o chamo de nazista.Muito pelo contrário.O delírio de hitler, assim como todo delírio de mesma espécie, era dotado de uma lógica muito bem elaborada.Acho que não sou eu que tenho dificuldades em aceitar a existência do monstro hitler.Creio que a dificuldade é tua em aceitar que um tirano/louco possa desenvolver uma “teoria” tão lógica, sedutora e bem inserida no zeittgeist da época.
Quote:
A resultante disso foi tão óbvia quanto a minha comparação com o Brasil. Se começarmos a exterminar ou excluir aquilo que consideramos, por alguma razão, contrários ao estado, ao cidadão de bem, vamos conseguir o mesmo sucesso de Hitler. Em quatro anos quadruplicou o PIB Alemão. Ou o mesmo que os EUA, onde a morte de 10 mil soldados significa um lucro de quase 10 bilhões de dólares.
Releia denovo meu texto e diga onde exatamente eu afirmei que deveríamos “exterminar ou excluir aquilo que consideramos, por alguma razão, contrários ao estado”.De fato, penso ter dito exatamente o contrário.
Quote:
Outro erro é desconhecer a hereditariedade cultural, que além de tudo é homologada pelo estado
Não desconsiderei a hereditariedade cultural, e levei ela em conta em meu post.O que afirmei é: Ninguém deveria ter culpas sobre o que seus antepassados foram.O passado interfere no presente, definirá a condição social de cada um(não por inteiro), disso não existem duvidas.Porém, repetirei novamente, vivemos em um estado meritocrático, as desigualdades geradas no passado devem ser remediadas de acordo como o estado funciona. Tirar a vaga do branco na universidade, ao contrário de propiciar ao negro as condições de concorrer de igual para igual é ativar velhos conflitos.Em uma linguagem grosseira, é o mesmo que falar “teu tataravo estuprou minha tataravô la no século passado, isso me da o direito de te estuprar”.Essa mentalidade, esse pensamento infantil, é um dos motivos da perpetuação de conflitos milenares como o dos árabes e israelenses.A idéia, mesmo que implícita, é exatamente a mesma: “os brancos(malzinhos) devem pagar pelo que fizeram ao negros(bonzinhos)”. Sinceramente WW, esse pensamento maquinista não condiz com teu suposto “nível intelectual”.É puramente infantil, precisamos definir quem são os bonzinhos e quem são os malzinhos.

Ice is offline   Reply With Quote
NeckrO
Trooper
 

07-03-08, 11:35 #59
offtopic:
Para todos vcs que gostam de escrever bastante,façam como o Eon..
Dividam seus textos em PARÁGRAFOS, por favor!

Facilita a leitura

NeckrO is offline   Reply With Quote
Gabeleu
Trooper
 

PSN ID: GABELEU
07-03-08, 11:36 #60
LUTA NO GEL JÁÁÁ !!!

Gabeleu is offline   Reply With Quote
Ice
Trooper
 

07-03-08, 12:15 #61
Quote:
Postado por NeckrO
offtopic:
Para todos vcs que gostam de escrever bastante,façam como o Eon..
Dividam seus textos em PARÁGRAFOS, por favor!

Facilita a leitura
eu tento, mas a ds tira toda a formatação =/

Ice is offline   Reply With Quote
WaR WoLf
Trooper
 

12-03-08, 15:38 #62
Desculpe a falta modéstia Ice, mas certamente não tomarei lições sobre escrita de você. Não existe em mim a necessidade para tal, tão pouco em você o talento ou técnica para a aplicação. De qualquer forma isso é trivial à discussão, mas me diverte algumas análises suas, de forma que sempre me revelam um pouco mais sobre você mesmo. Nunca vi alguém que escrevesse, de forma letrada e pensativa, assuntos outros que não fossem suas frustrações coletivas e individuais. Enxergar a escrita como uma manifestação artística automaticamente a subverte num diálogo entre homem e suas maiores frustrações - e a estilística faz parte disso. Faço o mesmo com o desenho e pintura, e até mesmo, em menor escala, na música (onde sou mais espectador que criador). Já o reconhecimento no "mundo real" - porque a você também é comum gerar inúmeros universos paralelos para cada nova forma de se comunicar - é um processo totalmente contrário ao descrito por você: ele aumenta espontaneamente. O que me deixa muito feliz, mas certamente não é meu foco principal. Escrevo unicamente porque gosto de fazê-lo, evoluo intelectualmente porque o ato também me é prazeroso. A partir do momento que fazemos algo pelo aplauso ou unicamente pela remuneração, ai sim entramos num estágio questionável de integridade. Dai a frase "nunca acredite em alguém com mais de trinta". E pelo contrário, nunca fui de concordar com todo mundo sem antes pensar sobre o assunto, inclusive concordo com as cotas, o que é quase um assassinato público quando se convive com indivíduos que se sentem injustiçados pelo ato.

Agora é muito fácil utilizar o argumento de estudo científico para ser um babaca. Eu nunca acreditei nesse seu experimentalismo, me pareceu mais um delírio, como este que você descreve como de Hitler, empanturrado de soberba (e auto-afirmação, como você diz). Acreditou haver em si a capacidade de manipular rasteiramente outras pessoas, de forma maniqueísta. Uma tentativa frustrada, é óbvio, mas certamente uma verdadeira característica de sua personalidade, não de seu personagem ou estudo. Não duvido que tenha feito igual em quantas e tantas realidades que lhe são possíveis contar: virtual1, virtual2, realiade1, realidade2. Quando você foi racista ao extremo aqui, ofendendo diretamente alguém, o fez porque transformou sua frustração pessoal em ódio dissimulado. Você não ter passado no vestibular, ao menos não da forma como havia idealizado, lhe pareceu suficiente para determinar uma humilhação segunda bem das covardes. Dai sim o comportamento comum na internet, no virtual, onde as pessoas transparecem seu verdadeiro âmago devido ao anonimato relativo. E foi isso, não houve a peculiaridade glamourosa de um estudo, como você quer fazer parecer, tão pouco a insignificância de uma brincadeira, como você quis fazer parecer na época.
Ao menos seja sincero e pare de ludibriar a si mesmo. Alias, sua experiência daria um belo argumento aqui, já esse é o único motivo de o sistema de cotas para negros ser inviável: ele certamente aumenta o ódio racial. Sua legitimidade é inquestionável, mas o governo iria atingir bons resultados teóricos se determinasse cotas apenas aos indivíduos com declaração de pobreza. Seria muito menos polêmico e daria tempo para a sociedade brasileira se adaptasse ao sistema com maior facilidade.

Já a outra parte do seu clichê é menos interessante. Aquele argumento vitalício de autonomia de pensamento: eu não cito outros autores, você sim! sou melhor que você KR@!

Quote:
"minhas motivações são diferentes das tuas, não tenho necessidade de citar vários autores para mostrar algo"
Além de ser uma declaração de burrice, já que somos resultantes culturais dos inúmeros zeitgeists humanos (ou seja, nossas opiniões são em grande parte resultantes da leitura e aprendizado cultural de outras gerações), você ainda o afirma mesmo tendo inaugurado o tópico com um texto que não é seu. Nem mesmo o clichê máximo, este de como desmerecer uma opinião, você soube usar, e depois quer falar de clareza textual? Preocupe-se com a fluência do texto, para não contradizer-se com tanta facilidade, e preze ao menos pela originalidade de suas diminuições.

Dentro desta mesma deficiência que lhe abunda se encontra um outro problema retórico e interpretativo. Quando você afirma não haver em seu texto algo que diga tim tim por tim tim que devemos exterminar ou excluir aquilo que consideramos, por alguma razão, contrários ao estado, devo lembra-lo da ordenação das respostas. Não fui eu que me dirigi a você, pelo contrário, o primeiro questionamento partiu de você. Quando afirmei isso, de forma retrospectiva e muito antes de sua indagação, não me referi apenas ao tópico sobre o racismo, mas também aos outros que discutiam direitos humanos, pena de morte e tantos similares. É a partir dos argumentos de que o bandido bom é bandido morto, de que o negro não deve ser lembrado pelo estado, porque lhe expirou o direito de cobrança da justiça, de que precisamos bombardear as favelas, do próprio racismo e outras formas de preconceito, em fim. Que pensamentos os desta estirpe foram, na Europa pós primeira guerra, alimento para a terrível conduta nazista - e não da cabeça ou loucura de um único homem. Foi um crime arquitetado coletivamente. O anti-semitismo não foi invenção nazista, o ódio aos deficientes mentais e ciganos não fora arquitetado no calor do momento, mas sim resultantes de toda uma filosofia, se é que podemos chamá-los assim, crescente no mundo. A população não foi enganada ou manipulada para tal, ela foi participativa. Esta é minha comparação germano-brasileira que você dandou para criticar. E de nenhuma forma isso é procurar algum tipo racionalidade para os horrores nazistas, não seja bobo Ice. Leia.


A ultima estrofe do seu texto se assemelha muito a escrita pelo Eon. Sintam-se ambos respondidos pelo parágrafo subseqüente. O grande motivo para os conflitos intermináveis entre os povos é justamente a ausência da responsabilidade coletiva. Individualmente, se entramos em conflito com uma segunda parte, nos é repudiável o assassinato. E faze-lo acarreta em inúmeras punições ao indivíduo. Mas quando um país ou estado se aproveita da permissividade coletiva do atentado, e resolve seus problemas centrais através do genocídio ou escravidão, todos estes valores de conduta parecem desaparecer por um instante. É sempre permitida a guerra e o horror do coletivo, gera-se até um novo ambiente ético, um outro código, um novo padrão para a humanidade. O paradoxal no argumento de ambos é que, se todos os povos de uma hora para outra sofrerem uma perda momentânea de memória, absolutamente esquecidos de uma que uma vez já foram escravos, mutilados ou injustiçados coletivamente, os problemas destes atos simplesmente desapareceriam. Mas não é justamente isso que acontece?
Quando já se viu um estado ser responsabilizado pelos crimes que inegavelmente cometeu, mesmo havendo permissão de direito, sem serem subjugados pela guerra ou revolução armada?
Nunca houve declaração de culpa, se quer de responsabilidade social nestes aspectos. A indenização nunca existiu, ela sim é exclusiva de nosso tempo, o que sempre foi vigente é essa capacidade de esquecer. Qual a resultante disso, do sempre existente? O perigo de deixar ao tempo e memória a resolução de conflitos é que se esquece tanto o crime quanto a prática, o que favorece o caráter cíclico dos episódios históricos repudiáveis. Quanto antes conseguirmos reparar as injustiças de forma pacífica e coerente, independente de serem estes erros individuais ou coletivos, estabeleceremos uma nova aurora para a história humana. Eu não acho coerente ter por objetivo o que já acontece e sempre aconteceu.

WaR WoLf is offline   Reply With Quote
StorM
Creep
 

PSN ID: sttsek Steam ID: stt2010
12-03-08, 15:47 #63
Não, essa briga eu não vou acompanhar.

StorM is offline   Reply With Quote
Eon
Trooper
 

12-03-08, 18:54 #64
Quote:
Postado por WaR WoLf
A indenização nunca existiu, ela sim é exclusiva de nosso tempo, o que sempre foi vigente é essa capacidade de esquecer. Qual a resultante disso, do sempre existente? O perigo de deixar ao tempo e memória a resolução de conflitos é que se esquece tanto o crime quanto a prática, o que favorece o caráter cíclico dos episódios históricos repudiáveis. Quanto antes conseguirmos reparar as injustiças de forma pacífica e coerente, independente de serem estes erros individuais ou coletivos, estabeleceremos uma nova aurora para a história humana. Eu não acho coerente ter por objetivo o que já acontece e sempre aconteceu.
Indenizar a escravidão nos dias de hoje é como priorizar o atendimento no pronto-socorro com base na ordem de chegada do paciente no necrotério. Além de ser injusto para os que ainda estão vivos, é totalmente ineficaz para os que já estão mortos.

Eon is offline   Reply With Quote
u3663
Trooper
 

13-03-08, 15:23 #65
Universidade para negros forma primeira turma em SP
Da redação

Primeira instituição de ensino superior para afrodescendentes da América do Sul, a Unipalmares (Universidade da Cidadania Zumbi dos Palmares) forma sua primeira turma na noite desta quinta-feira (13), em São Paulo.

Na cerimônia, formam-se 120 dos 200 estudantes que se matricularam no primeiro ano do curso de administração de empresas da universidade, em 2004.

A idéia nasceu de uma iniciativa de estudantes da Escola de Sociologia e Política de São Paulo -dentre eles, o reitor José Vicente. Eles queriam encontrar formas de promover a inclusão do negro na sociedade.

A saída encontrada pelo grupo -a educação- resultou num cursinho pré-vestibular, que não "deu certo". O objetivo inicial era que seus alunos fossem aprovados na USP (Universidade de São Paulo), o que não aconteceu. "Constatamos que, para formar aqueles jovens, que estavam muito distantes do conhecimento, levaríamos dez anos", disse o reitor.

Partiram, então, para a assistência de jovens que já estavam em instituições privadas, buscando bolsas de estudo e auxílio financeiro na iniciativa privada, resultando no projeto "Mais negros nas universidades". Da ação, surgiu a ONG Afrobrás e, posteriormente, a Unipalmares.

A instituição oferece cota de 50% das vagas do vestibular para afrodescendentes e hoje 90% de seus alunos são autodeclarados negros.

Como é a universidade
A Unipalmares começou em 2004 com apenas uma graduação -a de administração - e em 2007 ganhou mais uma- a de direito, que conta com 200 alunos.

No total, a universidade tem hoje 1.375 estudantes e 29 salas de aula. Entre os professores -26 mestres, 7 doutores, 35 especialistas e 6 graduados-, cerca de 40% são negros.

Em 2004, a mensalidade da Unipalmares custava um salário mínimo -R$ 260. Quatro anos depois, o curso de administração custa R$ 295 e o de direito, R$ 300 -menos do que os R$ 415 que foram aprovados como o novo valor do mínimo no último dia 1º de março.

O baixo preço dos cursos é resultado das parcerias com diversas empresas, que ajudam a instituição com recursos e com estágios para os estudantes. Além disso, a Alumni, escola de inglês, cuida das aulas do idioma na graduação.

O negro é tema transversal na maioria das disciplinas ministradas na instituição. Há quem qualifique a universidade de racista, mas há também quem defenda a iniciativa. "É uma maneira de equilibrar uma situação naturalmente desigual", diz Vicente.

Segundo o reitor, o país vive um "apartheid dissimulado" (separação de brancos e negros). "Sabe quantos negros há nos altos escalões do Tribunal de Justiça de São Paulo, do governo e da prefeitura? Nenhum."

Além de aumentar o número de cursos, a Unipalmares pensa em ir para outros Estados, como a Bahia, que tem a maior concentração de afrodescendentes do país. No Estado, 15,66% da população é negra, segundo a PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 2006.

De acordo com a pesquisa, apesar de a Bahia ter maior porcentagem de negros entre os Estados do país, São Paulo tem a maior população negra do Brasil em números absolutos. São 2,4 milhões contra 2,2 milhões na Bahia. A capital brasileira com maior número de negros é o Rio de Janeiro, com 1,44 milhão de pessoas, seguida de São Paulo (1,41 milhão) e Salvador (971 mil).

----

Unibranco now!!!

u3663 is offline   Reply With Quote
TrancëJay
Trooper
 

13-03-08, 20:34 #66
É como o o Corujito aqui do forum sempre fala:

"Eu não sou racista. Racismo é crime e crime é coisa de preto"


HAUahuHAuhaUHAUhaUAH

TrancëJay is offline   Reply With Quote
gusto
Trooper
 

14-03-08, 01:22 #67
cala a boca ewok lixo

gusto is offline   Reply With Quote
drakiN
Trooper
 

Steam ID: drakiN
14-03-08, 07:32 #68
o cara tá falando a verdade... fica quieto ae tetinha.

drakiN is offline   Reply With Quote
SsjGohan
Trooper
 

14-03-08, 09:05 #69
Bom tem coisa pra caralho pra ler nestes tópico mas como estou morrendo de sono...

O q eu tenho a dizer são histórias de vida.
A primeira é do meu pai. Ele nasceu numa casa de barro com telhado de folhas, minha avó sempre mandou ele estudar, passou o tempo e ele entrou na academia de policia, por mérito próprio e hj em dia me deu todas as condições q eu tenho para me formar na area q eu quiser e se mesmo assim eu for um vagabundo eu posso viver o resto da vida encostado em minha mãe q ela me sustentará.

Segundo.
Os pais de minha namorada. Não eram tão pobres quanto meu pai, mas viveram em uma casa q tinha sala(quarto,cozinha,sala) e banheiro, num terreno 2x2, praticamente um barraco de favela.
O pai dela virou motorista de caminhão e a mãe dela começou a se aventurar em fazer costuras...
Hoje em dia o pai dela ñ é gerente mas é quase como se fosse de uma empressa de onibus aqui de ctba. E a mãe dela tem uma mini-empresa de costura.

Detalhe, os dois tiveram a minha namorada quando tinham 18 anos.

Hj em dia eles podem pagar uma universidade para ela, mas mesmo assim fazem questão q ela trabalhe e q pague sua própria faculdade.

O q eu quero deixar claro é q tem muita gente q ñ consegue nada na vida e usa como desculpa q é preto,indio,favelado. E a sociedade ñ da oportunidade.

Muitos casos a pessoa se ferra mas se ela realmente quiser ela consegue ir pra frente.
Ou vcs acham q nestes dois casos q eu citei eles nunca passaram por vergonha? Em pedir emprestado grana pra comer, ou passar um mês comendo pão e mortadela como meu pai fez?

Me orgulho muito de ser filho do meu pai, e eu quero "pagar" para ele na forma de ser um cidadão q soma a sociedade ñ um vagabundo qualquer q vive do dinheiro do pai.

No final das contas ser branco ou negrp faz tanta diferença quanto ter um laptop ou um desktop(com as mesmas configurações. O laptop leva vantagem na sociedade mas nada q um desktop nao possa fazer, e fazer melhor ainda.
Tudo questão de esforço pessoal.

Ps: Tentei por algumas virgulas ai mas ñ é meu forte isso foi mal :/

SsjGohan is offline   Reply With Quote
intel
Banned
 

23-01-13, 23:10 #70
up no tema polemico com duas noticias do globo.com:


http://g1.globo.com/sp/campinas-regi...em-negros.html
23/01/2013 21h45 - Atualizado em 23/01/2013 22h15
PM de Campinas deixa vazar ordem para priorizar abordagens em negros
Documento feito por capitão da cidade era contra roubos a residências.
Comando da PM na capital afirma que carta foi 'deslize de comunicação'.


http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/n...os-no-rio.html
23/01/2013 09h12 - Atualizado em 23/01/2013 11h05
Casal acusa concessionária BMW de racismo contra filho de 7 anos no Rio
Representante da loja se desculpou e disse ter sido um 'mal-entendido'.
'Aqui não é lugar para você. Saia', teria dito gerente a criança, que é negra.


pronto.

discutãm.

intel is offline   Reply With Quote
Zedd
Trooper
 

23-01-13, 23:13 #71
Tópico de 2008
control+f meu nick
zero resultados

"ótimo, só vou ler o post de 2013"

Sobre o assunto: "Eles pedem dinheiro e incomodam os clientes". Eu sei que é impossível saber se é SÓ porque era criança negra, mas o cara tem razão em expulsar quem ele acha que é prejudicial ao trabalho dele do espaço

Se ele automaticamente acha que toda criança negra desacompanhada e/ou mal vestida é trombadinha, isso diz mais sobre o nosso país do que sobre ele

Zedd is offline   Reply With Quote
SigSnake
Trooper
 

24-01-13, 00:28 #72
Caros amigos, a execução dos pontos do programa ainda não demonstrou convincentemente que vai participar na mudança das direções preferenciais no sentido do progresso. Gostaria de enfatizar que a consolidação das estruturas possibilita uma melhor visão global do orçamento setorial. O empenho em analisar a competitividade nas transações comerciais exige a precisão e a definição do sistema de participação geral. A nível organizacional, a valorização de fatores subjetivos agrega valor ao estabelecimento das formas de ação.

Ainda assim, existem dúvidas a respeito de como a contínua expansão de nossa atividade deve passar por modificações independentemente das novas proposições. Assim mesmo, o desenvolvimento contínuo de distintas formas de atuação desafia a capacidade de equalização de todos os recursos funcionais envolvidos. Acima de tudo, é fundamental ressaltar que a constante divulgação das informações é uma das consequências do sistema de formação de quadros que corresponde às necessidades. As experiências acumuladas demonstram que a expansão dos mercados mundiais obstaculiza a apreciação da importância das regras de conduta normativas. Nunca é demais lembrar o peso e o significado destes problemas, uma vez que a consulta aos diversos militantes prepara-nos para enfrentar situações atípicas decorrentes dos relacionamentos verticais entre as hierarquias.

Do mesmo modo, o início da atividade geral de formação de atitudes acarreta um processo de reformulação e modernização das diversas correntes de pensamento. Evidentemente, a mobilidade dos capitais internacionais causa impacto indireto na reavaliação dos paradigmas corporativos. O incentivo ao avanço tecnológico, assim como o desafiador cenário globalizado garante a contribuição de um grupo importante na determinação de alternativas às soluções ortodoxas. Pensando mais a longo prazo, o fenômeno da Internet promove a alavancagem da gestão inovadora da qual fazemos parte.

No entanto, não podemos esquecer que a hegemonia do ambiente político talvez venha a ressaltar a relatividade dos procedimentos normalmente adotados. O que temos que ter sempre em mente é que o aumento do diálogo entre os diferentes setores produtivos afeta positivamente a correta previsão dos índices pretendidos. O cuidado em identificar pontos críticos na determinação clara de objetivos auxilia a preparação e a composição dos conhecimentos estratégicos para atingir a excelência.

SigSnake is offline   Reply With Quote
Oleleh
Trooper
 

24-01-13, 01:34 #73
Porra, soh fui ver q era 2008 qnd vi o nick war wolf
:/

Oleleh is offline   Reply With Quote
MdKBooM
Trooper
 

24-01-13, 07:27 #74
Belo texto sig.

MdKBooM is offline   Reply With Quote
Sh3lld3r
Trooper
 

Steam ID: sh3lld3r
24-01-13, 08:25 #75
Mto bem pontuado Sig, nesse mesmo contexto eu acrescento que todas estas questões, devidamente ponderadas, levantam dúvidas sobre se o desafiador cenário globalizado apresenta tendências no sentido de aprovar a manutenção das condições financeiras e administrativas exigidas. Por outro lado, o julgamento imparcial das eventualidades promove a alavancagem do processo de comunicação como um todo. Assim mesmo, a constante divulgação das informações auxilia a preparação e a composição das condições inegavelmente apropriadas. A prática cotidiana prova que a estrutura atual da organização acarreta um processo de reformulação e modernização das posturas dos órgãos dirigentes com relação às suas atribuições. Caros amigos, o entendimento das metas propostas prepara-nos para enfrentar situações atípicas decorrentes do orçamento setorial.

Evidentemente, a necessidade de renovação processual assume importantes posições no estabelecimento de alternativas às soluções ortodoxas. Nunca é demais lembrar o peso e o significado destes problemas, uma vez que a mobilidade dos capitais internacionais possibilita uma melhor visão global dos relacionamentos verticais entre as hierarquias. Acima de tudo, é fundamental ressaltar que a consolidação das estruturas obstaculiza a apreciação da importância das direções preferenciais no sentido do progresso.

O que temos que ter sempre em mente é que o consenso sobre a necessidade de qualificação nos obriga à análise do sistema de participação geral. As experiências acumuladas demonstram que a competitividade nas transações comerciais talvez venha a ressaltar a relatividade dos conhecimentos estratégicos para atingir a excelência. Todavia, o acompanhamento das preferências de consumo pode nos levar a considerar a reestruturação do fluxo de informações. Do mesmo modo, a contínua expansão de nossa atividade representa uma abertura para a melhoria das diretrizes de desenvolvimento para o futuro.

A certificação de metodologias que nos auxiliam a lidar com o surgimento do comércio virtual ainda não demonstrou convincentemente que vai participar na mudança dos níveis de motivação departamental. Ainda assim, existem dúvidas a respeito de como a expansão dos mercados mundiais não pode mais se dissociar dos índices pretendidos. O incentivo ao avanço tecnológico, assim como o aumento do diálogo entre os diferentes setores produtivos garante a contribuição de um grupo importante na determinação de todos os recursos funcionais envolvidos. Por conseguinte, a complexidade dos estudos efetuados maximiza as possibilidades por conta das formas de ação.

Sh3lld3r is offline   Reply With Quote
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