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Jeep
fagmin
 

XFIRE ID: ds-jeep Steam ID: jeep_ds
Default Ser escritor no Brasil é a mais patética das profissões

17-12-13, 18:13 #1
vou comecar citando o final do texto:
Quote:
A escritora brasileira que assina o texto, Vanessa Bárbara, usa seus números para ilustrar o cenário precário da profissão no País.

— Eu escrevi um livro em 2008, que venceu um prêmio literário e recentemente vendeu a cópia de número 3.000. O livro custa, em média, US$ 15 (R$ 34,8), o valor repassado para o autor é de 5%, então, eu recebia US$ 0,75 (R$ 1,34) por cada cópia vendida. Pelo livro que eu levei um ano para escrever e mais quatro anos para vender, eu recebi em torno de US$ 2.250 (R$ 5.220). Deveria ter destinado meu corpo para a ciência.
http://noticias.r7.com/empregos/noti...-20131217.html

O jornal norte-americano The New York Times afirmou, em reportagem publicada em seu site no último fim de semana, que ser escritor no Brasil é a “mais patética de todas as profissões”.

O diário inicia a reportagem dizendo que os escritores brasileiros participaram de diversos encontros literários em países como Alemanha, Suécia e Itália, mas, mesmo assim, a carreira é desprezada no País.

O The New York Times adverte que, se você for ao Brasil, “não conte a ninguém sobre seu real ofício”. A publicação afirma que “não apenas vão negar seu cartão de crédito na mercearia, mas certamente eles irão rir de você e ainda vão questionar”.

— Não, sério, o que você faz para sobreviver?

Leia mais notícias de Empregos

A publicação, porém, lembra de Paulo Coelho, que é visto como dono de uma vasta, útil e lucrativa coleção de livros publicados.

O jornal destaca ainda que os escritores não estão sozinhos nessa jornada. Segundo a edição 2013 do ranking Global Teacher Status Index (Indicador Global de Professores, em tradução livre), referente à qualidade de vida dos educadores, o Brasil figura próximo da última posição na lista que reúne 21 países.

Em média, os professores recebem R$ 43 mil (US$ 18,5 mil) por ano, comparado com R$ 104 mil (US$ 44,9 mil) nos Estados Unidos. No entanto, quando são considerados professores de escolas públicas, o salário anual cai para R$ 18,6 mil (US$ 8.000). O jornal ainda revela que apenas 2% dos estudantes de segundo grau querem se tornar professores.

De acordo com o jornal, assim como nos Estados Unidos, artistas, atletas e executivos de negócios estão entre as carreiras mais bem pagas no Brasil. Ao contrário dos Estados Unidos, porém, a média salarial de um matemático, filósofo ou historiador é de menos de R$ 28 mil (US$ 12 mil) por ano.

A explicação da autora da reportagem, que também é escritora e é brasileira, para o descaso com tais profissões é que os brasileiros leem menos de quatro livros por ano, dois deles apenas de forma parcial. Entre as principais razões estão a falta de tempo (53%), a falta de interesse (30%) e a preferência por outras atividades (21%).

A escritora brasileira que assina o texto, Vanessa Bárbara, usa seus números para ilustrar o cenário precário da profissão no País.

— Eu escrevi um livro em 2008, que venceu um prêmio literário e recentemente vendeu a cópia de número 3.000. O livro custa, em média, US$ 15 (R$ 34,8), o valor repassado para o autor é de 5%, então, eu recebia US$ 0,75 (R$ 1,34) por cada cópia vendida. Pelo livro que eu levei um ano para escrever e mais quatro anos para vender, eu recebi em torno de US$ 2.250 (R$ 5.220). Deveria ter destinado meu corpo para a ciência.






Last edited by Jeep; 17-12-13 at 18:18..
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Mordred_X
Mandalorian
 

Steam ID: mordred_x
17-12-13, 18:32 #2
Não quero me dar ares de alguma coisa, mas em matéria de criação, a únicas coisas que sei fazer e que são (ligeiramente) aceitáveis são um pouco de modelagem, e a escrita. Meus "ídolos" são todos escritores, e minha profissão dos sonhos seria escrever. Eu sei que o que posso fazer por isso é, pura e simplesmente, sentar e escrever, e às vezes eu acabo fazendo isso, basicamente porque não aguento não o fazer. Mas acalentar uma idéia de ser escritor profissional (de livros, não de novelas/colunas/etc.) aqui no Brasil? Acho que é quando meu cinismo realmente me leva a melhor.

abrassos.

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Kenny
Trooper
 

17-12-13, 18:33 #3
Escritores, professores, pesquisadores, historiadores, todos essenciais, todos muito pouco valorizados no país ...

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Buwem
Trooper
 

17-12-13, 18:44 #4

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Jeep
fagmin
 

XFIRE ID: ds-jeep Steam ID: jeep_ds
17-12-13, 18:57 #5
parece que o buwen esta certo, olhei alguns links e pelo jeito os gringos ganham entre 1,25 a 2,5 dolares por livro.

sei la, me parece estranho, so se isso for so pra peixe pequeno que escreve os valores publicamente na net, talvez pros autores famosos ou com agentes mais safos os numeros sejam outros. Ou eles chorem miseria pra escapar do IR

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MdKBooM
Trooper
 

17-12-13, 19:48 #6
Óbvio que livros em português serão pouco lidos. Olha o tamanho do mercado. Comparar com escritores americanos é ridículo. Eles se valem de uma base maior, uma base com maior renda, e uma base de leitores das mais variadas nacionalidades que lêem a língua universal. Portanto, a comparação no mínimo deve ser feita com escritores brasileiros que traduzem suas obras para o inglês.

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ShadoW
Trooper
 

17-12-13, 19:58 #7
a maior filha da putagem ta aqui:

Quote:
Em média, os professores recebem R$ 43 mil (US$ 18,5 mil) por ano, comparado com R$ 104 mil (US$ 44,9 mil) nos Estados Unidos. No entanto, quando são considerados professores de escolas públicas, o salário anual cai para R$ 18,6 mil (US$ 8.000). O jornal ainda revela que apenas 2% dos estudantes de segundo grau querem se tornar professores.

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Eon
Trooper
 

18-12-13, 00:47 #8
A profissão de escritor é patética e a culpa é de quem? Do público.

Isso é tão Brasil...

Pra mim nossos escritores caem na mesma categoria dos nossos cineastas, 99% deles se acham seres iluminados portadores de alguma revelação divina e não profissionais que tem a obrigação de criar coisas que as pessoas queiram de fato comprar e consumir, e daí eles deduzem que tem o direito de viver da profissão quando na verdade viver da profissão deveria ser um privilégio daqueles que são capazes de criar coisas realmente interessantes e notáveis.

Vamos falar a verdade: tire dessa galera os prêmios de fomento e as leis rouanet da vida e eles morrem de fome.

Morrem de fome porque o público brasileiro é ignorante e não gosta de ler? Não, morrem de fome porque pensam pequeno e escrevem coisas que NINGUÉM está interessado em ler, nem o público brasileiro, nem o público estrangeiro... são incompetentes mesmo.

DETALHE: O Paulo Coelho é execrado no meio literário nacional (predominantemente esquerdista aliás), porque será? Talvez porque ele escreveu dezenas de best sellers e é lido no mundo todo, ficou rico e famoso escrevendo livros que as pessoas PAGAM para ler, enquanto seus colegas brasileiros sobrevivem basicamente de mesadas do governo disfarçadas das mais diversas formas. Cada um tem a suas próprias medidas de sucesso, e a medida de sucesso no brasil é o oposto do resto do mundo civilizado: quando mais fracassado, melhor.


Last edited by Eon; 18-12-13 at 00:52..
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CroNicaL
Trooper
 

Steam ID: cron1cal
18-12-13, 01:18 #9
Concordo com o Eon, o cinema nacional por exemplo é um lixo. Fazem um Trailler foda e o filme é uma merda.

Quantos filmes bostas não ganham o tal do prêmio em gramados ... que a população nem sabe. E o pior é que tem um monte de gente enriquecendo na "C0nspr1ração Filmes".

CroNicaL is offline   Reply With Quote
u0165
Trooper
 

18-12-13, 01:55 #10
Eon, se fosse assim, em vez de termos menos livrarias que outros países teríamos a mesma quantidade, apenas com títulos internacionais.

Há uma falta de educação e fomento profundos no nosso país.

u0165 is offline   Reply With Quote
maurocool
 

PSN ID: maurocool-maurasia Steam ID: maurocool
18-12-13, 02:18 #11
Quote:
Postado por Eon Mostrar Post
A profissão de escritor é patética e a culpa é de quem? Do público.

Isso é tão Brasil...

Pra mim nossos escritores caem na mesma categoria dos nossos cineastas, 99% deles se acham seres iluminados portadores de alguma revelação divina e não profissionais que tem a obrigação de criar coisas que as pessoas queiram de fato comprar e consumir, e daí eles deduzem que tem o direito de viver da profissão quando na verdade viver da profissão deveria ser um privilégio daqueles que são capazes de criar coisas realmente interessantes e notáveis.

Vamos falar a verdade: tire dessa galera os prêmios de fomento e as leis rouanet da vida e eles morrem de fome.

Morrem de fome porque o público brasileiro é ignorante e não gosta de ler? Não, morrem de fome porque pensam pequeno e escrevem coisas que NINGUÉM está interessado em ler, nem o público brasileiro, nem o público estrangeiro... são incompetentes mesmo.

DETALHE: O Paulo Coelho é execrado no meio literário nacional (predominantemente esquerdista aliás), porque será? Talvez porque ele escreveu dezenas de best sellers e é lido no mundo todo, ficou rico e famoso escrevendo livros que as pessoas PAGAM para ler, enquanto seus colegas brasileiros sobrevivem basicamente de mesadas do governo disfarçadas das mais diversas formas. Cada um tem a suas próprias medidas de sucesso, e a medida de sucesso no brasil é o oposto do resto do mundo civilizado: quando mais fracassado, melhor.
Concordo contigo... tenho amigos que leem muito e quase que invariavelmente estão lendo algo gringo, não importa o estilo...

a amiga que lê romances e livros de filosofia, as safadinhas dos tons de cinza, os brothers nerds com os anéis, harry potters e derivados... até os livros de dietas, todos gringos

maurocool is offline   Reply With Quote
u3663
Trooper
 

18-12-13, 07:25 #12
Quote:
Postado por Annia Walker Mostrar Post
Há uma falta de educação e fomento profundos no nosso país.
Exatamente.

Culpa do povo, do Governo, do Futebol, da Novela, do Pão, do Circo, de Deus, do Stalin, do PSDB, do PT e etc...

u3663 is offline   Reply With Quote
Buwem
Trooper
 

18-12-13, 07:49 #13

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Blazed
Trooper
 

18-12-13, 09:52 #14
Claro!

Blazed is offline   Reply With Quote
ircF
Trooper
 

18-12-13, 10:04 #15
uma parada engraçada:

Tenho um irmao por parte de pai, o primo dele vende livros usados no Uruguay, ele eh MILIONARIO.

Serio, apenas disponibilizando livros usados em varias livrarias e afins ele ganha dinheiro pra caralho, meu irmao q eh CAPITAO DA MARINHA faz bico como vendedor, mas coisa "fina", de negociar N titulos e abastecer o local a cada mes...

Aki em itajai tem 1(uma) livraria, e nao eh grandes coisas...

o resultado ...

ircF is offline   Reply With Quote
Tchesko
Trooper
 

18-12-13, 10:06 #16
O cara que vive do bolsa família e altera a renda para poder se manter na bocada;
O cara que anda de carro 0 mas consegue bolsa integral pra faculdade particular;
O cara que vê um engarrafamento monstro e sai ultrapassando, quem está parado, pelo acostamento;
O cara que escreve mal mas consegue um estímulo financeiro através de programas governamentais;
O cara que tem uma empresa que não produz nem desenvolve NADA mas tem amigos no governo que "permitem" que ele usufrua da Lei de Incentivo à Informática;
O cara que <insira um "jeitinho aqui> para <insira algo que você tenha vantagem sobre os outros aqui>.
Tudo a mesma merda.

Isso é cultural, durante todos meus anos de estudo professor algum me falou com ódio do que o governo/pessoa que tenta se dar bem em cima dos outros/corrupto faz, pra tentar mostrar o quanto isso era errado, no máximo tecia algum comentário mais agudo e em seguida um: "mas não podemos falar isso aqui senão já sabem né..." como se fossem revolucionários por pensarem em algo sem tirar a bunda da cadeira pra fazer.
Vou criar filho meu pra agir de maneira correta e justa com os outros, não precisa ser "otário" pra ser uma pessoa correta, o Brasil cria uma visão que o cara que devolve o troco certo é trouxa, que o cara que vê que todo mundo ta furando fila e não vai também é otário. É cultural e cada um tem que colocar a "luizinha" dentro do contexto que e rodeia pra DAQUI X ANOS mudar essa merda toda.

Tchesko is offline   Reply With Quote
SsjGohan
Trooper
 

18-12-13, 10:10 #17
Livro/cd/etc
São coisas do passado.
Escritor hj em dia pode muito bem escrever um livro e sair vendendo pdf por ai.
Se ganham 1,34 reais por livro físico vendido
Pq não vendem a 1,99 o livro digital?
Sem intermediários, mais nada?

Chega de gastar milhões em livros de papel, ta na hr de comprar kindles pras crianças, colocar milhares de livros neles e pronto.

Ta na hr de evoluir a leitura.
Essa nostalgia de pegar o livro na mão é coisa de velho como nós.
Crianças tão pouco se fudendo pro cheiro do livro novo.

SsjGohan is offline   Reply With Quote
Mordred_X
Mandalorian
 

Steam ID: mordred_x
18-12-13, 10:29 #18
Essa é uma idéia interessante Gohan, muito mais pela propagação da obra e nem tanto pela monetização da parada... Infelizmente parece que (quase) todo mundo no topic reduziu o assunto (de novo) a "ganhar dinheiro". Porra, dinheiro eu já ganho sem escrever, mas tudo bem, não fui muito claro no meu primeiro post.

Mordred_X is offline   Reply With Quote
Eon
Trooper
 

18-12-13, 10:29 #19
Sim, pelo lado dos cineastas é basicamente isso buwem, mas o buraco é mais embaixo.

O governo entra com o dinheiro e eles podem se realizar como portadores da verdade suprema, mas pelo lado do governo é uma troca pois os cineastas bem sucedidos nos editais e nas captações de recursos são basicamente aqueles alinhados com o pensamento ideológico de esquerda progressista, ou seja, o governo entra com o dinheiro e os cineastas entram com a propaganda ideológica. É assim há décadas, o único presidente que teve culhões de mudar isso foi o Collor e adivinha o que aconteceu?

O cinema nacional desapareceu durante quase uma década, para o desespero geral dos cineastas esquerdalhas que ficaram desempregados da noite para o dia. E eles reclamam disso até hoje, é claro. Mas aí veio a Lei Rouanet, o vento virou a favor deles de novo. Mais uma vez é possível produzir filmes com dinheiro público mesmo que ninguém esteja interessado em vê-los.

Se pelo menos o dinheiro público entrasse igualmente por todos os lados, menos mal, mas na prática funciona assim:

- Você vai fazer um filme sobre uma personalidade de esquerda retratando-o como um herói e não como o canalha terrorista assassino que ele realmente foi? Check.

- Você é um cineasta que consistentemente se alinhou com a intelectualidade de esquerda em suas idéias ao longo da carreira? Check.

- Você vai meter o pau na ditadura? Check.

- Você vai mostrar como gays e negros são coitadinhos e como a classe média burguesa é má? Check.

- Você vai defender a liberalização das drogas ou do aborto? Check.

- Você vai meter o pau na polícia militar de alguma forma? Check.

- As outras pessoas envolvidas na produção pensam como você? Check.

Se o seu projeto se encaixar em alguma das categorias acima entra uma Petrobras da vida na jogada e "aqui está o dinheiro, pode começar a filmar". Caso contrário, pode tirar seu cavalinho da chuva.

Aí o filme chega no mercado e a bilheteria fracassa, óbvio. Ninguém quer ver esse lixo patrocinado pela esquerda, o público brasileiro (e mundial) é basicamente conservador.

É aí que entram os festivais.

Ora, para que servem os festivais de cinema no Brasil? Simples, para uma banca avaliadora composta de críticos de esquerda distribuírem prêmios para os filmes de esquerda (que invariavelmente são fracassos de público) de forma que o filme aparente sucesso mesmo quando ele é claramente um fracasso.

Exemplo: "Tatuagem", de Hilton Lacerda, vencedor do festival de Gramado de 2013.

Sinopse: "Recife, 1978. Clécio Wanderley (Irandhir Santos) é o líder da trupe teatral Chão de Estrelas, que realiza shows repletos de deboche e com cenas de nudez. A principal estrela da equipe é Paulete (Rodrigo Garcia), com quem Clécio mantém um relacionamento. Um dia, Paulete recebe a visita de seu cunhado, o jovem Fininha (Jesuíta Barbosa), que é militar. Encantado com o universo criado pelo Chão de Estrelas, ele logo é seduzido por Clécio. Não demora muito para que eles engatem um tórrido relacionamento, que o coloca em uma situação dúbia: ao mesmo tempo em que convive cada vez mais com os integrantes da trupe, ele precisa lidar com a repressão existente no meio militar em plena ditadura."

Orçamento: 2 milhões de reais. Tudo pela lei Rouanet.

Agora a parte mais interessante: público.

21.891 ingressos

Vamos deixar o politicamente correto de lado? Quem no Brasil quer pagar 20 reais num ingresso para ver duas bichas dançando de rosto coladinho durante a ditadura militar?

Ou seja, basicamente quem viu o filme foi a militância gay, os amigos da militância gay, aliados políticos da militância gay, e alguns gatos pingados que se interessaram pelo pano de fundo no qual se mete indiretamente o pau na ditadura.

E esse foi o sucesso do ano no cinema brasileiro, na opinião dos críticos e cineastas do nosso país.

Quer ter uma idéia do tamanho desse ciclo vicioso? Dê uma lida nessa reportagem:

[SPOILER]Nos anos 1970, o termo blockbuster ("arrasa quarteirão") passou a definir filmes de grandes bilheterias. Ao longo dos anos, virou sinônimo de produções milionárias, de apelo popular, repletas de ação e fadadas ao sucesso.

A fórmula não consegue emplacar no Brasil. Em 2013, mesmo com o cinema nacional em alta, rendendo quase 300% a mais do que no ano passado, nenhum filme com orçamento acima dos R$ 10 milhões conseguiu a marca de 1 milhão de espectadores.

Comédias dominam cinema brasileiro

O primeiro a falhar foi "Flores Raras", de Bruno Barreto, que dirigiu "Dona Flor e Seus Dois Maridos" (1976), segunda maior bilheteria do cinema nacional, com 10,7 milhões de pagantes. Apesar de ter recebido o prêmio de público no último Festival de Berlim, o drama de R$ 13 milhões só foi visto por 272 mil pessoas e arrecadou R$ 3,3 milhões.

"O esperado é que fizesse em torno de 500 mil espectadores", conta o diretor, que culpa a falta de confiança dos exibidores e do distribuidor. "A intenção foi contar a história da maneira mais acessível, sem comprometer a complexidade dos personagens e da trama. A crítica internacional e os prêmios de público me deram a certeza que consegui."

"O Tempo e O Vento", com atores globais (Thiago Lacerda, Cléo Pires), um diretor de sucesso comercial (Jayme Monjardim) e orçamento de R$ 14 milhões, não passou dos 622 mil ingressos vendidos, arrecadando só R$ 6,8 milhões.

"No sul, o filme foi bem, mas não houve uma empatia com o público paulista, que é um dos determinantes para as bilheterias acima de R$ 1 milhão", afirma Rita Buzzar, produtora do filme.

A última superprodução nacional a tropeçar foi "Serra Pelada". Mesmo com um bom boca a boca, vários atrativos (astros, ação, lançamento em 300 salas), o longa de Heitor Dhalia chegou à segunda semana de exibição com 253 mil ingressos vendidos.

"O filme poderia ter ido muito melhor se houvesse um público mais aberto a novas experiências. Eu esperava que tivesse avançado mais", diz Dhalia. "Ele foi bem de crítica. Tenho planos de fazer um filme de cangaço, mais barato, mas estou refletindo agora como fazer, que estrutura utilizar nesse cenário."

Apesar de números baixos, o apoio do governo facilita a vida dos produtores. Cada um dos três filmes citados teve mais de R$ 5 milhões captados via mecanismos de renúncia fiscal e leis de incentivo.

Em 2014, filmes dispendiosos como "Amazônia" (R$ 26 milhões), "Rio, Eu Te Amo" (R$ 25 milhões) e "Pelé" (R$ 14 milhões) tentarão a sorte nos cinemas brasileiros.

"Nos EUA, os grandes filmes de estúdio recebem mais incentivos fiscais. 'RoboCop' teve mais de US$ 20 milhões", conta José Padilha, que também dirigiu "Tropa de Elite 2" (2010), o último blockbuster de grande sucesso no Brasil, com mais de R$ 100 milhões de renda.

"Os incentivos ao cinema brasileiro não foram pensados para dar origem a uma indústria local, mas para angariar apoio de cineastas a este ou aquele partido político ou candidato a cargo público."


Atenção para justificativa do diretor de "Serra Pelada" para o filme ter sido um fracasso na bilheteria. "O filme poderia ter ido muito melhor se houvesse um público mais aberto a novas experiências". Ou seja, meu filme foi mal e ninguém quis ver? Culpa do público. Só no Brasil é claro.

Pergunta de 1 milhão de dólares: como filmes tão caros assim conseguem fracassar tão feio na bilheteria, e de forma tão consistente ao longo do tempo, sem levar junto seus estúdios, produtores e diretores?

Resposta: Todos esses filmes já saem quitados do estúdio pelo dinheiro das leis de incentivo. O risco de bilheteria é zero. Se vender 10 ingressos ou 10 milhões, não há prejuízo para os produtores.

Sacou a lógica?

Precisa falar mais alguma coisa?


Last edited by Eon; 18-12-13 at 10:39..
Eon is offline   Reply With Quote
vitorueda
Trooper
 

18-12-13, 10:37 #20
Tchesko, bolsa em faculdade particular não é mérito? Passar nas melhores colocações do vestibular, possuir alguma habilidade que interessa à universidade?

vitorueda is offline   Reply With Quote
Mordred_X
Mandalorian
 

Steam ID: mordred_x
18-12-13, 10:47 #21
Quote:
Postado por Eon Mostrar Post
Precisa falar mais alguma coisa?
Não, pode ficar quietinho agora. Shhh, shh.

Obrigado, abraços.

Mordred_X is offline   Reply With Quote
Eon
Trooper
 

18-12-13, 10:51 #22
Aliás, a maior evidência recente que nós temos de tudo o que eu falei acima é o tropa de elite.

Se você ler as notas de produção de as entrevistas com os realizadores, verá que o tropa de elite foi um filme concebido para apenas duas finalidades:

1 - criticar a truculência da polícia militar, pedindo pelo fim da corporação

2 - criticar a postura convervadora com relação as drogas, pedindo pela sua legalização

E o filme foi um sucesso por causa disso?

CLARO QUE NÃO.

Foi um sucesso exatamente porque o público se identificou com o Capitão Nascimento, um personagem trabalhador de classe média que odeia traficantes tanto quanto consumidores de drogas, e que em suas visões de mundo faz o pastor feliciano parecer um progressista de esquerda selvagem.

Um belíssimo tiro pela culatra o Tropa de Elite, do ponto de vista da esquerda. E não por acaso um sucesso de bilheteria.

Eon is offline   Reply With Quote
Never Ping
🌀 Trooper
 

Gamertag: Willian Braga PSN ID: Never_Ping XFIRE ID: neverping Steam ID: neverping
18-12-13, 10:59 #23
Quote:
Postado por Jeep Mostrar Post
parece que o buwen esta certo, olhei alguns links e pelo jeito os gringos ganham entre 1,25 a 2,5 dolares por livro.

sei la, me parece estranho, so se isso for so pra peixe pequeno que escreve os valores publicamente na net, talvez pros autores famosos ou com agentes mais safos os numeros sejam outros. Ou eles chorem miseria pra escapar do IR
Sim, eu acredito nessa média também Jeep, mas a gente não pode escrever um livro e achar que vai ganhar tanto dinheiro como Tom Clancy na primeira publicação.

A grande sacada é seus primeiros livros venderem bem e depois aumentar a margem de ganho para as próximas publicações, especialmente quando sua obra fique bem na boca das pessoas. Por mais linda ou tosca que ela seja.

Realmente a diferença entre lá e cá é só consumo de livros. Apesar do mimimi correto que a Vanessa comenta, fiquei sabendo por autores brasileiros que atualmente as pessoas tem comprado mais livros de ficção brasileiros do que nos 4 anos atrás. Isso é impulsionado por grandes lançamentos no Brasil de jovens escritores e também porque o livro barateou.

Sério, um livro hoje hoje tá em média de 20 a 40 reais. É quase um preço de ingresso de um filme em 3D.

Never Ping is offline   Reply With Quote
Tchesko
Trooper
 

18-12-13, 11:49 #24
Quote:
Postado por vitorueda Mostrar Post
Tchesko, bolsa em faculdade particular não é mérito? Passar nas melhores colocações do vestibular, possuir alguma habilidade que interessa à universidade?
Estou falando de bolsa integral por COMPROVAR QUE NÃO TEM RENDA e não por mérito. Pelo contexto das demais frases achei que não precisaria explicar isso.

Tchesko is offline   Reply With Quote
vitorueda
Trooper
 

18-12-13, 11:52 #25
Desculpa, não sabia que existia esse tipo de bolsa.

vitorueda is offline   Reply With Quote
Blazed
Trooper
 

18-12-13, 11:56 #26
sim, existe esse "tipo" de bolsa

como foi o escandalo que a cidade aqui saiu no fantástico pela filha de um médico ganhar bolsa do governo pra estudar na instituição mais lixo já criada.

Fui na livraria cwb essa semana, tinham 2 titulos do rubem fonseca... 38 um e 39 o outro... flw fui no sebo

Blazed is offline   Reply With Quote
Yakov
Trooper
 

Steam ID: kovyakov
18-12-13, 12:04 #27
conheco gente com bolsa integral e indo de hb20 zero pra facul

Yakov is offline   Reply With Quote
ShadoW
Trooper
 

18-12-13, 12:45 #28
uma amiga da minha mina conseguiu bolsa integral pra medicina aqui em sorocaba

ela ganho uma L200 do pai dela como prêmio.

ShadoW is offline   Reply With Quote
percezione
Trooper
 

Steam ID: brunorei
18-12-13, 13:05 #29
Quote:
Postado por Eon Mostrar Post
ou seja, o governo entra com o dinheiro e os cineastas entram com a propaganda ideológica. É assim há décadas, o único presidente que teve culhões de mudar isso foi o Collor e adivinha o que aconteceu?
Obviamente não li o post do Eon inteiro, mas passando o olho vi o Collor e quis dar risada da trollagem. UEAHUEAHUEHUAAHE

WTF EUAHEUAHEUA cara, antes de Lula, o Brasil foi sempre governado pela Direita. Sarney, Collor, FHC, e antes disso era a porra da Ditadura.

E WTF, Collor caiu pq tentou acabar com a propaganda ideológica de esquerda?

percezione is offline   Reply With Quote
Mordred_X
Mandalorian
 

Steam ID: mordred_x
18-12-13, 13:37 #30
Deixa eu tentar dar um sway dessas profundas tergiversações sociopolíticas...

http://forum.darkside.com.br/vb/showthread.php?t=58377

Mordred_X is offline   Reply With Quote
ircF
Trooper
 

18-12-13, 13:53 #31
Eon chegou para cagar o seu topico..

e pensar que postei com tanta alegria, esperando uma discussao produtiva..

ircF is offline   Reply With Quote
Eon
Trooper
 

18-12-13, 14:19 #32
Quote:
Postado por percezione Mostrar Post
WTF EUAHEUAHEUA cara, antes de Lula, o Brasil foi sempre governado pela Direita. Sarney, Collor, FHC, e antes disso era a porra da Ditadura.
FHC não é direita nem aqui nem em marte. Leia a história do cara. Ele é e sempre foi um ideólogo de esquerda e praticamente TODO o seu governo foi orientado para um transição socialista, tanto é que a função histórica do FHC foi fazer o trabalho sujo (se queimando no processo) e abrir caminho para o Lula. Explique o governo do Lula sem o plano real e o bolsa família, por favor.

Antes do Sarney era ditadura? E daí???

O governo militar perseguiu a meia dúzia de guerrilheiros no meio do mato e concedeu a vitória ideológica da esquerda em todos os planos, desde as empresas de comunicação até as universidades, isso é fato mais que sabido e repisado na história nacional. É um fato reconhecido até mesmo pela própria esquerda.

Quote:
Postado por percezione Mostrar Post
E WTF, Collor caiu pq tentou acabar com a propaganda ideológica de esquerda?
Onde foi que eu disse isso???

Eon is offline   Reply With Quote
Eon
Trooper
 

18-12-13, 14:28 #33
Leiam e entendam a diferença entre um intelectual chorão e alguém que pensa grande.
____________________________________________________________________

'Escrevi em inglês para ser lida', diz brasileira contratada pela Random House

RAQUEL COZER
COLUNISTA DA FOLHA


Diretora de ficção de um selo comercial na Random House britânica, com a meta de lançar 35 potenciais sucessos ao ano, ela tende a receber mais dicas do que pode administrar -o site da editora, a maior do mundo, diz que menos de 1% dos originais não solicitados são publicados.

Aquela foi uma ocasião em que se sentiu impelida a ir atrás. As circunstâncias favoreciam. A tal história, "The Lost Boys", era a mais lida do Wattpad, misto de rede social e site de autopublicação que ainda não emplacou no Brasil, mas que no exterior é chamado de "YouTube do texto".

Iniciada no começo de 2010, a trama, escrita em inglês e assinada por Lilian Carmine, logo se destacou entre os 10 milhões de narrativas em série do site canadense, postadas e/ou lidas por 14 milhões de usuários.

No fim de 2012, quando Gillian leu "The Lost Boys" no Wattpad, o site sinalizava 32 milhões de visualizações para os 49 capítulos do livro, postados cada um em uma página, ou uma média de 650 mil leituras da história inteira.

Por bem menos que isso --15 milhões de visualizações--, a americana Brittany Geragotelis tivera seu "Life's a Witch" contratado pela Simon & Schuster, outra das maiores editoras do mundo.

Lilian Carmine narrava a história de Joe, garota que conhece um rapaz, Tristan --na verdade, um fantasma, algo de que ela não desconfia, embora ele nunca saia do cemitério. Esse era só o início, e Gillian Green ficou, segundo lembra, "apaixonada".

PSEUDÔNIMO

Quando pensou em assinar como Lilian Carmine, a paulistana Bruna Brito, 35, tinha duas coisas em mente.

A primeira era que o pseudônimo a deixaria à vontade, sem que conhecidos soubessem que ela escrevia romances juvenis na internet. Formada em artes visuais, ela já tinha certo nome como ilustradora e trabalhava para editoras como a Saraiva.

A outra era que não haveria nativo de língua inglesa capaz de driblar os bês e erres de seu nome. Já que escreveria em inglês, sem nunca ter morado fora nem estudado mais que o "to be" na Cultura Inglesa, era bom evitar o trava-língua entre leitores.

Lilian aprendeu o idioma por conta própria, diz, vendo séries e lendo --a obra completa de Terry Pratchett, todo o "Harry Potter", muito Neil Gaiman. Em "The Lost Boys", usa gírias e faz gracinhas, sem a dureza de quem escreve numa segunda língua.

Joe e o fantasma Tristan são só uma ponta da trama, que inclui romance, fantasia e uma banda de rock. "Vou jogando estereótipos e desmontando-os. As meninas estão acostumadas com certos arquétipos e se surpreendem", diz Lilian, no prédio onde mora com o marido, na zona oeste de São Paulo.

Ela conta que começou a escrever em inglês porque "queria ser lida". No Brasil, apesar de já trabalhar para editoras, cansou de esbarrar em negativas. Tem uma gaveta cheia de infantis inéditos.

'MEU DEUS!'

No final de outubro, Gillian escreveu para Lilian: "Adorei seu livro. Pode passar aqui na editora para conversarmos?".

Lilian, incrédula, respondeu: "Fico felicíssima, mas vai ser meio difícil passar aí: eu moro no Brasil".

A editora acha graça em não ter notado pequenos detalhes "estrangeiros" que agora reconhece no texto: "Estava tão envolvida que não notei. Em sites assim, são naturais probleminhas de texto, nada que chamasse a atenção. Quando ela falou que era do Brasil, pensei: 'Meu Deus!'".

O contrato para uma trilogia foi assinado em novembro passado --o segundo livro, postado a partir de 2011, chegou a ter 1,4 milhão de visualizações antes de ser retirado do ar a pedido da editora.

Do primeiro, ficou no ar um aperitivo de seis capítulos. Para não frustrar quem aguardava o terceiro livro, iniciou no site uma história paralela com os mesmos personagens.

"The Lost Boys 1" sairá em setembro pela Ebury Press, que, na intrincada rede que abarca 19 países, é o maior selo de uma das cinco divisões do Random House Group, o braço britânico da americana Random House Inc.

O gênero é "new adult", invenção recente do mercado editorial. Visa um público entre os 15 e os 30 e poucos anos, com a exclusão da denominação "juvenil". "É mais maduro e provocativo que 'Crepúsculo', que é 'young adult'", explica a editora.

Antes mesmo de ter o livro pronto e de definir sua tiragem no Reino Unido, a Random House já vendeu direitos para Itália, Portugal e Brasil.

Quem levou aqui foi a LeYa. "Comprei assim que soube, antes que entrasse em leilão", diz a publisher Maria João Costa. A versão nacional, também prevista para setembro, não será traduzida pela autora, que estará escrevendo o fim da trilogia.

Lilian diz não ter recebido nenhuma proposta milionária, mas, com os adiantamentos e uma limpa na poupança, pretende passar um ano com o marido no exterior a partir de maio. Embora escreva bem, sente-se travada para falar em inglês. Quer estar afiada para poder dar entrevistas quando chegar a hora.

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Mordred_X
Mandalorian
 

Steam ID: mordred_x
18-12-13, 14:39 #34
'Escrevi em inglês para VENDER', diz brasileira contratada pela Random House

New adult, façameofavor.

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CyBeR_JaCk
Trooper
 

PSN ID: smuczek Steam ID: cyberjack
18-12-13, 14:55 #35
quer ganhar dinheiro escrevendo? escreve a letra de um funk com uma letra chiclete que vc ganha dinheiro no Brasil.

Pre-pa-ra...

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MdKBooM
Trooper
 

18-12-13, 15:12 #36
Quote:
Postado por Mordred_X Mostrar Post
'Escrevi em inglês para VENDER', diz brasileira contratada pela Random House

New adult, façameofavor.
Meu deus, que crime!

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Mordred_X
Mandalorian
 

Steam ID: mordred_x
18-12-13, 15:26 #37
Não foi isso o que eu quis dizer. Não derive.

EDIT: Tá bom, errei no all caps. Mas há uma diferença entre trabalhar escrevendo e ser escritor.

Mordred_X is offline   Reply With Quote
Stranger
Trooper
 

18-12-13, 15:34 #38
Mordred tirou o dia pra ser mais babaca que o normal.

Stranger is offline   Reply With Quote
Mordred_X
Mandalorian
 

Steam ID: mordred_x
18-12-13, 15:38 #39
Poxa, que bom que deu para reconhecer. Manda o prêmio pelo correio, blz?

EDIT: Tá bom, tá bom, eu sei o que está acontecendo, eu estou irritado com o assunto e postando com respostas curtas e rápidas e isso, em reciprocidade, irrita a geral. Vou tentar mudar isso, ok? Desculpem.

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u0165
Trooper
 

18-12-13, 15:43 #40
Não li tudo ainda, só pra explicar que fomento é estímulo e não bolsa livraria.

É todo um trabalho complexo sobre como deixar bibliotecas mais acessíveis e atrativas às crianças e etc etc bla bla bla
Também colocar sim nas mídias coisas desse tipo, em vez de só um novo batom da moda ou um carro desejado. Gente que lê, não importa o que.

u0165 is offline   Reply With Quote
CyBeR_JaCk
Trooper
 

PSN ID: smuczek Steam ID: cyberjack
18-12-13, 15:57 #41
o computador, celular, tablet e internet também tira uma boa parte do interesse das crianças nos livros, hj em dia existem muitos atrativos para as crianças do que no meu tempo, minha infância foi na epoca do regime militar, naquela época não tinha nem brinquedo direito, só tinha brinquedos da estrela que era caro pra baralho e mais umas outras poucas marcas, não tinha produtos importados como existe hj, eu nem sonhava na minha época em ter a quantidade de brinquedos que meus filhos tem hj, tenho que fazer um esforço imenso para eles se interessarem em eu abrir um livro e contar uma historia pra eles pra ajudar a evoluir a imaginação, acho que eu só conseguiria se levasse eles para uma fazenda no meio do nada, pq hj em dia fica dificil um livro competir com toda essa facilidade que tem hj de discovery kids, cartoon network, netflix etc etc etc

CyBeR_JaCk is offline   Reply With Quote
Ted
Trooper
 

Gamertag: MassahudDS PSN ID: massahud Steam ID: massahud
18-12-13, 16:17 #42
A mulher fez o primeiro livro dela, com um assunto super interessante para todo mundo do Brasil, que é o cotidiano da rodoviária do Tietê, e ta reclamando que ninguém comprou o livro dela.
Só eu achei muito 3000 cópias de um livro de reportagem super especifico e regionalizado, e de uma escritora estreiante?

Ted is offline   Reply With Quote
Ted
Trooper
 

Gamertag: MassahudDS PSN ID: massahud Steam ID: massahud
18-12-13, 16:22 #43
E ainda tem um adendo, ela que é a colunista do International New York times que escreveu a reportagem...
http://www.nytimes.com/2013/12/16/op...sion.html?_r=0

Esse livro por 15 ta caro, podia ter feito um acordo com a Rodoviária pra dar de brinde pros passageiros, assim ela ganharia mais.

Ted is offline   Reply With Quote
Ted
Trooper
 

Gamertag: MassahudDS PSN ID: massahud Steam ID: massahud
18-12-13, 16:40 #44
Eu normalmente leio livro em inglês, pq gosto de fantasia epica e não tem muito disso em portugues. Mas eu já penso antes de comprar livros não técnicos que custam mais de 4 dólares na amazon, normalmente só compro se for continuação de algum outro que já li e gostei.

Ted is offline   Reply With Quote
Blazed
Trooper
 

18-12-13, 18:55 #45
Quote:
Postado por Mordred_X Mostrar Post
Deixa eu tentar dar um sway


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