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Default Coletânea reúne faixas raras dos primórdios lisérgicos do rock brasileiro

28-10-10, 10:30 #1
compartilhando essa sonzeira psicodelica

http://www1.folha.uol.com.br/ilustra...asileiro.shtml

Raríssimo, o material é uma espécie de elo perdido da nossa história musical. Jamais foi reeditado por aqui. E, ironicamente, volta à tona em edição estrangeira.

As gravações foram feitas entre 1967 e 1976 e editadas originalmente em compactos. Já pelos nomes das bandas selecionadas --Loyce e os Gnomos e Tony e o Som Colorido, por exemplo-- pode-se ter ideia do teor lisérgico do som que faziam.

Os títulos das músicas dão mais pistas: "LSD - Lindo Sonho Delirante", "As Turbinas Estão Ligadas", "Som Imaginário de Jimi Hendrix" etc.

A garimpagem de todo esse material foi feita pelo brasileiro Joel Stone, 38. Paulista, ele se mudou para Nova York há 12 anos e hoje é dono da loja de discos Tropicalia in Furs, no East Village.

Joel conta que passou cerca de 4 anos para conseguir todos esses compactos. Em barganhas, chegou a trocar um único disco por 300 LPs americanos de funk e soul.

"Depois que consegui todos, fiz uma pesquisa sobre cada um e descobri que quase ninguém conhecia o que eu tinha, incluindo colecionadores", diz. "A partir daí, o que eu estava fazendo começou a fazer sentido."

Como não conseguiu localizar todos os envolvidos nas gravações, Joel fez um esquema de "caderneta de poupança", em que reserva direitos autorais dos artistas que não foram encontrados.
LSD

"Lindo sonho delirante, hoje eu quero viajar, yeah, yeah/ Onde está o meu castelo?/ Meu tapete voador?"

Parceira do cantor Fábio e do produtor musical Carlos Imperial, a faixa "Lindo Sonho Delirante" simboliza o que Joel quis reunir no disco.

A música rouba a ideia de "Lucy in the Sky with Diamonds", dos Beatles, em que as iniciais do título resultam no termo LSD, o ácido mais famoso daquela geração.

"O pessoal do rock gostava dos alucinógenos", diz o cantor Tony Bizarro, 62, que está no disco com a faixa "O Carona". "A gente, do soul, preferia um 'baurets' [maconha], só queria fumar unzinho."

"Tomava LSD quem queria se libertar", emenda o roqueiro Serguei, 76, intérprete da malucona "Ouriço".

"Hoje em dia, as bandas de rock não estão atendendo nesse sentido. Os beatniks de agora são os emos", diz. "A revolução que a gente fez, da qual sou um dos únicos que restam, era outra coisa."

Músico ligado ao jazz, Célio Balona caiu na bacia dos psicodélicos por acaso. Seu "Tema de Batman" era uma brincadeira para os filhos.

Disse aos meninos que era amigo do personagem dos quadrinhos e, para provar, criou sua própria versão para a música que tocava na série de TV --que soa um tanto lisérgica aos ouvidos adultos.

"Fiz as vozes todas, os arranjos, interpretei o Batman e os marcianos", lembra.

Intérprete de "Cinturão de Fogo", Marisa Rossi, 60, afirma que foi a chegada de Roberto Carlos que modificou a relação dos músicos com a psicodelia. "Quando ele veio com a jovem guarda, a coisa amenizou. Era bom menino e não queria falar de drogas."

_________

tem na net jah
bjos





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