fagmin
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Desafiando os generais
27-08-07, 11:39
#1
http://pedrodoria.com.br/2007/08/27/...m-os-generais/
Oficiais dos EUA desafiam os generais Agosto 27th, 2007 No final do ano passado, como acontece todos os anos com quem já está no oficialato há cinco anos, os formados pela Academia Militar de West Point no ano de 2001 puderam decidir se continuavam ou não nas Forças Armadas dos EUA. Trata-se da elite dos jovens oficiais. 44% deles pediram dispensa. É o percentual mais alto das últimas décadas. Não se trata apenas do fato de os EUA estarem enfrentando sua pior guerra em 30 anos. Há uma crise mais séria em rumo, inédita. Atualmente, os oficiais de baixa patente têm mais experiência no campo de batalha do que seus superiores. E questionam os generais de frente. Agora, em público, num artigo assinado pelo coronel Paul Yingling: O artigo, publicado na edição de maio do Armed Forces Journal, lembra que um dos trabalhos dos generais é aconselhar políticos e público a respeito do que é necessário para vencer uma guerra. ‘Se o general se silencia quando o Chefe de Estado leva a nação à guerra sem os recursos suficientes’, ele escreveu, ‘ele também é culpado’. Os generais de hoje ‘fracassaram no intuito de garantir às forças condições e preparo para o combate futuro’, e não aconselharam os políticos a respeito da quantidade de tropas que seriam necessárias para vencer e estabilizar o Iraque. Este fracasso, ele segue, vem não apenas dos líderes civis mas também de uma cultura militar na qual ‘não se premia a criatividade e a coragem moral’. E conclui: ‘do jeito que as coisas estão hoje, um soldado que perde seu rifle enfrenta conseqüências mais sérias do que o general que perde uma guerra’. Agora no início de agosto, quando dava uma palestra a jovens capitães recém-nomeados, o general Richard Cody, terceiro na cadeia hierárquica do Exército, percebeu isto quando um dos jovens – e depois vários outros – questionaram respeitosamente a capacitação dele e de seus pares. Eles foram gentilmente informados que não é seu papel questionar generais. Mas a cisão está aberta: os jovens oficiais não confiam na liderança. Seu argumento é que se é verdade que o Secretário de Defesa insistiu em fazer a guerra com poucos homens, os generais deveriam ter-se recusado, deixando claro o que eles sabiam: não seria possível. Mas como são formados numa cultura de obediência cega aos superiores, ignoraram seu conhecimento técnico e partiram para uma missão que sabiam condenada. Isto é dado, informa uma longa reportagem na revista dominical do New York Times, pelo tipo de oficial que ganha promoções, no Exército. Aquele que diz que será capaz de obedecer qualquer ordem de seus superiores, não importa sua avaliação pessoal, sobe. Quem respeitosamente pondera, fica estagnado. Os inovadores perdem-se nos corredores e os burocratas obedientes chegam aos postos mais altos. Huba Wass de Czege, general de uma estrela da reserva, autor do manual de operações de combate do Exército, que lutou e comandou pelotão no Vietnã, diz ao Times que reconhece nas queixas dos oficiais subalternos de hoje aquelas que ele e seus pares faziam, nos tempos do Vietnã. Ele vê a coisa diferentemente: considera os generais de hoje melhor preparados do que os de décadas atrás. Mas admite que eles não estão habituados com o tipo de problema que os pelotões enfrentam em batalha, no momento em que criatividade, improviso e decisões rápidas são necessárias. Durante a Segunda Guerra, o general e futuro presidente Dwight Eisenhower ameaçou demitir-se caso não tivesse o apoio aéreo para a invasão da Normandia que ele julgava necessário. Franklin Roosevelt e Winston Churchill cederam. Durante a Guerra da Coréia, o general Douglas MacArthur exigiu que o presidente Henry Truman autorizasse um ataque à China. Foi demitido. Nem sempre os generais têm razão. Mas, houve o tempo, eles deixavam claro aquilo que pensavam. http://www.nytimes.com/2007/08/26/ma...ne&oref=slogin |
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Banned
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27-08-07, 11:52
#2
não é fácil ter um chefe/líder que manje menos que você... imagina a foda que deve ser cumprir ordens dessa elite sem experiência em combate, deve ser um belo dum pé no saco
deve ser de foder você questionar o teu superior se ele tem capacitação eu acredito piamente que no exército rola muito aquele clima de acampamento do filme Apocalypse Now |
Trooper
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27-08-07, 11:55
#3
Bom, se o cara ta de GENERAL.. é porque ele é alguma coisa A MAIS que algum Sargento ou algo do tipo!
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Trooper
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27-08-07, 11:59
#4
o negocio eh q a politicagem ta influenciando demais nas decisoes militares... por isso q ta dando toda essa merda. e como nenhum dos oficiais generais naum querem colocar "o dele" na reta se opondo a decisao do secretario de seguranca, entao ele simplesmente faz a merda q eles (os politicos) exigem serem feitas...
eh a vida neh... no brasil ta a mesma merda, o caso dos controladores de voo. |
Trooper
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27-08-07, 12:05
#5
Quote:
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Banned
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27-08-07, 12:46
#6
Quote:
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Trooper
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27-08-07, 13:37
#7
Fica meio difícil premiar criatividade e a coragem moral em uma guerra sem sentido que é invensão dos americanos para alimentar o FED.
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🌀 Trooper
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27-08-07, 13:44
#8
Ué, mas a infantaria SEMPRE vai questionar oficiais superiores. Isso nunca foi novidade para alguém. O negócio é que essa guerra poucos oficiais superiores foram para a guerra, AFAIK.
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