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PIT BULL
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06-05-05, 20:33 #1
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O Brasil que não diz não

Kirchner destrata, faz ameaças e impõe restrições. Lula e o Itamaray aturam, em nome do “projeto potência”.

Por Ivan Martins

Brasil e Argentina, sócios e rivais desde o século XIX, são como os casais que já não sabem o que é felicidade. Na semana passada, graças a um punhado de atitudes e uma frase agressiva atribuída ao presidente Néstor Kirchner, a relação econômica mais densa do continente desandou. Enciumado com a visita de Condoleezza Rice ao Brasil e com a desenvoltura do Itamaraty, que busca desde um lugar no Conselho de Segurança da ONU até a montagem de uma Comunidade Sul Americana de Nações, Kirchner reagiu como amante preterido. Teria dito que “o Brasil quer um lugar na OMC, o Brasil quer um lugar na ONU, o Brasil quer tudo, até nomear um Papa brasileiro”. Publicada por um diário de Buenos Aires, a frase não foi desmentida pela Casa Rosada. Ao mesmo tempo, o ministro das Relações Exteriores, Rafael Bielsa, a mando do chefe, saiu criticando o Brasil por não responder às reivindicações econômicas da Argentina, que deseja instalar no Mercosul um sistema automático de salvaguardas contra déficits comerciais. Entre 1995 e 2003 a Argentina teve com o Brasil um superávit acumulado de US$ 10 bilhões. Desde que a situação mudou, em 2004, manifesta-se uma crescente histeria além da fronteira.


A dependência
• A Argentina vende ao Brasil o dobro do que vende aos EUA
• Exportações para o Brasil correspondem a quase o total negociado com a União Européia inteira
• Em 2004, ela faturou aqui US$ 5,5 bilhões, um recorde
Como tem feito nos últimos anos, o governo argentino calçou sua queixa em ameaças – a de criar restrições adicionais à entrada de produtos brasileiros. O país é o segundo destino das exportações brasileiras, atrás dos Estados Unidos e à frente da China. As vendas para Argentina em 2005 cresceram quase 36%, mas o superávit do Brasil este ano é 25% menor do que em 2004. A Argentina vende no Brasil o dobro do que vende nos EUA e quase o mesmo que exporta para a União Européia. Depende umbilicalmente do Brasil. Mas não adianta apelar aos números. A diplomacia argentina entrou em modo de ataque e só pretende recuar quando tiver algum ganho. E o Brasil, tão firme no trato com os Estados Unidos, parece incapaz de dar um “basta” no sócio menor. Do contrário. “O que acho que deveríamos fazer com a Argentina é comprar mais petróleo e mais trigo deles, fazer mais compras governamentais e investir mais”, contemporizou o ministro Celso Amorim, das Relações Exteriores. “O Brasil pode fazer mais pela Argentina do que tem feito.”

Imaginando-se que o ministro atue de olho nos interesses nacionais, é preciso perguntar: por que o Brasil faria mais? Nas últimas semanas, para citar alguns exemplos, o país de Kirchner...

• recusa-se a confirmar presença do presidente na cúpula Mercosul-Países Árabes, em Brasília,
• votou contra o Brasil na eleição da OMC,
• posicionou-se contra a pretensão brasileira na ONU,
• ironizou Lula quando ele foi ao enterro do Papa,
• criticou publicamente a concessão de asilo no Brasil ao presidente deposto do Equador,
• ameaçou criar problemas para as empresas brasileiras que investem na Argentina e, finalmente,
• não pára de denunciar, de forma injusta e exagerada, a “invasão” de produtos brasileiros na Argentina.

Não fosse pelo intenso fluxo de comércio, quase não haveria aspectos positivos na relação. Mas, novamente, não adianta invocar dados objetivos. Se o presidente argentino é uma espécie de Jânio Quadros, que só governa criando crises, o presidente Lula e seu chanceler vivem atados a uma quimera. Acham que o Brasil, para cumprir seu destino manifesto de potência, precisa aturar qualquer insulto da Argentina, parceira fundamental na grande nave Mercosul. As lideranças argentinas não cansam de tirar vantagem da pretensão do Brasil. O mínimo que Amorim poderiam extrair dessa situação é uma aula de política internacional. Se o Brasil se engajasse na idéia da Área de Livre Comércio das Américas, a Alca, em vez de rejeitá-la frontalmente, talvez conseguisse arrancar dos Estados Unidos tratamento semelhante ao que a Argentina obtém do Brasil. É o poder do mais fraco, exercido em contexto favorável. Mas para isso é preciso conhecer os próprios interesses e saber-se fraco – e não imaginar-se, bobamente, como potência capaz de comprar a boa vontade alheia.

http://www.terra.com.br/istoedinheir...brasil_nao.htm
O que eu falei outro dia aqui?





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Never Ping
🌀 Trooper
 

Gamertag: Willian Braga PSN ID: Never_Ping XFIRE ID: neverping Steam ID: neverping
06-05-05, 21:40 #2
Negócio é falar pra eles que nós fazemos ao invés de criticarmos.

Eu acho que eles mais tem que realizar melhores relações políticas externas FORA o Brasil do que ficar muito atrelado ao Brasil... isso faz parecer EUA e México. Devia ser uma relação um tanto quanto saudável, assim como é teoricamente EUA e Canadá.

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Kensha
Trooper
 

Gamertag: ksnrodrigoms PSN ID: rodrigo_machado
06-05-05, 21:55 #3
a meu deixar falar merda mesmo

qqer coisa a gente abre as comporta da itaupu e ta tudo sussegado
hauiaha =O

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Cyan Leader
Core
 

06-05-05, 22:05 #4
O melhor seria um negociamente claro de balanceamento entre a Argentina e o Brasil em questoes de comercio.

Apesar de achar que o Brasil esteja sendo atacado injustamente, nao concordo em algo como "pull the plug".

Economia eh fragil e um assunto muito dificil de resolver. Apesar de nos queremos o pais mais forte e com mais poder economico, a Argentina nao esta preparada para mudancas radicais na economia, sendo que ha uma boa conecao com o Brasil por parte dela.

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Keane
Trooper
 

06-05-05, 22:59 #5
pode crer... podia ter algum terrorista fanatico querendo acabar com a argentina... alguém topa?

mas concordo com o texto, a Argentina depende muito mais do Brasil que o contrario, eles que deviam puxar nosso saco, o problema é que eles se acham demais, acham que são um pedaço da europa na america do sul, bando de retardado.

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WaR WoLf
Trooper
 

07-05-05, 01:24 #6
Ja ta na hora de foder os Argentinos, puta negada prepotente. A partir de hoje eu não compro mais desodorantes feitos na argentina (que são todos menos o AVANÇO).

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night
Engineer
 

PSN ID: lcsaboia Steam ID: luzion
07-05-05, 07:22 #7
ALCA?

ALCA o caralho, meu nobre.

Mas eu concordo que não tem que dar mole pra esses argentinos não. Se começarem a botar as asinhas muito de fora, abre as comportas de Itaipu e inunda aquela porra. HAUehAUehauHeua!

[]'s
NiGhTWolF

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s p o o l
Banned
 

07-05-05, 13:28 #8
eu admiro a Argentina... vcs viram oq eles fizeram com a dívida externa deles? foi impressionante! o Brasil é bundão pra caralho mesmo aoushoua

o foda é que eles tão falidos, o Brasil ta crescendo A Ambev comprou a Quilmes, a Petrobras comprou várias coisas na argentina... O Brasil ta comprando tudo la euhe

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maxcool
Banned
 

PSN ID: atcasanova
07-05-05, 14:24 #9
parece q a argentina faz com o brasil o mesmo q o brasil faz com os eua
critica, xinga, nao gosta, mas nao vive sem ele

eh sempre assim
eh igual filho mais novo, cheio de dengo...

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u0165
Trooper
 

08-05-05, 11:50 #10
o texto tava até bom. até a parte da ALCA...

u0165 is offline   Reply With Quote
night
Engineer
 

PSN ID: lcsaboia Steam ID: luzion
08-05-05, 18:21 #11
Pois é, Ann...

ALCA, como eu já disse, é o caralho!
huhAUEhuAEHuAHe

night is offline   Reply With Quote
Sabbath
R2D2
 

Steam ID: ssabbath
09-05-05, 10:24 #12
Venha a nós ALCA! (Flameeee!!) eAOIHEaoea!

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