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ChakaN
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Default [velho] Metropolis

30-07-09, 23:14 #1
filme de 1927 editado por Giorgio Moroder, q botou o filme inteiro no tempo duma musica da Bonnie Tyler

parece ser mto tezao esse filme, mto mto a frente do tempo dele

"Metropolis is set in a futuristic urban dystopia and examines a common science fiction theme of the day: the social crisis between workers and owners in capitalism. "






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Gerson
Trooper
 

30-07-09, 23:59 #2
Vi esse filme um tempo atrás..

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Many Kalaveraa
The real (1)
 

XFIRE ID: Mannyy Steam ID: 76561197992661279
31-07-09, 00:02 #3
Já assisti esse filme..
Fritz Lang foi um dos melhores diretores de todos os tempos.. pena que a epoca que ele fazia filmes nao tem tanto nome igual os filmes dos anos 50/60..

Outro bom do Fritz Lang é M.. suspense bao demais

Many Kalaveraa is offline   Reply With Quote
ChakaN
Banned
 

31-07-09, 09:39 #4
curto filmes fodas assim, todos mais ou menos no estilo do filme: Brazil

sabem o que acho o mais loco?
os kras fazem esses filmes a quase um século e o tema ainda é super atual

foda??
sim foda!

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staypuft
Trooper
 

31-07-09, 12:23 #5
Curiosidades
Este é o primeiro filme realmente de ficção científica da história do cinema, além de ser o primeiro a tratar do tema robótica, ou máquinas semelhantes a seres humanos;

- A 1ª versão de Metrópolis tinha mais de três horas, mas infelizmente ela se perdeu. A 1ª versão americana tinha 159 minutos e a alemã 153 minutos. Há uma versão restaurada pelo Filmmuseum Munich, que editou cenas perdidas e tem 150 minutos. Uma versão inglesa, chamada erradamente de "A Versão do Diretor", tem 139 minutos. Há uma versão dos anos 1980, restaurada na Alemanha, com 115 minutos, mas a versão em vídeo tem apenas 93 minutos. Em 1996 foi feita uma versão americana com música, que tem 115 minutos. Existe uma outra versão, só com 94 minutos, que tem uma trilha sem música e apenas efeitos eletrônicos gerando som. Em 2001 uma versão restaurada foi apresentada no Festival de Berlim, mostrando cenas que eram consideradas perdidas, e dura 147 minutos. Existem ainda as versões com 119 minutos (DVD) e 87 minutos (1984), que foi colorizada e musicada por Giorgio Moroder, esta a mais chata e pretensiosa;

- Foi um dos filmes mais caros da história do cinema, tendo custado na época 5 milhões de marcos, o equivalente hoje a quase 60 milhões de euros, e quase tendo levado a Universum Film S.A. à falência;

- O filme tem uma verdadeira curiosidade, ele teve em cena pelo menos 1100 extras com a cabeça completamente raspada, o que gerou à época em Berlim uma piada, onde quem tinha a cabeça raspada havia trabalhado, e aqueles que eram calvos, mas não completamente teriam sido rejeitados pela produçãpo do filme;

- A composição da torre de Metropolis foi inspirada na obra "Torre de Babel" do pintor flamengo Pieter Brueghel, do século XVI. A máscara da robô foi inspirada nos trabalhos dos escultores Oscar Schelmmer e Rudolf
Belling;

- À época, "Metrópolis" impressionou tanto Hitler que, quando ele chegou ao poder, solicitou ao Ministro Goebbels que abordasse Lang, convidando-o a fazer filmes para o partido nazista. Enquanto Thea Von Harbou, sua esposa à época, mergulhou no projeto, Lang evadiu-se para Paris, onde chegou a produzir filmes de conteúdo antinazista, passando-se posteriormente para os Estados Unidos, onde faleceu;

- Há elementos que aproximam Metropolis da corrente expressionista. Um deles é a própria maneira negativa e angustiante de reproduzir o mundo. Outro se refere às interpretações, que extrapolam os limites do caricatural, exceção efita a de Alfred Abel que está tão bem quanto em "Dr. Mabuse", outra película de Fritz Lang. O exagero nas performances é uma característica comum a todos os filmes da escola, mas nesse caso chega a um ponto que se torna uma fraqueza;

- A grande aposta do diretor em seqüências ousadas e carregadas de simbologias é o grande diferencial da obra. A cena inicial, por exemplo, em que os trabalhadores trocam de turno, já deixa perfeitamente clara a idéia que está por trás: eles andam todos no mesmo passo lento de cabeça baixa, como escravos. Mais adiante, Freder presencia um acidente no subterrâneo e, desmaiado, sonha com a máquina se transformando em um monstro que engole os operários;

- Metropolis tem o mérito de projetar realidades que se confirmariam décadas depois, como a dominação do homem pela tecnologia, e de reproduzi-las brilhantemente por meio de um conjunto de elementos fantásticos. Ainda assim, não pode ser considerado um representante autêntico do Expressionismo, pois vai mais além: ousa e inova;

- Ninguém poderá negar que "Metropolis" é uma obra prima visual. Tendo em consideração o período em que foi filmado, seus efeitos especiais são magníficos. Não havia computadores para criar esses efeitos por isso todos eles foram criados à mão. Seja através de edição, seja através da câmera pelo cinematógrafo Karl Freund. Por exemplo as miniaturas realistas são obra de Eugene Schufftan, cujo o processo de empenho técnico veio a ser adoptado nos EUA. Para criar certos efeitos eram colocados espelhos estrategicamente posicionados. De modo a expor a imagem intencionada a ser projetada, a parte prateada do espelho tinha de ser raspada em locais estrategicamente apropriados. Um único erro poderia arruinar o espelho assim como toda a imagem. Este processo teve de ser empregue, quando essa era a intenção, em cada plano composto;

- O Efeito Schüfftan, criado por Eugen Schüfftan, cienasta nascido em 21 de julho de 1893, Breslau, Silésia, Alemanha agora Wroclaw, Polônia, e falecido em 6 de setembro de 1977, Nova Iorque, EUA, consiste em uma técnica que emprega espelhos com raspagens em certos pontos para inserir a imagem de atores em cenários em miniatura. Muito popular na primeira metade do século XX, a técnica foi suplantada pelas pinturas/projeções de fundo e a moderna tela azul ou croma-key, ou, como é conhecida no Brasil, cromaquí. Schüfftan venceu o Oscar de 1962 de Melhor fotografia em preto & branco com o filme "Desafio à Corrupção" (The Hustler);

- Em junho de 2008 foi achada no Museu do Cinema de Buenos Aires uma cópia em 16 milímetros quase completa do filme, que se acreditava "extraviada" desde um pouco depois de sua estréia, na cidade de Berlim, em 1927;

- O grupo de rock Queen se inspirou neste filme para realizar o videoclip da canção "Radio GA GA", e utilizo ainda alguns fragmentos dele, como a sequencia em que Maria é replicada no Ser-Máquina, no videoclipe da música é colocado o rosto do vocalista Farrokh Bomi Bulsara, ou melhor, Freddie Mercury;

- Metropolis tem o mérito de projetar realidades que se confirmariam décadas depois, como a dominação do homem pela tecnologia, e de reproduzi-las brilhantemente por meio de um conjunto de elementos fantásticos. Ainda assim, não pode ser considerado um representante autêntico do Expressionismo, pois vai mais além: ousa e inova;

- Fritz Lang fez questão de criar uma obra tão forte que vai continuar impressionando no século XXXI. Em 1926 quando completou o filme, o diretor quase levou a produtora alemã UFA a falência. Metropolis e o Expressionismo alemão influenciariam gerações e gerações de cineastas. Blade Runner, Minority Report, Matrix Reloaded e Tempos Modernos são alguns exemplos claros dessa influência, que se estende ao Neo-Realismo, ao Cinema Novo e aos filmes noir. 77 anos depois do lançamento Metropolis mostra uma montagem cheia de energia e planos plasticamente belos. A história é aquela típica do grande cinema de aventura e conta com o vilão, o herói, a mocinha. Mas estava muitos anos-luz da sua época. É difícil ver até nos dias de hoje um enredo que coloque a mulher com poderes de resolver problemas, e não apenas como a coitada que precisa ser salva. Obra basilar, necessária em qualquer videoteca que se preze!


fonte: Fórum MKO


Last edited by staypuft; 31-07-09 at 12:28..
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staypuft
Trooper
 

31-07-09, 12:32 #6
Um dos melhores filmes expressionistas que ja vi.
Ficou com o segundo lugar dos melhores filmes da década de 20.
muito boa sugestão

staypuft is offline   Reply With Quote
Vassourada
Cada vez mais ridículos
 

31-07-09, 12:39 #7
Cadeira cativa na lista de "12 Hiperclássicos" do cinema que eu escrevi pro Bacon.

http://baconfrito.com/hiperclassicos.html

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