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Jeep
fagmin
 

XFIRE ID: ds-jeep Steam ID: jeep_ds
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28-03-14, 21:55 #1
Yep, pode virar mais um topico daqueles, mas era bom ver o video (e a menos que vc queira estragar seu dia, pular a parte onde mostra as crises da menina) e notar que o grande problema é a Anvisa e suas "regras". Eu lembro de amigos pesquisadores comentando do inferno que era trazer qq coisa, e isso pq eles tinham tooooda a papelada certinha e as quantidades seriam ridiculas para dar a entender que poderiam usar como trafico. Enfim, mais uma agencia que era pra cuidar dos nossos interesses fazendo com que pais desesperados virem "bandidos".

http://www.vice.com/pt_br/read/essa-...onha-medicinal

Ontem (27), às 21h, meu táxi se aproximava da rua Rego Freitas, endereço da Matilha Cultural. No último andar, onde fica a sala de cinema, reunia-se um grupo de pessoas de diferentes idades, todas com o mesmo intuito que o meu: assistir ao lançamento do curta metragem Ilegal. Idealizado e produzido pelos amigos de longa data, Tarso Araujo e Raphael Erichsen, “Ilegal” conta a história de uma mãe, Katiele Fischer, 30, e sua filha epiléptica de 5 anos. São 22 minutos que registram a dificuldade da família em conseguir importar Cannabidiol (CBD), substância extraída da planta cannabis indica — em português bem claro, maconha.

O curta de Tarso e Raphael destaca três pontos da história de Katiele — que pode parecer bastante específica, mas representa a realidade de diversos pacientes brasileiros: a felicidade de uma mãe em descobrir um medicamento que influencia rapidamente a melhora do quadro de sua filha; a burocracia excessiva e a falta de flexibilidade da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em relação à importação de substâncias derivadas da maconha; o desespero em testemunhar o retrocesso de seu desenvolvimento com a interrupção da medicação, consequência do agravamento de suas crises epilépticas.

O filme começa com uma ligação de Katiele para a Anvisa, questionando a retenção do suplemento vitamínico — como as pílulas de CBD são classificadas lá fora —, o que ela deveria fazer e quanto tempo mais deveria esperar. É fácil prever a forma como a conversa se desenrolou. As chances de você nunca ter precisado conversar com um atendente desinformado, instruído unicamente para complicar sua vida, são raras. Agora, imagina que você é mãe e, enquanto você tenta explicar sua situação para a pessoa do outro lado da linha, sua filha pode ter uma crise epiléptica a qualquer momento justamente por estar sem o maldito produto que, sem uma justificativa plausível (porque o simples fato de ser ilegal em casos como esse, você me desculpa, não é plausível), estão privando você de receber. Eu sei, é impossível imaginar.

Foi durante a apuração da edição especial sobre a maconha da revista SuperInteressante que Tarso chegou a essa conclusão. Na posição de editor do especial — que você pode encontrar na banca mais próxima — Tarso se envolveu completamente no assunto. Por meio de Emilio Figueiredo, do site de ativismo canábico Growroom http://www.growroom.net/, o jornalista entrou em contato com uma mulher no Rio de Janeiro que consumia maconha medicinal. A conversa lhe rendeu outra fonte em Brasília. A moça tinha lhe dito que uma mãe desesperada queria a todo custo divulgar sua história e conseguir CBD para a filha. O diagnóstico da síndrome de CDKL5 havia saído um ano antes, mas a primeira convulsão da garotinha aconteceu quando ela tinha menos de 45 dias de vida. Nenhuma medicação funcionava e a garota somava cerca de 60 convulsões por semana. Esse número diminuiu absurdamente em menos de nove semanas de uso do CBD, remédio que a mãe encontrara quando pesquisava sobre a síndrome na internet. Essa é a história de Katiele e sua filha Anny.

Quando conversei com Tarso, depois da exibição do filme, nós dois com os olhos molhados, ele me explicou que só tinha chorado por causa de reportagem duas vezes na vida, uma delas, conversando com Katiele ao telefone. Ele sabia que não seria suficiente estampar sua foto em uma página da revista. Era preciso fazer mais por ela, mais pelos outros pacientes que ele havia entrevistado. Dois deles, inclusive, estavam ontem na Matilha. Gilberto Castro, 40, que usa a maconha para conter os efeitos da esclerose múltipla e Maria Antonia Goulart, 65, que substituiu antidepressivos e analgésicos pelos derivados da droga, assistiram ao curta comigo e, enquanto eu conversava com Tarso, pediram sua atenção para cumprimentá-lo pelo resultado.

Junto com Raphael, diretor criativo da produtora 3FilmGroup.tv, os dois organizaram uma viagem para fazer o curta em Brasília. O vídeo de 22 minutos que eu assisti inspirou os dois a começarem uma campanha, “Repense”, incentivando a pesquisa a respeito dos benefícios da maconha e expondo as dificuldades dos pacientes que precisam da droga ilegal para melhorar sua qualidade de vida. Cinco minutos e quarenta segundos foram extraídos do vídeo original e transformados em uma versão alternativa. Por ser mais curto e direto, a versão reduzida atingiria o público com mais facilidade, levando mais pessoas a compartilhar e apoiar a causa. Também foi criada uma página no site de crowdfunding catarse.me, para levantar fundos para criar um site informativo sobre cannabis medicinal com participação de médicos voluntários e produzir mais três vídeos como o de Katiele, com pacientes de doenças variadas. Tudo para conscientizar os brasileiros da necessidade, mais do que urgente, em legalizar o uso da droga.

Confesso que antes de assistir ao filme eu, pessoalmente, nunca tinha pesquisado ou me interessado profundamente pela maconha medicinal. Já tinha visto outros documentários sobre o assunto, lido alguns estudos e reportagens, mas nunca tinha pensado em abraçar uma campanha a favor da legalização desse segmento. Depois de assistir ao vídeo e conversar com Tarso, fiquei motivada a pesquisar sobre o assunto. Eu poderia falar mais um milhão de coisas e tentar explicar a você o que eu senti, pensei e conclui, mas acho que se você apertar o play no vídeo abaixo — sim, a versão reduzida — vai ter todas essas reações muito mais facilmente. Vá em frente.






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EviLBraiN
Trooper
 

28-03-14, 22:34 #2
Cara. odeio a anvisa... isso aí do canabidiol é até pouco comparado às merdas q ela faz...

Mas nesta do canabidiol os advogados podem explicar melhor a situação, acho que não cabe à anvisa. Pelo o q sei ela só obedece o que está na lei, que todo extrato de maconha seria ilegal...

Se puderem esclarecer melhor ai...

Foda !

EviLBraiN is offline   Reply With Quote
Blazed
Trooper
 

28-03-14, 23:49 #3
Errado evul, ela faz a portaria que seleciona as drogas permitidas e proibidas no país...

entretanto, só o THC é proibido, o canabidiol não...

Estou postando do cel, sem ler o texto, a quem queira saber, a portaria é essa

344/98*

*a nossa lei de drogas, pela demora do legislativo, optou por deixar a Anvisa selecionar por portarias (mt mais rapidas) o que pode e o que não pode quanto à isso.

a área jurídica é maior que "adevogado"


Last edited by Blazed; 28-03-14 at 23:55..
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EviLBraiN
Trooper
 

29-03-14, 10:55 #4
Po Blazed, então ela é mais cuzona do q eu pensava...

Lembrei de um trecho de uma entrevista que li naquela super interessante especial sobre maconha, procurei e achei, vou transcrever:

"A maconha e o THC são proscritos no país porque estão na lista 1 da Convenção de Psicotrópicos da ONU, que diz que seu uso é proscrito, exceto para fins médicos e científicos", diz a farmacêutica Renata Souza, chefe da Coordenação de Produtos Controlados da Anvisa. É seu departamento que controla a lista das substâncias proibidas no pais. A exceção citada por Souza também está na lei de drogas brasileira ( 11.343/2006 ), que diz "Pode a União autorizar o plantio, a cultura e colheita dos vegetais referidos no caput deste artigo, exclusivamente para fins medicinais ou científicos, em local e prazo predeterminados, mediante fiscalização, respeitadas as ressalvas supramencionadas"

(...)

"O entendimento é de que o artigo só se aplica para fins de pesquisa. O fim medicinal que o artigo trata só é efetivo na forma de medicamento. E como não há remédio registrado no Brasil à base da planta, não há justificativa para mudar" diz Souza.

(...)

A representante da Anvisa diz que a questão até poderia ser reavaliada. "Mas nunca houve um pedido. Por que vamos mudar algo se não tem demanda ?", diz Souza.



Agora fico na dúvida se os vídeos e reportagens são sensacionalistas ou se a Anvisa q se faz de boba... Tendo mais pro segundo...

EviLBraiN is offline   Reply With Quote
Blazed
Trooper
 

29-03-14, 14:16 #5
sim, a anvisa é desse nivel de paunocuzismo

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roadster
Banned
 

29-03-14, 14:19 #6
essa mae eh uma irresponsavel, cade as autoridades competentes pra tirar a guarda dessa menina dessa loca criminosa?

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Blazed
Trooper
 

29-03-14, 14:49 #7
nah road, essa nao quer que a filha pire, tá de boa

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Azarael
Trooper
 

Steam ID: azarael
29-03-14, 16:06 #8
Ok, mas a liberação do CBD para casos extremos com o desta menina, não justifica liberar a maconha geral.

Azarael is offline   Reply With Quote
Blazed
Trooper
 

29-03-14, 16:11 #9
CBD não é probido, então é liberado...

Blazed is offline   Reply With Quote
Azarael
Trooper
 

Steam ID: azarael
29-03-14, 16:34 #10
Então qual a discussão?

Azarael is offline   Reply With Quote
Aqualung
Trooper
 

Gamertag: Mr Aqualungz Steam ID: Aqualunguer
29-03-14, 17:45 #11
Ler o texto ajuda.

Aqualung is offline   Reply With Quote
EviLBraiN
Trooper
 

29-03-14, 18:07 #12
Resumão geral então:

THC está na maconha e é o que chapa.
Canabidiol está na maconha, não chapa, trata algumas doenças.

A portaria da Anvisa proíbe o THC e não fala nada do canabidiol. Entretanto a Anvisa diz ser proibido o canabidiol e não deixa ninguém importar legalmente para tratamento. ( fora do Brasil já existe só o canabidiol como tratamento, sem THC )

EviLBraiN is offline   Reply With Quote
katsumoto222
Trooper
 

29-03-14, 18:14 #13
dando um + no tópico

cnn 2013

cnn2014

katsumoto222 is offline   Reply With Quote
Azarael
Trooper
 

Steam ID: azarael
29-03-14, 19:19 #14
Quote:
Postado por Blazed Mostrar Post
CBD não é probido, então é liberado...

Quote:
Postado por EviLBraiN Mostrar Post
Resumão geral então:
Entretanto a Anvisa diz ser proibido o canabidiol e não deixa ninguém importar legalmente para tratamento. ( fora do Brasil já existe só o canabidiol como tratamento, sem THC )
Então é proibido, não entendi esse post do Blazed.

Então voltando, liberar o CBD não justifica liberar maconha geral, mas é o que parece que essa campanha quer.

Quote:
Postado por Aqualung Mostrar Post
Ler o texto ajuda.
E os posts atrapalham.

Azarael is offline   Reply With Quote
EviLBraiN
Trooper
 

29-03-14, 19:24 #15
Maconha possui muitos componentes, dentre eles THC e Canabidiol.

A portaria da Anvisa proíbe THC, não fala nada sobre Canabidiol.

A Anvisa se comporta como se Canabidiol fosse proibido, mas não existe um documento que diga isto.

Tb sou contra a liberação da maconha geral para fins médicos. Mas derivados como o canabidiol já fica interessante... Muita gente que quer a liberação geral da maconha usa esse discurso do canabidiol como tratamento pra tentar fundamentar a liberação, mas é bem diferente mesmo...

EviLBraiN is offline   Reply With Quote
Blazed
Trooper
 

29-03-14, 20:15 #16
/\ pty much dis os 3 primeiros paragrafos, é o que eu tentava falar ontem AEOHAE

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ragauskas
Trooper
 

Steam ID: ragauskas
04-04-14, 00:23 #17
ala roadão!!

 

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Eon
Trooper
 

04-04-14, 00:32 #18
Um juiz autorizou hoje a importação de CBD por causa desse documentário aí.

Final feliz. Pau no cu da Anvisa.

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Stranger
Trooper
 

04-04-14, 00:35 #19
+zin pro rasga por sacar que esse seria um bom tópico pra dar recado pro road.

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Jeep
fagmin
 

XFIRE ID: ds-jeep Steam ID: jeep_ds
04-04-14, 09:46 #20
Autorizou, mas so no caso dessa menina, e imagino a burocracia que eles vao enfrentar de qq maneira, pra todos os efeitos a anvisa continua atuando contra os interesses dos nossos doentes. Provavelmente foi o que deu pra ele fazer, ainda mais com urgencia, mas nao deixa de ser broxante ficar por ai apenas, lindo seria um processo de prevaricacao no responsavel da anvisa.

http://www.estadao.com.br/noticias/v...,1149038,0.htm

Juiz garante acesso de menina a droga com substância extraída da maconha

BRASÍLIA - O juiz Bruno César Bandeira Apolinário, da 3.ª Vara Federal do Distrito Federal, garantiu a uma menina de 5 anos o direito de importar e usar o medicamento Canabidiol (CBD), substância extraída da maconha, desde que haja prescrição médica. Portadora de encefalopatia epiléptica infantil, a criança precisa do medicamento, que é liberado nos EUA, para controlar crises convulsivas.

De acordo com dados do processo, a criança usou outros medicamentos convencionais, registrados no Brasil, mas não teve sucesso nos tratamentos. O CBD controlou as crises. Mas a substância não pode ser comercializada nem utilizada no Brasil porque não está registrada na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A família vinha conseguindo o remédio de forma clandestina.

"No que diz respeito à epilepsia, a substância revelou-se eficaz na atenuação ou bloqueio das convulsões. No caso da autora, (foi) fundamental na debelação das crises, dando-lhe qualidade de vida", afirmou o juiz. Ele ressaltou que a decisão não significa a liberação da substância.

O juiz afirmou ainda que a Constituição de 1988 estabelece que a saúde é um direito de todos e um dever do Estado e, portanto, compete à Anvisa "a obrigação de proteger a saúde da população".

Jeep is offline   Reply With Quote
EviLBraiN
Trooper
 

04-04-14, 09:49 #21
Bacana. Ouvi isto na rádio hj vindo trabalhar.

Chupa anvisa.

EviLBraiN is offline   Reply With Quote
Jeep
fagmin
 

XFIRE ID: ds-jeep Steam ID: jeep_ds
09-04-14, 09:41 #22
http://www.actadiurna.com.br/?p=1202


Pacientes brasileiros de esclerose múltipla, formas graves de epilepsia, portadores de câncer em quimioterapia, de glaucoma e pessoas que sofrem de dores miálgicas travam uma luta contra o preconceito secular para ter acesso a medicamentos produzidos a partir da cannabis que já são utilizados em praticamente todo o mundo.

Tratamentos com derivados da maconha, especialmente o cannabidiol (CBD), têm demonstrado inequívoca eficiência no controle dessas doenças e na mitigação de sintomas como as dores de origem nervosa. Apesar disso, apenas uma paciente brasileira, uma criança chamada Anny, de Brasília, conseguiu até agora obter autorização judicial para usar legalmente o CBD. De acordo com a família de Anny, a administração da droga reduziu de 60 para zero o número de convulsões que a criança sofria.

A reportagem exibida nesta terça-feira pelo Jornal da Band coloca em discussão a proibição que ainda impede os brasileiros de fazer uso dos benefícios dessa planta, que permanece classificada pela ANVISA como droga deletéria, comparável à heroína, e sem interesse científico — o que, na prática, impossibilita ou dificulta ao máximo as pesquisas médico-farmacológicas dos canabinóides.

Nesse capítulo da série você vai conhecer a luta de Dhalia, 3 anos (foto à esquerda), para vencer um tumor cerebral. Para conseguir fazer o tratamento, a família se mudou de Tampa, na Flórida, para Peyton, a 150 de Denver, no Colorado. E vários outros personagens brasileiros que, para fazer seus tratamentos, precisam ir às biqueiras e bocas-de-fumo para comprar a erva de traficantes.

Jeep is offline   Reply With Quote
Jeep
fagmin
 

XFIRE ID: ds-jeep Steam ID: jeep_ds
15-04-14, 10:52 #23
Finalmente, agora so falta ver o que seria essa "fundamentacao".

http://www.actadiurna.com.br/?p=1235

A ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, vai finalmente permitir o uso de medicamentos derivados na maconha no Brasil. A decisão foi anunciada ontem aos pais e advogados da paciente Anny Fischer, de quatro anos de idade, que utiliza o cannabidiol (CBD), um dos 60 canabinóides contidos na maconha, para controlar uma forma rara de epilepsia que provocava mais de 60 convulsões semanais.

“A Anvisa elaborou um protocolo novo que irá regulamentar a importação do medicamento [CBD], nos casos específicos e bem fundamentados como o da família Fischer”, contou em seu perfil no Facebook o advogado Diogo Busse, que representou a família de Anny no pleito judicial histórico que terminou por obrigar a ANVISA a autorizar a importação do medicamento.

A agência, segundo o advogado, decidiu ir além: “irá oficiar o Conselho Federal de Medicina com a nova orientação para que os médicos possam prescrever o medicamento sem receio”. Ou seja: na prática, os médicos ficarão livres para receitar produtos derivados da maconha para pacientes que deles necessitem.

“Percebemos que com essa medida que visava tutelar o bem mais precioso dessa família, a vida da Anny, conseguimos também sensibilizar a agência reguladora do nosso país para que muitas outras famílias possam se beneficiar dos avanços da ciência!”, comemorou Diogo Busse.

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whiplash
Trooper
 

Steam ID: whi
15-04-14, 10:54 #24
boa

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Jeep
fagmin
 

XFIRE ID: ds-jeep Steam ID: jeep_ds
02-06-14, 18:37 #25
espero que o pedido de vistas tenha sido muito util para nossa amada nacao, bem como os 40 dias pegando poeira no deposito.

morre-em-brasilia-crianca-epiletica-que-buscava-tratamento-com-canabidiol

RIO - Gustavo, de um ano e 4 meses, morreu na madrugada deste domingo, em Brasília, vítima de complicações depois de uma luta da família para controlar os sintomas da Síndrome de Dravet - uma doença rara que provoca crises epilépticas. A família de Gustavo integra o grupo de pessoas que tenta, via Ministério da Saúde, liberar no Brasil o uso do canabidiol (CBD), substância encontrada na maconha e apontada como terapêutica para casos como o de Gustavo, de doenças genéticas raras que provocam crises epilépticas severas.

A mãe do menino, Camila Guedes, é uma das integrantes do grupo e, na última quinta-feira, acompanhou em Brasília uma reunião em que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) prometia decidir sobre a autorização do uso da substância em pacientes epilépticos. No entanto, um pedido de vistas adiou a decisão. Atualmente o remédio integra o grupo de proibidos por conter traços de THC, substância central da maconha. A importação do medicamento, produzido nos Estados Unidos, só se dá através de um longo e burocrático processo de autorização. A família de Gustavo tinha sido a primeira a conseguir a importação por meio da agência reguladora.

Segundo o bancário Norberto Fischer, pai de Anny, de 6 anos, que também sofre com crises de epilepsia, a família de Gustavo tinha acabado de conseguir o medicamento, que já estava em uso, mas só depois de 40 dias retido na alfândega. No entanto, não houve tempo hábil para que o tratamento fizesse o efeito e melhorasse seu quadro clínico. A notícia da morte trouxe ainda mais apreensão às famílias envolvidas na corrida contra o tempo para a liberação do CBD.

- O canabidiol operou milagres na Anny. Ele protege os neurônios e o cérebro evita a convulsão, trazendo qualidade de vida - afirmou o pai da menina, uma das primeiras a usar o medicamento importado. - Foi uma surpresa o revertério da reunião do dia 29, esperávamos resposta positiva. Estamos espantados.

A paisagista Katiele Fischer, mãe de Anny, disse ontem que a expectativa é que o remédio saia, o mais rápido possível, da lista de proibidos para o dos medicamentos de uso controlado. Também moradora de Brasília, ela esteve no hospital em que Gustavo estava internado na noite de sábado, para acompanhar a mãe do menino.

- Eles (Anvisa) dizem que não conhecem fabricante do canabidiol que faça o medicamento sem o THC. Mas é uma quantidade mínima, são apenas traços. Esse argumento não cola - desabafa, fazendo questão de ponderar: - Não estamos dizendo que o CBD é milagroso. Mas é preciso tirar o remédio da lista de proibidos.

Anny é tratada com o remédio desde novembro e apresenta melhoras. A morte de Gustavo acontece um mês após à de Vitor Hugo Arcanjo, de 12 anos, de Cuiabá. Ele morreu um dia depois de sua família ter conseguido a ordem judicial para a importação da substância. Atualmente, circula uma petição na internet pedindo a liberação do CBD. Até a noite deste domingo, havia 10.500 assinaturas.

Em nota enviada ao Globo na tarde desta segunda-feira, a presidência da Anvisa informou que “determinou a abertura de um processo de investigação sobre o caso” de Gustavo. A agência declara, também, que autorizou, no dia 17 de abril, que a família do menino importasse, em caráter excepcional, “um medicamento contendo canabidiol visando ao controle de crises de epilepsia”. Segundo a Anvisa, até o momento, já chegaram nove pedidos de importação de medicamentos com o canabidiol e que destes, três já foram liberados. Segundo o órgão, o prazo médio das liberações é de uma semana.


Last edited by Jeep; 02-06-14 at 18:53..
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David
Robson
 

02-06-14, 19:51 #26
:-(

David is offline   Reply With Quote
Baron
Trooper
 

02-06-14, 20:44 #27
Vou me abster de qualquer tipo de comentário porque acho que não é necessário

Baron is offline   Reply With Quote
EviLBraiN
Trooper
 

02-06-14, 21:24 #28
Aff...

EviLBraiN is offline   Reply With Quote
Jeep
fagmin
 

XFIRE ID: ds-jeep Steam ID: jeep_ds
01-08-14, 17:27 #29
http://josiasdesouza.blogosfera.uol....do-da-maconha/


O Ministério Público Federal foi à Justiça, na Paraíba, para tentar liberar a importação de medicamento que contém cannabidiol. Trata-se de substância derivada da maconha, cuja comercialização no Brasil é proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

Numa ação movida contra a União e a Anvisa, o procurador da República José Godoy Bezerra de Souzasustenta que o produto é vital no tratamento de 16 pacientes diagnosticadas com epilepsia —12 crianças, dois adolescentes e dois adultos.

Todos enfrentam crises convulsivas regulares, não tratáveis com remédios disponíveis no mercado nacional. Na petição, o procurador detalhou a situação de cada paciente. Há casos dramáticos. Por exemplo: uma criança de 2 anos que convive com 100 convulsões por semana. Outra de 4 anos que arrosta 20 crises por dia.

Munido de prescrições médicas, o procurador argumenta na ação: “Há uma série de evidências e estudos científicos em que ficou assente a propriedade antiepiléptica do cannabidiol. Seu uso já é autorizado em vários países como Inglaterra, Nova Zelândia e Canadá e em mais de 20 Estados americanos.”

No Brasil, realça o procurador, a Justiça já autorizou a importação do cannabidiol para uso em casos isolados em três praças: Mato Grosso, Pernambuco e Distrito Federal. Segundo José Godoy, o Ministério Público Federal se equipa para protocolar na Justiça uma ação mais ampla.

Nesse novo processo, a Procuradoria perseguirá três objetivos. Quer retirar definitivamente o cannabidiol da lista de proibições da Anvisa, obrigar o SUS a fornecer gratuitamente a substância. (so faltou a 3a )

Jeep is offline   Reply With Quote
EviLBraiN
Trooper
 

01-08-14, 19:01 #30
Sus fornecer viajou forte...

Tem remédio indicado pra 90% dos casos de epilepsia q o sus não dá. Pq daria um indicado pra 1-2% dos casos ?

EviLBraiN is offline   Reply With Quote
punisher
spkr
 

01-08-14, 19:28 #31
deve ser pra ter margem de negociação
"tá bom, abro mão do sus e a gente fica nisso belê?" hehehe

punisher is offline   Reply With Quote
punisher
spkr
 

01-08-14, 19:30 #32
deve ser pra ter margem de negociação
"tá bom, abro mão do sus e a gente fica nisso belê?" hehehe

punisher is offline   Reply With Quote
Oleleh
Trooper
 

02-08-14, 07:36 #33
deve ser pra ter margem de negociação
"tá bom, abro mão do sus e a gente fica nisso belê?" hehehe

Oleleh is offline   Reply With Quote
Aveia-Quaker
Trooper
 

02-08-14, 08:13 #34
talvez seja pra dispor de margem de transação
"tá legal, abdico do sus e nós ficamos nisso morô?" rsrsrs

Aveia-Quaker is offline   Reply With Quote
EviLBraiN
Trooper
 

02-08-14, 09:31 #35
Tô sacando !

EviLBraiN is offline   Reply With Quote
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