Artigo do Pravda - A televisão e o sexualismo

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http://port.pravda.ru/sociedade/curi...tvsexualismo-0

A televisão e o sexualismo
Se uma pessoa tiver relações sexuais no meio da rua, será recolhido e indiciado por atentado ao pudor. Talvez 100 ou 200 pessoas terão visto a cena. No caso da televisão milhões de pessoas no interior dos lares estão assistindo o que se apresenta diariamente de cenas de relação sexual quase explicita sem que haja tal atentado ao pudor.

Há algum tempo em reunião que se discutia diversos aspectos do comportamento humano interroguei a uma competentíssima juíza de direito: - Senhora! Se, hipoteticamente, - digo hipoteticamente porque nunca terei coragem ou ânimo para fazer o que apresento. - Se um dia eu me pusesse em uma rua ou praça pública, nu, com uma pessoa do sexo feminino, em atitudes de relação sexual, o que me aconteceria?


- Logicamente o senhor seria recolhido e indiciado por atentado ao pudor” Foi a resposta.

- Mas doutora! No meu caso apenas 100 ou 200 pessoas me assistiriam. No caso da televisão milhões de pessoas, no interior dos lares estão assistindo o que se apresenta diariamente de cenas de relação sexual quase explicita sem que haja tal atentado ao pudor.

- A televisão tem um botão que, desligado, as cenas desaparecem e ninguém é obrigado a assistir o que não gosta ou acha impróprio”.-Foi a resposta clara e límpida-

- Mas doutora! As pessoas têm, também, um botão que permite não ver e se chama pálpebra. Basta fechar os olhos ou dar as costas e as cenas desaparecem”.

Outro dia, em Curitiba, cenas da TV. Globo : duas jovens que faziam propaganda de casa de espetáculos e striptises , na rua 15, tirando a roupa, ao tirarem os sutiãs, foram presas e recolhidas por atentado ao pudor.

Enquanto as cenas, como as descritas na minha pergunta e no acontecimento das jovens presas em Curitiba, ficam restritas a pequeno número de espectadores, nas televisões apresentam as mesmas cenas, em áudio - visual emocional, muito mais intensamente e para milhões de pessoas, no interior dos seus lares, com assistência de pessoas de todas as idades, desde recém - nascidos a macróbios.

E os tais programas das televisões são prestigiadas e faturam “horrores” de dinheiro em promoções, defendidas e aplaudidas por personalidades do mundo cultural, financeiro, político...

Uma das redes de televisão, enobrecida, chegava a fazer publicidade, em horário nobre, de mulheres que se ofereciam para companheiras... Ninguém é punido ou será punido por atentado ao pudor. Dizem: Publicidade de prestação de serviços e logicamente donde resultam impostos.?.

Diz a “constituição de 1.988”: “todos são iguais perante a lei.” Daí sou obrigado a arrematar: “mas a lei não é igual para todos.” .

O mesmo gesto para alguns punição. Para outros premiados. Se quero reformar o mundo?

Não, não quero e nem posso, mesmo porque se me fosse dada a oportunidade e a capacidade para reformar o mundo, tenho certeza de que faria um pandemônio pois não entendo lá muita coisa deste mundo alem do condicionamento da educação que recebi e pela qual sei reagir diante de determinados fatos.

Sei apenas que em toda organização social deve haver um princípio; uma norma de conduta e comportamento deve ser seguido por todos e por todas as organizações.

A preservação da família é básica e tem por fundamento a disciplina sexual. Com sua destruição se destrói a sociedade e na sociedade a democracia.

Se os grandes meios de comunicação nos ensinam os detalhes do assalto e das contravenções, certamente muitos aprenderão e se arriscarão na aventura ... Ou na desventura.

Se os grandes meios de comunicação nos ensinam e nos induzem ao emocional do sexo pelo sexo, os adolescentes procurarão esta prática, repudiando o respeito ao parceiro, se dispondo para gravidez precoce, de mães solteiras. Não haverá repressão policial que detenha a prostituição infantil. Moralismo? Não! Outro dia um amigo encontrou sua filha e sua sobrinha, ambas de 05 para 06 anos, na cama, uma deitada sobre a outra e em beijos (inocentes).

Assustado perguntou quase que em ar de repreensão:

“ - O que vocês estão fazendo? Resposta: -Brincando de namorar, ora!

-Mas isto é namorar? Interrogou o pai.

- Claro, Pai! Você não assiste televisão?


Fahed Daher

Médico – Apucarana. Sociedade Brasileira de Médicos Escritores.

Ler original em:

http://www.guiasaojose.com.br/novo/c...vo.asp?id=1383

[KurtCobain]

haueh
da minha cidade

[Sekzzz]

porn forevah

[WaR WoLf]

É um tanto estranho defender o sexo televisivo já que a TV possui uma qualidade deplorável intelectualmente – esta sim motivo de censura. Mas a nudez e o sexo fazem parte das relações humanas comuns, sem misticismo ou totemismo tão freqüentes. A forma de retratá-lo artisticamente e esteticamente sempre será válida enquanto esforço criativo. Sexo fez parte do primeiro romance escrito da história humana (Satyricon de Garius Petronius) e fará parte do último. A necessidade de se barrar sua urgência é de metodologia cristã, não é uma realidade humana ocultá-la; não causa impureza de espírito ou doença horrenda se praticada a mais de quatro olhos. Se nascidos numa sociedade que não rejeitasse o sexo, os homens e mulheres transariam em imensas praças públicas sem ofender alma alguma; como os índios brasileiros, livres em seu sexo e de genitálias sempre expostas. A nudez ainda não era castigada ou indigna.

O pudor é beato pelo propósito fictício da Igreja, que viu na virgindade de Maria fator crucial em sua escolha santa. Nasce desta razão religiosa uma vastidão de literaturas e costumes donde as necessidades da reclusão sexual e do pudor evangélico estão à priori da prática do bom homem. A virgindade divina é tema de uma fértil imaginação, produção artística comum dos religiosos, tão artística quanto a necessidade de escancará-lo como libertinagem (ou sexo explícito). Estamos à mercê de uma lei fabricada pela ideologia e literatura, e que, se não censurada sua contracultura, será deposta pela própria ideologia e literatura. A tendência é que as sociedades se tornem cada vez mais abertas ao sexo, e quem sabe daqui uns cinqüenta anos estaremos numa sociedade mudada – não para o melhor ou pior, já que a questão é insignificante – e então caberá a nós da velha-guarda reclamar aos netos “Na minha época não podia essa safadeza não, sexo em massa só na tevê! Outro dia vi seu namoradinho te levantando a saia e cheirando o sulco da boceta, que é isso menina!”.

ps. Sexo como particula de desunião da famíliar me é uma novidade, eu sempre achei que as famílias só se originavam por causa do sexo. Esse é médico hein!

[Zedd]

Que texto mais mal escrito da porra, e com uma argumentação que deixa a luz do passar

[Never Ping]

Acredito eu, War Wolf, que duas lições interessantes foram tiradas desse texto.

A primeira é o que é considerado crime: Se é fato de termos uma televisão ligada com uma cena erótica ou termos uma exibição erótica. A lei condena o sexo explícito às 21 horas na Av. Paulista, mas não condena a novela que tem um casal seminu pegando-se. A tese de que "com a televisão podemos mudar de canal ou desligar" é ridícula, pois da mesma forma, na rua, podemos olhar para outro lado ou fechar os olhos. Logo, a lei deveria permitir então o casal se pegar na Av Paulista, pois há formas de eu evitar de olhar aquilo, mas ao invés disso ela proíbe e 'licensia' o que passa na TV, o que torna contraditório.

O texto também aborda o fato da televisão ser um veículo de transmissão muito utilizado para formar a opinião. Logo, muitos estão tomando como exemplo aquilo que estamos consumindo. Lembrei agora de um estudo que colocou que o nível de violência na TV cresceu nos últimos tempos. Sem falar que as programações estão cada vez mais detalhando formas de cometer crimes, a exemplo dos canais Discovery ou até mesmo em seriados aprendemos formas de praticar crimes, termos descompaixão com o próximo como vemos em Law & Order, CSI, Brothers & Sisters, House e etc. Assim, a sociedade está levando a sério o que a TV está mostrando. Imagina um pré-adolescente vendo House e tomando como certo suas atitudes, de que devemos sim chacotear do próximo, de fazer as coisas inconsequentemente, etc. Que sociedade queremos formar?

Entendo o ponto de vista que você colocou, que a religião é culpada por criar uma visão aonde o sexo é um pudor e quase que um pecado, que tudo o que temos hoje, relacionado à preservação da virgindade, de estarmos vestidos para não mostrar nossas genitálias, de criarmos até idades certas para cada evento nosso (casamento). Sinceramente, acho que hoje seria muito dificil nós esquecermos esses valores e tomar como partido os valores dos índios. Praticamente, teríamos que 'reiniciar' a nossa sociedade, aonde esqueçamos os valores que temos e termos novos valores. Por isso a cultura do índio funciona com ele e não funciona a nossa com eles, porque eles nasceram e cresceram com esses valores, assim como nós nascemos e crescemos com os valores da nossa sociedade.

A minha preocupação, que esse texto explicitou, fica mais no fato de eu ensinar uma coisa a meu filho/a e ele tomar como opinião verdade aquilo que aprendeu na TV ou na internet. Imagina a quantidade de coisas que ele aprenderia só no UOL Forum...

[Jeep]

A tv é um aparelho de uso privado, vc escolhe primeiro em ter uma, em seguida, cada novela ou filme ja fala o tipo de roteiro que vai ter no fim do comercial. É bem diferente de vc estar em um espaco publico, uma rua, onde vc muitas vezes nao tem opcao de trajeto e dar de cara com isso.

O que eu acho engracado é que todo mundo fica preocupadissimo com um peitinho livre leve e solto, mas ficar vendo gente sendo metralhada no jornal das 20:00 ta beleza. Parece a locadora blockbuster, filme de sexo nem pensar, mas vc encontra todo tipo de filme retratando metodos de despedacar e fatiar pessoas.

Sobre o medo do futuro na criacao dos filhos, cada geracao tem seu monstro, no meu tempo foram os gibis, na geracao seguinte os videogames, agora sao os computadores e a internet. Bem ou mal, quase todos se salvaram, seus filhos vao se salvar tambem

[WaR WoLf]

Entendo Never, mas vamos compreender a etimologia e origem da própria lei, assim como a razão de qualquer lei. Numa democracia a lei deve pensar a moral de uma sociedade, não o contrário, de tê-la sob o domínio irrestrito do papel. Ela deve ulular de acordo com os humores seculares de uma nação. A lei é apenas uma convenção aceita pela maioria concreta, ou seja, que pode e deve ser modificada pela própria transformação cultural de um povo. Apenas alguns fragmentos são indubitáveis, como a defesa à vida e à liberdade. Vou citar um exemplo: uma lei, se não me engano ainda vigente, assegura que um político deve ser julgado em total liberdade - além de possuírem um foro de julgamento especial. Esta métrica foi estabelecida nos finais da ditadura para evitar que políticos contrários ao militarismo fossem encarcerados injustamente. No entanto, esta lei não possui finalidade alguma nos dias de hoje. Partindo da lógica do médico, não é do direito do cidadão contrariar a regra, mas sim aceitá-la sem balbuciar reclamação alguma.

Estender a censura do puritanismo religioso às manifestações artísticas é evitar que transformações inerentes à sociedade tomem forma. Porque também a religião exerceu uma influência no comportamento social ao ponto de, há 900 anos atrás, a nudez do corpo ser tida como corrupção diabólica. A religião foi em seu tempo tão formadora de opinião quanto a indústria do entretenimento e a arte nos dias de hoje. E afirmo isso sem julgá-la culpada de coisa alguma; não existe pecado em fazer valer sua filosofia de vida – a religião conseguiu estar de acordo com as necessidades da população mundana e ganhou uma aceitação válida. Aquele que torna indigna a vertente comportamental do outro diferente, nada mais é que um tirano.

Se a castidade está correta em seu engendrar, qual é problema de haver o seu contrário: da nudez como ideologia da perfeição humanocentrista?. É mentira que crianças se transformarão em bandidaços por terem acesso ao sexo, ou em santos pela falta dele. Isso é apenas um choque de gerações, o mesmo que existe entre a sua geração e a geração de seus avós. Restringir a voz da mudança de uma sociedade pelos costumes de uma pequena parcela é inconcebível ao pensamento da justiça.

[Locutus]

Postado por Jeep

Parece a locadora blockbuster, filme de sexo nem pensar, mas vc encontra todo tipo de filme retratando metodos de despedacar e fatiar pessoas.

Huaheuauhe pvc como sexo nem tá nos 10 mandamentos, mas nego trata como se fosse pior do que "não matar" e "não furtar".

Mas te quotei porque o seu "despedaçar e fatiar" me lembrou de um vídeo super legal. O cara parece que espancou uma mulher grávida, quando foi surpreendido pelo marido, aparentemente de pecheira, que faz o que tem que fazer.

Não vou dar thumb pq tem cenas fortes. Click on your on discretion. http://www.youtubeDOTcom/watch?v=ARXXXiaZDn8

[Never Ping]

Postado por WaR WoLf

Entendo Never, mas vamos compreender a etimologia e origem da própria lei, assim como a razão de qualquer lei. Numa democracia a lei deve pensar a moral de uma sociedade, não o contrário, de tê-la sob o domínio irrestrito do papel. Ela deve ulular de acordo com os humores seculares de uma nação. A lei é apenas uma convenção aceita pela maioria concreta, ou seja, que pode e deve ser modificada pela própria transformação cultural de um povo. Apenas alguns fragmentos são indubitáveis, como a defesa à vida e à liberdade. Vou citar um exemplo: uma lei, se não me engano ainda vigente, assegura que um político deve ser julgado em total liberdade - além de possuírem um foro de julgamento especial. Esta métrica foi estabelecida nos finais da ditadura para evitar que políticos contrários ao militarismo fossem encarcerados injustamente. No entanto, esta lei não possui finalidade alguma nos dias de hoje. Partindo da lógica do médico, não é do direito do cidadão contrariar a regra, mas sim aceitá-la sem balbuciar reclamação alguma.

Estender a censura do puritanismo religioso às manifestações artísticas é evitar que transformações inerentes à sociedade tomem forma. Porque também a religião exerceu uma influência no comportamento social ao ponto de, há 900 anos atrás, a nudez do corpo ser tida como corrupção diabólica. A religião foi em seu tempo tão formadora de opinião quanto a indústria do entretenimento e a arte nos dias de hoje. E afirmo isso sem julgá-la culpada de coisa alguma; não existe pecado em fazer valer sua filosofia de vida – a religião conseguiu estar de acordo com as necessidades da população mundana e ganhou uma aceitação válida. Aquele que torna indigna a vertente comportamental do outro diferente, nada mais é que um tirano.

Se a castidade está correta em seu engendrar, qual é problema de haver o seu contrário: da nudez como ideologia da perfeição humanocentrista?. É mentira que crianças se transformarão em bandidaços por terem acesso ao sexo, ou em santos pela falta dele. Isso é apenas um choque de gerações, o mesmo que existe entre a sua geração e a geração de seus avós. Restringir a voz da mudança de uma sociedade pelos costumes de uma pequena parcela é inconcebível ao pensamento da justiça.

Entendo tudo. O único problema das leis brasileiras é o fato dela ser muito moldada a vontades religiosas à não ao pensamento livre.

[Jeep]

Esse ai do locutus é o do cara do "tercado". Mas ai temos mais um otimo exemplo, mostrar o cara todo fatiado no youtube é ok, agora, poste uma mulata sambando no carnaval com o peito de fora, vai ser apagado rapidinho