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Gamertag: Willian Braga PSN ID: Never_Ping XFIRE ID: neverping Steam ID: neverping
Default O consumismo da elite é desespero

02-12-14, 23:04 #1
Darei highlight no que gostei
O consumismo da elite é desespero
O psiquiatra Flávio Gikovate fala sobre as angústias da elite que frequenta seu consultório e o estresse do mundo moderno

Flávio Gikovate não tem um divã. Quando um paciente chega ao consultório dele, num dos endereços mais caros de São Paulo (a Rua Estados Unidos, nos Jardins), encontra primeiro uma fachada de cimento queimado com portas altas de correr. Depois, pode tomar café na recepção térrea, entre um jardim interno envidraçado e telas coloridas de Claudio Tozzi. Na hora da consulta, sobe por uma escada sem paredes laterais até a sala do psiquiatra e se senta: ou num sofá, ou numa poltrona bem confortável de couro preto. Mas divã, como no nome de seu programa semanal na rádio CBN (No Divã do Gikovate), não tem. “Sempre trabalhei assim, prefiro olho no olho”, diz. Talvez seja o olho no olho, talvez seja o método da “psicoterapia breve” e a promessa de alta em seis meses – que faz com que ele atenda 200 pacientes por ano. Fato é que Gikovate se tornou o confidente de alguns dos empresários e executivos mais bem-sucedidos do país. Nesta conversa, ele fala sobre a gastança dos brasileiros ricos, a cabeça do bom líder e outros temas atuais, mas de um ponto de vista diferente. Ou você já tinha ouvido que a culpa do consumismo é da pílula anticoncepcional?

Dinheiro anda comprando mais felicidade ou infelicidade?

Esses dias uma moça me perguntou se era possível ser feliz sendo pobre. Estudos de Harvard mostram que se faltar dinheiro para o básico – saúde, comida – provavelmente o indivíduo não consegue ser feliz. Algum para o supérfluo também é importante. Agora, de um ponto para cima, ele pode atrapalhar bastante. O consumismo é muito mais fonte de infelicidade do que de felicidade. O prazer trazido é efêmero, uma bolha de sabão – e em seguida vem outro desejo. Ele gera vaidade, inveja, uma série de emoções que estão longe de qualquer tipo de felicidade. E tudo vira comparação. Outro estudo diz que um indivíduo que ganha US$ 40 mil numa comunidade em que a média é de US$ 30 mil é mais feliz do que se ganhar US$ 100 mil e a média for de US$ 120 mil.

A elite brasileira é consumista demais?

Comecei a trabalhar em 1967, vi a chegada da pílula [anticoncepcional] e a emancipação sexual dos anos 60. Na época, achava-se que essa liberdade iria ‘adoçar’ as pessoas. ‘Faça amor, não faça guerra.’ Mas sexo e amor são coisas diferentes. É triste ver que os ideólogos daquela revolução estavam totalmente errados, porque a emancipação sexual aumentou a rivalidade entre os homens e entre as mulheres, foi criado um clima de competição, atiçou tudo que tinha de ruim no ser humano. Foi um agravador terrível do consumismo. Em países de Terceiro Mundo – e, intelectualmente, aqui é quase Quarto Mundo –, a elite só piorou nesse tempo. É uma elite medíocre, ignorante, esnobe. Na Europa e nos EUA, o exibicionismo da riqueza é muito menor. Na Europa, as pessoas consomem qualidade, não quantidade. Elas têm uma bolsa cara, mas não mil bolsas, para fazer disputa. Aqui há um comportamento subdesenvolvido e medíocre. E totalmente competitivo. As festas de casamento e de 15 anos são patéticas. A próxima festa tem de ser maior. Isso é sem fim. É sofrimento, é infelicidade. A quantidade e o volume com que as pessoas correm atrás dessas coisas é desespero.

Então o sexo é culpado pelo consumismo?
Desde o início, o erótico está acoplado ao consumismo. Nos anos 20, foi preciso introduzir novos produtos que não tinham a ver com necessidades, como o xampu. A ideia que tiveram foi acoplar um desejo natural a um desejo que se queria criar. Então botavam uma mulher gostosa para vender xampu. O consumismo sempre esteve relacionado ao erótico, não ao romântico. O romântico é o anticonsumismo. As boas relações amorosas levam as pessoas a uma tendência brutal ao menor consumismo. A verdadeira revolução, se vier, vai estar mais ligada ao amor do que ao sexo.


PAPO CABEÇA


Ele elogiou o livro O Amor nos Tempos do Capitalismo, de Eva Illouz, e os filmes Rush, sobre Niki Lauda, e Blue Jasmine, de Woody Allen

Quais são outras fontes de angústia dessa elite que você atende?
Só para explicar: sempre fui bem [na carreira], faz pelo menos 30 anos que atendo algumas das pessoas mais bem-postas do país. Outro trabalho que sempre fiz foi por meio da mídia, em jornais, revistas e, há seis anos e meio, na CBN. É outra forma de ajudar as pessoas. Então tem dois mundos que eu atendo, o dos ricos e o do povo. E as diferenças são pequenas. São conflitos sentimentais, mais do que sexuais. Problema de família, briga de irmãos. Empresários têm muitos problemas de sucessão. O pai tem dificuldade de soltar a rédea e o filho tem a frustração de estar com 40 anos e não ter assumido os negócios. Outras vezes são problemas de ordem financeira, mesmo. O cara está indo mal, fica angustiado, tem os problemas familiares que derivam disso. Tem as tensões societárias... Empresa é complicado, quando vai bem tem problema, quando vai mal tem problema.

Por que trabalhar, no mundo moderno, é quase sempre tão estressante?
Estresse significa uma reação física para enfrentar situações de ameaça, portanto, quando o ser humano vivia na selva também tinha estresse. O estresse vem da ameaça, então numa empresa em que você é cobrado o tempo todo, vive com medo de ser demitido, você cria um clima muito mais grave de ameaça que o necessário. Estresse é ameaça. Sobrecarga cansa, mas não estressa.

Você às vezes se sente estressado?
Cansado. É diferente. Mas às vezes fico um pouco acelerado no pensamento, o que eu não gosto, porque empobrece a reflexão. Tenho a sensação de que o tempo ficou curto, de estar sempre devendo alguma coisa. Você se sente sempre em falta com um livro que não leu, um filme que não viu. Quando eu era moço, tinha cinco ou seis filmes importantes por ano para ver. Hoje, tem cinco filmes por mês. E bons!

Qual é uma boa válvula de escape desse mundo acelerado?
Um pouco mais de folga de horários, mais tempo para algum tipo de relaxamento. As prescrições passam por exercício físico, ioga e meditação – porque esvaziar a cabeça é certamente um grande redutor de ansiedade. Passam também pelo uso de medicação. Mas tudo isso são atenuadores. Se o trabalho fosse um pouco menos competitivo, seria possível abrir mão desses remédios.

Como um bom líder pode ajudar a reduzir as tensões no trabalho?
O bom líder é respeitado naturalmente, não por meio do medo. As pessoas reconhecem que ele está apto para o cargo e o exerce da forma mais democrática possível. Ou seja, antes de tomar uma decisão, consulta quem trabalha com ele, o que não significa terceirizar a decisão. O voto final é do líder, mas não sem ouvir todo mundo. A governança não pode se dar por atos irracionais, pelo humor do patrão. Deve se dar por normas que todo mundo conhece. Uma das maiores causas de estresse é ter um patrão cujo humor vai influir na forma como ele gere a empresa. Por isso a governança corporativa é importante, porque é um conjunto de normas que vai valer todo dia.

Você costuma ouvir: “meu chefe não me escuta”?
Todo mundo tem esse defeito [de não escutar]. O pai com o filho, o chefe com o subordinado... No caso do chefe, é mais comum porque chefe acha que sabe mais por definição, o que é uma grande bobagem. Um filósofo disse: humildade é a capacidade de aprender com quem sabe menos do que você. Ouvir alguém de verdade é estar disposto a abrir mão da sua ideia em favor da outra, se a outra for melhor que a sua. Boa ideia não tem dono. Toda boa ideia que eu ouço vira minha – e eu jogo fora minha velha ideia.

Que mudanças devemos ver daqui para a frente, em termos de comportamento?

As grandes transformações estão ligadas à mudança no papel da mulher. Na minha turma de faculdade, havia 78 homens e duas mulheres. Hoje, as faculdades têm em média 60% de mulheres. É porque os homens estão mais folgados e as mulheres, mais guerreiras. Mas isso vai dar numa série de desequilíbrios. Não sei se as mulheres vão gostar de sustentar os homens, nem se os homens vão gostar de ser sustentados. No ambiente de trabalho não tem problema nenhum, ao contrário, muitos empresários acham que as mulheres trabalham melhor. Mas em casa vai dar problema. Como faz para ter filho? Quem vai cuidar? Como vai terminar isso, ninguém sabe. A verificar. Mas não pense que é uma variável desprezível. A independência econômica da mulher desequilibra pra caramba o mundo.

Além do consultório, o senhor também foi bem-sucedido para vender livros?
Não tenho do que reclamar. Desde 1975, publiquei 32 livros e vendi mais de 1 milhão de cópias.

Qual o melhor?
Não sei. Minha mulher diz que é O Mal, o Bem e mais Além. É difícil falar. Gosto sempre dos mais recentes, mas no fundo são a reescritura daquilo que fiz nos anos 70 e 80.

E quando as pessoas muito ricas são felizes, o que costuma levar a isso?
Os executivos que se sentem realizados são aqueles que gostam do que fazem. Às vezes, ficam até viciados. Mas a maior felicidade das pessoas ainda é quando conseguem estabelecer vínculos amorosos de qualidade. Tanto faz ser executivo ou não. É o que tem de mais importante. Gostar do que se faz e ter uma boa parceria sentimental talvez sejam as duas principais fontes de felicidade nesse nosso mundo.





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sibs
Trooper
 

03-12-14, 00:17 #2
Quote:
. Estudos de Harvard mostram que se faltar dinheiro para o básico – saúde, comida – provavelmente o indivíduo não consegue ser feliz. Algum para o supérfluo também é importante. Agora, de um ponto para cima, ele pode atrapalhar bastante. O consumismo é muito mais fonte de infelicidade do que de felicidade. O prazer trazido é efêmero, uma bolha de sabão – e em seguida vem outro desejo. Ele gera vaidade, inveja, uma série de emoções que estão longe de qualquer tipo de felicidade. E tudo vira comparação. Outro estudo diz que um indivíduo que ganha US$ 40 mil numa comunidade em que a média é de US$ 30 mil é mais feliz do que se ganhar US$ 100 mil e a média for de US$ 120 mil.
Citation needed.

O que eu já li é que depois de 60kUSD se eu me lembro direito diminui a "quantidade de felicidade"/ por dinheiro consideravelmente, mas continua aumentando.

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predator
Back to the U.S.A.
 

Gamertag: decapentaplegic PSN ID: decapentaplegic Steam ID: decapentaplegic
03-12-14, 04:51 #3
eu acredito facil que a felicidade que o dinheiro traz eh relativa a media da sua comunidade...

mas no final das contas o maior driver deve ser o tipo de personalidade - ja vi gente que tem grana e nao gasta porra nenhuma, gente que gasta o dinheiro que nao tem e gente que eh equilibrada - para cada uma delas a influencia do dinheiro na felicidade vai ser diferente

predator is offline   Reply With Quote
Never Ping
🌀 Trooper
 

Gamertag: Willian Braga PSN ID: Never_Ping XFIRE ID: neverping Steam ID: neverping
03-12-14, 12:13 #4
Quote:
Postado por predator Mostrar Post
eu acredito facil que a felicidade que o dinheiro traz eh relativa a media da sua comunidade...

mas no final das contas o maior driver deve ser o tipo de personalidade - ja vi gente que tem grana e nao gasta porra nenhuma, gente que gasta o dinheiro que nao tem e gente que eh equilibrada - para cada uma delas a influencia do dinheiro na felicidade vai ser diferente
Exato.

A impressão que tenho é que as pessoas tem sido consumistas e não conseguem equilibrar o seu próprio orçamento e ficam tristes quando não podem fazer/comprar certas coisas que gostariam.

Eu acredito que exista realmente esta competição de ego entre as pessoas. Uma vez eu tava num almoço com uma mesa bem feita e arrumada. Alguém virou e falou "Vamos tirar uma foto pra invejar as pessoas". Duas coisas me impressionaram: É a necessidade de mostrar para as outras pessoas que você está bem ou melhor que elas e também por ser uma pessoa que depois estão compartilhando imagens pedindo mais humildade.

Um ponto que eu gostei muito é a discussão da palavra 'qualidade'. Eu fiz um curso no callcenter no qual trabalhei e que me ensinou isso e foi pra mim a melhor coisa do universo e que aplico sempre. O que é 'qualidade' e o que você precisa a fazer com relação à isto.

Em resumo consumista, 'qualidade' é aquilo que você paga proporcionalmente ao prazer que aquilo dará. Por exemplo, não existe hoje uma qualidade em trocar seu smartphone todo ano, seja iPhone ou seja Galaxy. Você não paga um preço de 'addon'. Você paga full price por um singelo upgrade. Eu paguei 1600 no iPhone 4S zero-day launch. E até hoje estou fazendo valer este 1600 reais. Eu não quero todo ano pagar, agora, 2300 reais para um novo iPhone que fez o que? Adicionou um botão de unlock por fingerprint? Que agora tem 128Gb? É muito dinheiro pra pouca coisa.

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SsjGohan
Trooper
 

03-12-14, 12:22 #5
Eu fico triste por exemplo quando tenho dinheiro mas sou obrigado a jogar fora em um seguro para o carro, ou num plano de saúde caro pra kct.

Isso q fode, vc ter o dinheiro mas ser obrigado a utilizar em coisas q em teoria não deveria precisar demandar trabalho para isso.

SsjGohan is offline   Reply With Quote
serjaum
Master Chief
 

Gamertag: serjaum
03-12-14, 13:09 #6
Quote:
Estudos de Harvard mostram que se faltar dinheiro para o básico – saúde, comida – provavelmente o indivíduo não consegue ser feliz. Algum para o supérfluo também é importante. Agora, de um ponto para cima, ele pode atrapalhar bastante. O consumismo é muito mais fonte de infelicidade do que de felicidade
isso aqui funciona exatamente assim comigo
a um tempo eu parei de gastar comigo com bens materiais, praticamente nao compro mais nada para mim..

aconteceu 2 coisas legais que me fizeram viver bem mais feliz

1. logico q ta sobrando uma boa parte do meu salario todo mes (o q eu antes usava 110% do meu salario todo mes, hj uso 60% e se tudo der certo, la pra fevereiro devo baixar pra 40% soh de utilizacao), com isso eu estou juntando uma grana legal

2. comecei a gastar em conforto nos rolezinhos (huebr), por exemplo, faz tempo que nao me preocupo mais em saber qto vou gastar para comer ou para sair, da para chutar o balde quando eu quiser, pq sei q tenho dinheiro agora sobrando na conta....

é legal vc sair e nao ficar preocupado em olhar o preco no cardapio, o que antes era impensavel em fazer....hj eh realidade (por exemplo, gastar 500 reais em um jantar para 3 pessoas), pq sei q no mes que vem eu reponho sem dor esta grana

sobre carro e plano de saude, fiz desta maneira

carro: comprei um velho (99), to com ele a 5 anos, nao pago seguro...o bicho ja eh depreciado por natureza, ipva ridiculo.....
o q economizei de seguro nestes 5 anos, ja dava pra pegar outro carro veio eoauauheoeoaui, trocar de carro? farei daqui alguns anos, pegarei um carro da decada de 70, v8 e pagarei a vista....e depois disso nunca mais penso em trocar de carro na minha vida

plano de saude: eu tenho da empresa, meu filho ta como dependente do plano da sogra, minha mulher eh a unica que eu pago integral e nem eh tao caro

ahhhhhhhhhhhh e logico que
virei MEI esse ano e consegui um trabalho por fora onde so trabalho remotamente...e isso ajudou legal este ano

desapega desapega....olx

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serjaum
Master Chief
 

Gamertag: serjaum
03-12-14, 13:09 #7
ah...eu sigo um lema na minha vida


eu quero ter tudo, mas nao precisa ser do melhor

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roadster
Banned
 

03-12-14, 13:15 #8
eu curto os rico fuleiros, nego q vc olha nao da porra nenhuma mas quando vc olha mais de perto ta cercado de coisas boas.

eu particulamente ainda vivo um eterno dilema pessoal na minha cabeca eu to sugado pela matrix mergulhado em um mundo material q de certa forma me deixa um pouco magnetizado demais pro lado ruim e pras bad vaibes e q na verdade eu deveria ser um homem do campo, ir pro meio do mato q minha verdadeira felicidade interior esta lá

eu fico deprimido sempre q volto de alguma viagem aonde o contato com a natureza eh um pouco maior q na cidade

mas foda se ao mesmo tempo eu curto pra caralho tecnologia e etc e tal
AGORA q eu jah conheco tudo as maravilhas do mundo moderno é tarde demais, eu devia ter nascido na roça

roadster is offline   Reply With Quote
serjaum
Master Chief
 

Gamertag: serjaum
03-12-14, 14:02 #9
Quote:
Postado por Never Ping Mostrar Post
Exato.

A impressão que tenho é que as pessoas tem sido consumistas e não conseguem equilibrar o seu próprio orçamento e ficam tristes quando não podem fazer/comprar certas coisas que gostariam.

Eu acredito que exista realmente esta competição de ego entre as pessoas. Uma vez eu tava num almoço com uma mesa bem feita e arrumada. Alguém virou e falou "Vamos tirar uma foto pra invejar as pessoas". Duas coisas me impressionaram: É a necessidade de mostrar para as outras pessoas que você está bem ou melhor que elas e também por ser uma pessoa que depois estão compartilhando imagens pedindo mais humildade.

Um ponto que eu gostei muito é a discussão da palavra 'qualidade'. Eu fiz um curso no callcenter no qual trabalhei e que me ensinou isso e foi pra mim a melhor coisa do universo e que aplico sempre. O que é 'qualidade' e o que você precisa a fazer com relação à isto.

Em resumo consumista, 'qualidade' é aquilo que você paga proporcionalmente ao prazer que aquilo dará. Por exemplo, não existe hoje uma qualidade em trocar seu smartphone todo ano, seja iPhone ou seja Galaxy. Você não paga um preço de 'addon'. Você paga full price por um singelo upgrade. Eu paguei 1600 no iPhone 4S zero-day launch. E até hoje estou fazendo valer este 1600 reais. Eu não quero todo ano pagar, agora, 2300 reais para um novo iPhone que fez o que? Adicionou um botão de unlock por fingerprint? Que agora tem 128Gb? É muito dinheiro pra pouca coisa.
bom vc ter citado estes pontos
quantas pessoas compram camisetas mais preocupado com o tamanho da marca escrito nela?

eh foda..... mta gente nao sabe o que realmente precisa, so quer ter o seu status cada vez mais upgradeado

serjaum is offline   Reply With Quote
Something
Trooper
 

03-12-14, 14:42 #10
Cara, as pessoas sempre foram assim, sempre houve uma pessoa querer ser melhor que a outra. A grama do vizinho é sempre mais verde que a sua. O ser humano é "primitivo", não adianta querer uma sociedade evoluída, ou até criar um novo tipo de moral (politicamente correto) pra substituir a falta de capacidade do próprio ser humano em algumas áreas.

Sobre o consumismo burro de smartphone pra mim é a mesma coisa que comprar BF 3 por mil reais e o DLC por 3mil.

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ircF
Trooper
 

03-12-14, 14:58 #11
nunca ganhei tanto e nunca estive tao apertado, eaoheohao

ta certo, ando consumindo MTO, se gosto de algo nao penso 2x, esse ano me mudei pra meu ape e montei TODO, agora q to terminando alguns detalhes(filtro d'agua , moveis no outro quarto)..

mas eh foda ,em outros tempos eu conseguia guardar uma grana legal, agora to constantemente "gastando", hoje por exemplo ja vou apertar meu cartao pq vou fazer reserva para um hotel fazenda que me hospedarei somente no carnaval..

A conclusao que cheguei é que, mesmo sempre tendo que olhar para minha conta, viver assim , para mim, eh mais gostoso, e tambem entendo que uma vez quitada todas as minhas pendencias(ainda pago emprestimos e parcelas de moveis, etc), ficarei MTO bem, ja que estou conseguindo manter a qualidade de vida que quero com essas despesas..

Mas é só um "achismo", pq a ultima vez em que realmente pude fazer como o serj e sair numa boa sem olhar pra valores foi ali por 2007,quando era solteiro e ganhava 1.5k, eaoheoa

ircF is offline   Reply With Quote
Oleleh
Trooper
 

04-12-14, 00:20 #12
acho q cada um eh cada um

se eu tivesse dinheiro sobrando, iria ser muito mais feliz, independente dos outros que vivem na minha comunidade

outra que nem iria procurar morar perto de outros ricos
nem muito mesmo ter aquelas casas de marajas pq nao gosto de coisas superfluas

viajaria mais, compraria coisas de melhor qualidade (nada top, mas um pouco melhor pq tenho coisas compradas ate no usado daqui), ajudaria outros com menor poder etc
isso me faria feliz sim

se tivesse sobrando para as viagens, para produtos, ainda assim, nunca sobraria para ajudar os outros

nao digo que sairia dando dinheiro por ae, mas abriria algumas creches, escolas profissionalizantes, tudo bem acessivel ou com bolsas

isso com certeza me faria feliz, vendo que acima de tudo estou cumprindo um papel maior nesse mundo

Oleleh is offline   Reply With Quote
Never Ping
🌀 Trooper
 

Gamertag: Willian Braga PSN ID: Never_Ping XFIRE ID: neverping Steam ID: neverping
04-12-14, 09:31 #13
Quote:
Postado por serjaum Mostrar Post
bom vc ter citado estes pontos
quantas pessoas compram camisetas mais preocupado com o tamanho da marca escrito nela?

eh foda..... mta gente nao sabe o que realmente precisa, so quer ter o seu status cada vez mais upgradeado
Mais ou menos na sua linha de pensamento, me lembrei quando viajei fora e vi uma loja da Diesel. Uma vez um cara falou assim: "Cara, se você quiser pegar mulher top, tenha uma calça da Diesel e vai na balada com ela." Ae eu "Blz, deve ser barato aqui". A calça jeans era 399 DOLARES.

FUCK IT!

Serei pobre e comerei barangas!

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EviLBraiN
Trooper
 

04-12-14, 10:52 #14
Hehehe foda, mas isso do status que o objeto passa é o comum mesmo. Quem não faz isso é quem pensou e escolheu não fazer parte.

Esse ano fiz uma viagem de ferias pro exterior e vi um casal de brasileiros na mesma loja q eu, Dae o cara provou uma camiseta preta com um armani gigante escrito na frente. Dae chamou a namorada pra ver ela fez uma cara e um ahhhh ta arrasando... Bem do estilo: vou pagar barato aqui na gringa e arrasar entre meus amigos lá no Brasil...

So sad...

Gostei de vários outros poros da entrevista tb... Tipo essa mudança no perfil das mulheres mais independentes e se isso no fim das contas gera algo útil ou não... Interessante...

EviLBraiN is offline   Reply With Quote
Never Ping
🌀 Trooper
 

Gamertag: Willian Braga PSN ID: Never_Ping XFIRE ID: neverping Steam ID: neverping
04-12-14, 11:31 #15
Quote:
Postado por EviLBraiN Mostrar Post
Hehehe foda, mas isso do status que o objeto passa é o comum mesmo. Quem não faz isso é quem pensou e escolheu não fazer parte.

Esse ano fiz uma viagem de ferias pro exterior e vi um casal de brasileiros na mesma loja q eu, Dae o cara provou uma camiseta preta com um armani gigante escrito na frente. Dae chamou a namorada pra ver ela fez uma cara e um ahhhh ta arrasando... Bem do estilo: vou pagar barato aqui na gringa e arrasar entre meus amigos lá no Brasil...

So sad...

Gostei de vários outros poros da entrevista tb... Tipo essa mudança no perfil das mulheres mais independentes e se isso no fim das contas gera algo útil ou não... Interessante...
Essa parte também me pegou muito. Tenho conhecido muitas mulheres com medo de gravidez por fim de carreira. Elas querem ser excelentes profissionalmente falando mas deixam de lado este fardo.

Exemplos que eu coletei:

"Eu não quero ser dona de casa agora que terminei a faculdade! Estudei pra que? Pra lavar roupa? Cuidar de filho sozinha?"

"Um dia eu quero ter filhos sim, mas se passar da hora, eu adoto" PS: tem 35

"Não nasci para isso"

"É por isso que prestigio meus sobrinhos. Pra mim, eles são meus filhos"

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serjaum
Master Chief
 

Gamertag: serjaum
04-12-14, 12:25 #16
minha mulher não trabalha a 3 anos.....está bem confortável para mim desta forma
no fim eu vi q eh bom ter alguém de confiança pra cuidar do papagaio ahhaouiehoauieh

serjaum is offline   Reply With Quote
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