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Default [Jogo][1]Sherlock Holmes - A Maldição da Mumia

29-04-05, 15:00 #1
Bem irei voltar com aqueles jogos antigos do Sherlock Holmes que eu postava. Mas dessa vez terá alternativas e talz. É isso espero que se divirtam. Quem souber a resposta manda Private Message.

Quando ouvi pela primeira vez aquela história, em 1897, tive vontade de rir. Somente os tolos poderiam acreditar num absurdo desses, pensava eu, somente os tolos com imaginação. No entanto, quando, junto com meu amigo Sherlock Holmes, entrei em contato direto com os fatos que se escondiam por trás daqueles acontecimentos, percebi que havia subestimado a veracidade do caso.
Naquela tarde, lembro-me bem, já havíamos terminado nosso almoço, quando comecei a folhear as páginas do Times. Foi quando dei de cara com uma notícia um tanto quanto incomum, começando pelo título -- "A Maldição da Múmia".

"Vejo que o Times está caindo em seu conceito, Watson", Sherlock Holmes disse para mim, quando ouviu um pequeno riso zombeteiro que não pude conter. "É a primeira vez que ouço você rir de uma matéria deles."
"E não é para menos, Holmes! O Times não deveria brincar com a superstição das pessoas. Veja só", disse, atirando-lhe a folha do jornal que estivera lendo.
Ele rapidamente deu uma passada de olho sobre a matéria e voltou-se para mim:
"Bem, Watson, parece que temos uma múmia em Londres. Mas aposto com você que ela é bem viva!"

Naquele instante, ouvimos pesados passos na escada e a voz da senhora Hudson, nossa governanta, queixando-se com o intruso. Alguns instantes depois, o inspetor Lestrade, da Scotland Yard, abria a porta dos nossos aposentos. Sua testa escorria suor e sua boca estava tão seca quanto as planícies do Afeganistão.

"Mr. Holmes, você não sabe o que aconteceu!", gritou nosso visitante.
"Sei sim, Lestrade", disse meu amigo, mostrando ao inspetor a reportagem do Times. "Agora, acalme-se, tome uma xícara de chá aqui e conte-me o que quer falar."
Ele pôs uma parte de chá na xícara, a outra parte, derrubou na toalha, com suas mãos trêmulas.
"Uma mulher, atriz, foi encontrada morta (horrivelmente morta) no Teatro Savoy."
"Horrivelmente morta?"
"Sim, Mr. Holmes, ela estava dentro de um sarcófago, toda enrolada com trapos, feito uma múmia!"
"Bom Deus", exclamei eu.
"E isso não é tudo -- seu corpo estava coberto de centenas de escaravelhos vivos!"
"Santo Deus!", gritei.
"Você disse que ela era atriz."
"Sim, de fato. Era atriz de uma nova peça que estão ensaiando no Savoy. E sabe qual o nome da peça, Mr. Holmes?"
"A Maldição da Múmia."
"Mas como sabia? O Times não mencionou o nome da peça naquela matéria!"
"Apenas um palpite, Lestrade."
"Hmm... Pois bem, estaria disposto a ajudar-nos nesse caso, Holmes?"
"A Scotland Yard está mais uma vez desorientada?"
"Não... eh... é que gostaríamos da opinião de um profissional. Se não quiser, tudo bem, vou-me embora."
"Tudo bem, Lestrade. Preciso exercitar meu cérebro, já faz um bom tempo que eu não tenho casos, e estou começando a ficar entediado. Será uma boa diversão"
"Muito bem, senhor. Fico agradecido. Se precisar de mim, estarei no teatro", dizendo isso, partiu quase tão rápido quanto entrou.
"Watson", gritou Sherlock Holmes, erguendo-se da poltrona e virando-se repentinamente para mim. "Pegue seu casaco e o chapéu. O jogo está começando!"





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29-04-05, 15:02 #2
Depois de alguns minutos dentro de um cabriolé, você e seu amigo e colega, Dr. Watson, chegam ao Teatro Savoy, local dos estranhos acontecimentos.
Lá, vocês avistam o inspetor Lestrade, ao lado de uma porção de oficiais da Scotland Yard. Ao vê-los, ele vai em sua direção.

"Que bom que veio, Holmes!"
"É sempre um prazer, Lestrade. Agora, importaria-se de me mostrar o corpo da vítima?"
"De modo algum."

O inspetor conduz vocês até os bastidores do teatro, onde, dentro de um sarcófago, jaz a infeliz vítima. Exceto seu rosto, todo o resto do corpo está enrolado com faixas brancas, na semelhança de uma múmia. Seu rosto lívido e rijo mostram que a beleza fora antes uma qualidade para aquela face. Agora, seus olhos arregalados de pavor são, nesse momento, a mais pura essência do medo.

"Importaria-se, doutor, em dar uma examinada no corpo da jovem?", diz você a um perturbado Watson.
"Claro que não, Holmes"

Após examinar o cadáver por poucos instantes, o Dr. Watson vira-se para vocês:

"Vendo essa grande fratura no crânio", começa ele, "creio que a garota foi golpeada uma única vez, talvez por um pedaço de madeira, ou coisa parecida. Também posso dizer-lhes que a morte dela deve ter ocorrido por volta das vinte e três horas, devido ao demasiado enrijecimento de sua pele."
"Muito obrigado, doutor. Mas e quanto aos escaravelhos, Lestrade? Você disse que haviam dezenas deles."
"Sim, a polícia retirou-os e acabou com todos, exceto um", diz o inspetor de polícia, retirando um pequeno pote de dentro do bolso, onde encontra-se a desprezível criatura viva. "Para o caso de precisarmos de alguma análise com ele."

Você toma o pote da mão dele e observa o inseto, semelhante a um enorme besouro colorido.

"Não é um escaravelho sagrado", diz você.
"Escaravelho sagrado?"
"Sim. Não é um exemplar de Scarabeus sacer."
"E o que isso significa?"
"Significa, Lestrade, que nosso amiguinho aqui não é o famoso escaravelho sagrado, adorado pelos antigos egípcios, símbolo da ressurreição e da imortalidade. Se essa 'maldição da múmia' fosse verdade, este escaravelho deveria ser o autêntico escaravelho sagrado, não? Você tem razão, Watson, o Times não deveria brincar com a superstição das pessoas, atribuindo esse crime a uma maldição egípcia. Não é um cadáver que está por trás disso, mas sim alguém bem vivo... Diga-me, Lestrade, qual o nome da garota?"
"Montgomery, Mina Montgomery."
"Pobre alma."
"Bem, Holmes, lá estão os integrantes da peça, prestando seus depoimentos aos policiais", diz Lestrade, apontando para um pequeno grupo de pessoas no corredor. "Se quiser falar com eles, fique à vontade."

Então os que vocês preferem fazer ? (As 5 primeiras respostas iguais aqui no Fórum, irá ser postada a nova parte)

- Falar com os Integrantes

-Não falar com eles e seguir em frente

Vassourada is offline   Reply With Quote
intel
Banned
 

29-04-05, 16:24 #3
falar com os integrantes!

intel is offline   Reply With Quote
snake
Trooper
 

29-04-05, 16:26 #4
Quote:
Postado por intel
falar com os integrantes!
2

snake is offline   Reply With Quote
Vassourada
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29-04-05, 16:35 #5
Só lembrando que se não falar com os integrantes PODE acontecer de encontrar uma pista extra !

Vassourada is offline   Reply With Quote
Vassourada
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29-04-05, 22:01 #6
Isso tudo é preguiça de ler ;O ! Pelos menos leiam as alternativas.

Vassourada is offline   Reply With Quote
BeGod
Trooper
 

PSN ID: Merurinu
29-04-05, 23:41 #7
Não falar com os integrantes e seguir em frente.

¬¬´s

BeGod is offline   Reply With Quote
troy
Trooper
 

30-04-05, 00:02 #8
Falar com os integrantes é claro...
Precisa de mais pistas! Algum depoimento seria bom!

troy is offline   Reply With Quote
Vassourada
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30-04-05, 14:05 #9
Falar - 3
Não Falar - 1

Quanta falta de gente com saco de ler ;O !

Vassourada is offline   Reply With Quote
Kensha
Trooper
 

Gamertag: ksnrodrigoms PSN ID: rodrigo_machado
30-04-05, 14:06 #10
falar com os integrantes. =D

Kensha is offline   Reply With Quote
troy
Trooper
 

30-04-05, 16:34 #11
POO!!
4 já bastam!! Posta a continuação ae! =]

troy is offline   Reply With Quote
Vassourada
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30-04-05, 21:20 #12
Segunda parte:


"Gostaria de falar com eles, sim."
"Pois bem, Holmes, queira seguir-me, por favor."

Lestrade leva vocês até o grupo, que presta depoimento para dois oficiais da Scotland Yard. O inspetor faz um sinal para os guardas, e eles prontamente se retiram.

"Quero apresentar a vocês o senhor Sherlock Holmes, o melhor detetive que o mundo já conheceu."
"Ah! por favor, Lestrade."
"É uma honra, senhor Holmes", diz um deles, logo seguido pelos cumprimentos dos outros.
"Gostaria, se possível, de conversar em particular com cada um de vocês."

O grupo prontamente concorda, aguardando a sua escolha.

O QUE VOCÊ quer fazer?

* Entrevistar:
Will Simons, diretor e roteirista
John Sunders, produtor
Jack Henry Smith, ator
Arthur Charles, ator
Alan Jacob Peck, ator
Edgar Pork, ator
Joe Goodman, ator
Miguel Ângelo, ator
Sarah Ann Mary, atriz
Elizabeth Meyer, atriz
Lucy Sann Diamond, atriz

4 Desses vão ser entrevistados (cada Darknerd pode votar em 3) , os 4 primeiros com 2 votos vão ser investigados !

Vassourada is offline   Reply With Quote
ninfo
Trooper
 

30-04-05, 21:29 #13
Jack Henry Smith, ator
Will Simons, diretor e roteirista
Sarah Ann Mary, atriz

ninfo is offline   Reply With Quote
Mordred_X
Mandalorian
 

Steam ID: mordred_x
30-04-05, 22:07 #14
Quote:
Postado por Vassourada
"Mas como sabia? O Times não mencionou o nome da peça naquela matéria!"
"Apenas um palpite, Lestrade."


Bom, se você quer informações (especialmente naquela época), fale com as mulheres:

Sarah Ann Mary, atriz
Elizabeth Meyer, atriz
Lucy Sann Diamond, atriz

Mordred_X is offline   Reply With Quote
BeGod
Trooper
 

PSN ID: Merurinu
01-05-05, 00:08 #15
Mordred voltou, fazia já um tempinho que não postava.

Vou na opinião dele também.

Sarah Ann Mary, atriz
Elizabeth Meyer, atriz
Lucy Sann Diamond, atriz

¬¬´s

BeGod is offline   Reply With Quote
troy
Trooper
 

01-05-05, 00:42 #16
Prefiro falar com os:
Will Simons, diretor e roteirista
John Sunders, produtor

Eles como 'comandantes' podem saber mais informação sobre o grupo.

E uma mulher qualquer que pode ser amiga dela...
Sarah Ann Mary, atriz

troy is offline   Reply With Quote
Vassourada
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01-05-05, 08:41 #17
"Senhor Will Simons, gostaria de falar com o senhor num instante", diz você.
"Claro, Sr. Holmes!"

O homem, um tipo calvo e alto, de modos e trajes simples, aponta um canto do teatro longe de seu grupo. Ao chegarem no local, ele puxa um charuto do casaco e o acende.

"Gostaria de um, senhor?"
"Sim, por favor", replica você.
"E então? Em que posso ser-lhe útil?"
"O que a garota fazia aqui?"
"Mina? Ela era uma de nossas melhores atrizes. Eu realmente não posso acreditar que isso aconteceu. Abalou todos nós. Mas o pior foi a forma como aconteceu. Que tipo de monstro faria uma coisa dessas?"
"Tem algum suspeito, sr. Simons? Alguém de dentro?"
"Oh não! Meus garotos nunca fariam uma coisa dessas!"
"E qual a sua teoria, então?"
"Não sei ao certo, sr. Holmes, mas tem gente que acredita que a maldição é verdadeira e que nós a despertamos aqui, neste teatro."
"E como vocês a teriam despertado?"
"Mina -- pobre coitada -- era uma arqueóloga. Certo dia, ela apareceu aqui com uma estranha estátua de um enorme escaravelho verde, com umas inscrições na barriga -- acho que eram hieróglifos ou coisa do tipo. Ela disse tratar-se de um achado seu em uma de suas expedições ao Cairo, e que a peça poderia ser-nos útil no cenário, já que não tinha muito valor comercial, segundo ela. Pois bem, gostamos da idéia e decidimos adotar o artefato em nossa peça. Mas alguns dias depois, uma de nossas atrizes acidentalmente derrubou-o no chão. Com o impacto, a peça espatifou-se toda e, para a nossa surpresa, seu interior era todo areia. A estátua era uma fina casca que encerrava areia, sr. Holmes!
"Mina Montgomery se chateou ao ver o objeto quebrado?"
"Um pouco, sem dúvida, mas procurou não dar muita importância ao fato."
"E vocês acreditam que o fato de a estátua ter quebrado liberou uma espécie de maldição?"
"Bem, muita gente aqui atribui a morte de Mina a isso."
"Ah! por favor. Onde não há imaginação, não há terror. Você também acredita nisso?"
"Ainda não sei o que pensar, senhor... Isso tudo é muito perturbador."
"De fato. Que papel ela fazia?"
"Ela era uma egiptóloga."
"Já a conhecia antes da peça?"
"Não, não conhecia nenhum dos atores daqui antes da peça. Sabe, sr. Holmes, eles não são profissionais -- estão começando. São jovens cujo sonho é um dia tornarem-se grandes atores."
"Mas, então por que contratou novatos?"
"Eles têm vontade, Sr. Holmes, muita força de vontade. Não desistem nem se intimidam facilmente. E, o melhor de tudo, estão sempre dispostos a ensaiar quando os chamamos."
"Compreendo. Mas essa não foi a única razão pela qual os contratou, foi? Ora, qualquer outro diretor preferiria atores experientes para o trabalho. Conte-me, qual foi a outra razão pela qual contratou os jovens?"
"Dinheiro. Eles cobram relativamente pouco pela quantidade de horas que trabalham. E, além do mais, minha situação financeira atual não é das mais animadoras."
"Sim, eu vejo."
"Esta peça é minha última cartada, Sr. Holmes. É a última chance que tenho de melhorar minha renda, de tornar-me famoso. Estou apostando tudo nela, tudo."
"E se tudo falhar? E se a peça não alcançar sucesso?"
"Isso não pode acontecer, senhor. Não vai acontecer. Eu tenho certeza. Tenho certeza de que minha peça será um grande sucesso de público!"
"Como pode estar tão certo?"
"Tenho investido tudo nela. Nunca me dediquei tanto a um projeto como esse. Por isso, tenho convicção de que 'A Maldição da Múmia' atrairá grandes multidões."
"Muito bem. Qual é o roteiro?"
"Ah! Que bom que se interessou, Mr. Holmes. Ele está sempre comigo, porque estou constantemente fazendo alterações em seu conteúdo", diz o homem, tirando um grosso bloco de folhas de papel do casaco e mostrando-o a você. "Um pequeno grupo de aventureiros, no qual incluem-se arqueólogos, egiptólogos e caçadores de tesouros, arriscam-se pelo interior da tumba de Ramsés à procura da tão cobiçada 'câmara dos tesouros'. Na busca, os aventureiros enfrentam diversos perigos inesperados, mas nenhum deles iguala-se ao maior e mais atemorizante perigo de todos -- a ira da múmia que guarda a tumba. Completando um antigo ritual, eles, sem consciência do que estão fazendo, irão despertar a múmia de seu profundo sono. A partir daí, a história toma rumos inesperados, com o grupo tentando salvar-se da Maldição da Múmia."
"Muito interessante... humpf... Bem, muito obrigado pela sua ajuda, senhor Simons. Obrigado pelo charuto."

"O que achou, Holmes?", pergunta Watson a você.
"Ele deve realmente estar em péssima condição financeira, Watson."
"Por que diz isso, Holmes?"
"O charuto é péssimo!"

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01-05-05, 08:42 #18
"Muito bem, srta. Sarah Ann Mary. Importaria-se?"
"Não, de modo algum", retruca uma bela mulher, ruiva, de estatura baixa, aparentando ter seus vinte e cinco anos.
"O que pode me dizer a respeito de Mina Montgomery?"
"Mina --", ela faz uma breve pausa de lamento, "era uma pessoa extraordinária, muito amiga de todos. Não entendo por que isso teve que acontecer."
"Permita-me, senhorita", diz Watson, entregando à moça um lenço para enxugar as lágrimas que come&ccedilam a brotar de seus olhos.
"Vocês eram amigas?"
"Sim, embora nos conhecíamos há pouco tempo, já éramos bastante chegadas. Tinhamos uma boa amizade."
"Saiu do ensaio junto com ela ontem?"
"Sim, saímos todos juntos. Cada um tomou seu rumo de casa, como de costume."
"Não ficou ninguém no teatro?"
"Não, ninguém."
"A que horas você saíram?"
"Por volta das cinco da tarde."
"A morte de Mina aconteceu por volta das vinte e três horas. Ela teria algum motivo para ter voltado ao teatro?"
"Não que eu saiba. Não sei o que ela poderia estar fazendo aqui a uma hora dessas."
"Tem algum suspeito?"
"Não acredito que alguém daqui fez isso a ela. Eles não seriam capazes de uma atrocidade dessas."
"A senhorita é atriz nesta peça, certo?"
"Correto."
"É nova no teatro?"
"Sim, esta é minha primeira peça. Quero ser uma grande atriz e estrelar peças de muito sucesso. Esse é meu sonho."
"Que papel a senhorita faz aqui?"
"Prometa não rir, Mr. Holmes."
"Palavra de honra!"
"Faço o papel de um homem, de um jovem corretor, que está financiando a expedição do grupo. Veja", diz ela, tirando do bolso um bigode postiço.
"Não há motivo para se envergonhar, senhorita. Saiba que no século dezesseis era comum moças que se vestiam de homens nas peças teatrais, para poder interpretar, já que a mulher não era bem aceita no teatro."
"Mesmo? Que bom ouvir isso, sr. Holmes!"
"Como faz com o cabelo?"
"Amarro-o e coloco-o dentro do chapéu."
"Vocês levam as roupas dos personagens para a casa?"
"Não, senhor. Elas ficam aqui no teatro, mesmo."
"Encantado, srta Mary. Obrigado por sua ajuda.

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01-05-05, 08:44 #19
Elizabeth Meyer é uma senhora simpática e elegante de meia idade.

"Posso ajudar, senhor?"
"Sim, espero que sim. Tem algum suspeito da morte de Montgomery?"
"Não sei se deveria falar, mas desconfio de Alan Peck. Ele estava tratando-a muito mal, ultimamente. Um sujeito muito estúpido com suas palavras."
"Por que ele a tratava assim?"
"Ele achava que ela o amava e quando viu que estava enganado, ficou revoltado. Mas se foi ele quem de fato assassinou a pobre, não acho que ele fez com perfeito domínio de sua mente."
"O que quer dizer?"
"Eu realmente acredito na Maldição. Não creio que seja história. Ele deve ter sido manipulado de alguma forma."
"Por favor, senhora. É superstição!"
"Não, não pode ser. O senhor viu como ela foi encontrada morta? Dentro de um caixão, enfaixada e coberta de escaravelhos!"
"Obra de um louco. Talvez até dois."
"Homem nenhum seria capaz de uma coisa dessas!"
"Sim, seria, minha senhora. Já vi muita coisa durante minha carreira. Asseguro à senhora que um cadáver não é o responsável por esse crime."
"Bem, o senhor é o perito, não?"
"Que papel a senhora faz aqui, Miss Meyer?"
"Egiptóloga."

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Vassourada
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01-05-05, 08:46 #20
"Miss Lucy Sann Diamond, por gentileza", chama você.

Uma mulher de aproximadamente trinta anos vem em sua direção.

"Sim?"
"Gostaria de seu depoimento."
"Tudo bem."
"Qual era sua relação com Miss Montgomery?"
"Profissional, apenas. Não tinha amizade com ela."
"O que pensa de sua morte?"
"Penso que não é trabalho para a polícia."
"Por que não?"
"Chamem um padre ou um ocultista. Será mais útil."
"Ah! a senhora também acredita na maldição, é isso?"
"E poderia não acreditar? Desde que o incidente ocorreu, coisas ruins começaram a acontecer."
"Que incidente?"
"O objeto egípcio."
"Gostaria que me contasse sobre isso."
"Montgomery apresentou-nos, certo dia, um objeto seu. Disse tratar-se de uma estátua egípcia, que achara em uma de suas escavações no Egito -- ela era arqueóloga. O objeto era uma estranha estátua de um besouro gigante --"
"Escaravelho", corrige você.
"Que seja. Ela disse que o objeto poderia ser útil no cenário, e concordamos em usá-lo. Certo dia, porém, ao tentar manuseá-lo, a srta. Ann Mary derrubou-o no chão. O artefato se espatifou todo, e no seu interior havia areia. Areia egípcia."
"Miss Montgomery ficou zangada com Miss Ann Mary?"
"Oh, não. Ela perdoou-a prontamente -- as duas eram muito amigas."
"Você disse que após o artefato quebrar coisas ruins começaram a acontecer. Que coisas?"
"Primeiro, uma lâmpada se soltou do teto e quase atingiu um de nós, depois, um enxame de mariposas saiu de dentro do sarcófago que usamos para o cenário e, agora, Montgomery aparece morta!"
"São incidentes que uma pessoa de carne e osso pode facilmente simular."
"Vocês não entendem! Há alguma coisa acontecendo aqui neste teatro."
"Certamente que há! E vou descobrir."

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Vassourada
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01-05-05, 08:47 #21
2a Parte do Caso :

Holmes!", chama Lestrade. "Conseguimos encontrar o cocheiro de aluguel que trouxe a srta. Montgomery pra cá na noite passada."
"Muito bem, Lestrade! Onde está o homem?", pergunta você, acendendo o cachimbo.
"Em frente ao portão principal, do lado de fora. Agora, senhores", diz Lestrade, virando-se para o grupo de participantes da peça, "vocês podem ir embora. Já está tarde e a polícia precisa vigiar o local."

O grupo concorda e sai.

"Venha, Holmes.Vou apresentar-lhe ao cocheiro."

Você, Lestrade e Watson dirigem-se para o portão principal do Teatro Savoy, onde, do lado de fora, encontra-se o cocheiro prestando depoimento a alguns policiais da Scotland Yard. Quando o vê, o homem tira o chapéu em cumprimento. Vocês fazem o mesmo.

"Muito prazer, Mr. Holmes."
"Muito prazer, senhor..."
"Tom Blair".
"Sr. Blair, você se lembra de Mina Montgomery, a senhorita que trouxe até aqui ontem à noite?"
"Certamente, senhor."
"Ela o chamou?"
"Não, senhor. Um homem me contratou para pegá-la na casa dela e trazê-la até aqui."
"Como era o homem?"
"Não pude ver seu rosto, Mr. Holmes, estava muito escuro aqui fora. A iluminação da rua estava apagada."
"Mas e quanto ao seu porte físico? Sua estatura?"
"Era um sujeito alto, assim como o senhor."
"Ele foi junto até a casa da srta. Montgomery?"
"Não, apenas me disse o endereço e entregou-me uma carta lacrada, com a qual eu devia me apresentar."
"Uma carta?"
"Sim, disse para eu entregar para a moça, que ela certamente viria comigo. Não sei o que estava escrito, senhor, não a abri."
"A moça lhe disse alguma coisa no caminho?"
"Não, senhor. Estava concentrada nos papéis que carregava."
"Papéis?"
"Sim, sr. Holmes. Assim que leu a carta, ela se arrumou e trouxe consigo um pequeno bloco de folhas de papel. Durante todo o caminho ela ficou folheando-os."
"O senhor não conseguiu ver do que se tratavam?"
"Não, foi impossível."
"E quando chegaram aqui, no teatro?"
"Ela desceu e quis me pagar, mas eu disse a ela que o homem já havia pago a viagem."
"Viu o homem novamente?"
"Não, não o vi mais naquela noite."
"Mas então quem a recebeu na porta do teatro?"
"Foi um outro cavalheiro, senhor."
"Outro??"
"Sim, mas este era baixo e tinha ombros mais estreitos que o primeiro. Ele usava chapéu e roupa de cavalheiro."
"Pôde ver o rosto?"
"Não, ele estava contra a luz do teatro e, por isso, só era possível ver sua silhueta nitidamente."
"Qual a reação de Montgomery ao vê-lo?"
"Ao vê-lo mais de perto, ela deu um pequeno risinho, disse-lhe alguma coisa que não pude ouvir e deu um abraço forte nele. Depois, pareceu-me que ela havia lhe perguntado algo, pois logo em seguida ele confirmou com a cabeça e apontou para dentro. Em seguida, ela entrou e o homem foi fechando a porta. Antes de ir, cumprimentei-o do meu modo habitual, erguendo o chapéu, mas, embora estivesse me vendo, ele não me correspondeu o gesto."
"Muito obrigado, senhor Blair. Muito obrigado pela ajuda."

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Depois de 5 posts posto a 3a Parte (e se nessa ninguem conseguir descobrir quem foi, posto as outras entrevistas) - lembrando de dar assassino, motivo, lugar, sei lá, tudo que conseguir !

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ninfo
Trooper
 

01-05-05, 12:46 #22
assassino, diretor e roteirista, local teatro, e motivo, pq ele queria q a peça fizesse sucesso, e fazendo as pessoas acreditarem q existia uma "maldição" na peça, faria as pessoas vê-la!!

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troy
Trooper
 

01-05-05, 15:32 #23
Assassinos: Will Simons, diretor e roteirista ; Sarah Ann Mary, atriz
Local: Teatro
Motivos: Will Simons queria uma maior repercução para sua peça de teatro. Sarah Ann Mary queria tomar o papel da amiga.

troy is offline   Reply With Quote
Vassourada
Cada vez mais ridículos
 

01-05-05, 20:37 #24
Troy acertou:

Quando Will Simons logo bolou com Sarah um plano para quea peça tivesse uma maior platéia combinou o acidente com a peça do escaravelho. Mataria Mina para que as pessoas se motivassem a ver a peça. Ao ver que Holmes fora pro teatro investiga-lo (e logo depois achar o porteiro preso num fundo falso, onde se encontrava um frasco de éter e milhares de mariposas) tentou matar Sarah, para que esta não revelasse seus planos.
Simons numa atitude desesperada colocou fogo no teatro.

O motivo que mais ajuda é o depoimento de Artur Charles no qual ele evidencia que apenas os atores estavam presentes no teatro na hora que fora roubado a fala de Nina.

Um mistério novo está por vir !

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