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Potato
Trooper
 

Steam ID: guilhermeaiki
Default Nós procuramos vida na imagem da vida !

31-08-05, 12:21 #1
Olá.

Temos um coletivo cultural que produz e distribui livros e no mês que vem vamos lançar o livro: Dias de guerra , noites de amor.
Segue abaixo um dos textos do livro =)
Logo mais postaria um video de um dos dvds com curtas que iremos lançar tb.
Valeu
____



Nós procuramos vida na imagem da vida

Seduzido pela imagem da realidade

Quando criança, enquanto folheava revistas, eu costumava imaginar que deveria haver em algum lugar um mundo mágico onde todos pareciam, e eram, perfeitos. Eu podia ver fotos desse mundo naquelas páginas, o ar enfumaçado de um ambiente a meia luz, o clima pesado com o drama de uma jovem modelo usando roupas de marca. Era lá onde se poderia encontrar aventura e excitação, eu pensava, um mundo em que cada ambiente é impecavelmente bem decorado e as roupas de cada mulher são escolhidas e combinadas com ousadia e bom gosto. Resolvi ter eu mesmo uma vida de aventuras e comecei procurando esses ambientes e essas mulheres por aí. E embora tenha descoberto desde então que raramente o romance e a aventura venham juntos com as imagens que nos são apresentadas (geralmente o oposto é verdade, a aventura geralmente é encontrada onde não há nem tempo nem energia para se manter as aparências), eu ainda às vezes me pego pensando que tudo só seria perfeito se eu vivesse naquele pitoresco chalé com os tapetes combinando.

O que quer que seja que estejamos procurando, todos nós tendemos a buscar os nossos desejos perseguindo imagens: símbolos das coisas que desejamos. Compramos jaquetas de couro quando queremos rebeldia e perigo. Adquirimos carros rápidos não pela necessidade de dirigir rápido, mas sim para recuperar a nossa juventude perdida. Quando queremos revolução, compramos panfletos e adesivos políticos. De algum modo, assumimos para nós mesmos que possuindo os assessórios adequados conseguiremos a vida perfeita. E quando construimos as nossas vidas, geralmente o fazemos de acordo com uma imagem, um padrão que nos foi arranjado: hippie, executivo, dona de casa, punk.

Por que hoje em dia pensamos tanto em imagens ao invés de nos concentrarmos na realidade, nas nossas próprias vidas e emoções? Uma das razões que fazem as imagens terem atingido tal importância na sociedadade atual é o fato de que elas, ao contrário das atividades, são fáceis de serem vendidas. A propaganda e o marketing, que servem para criar nos produtos um valor simbólico que atraia os consumidores, têm transformado a nossa cultura. Há anos as corporações têm espalhado uma propaganda criada para nos fazer crer nos poderes mágicos de seus produtos: o desodorante oferece popularidade, o refrigerante oferece juventude e energia, o jeans oferece sensualidade. Em nossos empregos, trocamos o nosso tempo, energia e criatividade pela habilidade de comprar esses símbolos, e continuamos comprando-os, apesar de que, naturalmente, quantidade nenhuma de cigarros pode realmente dar sofisticação a alguém. Ao invés de satisfazer as nossas necessidades, esses produtos as multiplicam: para poder obtê-los, vendemos partes das nossas vidas. Continuamos voltando para trás, sem conhecer outro caminho, esperando que o próximo produto (livros de auto ajuda, discos de punk rock, aquelas férias no chalé com os tepetes combinando) será aquele que resolverá tudo.

Somos facilmente persuadidos a perseguir estas imagens simplesmente porque é muito mais fácil mudar o cenário que nos rodeia do que mudar as nossas próprias vidas. Quão menos problemático e arriscado seria se você pudesse tornar a sua vida perfeita apenas colecionando todos os produtos certos. Nenhuma participação seria necessária. A imagem personifica todas as coisas que você deseja e você gasta seu tempo e energia tentando ajeitar todos os detalhes corretamente (o boêmio tenta achar a boina perfeita e o show de mpb certo para comparecer, o “playboy” tem que ser visto com os amigos certos, nas festas certas, bebendo as cervejas certas e usando as camisas da marca certa) ao invés de correr atrás dos próprios desejos - apesar de que é muito mais fácil indentificar-se com uma imagem pré-fabricada do que com o que você realmente quer na vida. E se você realmente quer aventura, aquela camiseta da academia de jiu jitsu não será suficiente, e se você quer um romance de verdade, sair com a garota mais desejada da escola pode não ser o bastante.

Fascinados como somos pelas imagens, nossos valores giram em torno de um mundo que nunca experimentaremos de verdade. Não existe nenhum caminho que o leve para dentro das páginas das revistas, não há um jeito de ser o arquétipo do punk ou o executivo ideal. Estamos “presos” aqui fora, no mundo real, para sempre. E ainda assim continuamos procurando a vida em fotos, modas e espetáculos de todo tipo - em qualquer coisa que possamos colecionar ou assistir - ao invés de fazermos nós mesmos.





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Potato
Trooper
 

Steam ID: guilhermeaiki
31-08-05, 12:22 #2
Assistindo da lateral

O curioso sobre o espetáculo é o modo como ele imobiliza o espectador: exatamente como a imagem, ele centraliza a sua atenção, seus valores, enfim, sua vida em volta de algo externo a ele próprio. Mantendo-o ocupado sem torná-lo ativo, fazendo-o se sentir envolvido sem dar-lhe controle. Você provavelmente pode se lembrar de mil exemplos diferentes disso: programas de tv, filmes de ação, revistas que contam as últimas notícias sobre a vida das celebridades e estrelas, futebol, “democracia” representativa, Igreja.

Um espetáculo também isola as pessoas cuja atenção ele comanda. Muitos de nós sabemos mais sobre as personagens ficitícias de novelas e seriados do que sobre a vida e os amores de nossos vizinhos. Mesmo quando conversamos é sobre programas de tv, as notícias e o tempo; conseqüentemente as experiências e informações que dividimos em comum como espectadores da mídia de massa servem para separar-nos uns dos outros. É a mesma coisa durante um jogo de futebol: todo mundo que está assistindo o jogo da arquinbancada é um ninguém, independentemente de quem seja. Eles podem estar sentados um ao lado do outro mas seus olhos estão focalizados no campo. Se eles conversam, quase nunca é sobre eles, mas sobre o jogo que está sendo disputado diante deles. E, embora os fãs de futebol não possam participar dos eventos do jogo que estão assistindo, ou exercer qualquer influência sobre ele, eles vinculam uma importância crucial a esses eventos e associam, da maneira mais incomum, suas próprias necessidades e desejos com o resultado da partida. Ao invés de concentrarem a sua atenção em coisas que tem um efeito real em seus desejos, eles os reconstroem em torno das coisas as quais eles prestam atenção. A sua linguagem até mesmo funde as suas próprias ações com os resultados do time que eles se indentificam: “nós fizemos um gol!”, “nós vencemos!” - gritam os fãs das arquibancadas e sofás.

Isso encontra-se em total contraste com o jeito como as pessoas falam das coisas que acontecem em nossas cidades e comunidades. “Eles estão construindo uma nova avenida”, dizemos sobre as novas mudanças na vizinhança. “O que estão planejando para o futuro?”, dizemos sobre os últimos avanços da tecnologia científica. Nossa linguagem revela que nós nos vemos como meros espectadores em nossa própria sociedade. Mas não são “Eles”, as misteriosas “outras pessoas”, que fizeram o mundo como ele é - somos nós, a própria humanidade. Nenhum pequeno grupo de cientistas, planejadores urbanos ou burocratas ricos poderia ter feito todo o trabalho, idealização e organização necessários para a transformação desse planeta. Foi necessário, e ainda é, que todos trabalhássemos juntos, para fazer isso. Somos nós que o construimos a cada dia. Ainda, a maioria de nós parece sentir que temos mais controle sobre as partidas de futebol do que sobre as nossas cidades, os nossos empregos e mesmo sobre as nossas próprias vidas. Teremos mais sucesso em nossa busca pela felicidade se tentarmos realmente participar. Ao invés de tentar nos suprir de imagens, podemos procurar esperiências emocionantes e gratificantes; pois felicidade não vem do que você tem ou de como você se veste, mas sim do que você faz ou de como você se sente. E ao invés de aceitar o papel de passivo espectador de esportes, da sociedade e da vida, cabe a cada um de nós imaginar como tomar uma parte ativa na criação do mundo ao nos-so redor e em nossas pró-prias vidas. Talvez um dia possamos construir uma nova socieda-de em que to-dos possamos estar envol-vidos nas deci-sões que afe-tam as vidas que levamos: então seremos capazes de verdadeira-mente esco-lher o nosso próprio destino ao invés de nos sentirmos desamparados e deixados de lado.

Qual é a graça de se fazer algo se ninguém está assistindo?

Todos queremos ser famosos, sermos vistos, congelados, preservados na mídia, porque somos levados a acreditar mais no que é visto do que no que realmente é vivido. De algum jeito nós pegamos tudo de trás pra frente e as imagens nos parecem mais reais do que as nossas experiências. Para saber o que realmente existe, o que realmente importa, temos que ver fantasmas de nós mesmos preservados em fotografias, em programas de tv, em fitas de vídeo, no olho do público.

E quando você sai de férias o que vê? Grupos de turistas com câmeras de vídeo grudadas em suas caras, como se eles estivessem tentando sugar tudo do mundo real para o bi-dimensional mundo das imagens, gastando seu tempo livre vendo o mundo através de uma minúscula lente de vidro. Lógico, transformar tudo o que você poderia experimentar com todos os seu cincos sentidos em informação gravada que você pode apenas observar à distância oferece-nos a ilusão de ter controle sobre as nossas vidas: nós podemos voltar e passar de novo, de novo e de novo, até que tudo fique ridículo. Mas que tipo de vida é essa?

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matheus
Trooper
 

Gamertag: mthspschl
31-08-05, 12:29 #3
Quote:
Postado por Potato
.. assessórios ...



pow..texto tá bastante interessante cara....

só ia dar a idéia de dar uma revisada boa no texto que tem algumas partes que ficaram confusas e alguns erros de português, concordância e coisa do gênero..alguns trechos tão meio confusos.

mas ta bagarai!! ps: só li o primeiro..to indo almoçar já leiu o segundu


Last edited by matheus; 31-08-05 at 12:36..
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Potato
Trooper
 

Steam ID: guilhermeaiki
31-08-05, 13:00 #4
Como eu edito topicos aqui no forum novo? No to achando !
É o mesmo texto matheus.
Verdade tem uns errinhos de português ehee , mas são a pampa.
Confuso não ta não , leia com calma =)

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...
Banned
 

31-08-05, 13:04 #5
grande pota
back in the game

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dreisao
Banned
 

31-08-05, 13:17 #6
Depois de um tempo axo q nao da pra editar pota..

entao, eu li esse texto e vi o filminho qdo vc mandou pra mim, porra, eu tinha muiiiiiiiiita coisa pra discutir.. agora nao lembro de quase nada pqp..

vou ler denovo pra discutir ake..


ah, bom que vc me escutou e voltou (se eh q me escutou hasud)

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dreisao
Banned
 

31-08-05, 13:37 #7
Bom, reli e lembrei de algumas coisas.

Primeiro, eh muito foda vc competir com a midia, jah sabemos disso, oque vc tem q fazer, eh uma "propaganda" disso dae, igual vc esta fazendo, eu sei que vc esta falando que vc gostou desse texto, eh muito legal e gostaria de abrir a mente das pessoas, certo, tbm axo isso, mas isso eh uma propaganda do texto, coisa que o proprio texto ridiculariza

Segundo, todos sao alienados, eh muito foda vc ver alguem que nao seja, vc pode falar que nao eh, mas no fundo seu proprio incosciente vai la e faz uma coisa que vc axa legal pq vc viu alguem fazer, ou usa uma cosia pq viu alguem usar, que eh legal pkct, tem raras excessoes que sao pessoas que nao copiam, criam, mas isso jah eh outra historia.

Terceiro, concordo exatamente em nao ser materialista e ligar apenas para emocoes.. mas mesmo ligando soh para emocoes, temos que ser um pouco materialistas.. como vc vai viver num mundo de hj sem dinheiro, ou algum materia para vc realizar uma emocao? vc tem que ser um pouco cara, ou vc ta fodido, ex: vc quer ir curtir a natureza, tah, vamos no bosque, tem q pegar buzao, ateh ai beleza, mas como vc vai em varios lugares para curtir mais a emocao? "Porra precisava de um carro", isso eh um exemplo banal, mas eh oq mais ajuda a lembrar do material.

Claro, da pra viver emocoes sem materias, mas as emocoes com material sao mais amplas, entende? aquele video que vc mandou para mim, eh muito massa, curti, posta o end ae pra galera ver (30mb)

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dreisao
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31-08-05, 15:17 #8
up pros incultos

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clash
Trooper
 

31-08-05, 15:40 #9
Be or not to be...
That is the question
 

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Potato
Trooper
 

Steam ID: guilhermeaiki
01-09-05, 12:45 #10
Hellz é algo totalmente novo.
Todas nossa relações precisam ser mudadas , somos a repetição , somos maquinas especificas.
Hoje você não faz nada se nao tiver dinheiro , toda diversao é paga ( nos grandes centros urbanos) , todo o lugar que você vai é construido pro trafego de carros etc..etc..etc..
A idéia é simples , subverter.
É hora do homem novo. O que não precisa de nada.

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intel
Banned
 

01-09-05, 19:25 #11
niilismo?

legal mesmo o texto...

tomar cerveja pode? to indo... falou hehehehe

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user114
.
 

02-09-05, 12:16 #12
Muito bom o texto!
Minha idéia bate com a do Hellz; o mundo todo é materialista, não tem como não ser, pelo menos um pouco.
Potato, subverter? Como? Como "não precisar de nada"?

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Lobo Solitario
Ewok
 

03-09-05, 22:19 #13
Quote:
Postado por Potato
Hellz é algo totalmente novo.
Todas nossa relações precisam ser mudadas , somos a repetição , somos maquinas especificas.
Hoje você não faz nada se nao tiver dinheiro , toda diversao é paga ( nos grandes centros urbanos) , todo o lugar que você vai é construido pro trafego de carros etc..etc..etc..
A idéia é simples , subverter.
É hora do homem novo. O que não precisa de nada.
"É hora do homem novo. O que não precisa de nada."

: ))

Lobo Solitario is offline   Reply With Quote
PIT BULL
Trooper
 

XFIRE ID: pitbull666br Steam ID: pitbull666br
04-09-05, 04:14 #14
O primeiro, li e achei leviano. Algum gringo escreveu isso?! Quem é o autor disso!? É pessoa que tem um mínimo de dinheiro no bolso.

O segundo nem li. Depois leio.


Last edited by PIT BULL; 04-09-05 at 04:19..
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Potato
Trooper
 

Steam ID: guilhermeaiki
04-09-05, 22:08 #15
Foi um coletivo que escreveu o texto =)
E se foi alguém com dinheiro nao sei , mas alguém que experimentou oque o poder e tudo oque prezamos e simplesmente não achou nada.

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duke
Trooper
 

04-09-05, 22:46 #16
Pota,

Excelentes os textos... porém tenho uma pequena resguarda.. e isso vale para a maioria dos textos produzidos por coletivos, mídias independentes, zines, etc.

Apesar de utilizar sempre o termo "nós", ou "somos", sempre se auto-referindo, na minha opinião, nesses textos falta um pouco de auto-crítica... digo isso baseado na minha concepção dos lances envolvidos ali. Tipo, em outras palavras, o cara deixa-se levar em xingar os lances mainstream (novela-style, povão-style, etc), e os lances que provavelmente o cara observa mais (punk, hippie, nazi, etc) mas deixa de criticar a si próprio, ou seja, os próprios coletivos culturais, o pensamento independente, etc.

Mas talvez seja esperar muito que as piras se encaixem com as minhas... não sei. Continue com o belo trabalho cara. Assim que sair o livro/DVD nos informe.

Vou passar os textos para alguns camaradas meus.


Last edited by duke; 04-09-05 at 22:48..
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Baron
Trooper
 

04-09-05, 23:01 #17
achei legal algumas coisas e nem tanto outras
mas quem escreve isso aí é de algum grupo ou coisa assim? Tem alguem q dá palestra ou coisa parecida disso aí? Ou até algum forum etc?

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Potato
Trooper
 

Steam ID: guilhermeaiki
05-09-05, 00:45 #18
Baron vou escreve pra voce embaixo do duke hee!

Olá duke como vai?

Concordo plenamente com sua idéia cara , esta é a essência , é a observação de nós mesmos: uma análise profunda de nosso "eu" abrangendo desde como nos relacionamos com o meio social a mais profunda introspecção.

O que o texto sugere é uma autocritica , uma ação concreta em busca doque nos faz sentir vivos , doque nos faz sentir toda a plenitude de nossa existência e não simplesmente uma imagem doque idealizamos ser uma vida que valha a pena. Nós procuramos VIDA , na imagem da vida.

No momento em que você se desgarra de todas convenções e busca a vivência direta você não pode se agarra a idéias concretas nem absolutas pois esta ação irá te estagnar , não deixará você dar um passo sequer , então aquele que realmente quer ir além não procura imagens , idolos , movimentos ele vai além , ele não para por conveniência.

"Todo convicto é um escravo" Nieztche

As pessoas costumam "escolher" uma idéia e se enraizam nela discutindo todos os artíficios nelas criados , por exemplo: Um marxista fica 10 anos discutindo o capital e um punk fica 12 anos discutindo a posição do bakunin com os marxistas , eles se aderem a imagens do que imaginam ser o ideal e tentam extrair dai a sua verdade , mas eles estão parados , a única verdade absoluta é que nada é para sempre , as circustâncias e as casualidades ditam a realidade e para lidar e experimentar esta você precisa estar aberto e não preso na imagem de algo.

E ai Baron? Bl?

O grupo não existe , ele é um coletivo , as pessoas escrevem pelo prazer de escrever.
Não há lucro , não há direitos , não há nada apenas livros , filmes e ações.
É como nossas vidas , repleta de experiências , tão ampla, tão cheia de vida e nós insistimos em classifica-la com rótulos , precisamos criar metodologias especifistas em que possamos MEDIR , CLASSIFICAR e no fim para oque? Para descobrir que nos foi disposto um pequeno espaço de tempo para uma aventura que refutamos vivênciar.
Você gosta de ler? Você poderia ler alguns zines ( são textos enviados pelo correio por pessoas que escrevem e trocam experiências) , poderia lhe enviar alguns se me enviar o seu endereço em msg privada e logo mais este e outros textos estarão disponiveis , estamos finalizando a tradução e adptação do livro =)
Você pode ler alguns dos textos aqui:
http://www.crimethinc.com/library/portugese
Posso te indicar muitas coisas legais e parecidas com o texto acima e gostaria muito que você me indicasse alguma coisa que você gostou de ler.

NÓS PROCURAMOS A VIDA.

 

 

 

 

 

 


NÓS PROCURAMOS A VIDA.

"É preciso viver, não apenas existir". ( Plutarco)

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Baron
Trooper
 

05-09-05, 01:08 #19
fala Pota, então, não tá dando muito tempo de ler nada tão profundo ultimamente, mas uma coisa q eu dei uma olhada (q se pensar bem pode até ter algo a ver com as coisas q vc ta postando) eu postei aqui:
http://forum.darkside.com.br/vb/showthread.php?t=2708

recomendo q se vc for ler q leia inteirinho (apesar do tamanho) e poste a sua opinião, sobre os varios assuntos q acabaram aparecendo lá. Desde a comparação com o comunismo até a veracidade das afirmações etc
aliás, em um dos replys eu e o Hellz lamentamos a sua ausência

Quanto a ler, o úlltimo livro sensacional q eu li foi o "Humano demasiado humano" do mestre Nietsche
esse livro é composto de 638 aforismos (afirnações curtas) q te fazem pensar muito
Quanto a outras leituras, quando eu achar algo interessante eu digo
ah, email: [email protected]

Baron is offline   Reply With Quote
Potato
Trooper
 

Steam ID: guilhermeaiki
05-09-05, 10:38 #20
Fala Baron!
Vou ler lá mano , Nieztche é legal né cara? O cara é o amis mal interpretado do século ehhehe!
Você já leu algo do Deleuze? Você vai gostar com certeza ele segue a mesma desconstrução do Nieztche.

Um abraço vou ler la o topic

Potato is offline   Reply With Quote
Potato
Trooper
 

Steam ID: guilhermeaiki
07-09-05, 09:34 #21
=)

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s p o o l
Banned
 

07-09-05, 10:18 #22
Quote:
Postado por DiE Hellz
Segundo, todos sao alienados, eh muito foda vc ver alguem que nao seja, vc pode falar que nao eh, mas no fundo seu proprio incosciente vai la e faz uma coisa que vc axa legal pq vc viu alguem fazer, ou usa uma cosia pq viu alguem usar, que eh legal pkct, tem raras excessoes que sao pessoas que nao copiam, criam, mas isso jah eh outra historia.
Mas como ser completamente original? Essas são as relações humanas. Nada se cria, tudo se copia. Somos inspirados por tudo e por todos, e algumas coisas nos agradam e copiamos. Somos um conjunto de influencias, e o que cada coisa representa vai depender, antes de tudo, de uma relação com outra. Quem disse que fazer um moicano é ser rebelde? É rebelde pois é diferente. Mas para ser diferente, tem que ser diferente de algo. Toda criação para ter algum sentido tem que se relacionar com algo que ja existe, não tem como criar algo completamente original e novo. Se você faz algo completamente diferente, ou fica sem sentido e aleatório ou é apenas para negar o valor anterior, como o dadadaísmo por exemplo.

É claro que hoje o que se vê é a massificao completa, extrema. Você compra uma personalidade, um símbolo, como o texto disse. Uma imagem pré-fabricada. Muito boa essa parte. Mas não se pode confundir isso com qualquer símbolo. Às vezes usamos símbolos sim, para mostrar uma personalidade ou para dizer algo. Isso é comunicação, faz parte do ser humano. Você se veste de uma certa maneira, age de uma maneira, fala de uma maneira para mostrar que acredita em algo ou faz parte de algum grupo. E isso não é errado! O problema é comprar algo falso, pré-fabricado e que no fundo não diz nada, é só um grito de atenção.

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WaR WoLf
Trooper
 

07-09-05, 19:44 #23
Totemismo.

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