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Gunner
Doctor
 

Default Presságio (Knowing)

12-04-09, 00:11 #1
 


Dirigido por Alex Proyas.
Com: Nicolas Cage, Rose Byrne, Chandler Canterbury, Lara Robinson, D.G. Maloney, Danielle Carter, Alethea McGrath, Ben Mendelsohn.


Tipo, as críticas em geral são mais negativas que positivas. A do Pablo, que valorizo bastante, foi positiva.

Assisti hoje e curti bastante, tem 2 horas e não é nem um pouco cansativo para um suspense, realmente entretém e cumpre o que se propõe...um bom filme de suspense. Realmente melhor que Sinais, ou outros do gênero. Apesar de não ser algo excepcional, mas valeu. Só achei que se perdeu um pouco no fim, mas não compromete todo o bom transcorrer da história.

Efeitos especiais fodíssimos!

Nicolas Cage como há muito tempo não víamos.

Fica a dica, filme razoável.

Quote:
Por Pablo Villaça


(Infelizmente, discutir Presságio sem abordar alguns dos pontos principais da trama seria um exercício fútil; assim, sugiro que leia a crítica abaixo apenas depois de assistir ao filme. Por enquanto, basta saber que Alex Proyas, diretor de Cidade das Sombras, voltou à boa forma depois do mediano Eu, Robô.)

Presságio é o que Sinais e Os Esquecidos tentaram desesperadamente ser: do primeiro, o roteiro de Ryne Douglas Pearson, Juliet Snowden e Stiles White traz o conceito de pequenos sinais proféticos que preparariam o protagonista para algo, ao passo que, do segundo, resgata o forte clima conspiratório que envolve e ameaça os personagens. Além disso, explora o que ambos tinham em comum (não é difícil concluir o que seja, não é?) ao mesmo tempo em que descarta a fragilidade e a covardia com que fechavam suas narrativas.

Quando a projeção tem início, porém, o longa parece prestes a mergulhar numa atmosfera de terror clichê ao focar-se na garotinha Lucinda Embry (Robinson), que, como determina a convenção estabelecida por O Iluminado, chega a surgir com o olhar fixo enquanto permanece em pé, numa posição estranhamente rígida, apenas para sumir segundos depois – e por que os funcionários de sua escola passam a procurá-la no escuro, em vez de simplesmente acenderem as luzes a fim de facilitar a busca, é algo incompreensível. Por sorte, o filme recupera o bom senso e a segurança narrativa ao saltar 50 anos no tempo, quando finalmente somos apresentados ao astrofísico John Koestler (Cage) e ao seu filho Caleb (Canterbury). Estudando na mesma escola de Lucinda, Caleb recebe, como parte das comemorações do 50º. aniversário da instituição, uma folha que, meio século antes, a garota preenchera completamente com números. Não demora muito para que John descubra, estupefato, que tais números remetem diretamente a grandes tragédias ocorridas nas últimas décadas, profetizando as datas em que aconteceriam, os locais e o número de vítimas de cada uma delas. E o mais assustador: a folha ainda prevê três últimos desastres que deverão ocorrer nos próximos dias...

Conferindo ao projeto uma atmosfera sombria que faz jus à de Cidade das Sombras (embora, claro, sem o design expressionista daquela obra), Proyas cria uma narrativa pesada e angustiante que se torna ainda mais intensa graças à decisão de ambientar a história no outono norte-americano, explorando as árvores semi-nuas e o chão coberto de folhas secas para salientar o tom opressivo e triste do filme (isto quando não vemos o céu acinzentado num tempo chuvoso). Além disso, o próprio desenvolvimento da trama mergulha o espectador num clima de tensão crescente, apresentando-nos a reviravoltas e descobertas intrigantes que desafiam a compreensão até mesmo de seu inteligente e racional protagonista – e o melhor é que, ao contrário do que acontecia em Os Esquecidos, a história se torna cada vez mais interessante à medida que nos aproximamos de seu desfecho, já que o roteiro não teme seguir um encadeamento lógico por mais que este ameace soar absurdo ou fantástico (e, afinal, trata-se de uma ficção científica, é preciso lembrar).

Bem mais contido do que em seus trabalhos mais recente, Nicolas Cage deixa de lado os maneirismos que comprometeram suas performances em besteiras como Motoqueiro Fantasma, O Vidente e Perigo em Bangkok e encarna Koestler como um homem deprimido que, cansado da própria vida, parece seguir em frente apenas em função do amor que sente pelo filho – e mesmo que, aqui e ali, Cage se entregue ao overacting (como ao atingir uma árvore com um bastão de baseball, ao atirar vários livros no chão ou ao beber uísque diretamente da garrafa), durante a maior parte do tempo ele se sai admiravelmente bem ao retratar a forte ligação de Koestler com Caleb e ao compor o protagonista como um homem obcecado por uma descoberta que desafia sua posição acerca de uma das mais antigas questões filosóficas: o confronto entre o Determinismo e o Livre-Arbítrio (que o filme equivocadamente chama de “acaso”). Enquanto isso, Rose Byrne confere intensidade ao sofrimento de Diana, embora não tenha muito tempo para tornar a personagem um pouco mais complexa, ao passo que os pequenos Chandler Canterbury e Lara Robinson fazem um bom trabalho com seus personagens, oscilando apropriadamente entre a segurança, a confusão e o medo.

Voltando a explorar figuras misteriosas envoltas em capas longas e escuras (e oriundas de outro planeta, claro), Alex Proyas conduz o desenvolvimento da narrativa com uma segurança invejável: se a princípio os tais seres despertam uma sensação incômoda e de estranheza, gradualmente assumem a condição de verdadeiras ameaças – e o plano no qual os vemos através dos vidros embaçados do carro é particularmente eficaz neste sentido. Além disso, o cineasta não teme evocar as lembranças do 11 de Setembro, já que, além da data ser citada ao longo do filme, em certo momento chegamos até mesmo a ver uma multidão surgir em pânico e coberta de poeira cinza em plena Nova York. Esta referência clara aos atentados de 2001, aliás, se encaixa tematicamente nas questões filosóficas – e mesmo teológicas - mais profundas despertadas pelo longa, que, através de sua trama de ficção e suspense, busca discutir como sempre tentamos conferir algum sentido ao inexplicável, à tragédia e à dor.

Mas não é só através da clássica discussão “Determinismo x Livre-Arbítrio” que o roteiro aborda este constante esforço da natureza humana em buscar explicações; como dito logo acima, a religião desempenha um papel importante nesta exploração, independentemente de seus méritos ou deméritos. Assim, não é surpresa perceber como Pressário é recheado de simbolismos e de iconografias cristãs, desde a citação do Livro de Ezequiel até a conformação freqüente dos alienígenas em grupos de quatro (“os Quatro Cavaleiros do Apocalipse”), passando pelo fato de Koestler viver em conflito com seu pai, um reverendo. Além disso, o plano final do longa é uma referência mais do que óbvia à Gênese ao trazer Caleb e Abby como Adão e Eva reencarnados, ao passo que o fato de carregarem coelhos para a nave pode ser visto como uma menção à Arca de Noé (afinal, não seria absurdo supor que as demais naves carregavam outras espécies animais). Vale apontar, também, que, de um ponto de vista puramente estrutural, o roteiro merece aplausos por plantar logo em seu primeiro ato vários indícios dos rumos que a trama irá tomar adiante, como as referências à vida extra-extraterrestre e ao poder destrutivo das explosões solares.

E é claro que, como superprodução de ficção, Presságio conta também com efeitos visuais absolutamente espetaculares, merecendo destaque um terrível desastre aéreo que, rodado em um longo plano único e contando com abundantes efeitos digitais e mecânicos, representa um dos momentos mais marcantes do filme. Além disso, a segurança de Proyas e do montador Richard Learoyd conferem ao terceiro ato do longa um ritmo de terrível urgência que, seguindo num crescente que beira o insuportável, finalmente atinge seu clímax temático e narrativo em uma seqüência apocalíptica que, de maneira brilhante, abandona a (também eficiente) trilha de Marco Beltrami em prol da Sétima Sinfonia de Beethoven, conferindo ao desfecho uma natureza sublime e quase poética.

Oscilando com perfeição entre o suspense, a ficção e o drama familiar, Presságio representa não apenas o retorno de Alex Proyas à condição de “promessa cumprida” como também demonstra que Nicolas Cage, apesar de seus inúmeros tropeços, ainda é capaz de carregar um bom filme quando a ocasião se apresenta. Que estes dois continuem no bom caminho de agora em diante.





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DiE LuCiaNo
Trooper
 

Steam ID: luhdie
12-04-09, 01:03 #2
Eu gostei, assisti quinta-feira.

DiE LuCiaNo is offline   Reply With Quote
Roger Young
Forever Young
 

12-04-09, 01:17 #3
é baum mesmo? é filme pra se assistir em cinema?

Roger Young is offline   Reply With Quote
DiE LuCiaNo
Trooper
 

Steam ID: luhdie
12-04-09, 01:27 #4
Em relação à imersão do cinema, tanto faz... mas vale a pena dar grana pra o filme em si.

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Gunner
Doctor
 

12-04-09, 09:36 #5
Acho que tá bem pago assistir no cinema.

Acho deve...Alex Proyas (o diretor) que fez Eu, Robô, merece ser visto em cinema...os efeitos especiais e a sonoplastia certamente recebem outra vida na telona!

Gunner is offline   Reply With Quote
NITRO
Trooper
 

12-04-09, 18:27 #6
Fui ver no cinema e não gostei.


SPOILER
.
.
.
.
.

[SPOILER]Porra, fui ver um filme de ficção e vi uma pregação religiosa?
Achei uma merda bem moralista...


Faltou dizer que os efeitos especiais são sensacionais...
A história lembra um episódio que passou em Além da Imaginação. ( a versão nova)


Last edited by NITRO; 12-04-09 at 18:33..
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ircF
Trooper
 

12-04-09, 19:54 #7
bom, vou assistir pq o villacao fez elogios, mas soh por isso (odeio nicolas cage).

ircF is offline   Reply With Quote
NITRO
Trooper
 

12-04-09, 20:00 #8
IrcF, o Nicholas Cage teve uma interpretação muito boa.
E eu nem sou muito fã dele.

NITRO is offline   Reply With Quote
DiE LuCiaNo
Trooper
 

Steam ID: luhdie
13-04-09, 01:54 #9
[SPOILER]Na minha visão aquilo não foi pregação cristã... e sim o contrário, dizendo que tudo o que é considerado divino era apenas intervenção extraterrestre. Foi o que eu consegui tirar daquilo tudo.

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Sephiroth
Trooper
 

Gamertag: sephitoff PSN ID: alanpk
14-04-09, 00:04 #10
tb nao vi pregaçao alguma, cabei de voltar do cinema
oq vi foi um Twilight Zone estendido uaehuahe
mto bom, mas o final foi LOLWUT demais pro meu gosto

Sephiroth is offline   Reply With Quote
Gunner
Doctor
 

14-04-09, 16:03 #11
Mas vc gostou Lu?

Gunner is offline   Reply With Quote
DiE LuCiaNo
Trooper
 

Steam ID: luhdie
14-04-09, 16:42 #12
Uai, foi o primeiro reply que dei
Achei muito bão!

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Elton_Saraiva
Trooper
 

20-04-09, 12:40 #13
Quote:
Postado por Gunner Mostrar Post
Acho que tá bem pago assistir no cinema.

Acho deve...Alex Proyas (o diretor) que fez Eu, Robô, merece ser visto em cinema...os efeitos especiais e a sonoplastia certamente recebem outra vida na telona!
(1)
principalmente aquela cena do avião, puxa cara,eu fiquei de boca aberta,
adorei.

Elton_Saraiva is offline   Reply With Quote
Kerpa!100
Carry
 

PSN ID: Kerpa100 Steam ID: Kerpa Wii Code: 1715 1365 8365 5261
20-04-09, 13:48 #14
Assisti ontem no cinema e achei mto bom! (apesar de ter sacado o final com 1h de filme oaheoe)
[SPOILER]Putz, as cenas dos acidentes foram FODAS demais! A queda do avião lá já foi meio foda ver todas aquelas pessoas pegando fogo, etc, mas a cena do metrô MATOU A PAU! Acho q nenhum filme mostrou gente morrendo daquela forma (não que eu tenha visto).

Enfim, é um filme legal. Eu gostei do final sim

Kerpa!100 is offline   Reply With Quote
osterne
Trooper
 

20-04-09, 17:47 #15
Porra.. esperava mais de vocês.

[SPOILER]

Tirando os efeitos especiais que realmente ficaram fodas (cenas do metro.. aviao e talz) e a atuação do Cage.. o resto do filme eu achei muito RUIM.

Os atores são PESSIMOS, a historia se perde muito! Varios pontos que você acha que vão tornar o filme interessante (como as pedrinhas lá) não tem uma explicação boa, como se tivessem sido colocados de ultima hora.

Não vale o ingresso do cinema. Configure seu HT.. ??.. Profit.

osterne is offline   Reply With Quote
kuidow
Trooper
 

04-05-09, 15:53 #16
PQP os efeitos são sensacionais!

agora [SPOILER]o final é uma MERDA!

kuidow is offline   Reply With Quote
ZeroCarontE
Trooper
 

05-05-09, 02:04 #17
Eu gostei do filme.
Ele deixa bem aberto a interpretação religiosa, então acredite no que quiser, o fato é o que de fato ocorreu

[SPOILER]Eu também me surpreendi com as cenas das tragédias, 80% das cenas foram MUITO realistas. Os 20% seguintes dava pra sentir aquela renderização forçada, mas nada que desmereça os 80%.

Quanto a atuações, o menino não foi lá graaandes coisas e a mulher achei meio ruim. Achei idiota a cena em que ela descobre que o mundo vai acabar e fala algo como "minha filha é tudo pra mim, não posso deixar nada acontecer a ela". Porra, TODO MUNDO VAI MORRER, que merda de preocupação com a filha é essa?

Quando o moleque apareceu com um coelho, e depois a menina também.. já comecei a sacar.. "lá vem a arca de Noé".. e de fato veio a nave espacial aUhauAhaUAHUAHu
A sequencia de cenas a seguir foram meio demoradas demais, não precisavam ter gastado tanto tempo ali, parece que ficaram com medo de alguém não entender o que estava acontecendo.

Achei HILÁRIA a cena em que aparece a ÁRVORE! Faz MUITO tempo que não ria tanto em um filme Estou rindo até agora, foi apelação demais.

Mas quando mostrou o caos na cidade, eu achei que ia acontecer algo tipo "não ocorreu o fenômeno do Sol, quem destruiu a humanidade foi ela mesma"


Enfim, quem for assistir, não fique com expectativa, vá com curiosidade. Aliás, é a recomendação que eu dou pra qualquer filme, porque achar filme ruim por não ser o que esperava, eu desconsidero como opnião válida

ZeroCarontE is offline   Reply With Quote
kaolhooo
Trooper
 

PSN ID: kaowill
08-05-09, 00:34 #18
cabei de ver, achei massa
concordo com a última parte do spoiler do zerocaronte, da humanidade e tals
mas depoisssss saquei q ia acontecer mesmo o fato, e meu, se NAO MOSTRASSE eu ia ficar mtoo putoooooo, hehehua
a cena do avião foi DESUMANA, caralho.. de arrepiar

no mais, um filme pra se refletir no sentido "já pode ter acontecido isso a uns milhares de anos atrás..." hehhehe
é um Deus diferente

kaolhooo is offline   Reply With Quote
maxcool
Banned
 

PSN ID: atcasanova
Default Knowing

24-06-09, 10:34 #19
E aí, quem já viu?
Peguei ontem, assisti... achei bem interessante, apesar de não gostar desse tipo de filme viajante... achei bem jóia o desenvolvimento da historia

maxcool is offline   Reply With Quote
maxcool
Banned
 

PSN ID: atcasanova
24-06-09, 10:37 #20
Quote:
Postado por DiE LuCiaNo Mostrar Post
[SPOILER]Na minha visão aquilo não foi pregação cristã... e sim o contrário, dizendo que tudo o que é considerado divino era apenas intervenção extraterrestre. Foi o que eu consegui tirar daquilo tudo.
também foi o que eu achei
"nem deuses nem astrounautas
eram os deuses astronautasss"

jorge ben

eram ets
[SPOILER]e o final onde cada casal de 'escolhidos' leva um casal de um bicho aleatório para o seu 'jardin do éden' particular, num novo planeta muy loco deixa isso claro.

maxcool is offline   Reply With Quote
Aqualung
Trooper
 

Gamertag: Mr Aqualungz Steam ID: Aqualunguer
24-06-09, 12:13 #21
Vi hj cedo, achei legalzinho, não tava preparado pros baratos alienígenas ueue

Aqualung is offline   Reply With Quote
NITRO
Trooper
 

16-08-14, 20:57 #22
Vem aí um novo filme do Nicholas Cage, o mesmo assunto. Mas devem usar uma abordagem diferente.

Conforme a Profecia Bíblica, milhões de pessoas desaparecem misteriosamente e o mundo é tomado pelo caos. Um pequeno grupo de sobreviventes tenta seguir em frente em meio ao cenário desolador. Eles foram deixados para trás.

● O filme é baseado na série de livros de Tim LaHaye e Jerry B. Jenkins e desta vez contará com a direção de Vic Armstrong


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