fagmin
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Isla moderado
11-03-09, 18:54
#1
http://blogdomrx.blogspot.com/2009/0...-moderado.html
Na Arábia Saudita, uma velhinha de 75 anos foi condenada a 40 chicotadas, quatro meses de prisão e expulsão definitiva do país árabe. Motivo? Recebeu em sua casa a visita de dois homens que não eram seus parentes diretos. No Egito, muçulmanos queimaram vivo um jovem cristão, mataram seu pai a facadas e ainda tentaram matar seu irmão, que está no hospital. O motivo de tudo isso? O rumor de que ele estaria tendo uma relação com uma garota muçulmana. No Paquistão, uma turba de muçulmanos enfurecidos atacou famílias cristãs resultando em 16 feridos e uma mulher cristã de 45 anos morta a pauladas. O motivo? Um cristão (não relacionado de modo algum com as vítimas) teria tido a ousadia de prestar queixa na delegacia contra dois muçulmanos que acusava de roubo e tentativa de estupro. E olha que esses são os muçulmanos moderados, quer dizer, muçulmanos comuns que não pertencem a nenhum grupo terrorista radical. Vamos falar sério? Não há hoje em dia religião mais racista, misógina, violenta, supremacista e discriminatória do que o Islã. Não há grupo mais perseguido do que os cristãos em terras muçulmanas. E, no entanto, por algum motivo que desconheço, a mídia quase sempre trata os muçulmanos como coitadinhos, vítimas incompreendidas do ocidente imperialista cristão, quando não dos "sionistas". Enquanto isso, Obama promete dialogar com os "talibãs moderados". E os talibãs se ofendem: moderados, nós? Nem sei se essas barbaridades todas provém do Corão ou meramente da cultura tribal preexistente ao Islã. Não sei, e não importa. Não existem "muçulmanos moderados" - existem muçulmanos laicos, é tudo. Muçulmanos só no nome, como grande parte dos católicos no Brasil. Podemos ficar tentando por anos buscando o "Islã moderado", é uma quimera tão inútil quanto a busca pelo Santo Graal. E, de qualquer modo, para que serve? Que os muçulmanos tenham uma "cultura" diversa, tudo bem, é direito deles. Mas ela lá, e nós aqui. O que não se entende é porque os países ocidentais deveriam importá-los e dar-lhes ainda direitos especiais, direitos que os cristãos jamais terão em seus miseráveis países. |
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Banned
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11-03-09, 19:07
#2
ok, pode devolver meu espírito agora, obrigado
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Trooper
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11-03-09, 19:18
#3
Que alá nos proteja, mas o MST ta indo pro mesmo caminho. eles atacam os fazendeiros, invadem sua casa, comem sua comida, e se eles te matarem, voce ainda vai ser culpado. e o governo acaba apaziguando a estória.
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Banned
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11-03-09, 19:18
#4
prefiro nem comentar =S
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Trooper
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11-03-09, 19:28
#5
aff, a religião como desculpa pra suprir a sede de sangue que alguns humanos ainda trazem consigo...
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🌀 Trooper
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11-03-09, 19:30
#6
Cristão é tão inocente que excomunga uma mãe e filha por terem praticado o aborto, enquanto o estuprador nada sofreu perante a igreja.
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fagmin
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11-03-09, 19:33
#7
Alguem encostou um dedo em alguma das 2? Imagine a mesma historia acontecendo com muculmanos envolvidos, deve dar ate roteiro pra algum filme de terror.
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Trooper
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11-03-09, 19:40
#8
cara em todo mundo existe extremistas, podem ser tanto na religao como nas brincadeiras
nao esqueca que aqui os traficantes nao fogem muito disso, e aliaz aqui os jovens matam e batem por esporte. |
fagmin
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11-03-09, 19:44
#9
vero, tudo a mesma coisa, my mistake, desculpem ai
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Trooper
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11-03-09, 20:06
#10
eu ja penso q isso eh uma forma de controle populacional, imagina se todo mundo so morre-se as 100anos de idade, uma q vc ja ia nascer sabendo o seu prazo de validade, e outra q ia acabar com a loteria da vida, mas uma coisa pode ter certeza um nerd tem mais de 50% de chance de atingir os 40anos q o resto a populaçao ahUAHuhauHAUHa
por enquanto o computador nao mata ahUHAuha |
Trooper
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11-03-09, 20:40
#11
Concordo com tudo que o Jeep falou, e sinceramente não há quem consiga me convencer do contrário.
Esse povo faz isso, simplesmente porque tem o aval da religião!! Matem um infiel, que arderá no fogo do inferno, e ganhe 40 virgens no paraiso! Parece promoção porra.... Aff... até eu porra quem não quer virgens no paraiso? [praça é nossa mode on] Culpa das mulheres serem tão feias e tão cabeludas, qualquer um desejaria um paraiso [praça é nossa mode off] |
Trooper
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11-03-09, 20:46
#12
nao, nao é a mesma coisa.
deus do céu isso tudo é um absurdo. obama que nos acuda;. |
Trooper
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11-03-09, 23:28
#13
Quote:
Tá. Faz alguns anos que li isso, mas juro que é verdade |
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Trooper
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11-03-09, 23:39
#14
Não sei o que falar, pensei em escrever sobre o que aprendi nas aulas de virtude(sim, tive aulas de virtude durante o ensino fundamental, e o colégio nem era religioso), sobre a falta de reciprocidade no respeito cultural, no significado de respeito na etiqueta do mundo globalizado, na tolerância exagerada que temos com certas culturas, de meus sonhos como um misto de justiceiro e o cobrador armado de um taco de baseball andando pelo mundo, mas faltava dizer o quanto me preocupa a junção do avanço tecnológico, o recente boom muçulmano e o petróleo respectivo. Tantas ferramentas ao alcance de um povo com o comportamento estagnado na era medieval.
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Trooper
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12-03-09, 00:34
#15
Os pobres de lá são iguais aos de cá.. A diferença é que lá pregam a intifada enquanto aqui pregam o dízimo..
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Trooper
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12-03-09, 05:54
#16
As vezes fico pensando porque esse região rica em recursos naturais valiosos não tem uma boa postura politica diante o mundo, eles tinham tudo para ter presença em qualquer congresso mundial, ter uma economia forte e ainda sim serem mulçumanos sem ser discrimidados pelo mundo,
Mas na minha opinião esse povo é egoísta, querem que o mundo viva da maneira deles, mesma religião, e na posição de mais fracos organizam atentados terroristas, explodem um avião no trade center como se fosse uma criança chorona reclamando para mãe. Falta inteligência, são muito selvagens e só pensam em guerra. Porque não se adequar ao mundo e conseguir seus objetivos com inteligência? Sim, fazen isso com bastante inteligência atualmente e não conseguem respeito nenhum, uma hora esses caras vão jogar um bomba nuclear em algum lugar. |
Trooper
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12-03-09, 08:53
#17
Vocês tratam o caso com romantismo demais.
Lá vai minha consideração, o que provavelmente me jogará no fundo do marmore do inferno, ô-shala. Um homem teve medo quando viu um de seus mais velhos adoecer e morrer, pois notava que sua hora estava chegando. "O que há depois disso?" Ele pensou. Notou que não saberia a resposta pois nenhum dos mortos voltava para lhe contar. E que isso o fazia agonizar de medo do amanha. "Do que vale viver se um dia acaba?". Notou ainda que no mundo tudo se encaixava mas nem tudo tinha um porque. E via maravilhas como florestas e mares que montavam inacreditaveis paisagens. Observava mulheres lindas (e naquela época provavelmente peludas) e se perguntava como aquilo tudo se encaixava. Essa duvida se abateu por diversas pessoas, grupos e povos. Até que alguem surgiu com uma resposta basica. "E se alguem criou tudo isso?" "E se somos fruto de algo maior, que irá nos acolher quando precisarmos? Quando finalmente tivermos que descansar?" "Uma resposta para todas as duvidas que nunca poderemos responder!" E assim criaram a primeira religião. Isso é claro que é apenas um esboço. Eu poderia falar do Deus Sol, dos Egipcios e de qualquer outra situação que é diferente mas semelhante. Ok. Isso significa que as religiões são todas frutos de homens como Eu e vcs. Criadas por pessoas boas e pessoas ruins para dar respostas facéis a homens sem esperanças, repletos de duvidas e que tomavam terras e matavam pois não haviam limites. Essas religiões criaram limites, criaram regras. Esses supostos Deuses se tornavam tiranos e beatos em apenas 3 orações. Em 1300 era comum ver a Igreja Catolica matando milhares pelas palavras de Deus. Em 2009 é comum ver os Muçulmanos matando mulheres e crianças pelas palavras de Alá. A cultura Muçulmana é rica em detalhes e repleta de sangue, hipocrisia, machismo e fanaticos. Tal qual foi a Catolica durante boa parte de seus 2000 anos de existencia. Porque essa é a cultura dos Homens. Esse é o nosso destino. E por mais em paz que estejamos, enquanto não existir uma ameaça maior, seremos eternamente inimigos de nós mesmos, criando ritos e leis escrotas como a maioria delas. (Véu, Cabelo comprido para Mulheres, Não comer carne em determinada data.) Eu só tenho medo. E é dos homens e não de um Deus qualquer. |
Trooper
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12-03-09, 09:28
#18
Inquisição > Jihad
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The Alpha Male
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12-03-09, 09:46
#19
ameaca maior? c viu watchman neh saico
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Trooper
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12-03-09, 09:49
#20
Realmente é um absurdo.
por isso que é importante separar o estado da igreja, pra punir e evitar o surto psicotíco dos fanáticos. Certas coisas são crueis demais para serem aceitas nos dias de hoje. Mas ao mesmo tempo, acho que é uma questão de timming. Pq como citaram, a igreja católica já teve um passado que se aproxima desses absudos... Até os anos 50 nos EUA as mulheres não tinham direitos nem os negros. Com o tempo isso com certeza vai mudar, pq o que adinta o fanático ficar apedrejando cada mulher que fala com um extrangeiro, no mundo de hoje isso vai acontecer cada vez mais, e logo eles vão perceber que não há pedras o suficiente. |
fagmin
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12-03-09, 11:32
#21
Para culturas que visam o futuro, sim, para as que so veem glorias no passado, nao. Nao adianta relativizar, é uma cultura mais antiga do que as demais, nada avancou e o tempo todo eles querem voltar a ter leis mais severas ainda, voltar no tempo. Basta ver o que os muculmanos estao fazendo principalmente na inglaterra e em demais partes da europa, mas o politicamente correto vai evitar qq reacao ate que seja tarde demais.
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Trooper
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12-03-09, 11:35
#22
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Trooper
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12-03-09, 11:39
#23
O que tem os mulçumanos na inglaterra?
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PHD em Dota 2
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12-03-09, 12:14
#24
Quote:
Acho que o mundo está numa crise muito pior do que a econômica, é uma crise de objetivos e uma crise moral. |
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Trooper
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12-03-09, 12:23
#25
Quote:
islã nao é mais velho q as demais nao mto pelo contrario eh mais nova.. surgiu por volta do sec VIII se nao me engano... e o alcorao tem sinas mto mais modernas com as mulheres q as demais. ah, hoje há mais muculmanos que cristaos e é a religiao mais "justa" que existe... |
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fagmin
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12-03-09, 12:24
#26
http://jahmusic.vilabol.uol.com.br/j...62007islam.htm
http://veja.abril.com.br/270705/p_088.html (omfg, link da veja, run to the hills!!!) Basicamente eles estao brincando com a fabula do sapo e do escorpiao, dando dinheiro pra quem prega a destruicao deles mesmos. |
Trooper
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12-03-09, 12:46
#27
http://buscatextual.cnpq.br/buscatex...?id=K4707545H6
Trecho retirado de uma apostila feita pelo carinha do link acima (Rui) q é meu prog de geo politica... Se alguem quiser toda a apostila me passa mail. O artigo é foda, sao 150 paginas para explicar a atual situacao da Ásia e seus conflitos... É MUITO BOM 2.2. Islamismo No final do século VI, a Arábia era uma região de passagem de caravanas com mercadorias da Índia para terras européias. Era, portanto, uma região com certa riqueza material e com algumas cidades significativas. Em uma delas, Meca, nasceu Maomé21(ou Ahmad = o louvado): aproximadamente no ano 570. Descendia de um ramo pobre (hashemita) da tribo dos coraixitas, que dominava a cidade no período. Seu pai morreu (e não deixou bens) durante a gravidez de sua mãe (de nome Amina) e esta faleceu quando século VIII o rei Khazar Bulan e grande parte de seu povo se converteram ao judaísmo. Mesmo assim não foram salvos pois os russos invadiram esta região e arrebentaram com o reino. 21Existem diversas formas de grafar os nomes da crença islâmica como Mohamad ou Muhammad ou Maomé; sua mulher pode ser Hadijah ou Cadija, Deus pode ser escrito como Allah ou Alá, a Tradição do Profeta: Sunna ou Suna, e a Lei: Sharia ou Chari’a 13 ele possuía seis anos. Apesar disso, desfrutou uma infância alegre no ambiente dos beduínos, sob os cuidados de uma ama-de-leite (de nome Halima). Foi acolhido por Abd al-Muttalib, seu avô paterno, homem rico e influente, chefe do poderoso clã árabe dos coraixitas (que administrava o templo sagrado de Caaba, em Meca e tinha o domínio desta cidade), mas idoso, morreu pouco depois de acolher o neto. Adotado por um tio paterno (Abu Talib), acabou por se integrar às atividades comerciais da família, conduzindo caravanas que lhe possibilitaram conhecer outras tribos e vários sistemas religiosos. Em Meca, neste período, praticava-se, em geral, o politeísmo, com templos em louvor a divindades de diversos tipos, talvez em um reflexo da riqueza cultural provocada pela passagem de caravanas. Mas existia um deus supremo, criador do mundo (mais próximo de Zeus e de Júpiter do que de Javé), a quem dedicaram um santuário em forma cúbica chamado de Caaba (cubo), onde se encontrava a Pedra Negra dada pelo anjo Gabriel à Ismael, para selar a aliança de Deus com os homens. Era um importante centro de peregrinação anual na época da realização de uma grande feira. Segundo o Alcorão, Deus escolheu, “entre os iletrados, um Mensageiro ...” (62as., v. 02). Os “iletrados” é uma referencia aos árabes em comparação aos adeptos do Livro, de tradição mais erudita. E pode significar que a revelação é para todos. O Alcorão refere-se também constantemente aos órfãos pois ele foi um órfão. Aos 25 anos Maomé começou a trabalhar para uma rica viúva, chamada Cadija (Kadidja), quinze anos mais velha, com a qual se casou. Tiveram quatro filhas (de um total de sete partos) e somente uma delas, Fátima, casada com Ali, lhe gerou descendentes. No ano de 610, com quarenta anos, meditava em uma das grutas do Monte Hira, quando ouviu a voz do anjo Gabriel que lhe transmitiu a profissão de fé islâmica (Shalada): “Há um só Deus, que é Alá, e Maomé é o seu profeta.” Esta data foi chamada de Noite do Destino e é lembrada no nono mês do calendário (lunar) muçulmano: Ramadã. “Contando o segredo a Kadidja, fez dela a primeira muçulmana da história. Depois revelou o fato a Ali, filho de Abu Talib, então com dez anos, a Zaid, escravo liberto que se tornou seu filho adotivo, e a Abu Bakr, futuro primeiro califa (632-634).” (CHEBEL, 2004, p. 02) Nos anos seguintes recebeu outras revelações, começou a pregar em Meca; era freqüentemente hostilizado por pessoas que não desejavam abandonar suas crenças politeístas e que não acreditavam que aquele homem comum, analfabeto, fosse escolhido como o enviado (rasul) de Deus. Somente poucos, a maioria constituída de pobres, passaram a seguir os ensinamentos do Profeta (Nabi). Os coraixitas se assustavam ao ouvir Maomé fazer a defesa do pobre, da viúva, da criança e ao dizer que, no dia do Julgamento Final, Alá não iria perguntar dos camelos e fardos de tecidos que possuíam e sim porque permitiram a existência de pessoas pobres. Maomé vive em um meio social refratário ao monoteísmo. Os patrícios e os membros da oligarquia de Meca inquietam-se com a influência que Maomé passa a exercer sobre a comunidade. Os elementos mais ferozes da elite tentam obter o apoio de Abu Talib, chefe do clã dos Hâchim. Eles vão ainda mais longe e concebem um plano para prender o profeta sacrílego, exilá-lo e até mesmo matá-lo. Abu Talib opõe-lhes uma firme resistência e decide colocar-se ao lado de Maomé, o que representa uma vitória inesperada. (CHEBEL, 2004, p. 03.) Aos poucos, entretanto, aumentaram as fileiras dos seguidores, inclusive da nobreza, como 14 Abu Bakr (mais tarde seria o primeiro sucessor). Este crescimento começou a preocupar os sacerdotes dos cultos dominantes e alguns homens ricos, preocupados com aquela organização de homens pobres da cidade. Mas como não podiam atacar Maomé diretamente (era coraixita, rico e protegido de Abu Talib), passaram a perseguir seus seguidores. Maomé e seguidores deixaram Meca por algum tempo (615 e 616) e foram para a Abissínia. Excetuando o contato anterior com cristãos de Hedjaz, este é o primeiro contato conhecido entre cristãos e muçulmanos. Voltaram para Meca [Fonte da foto acima: ARBEX JR, 1997, p. 12] e em 1619 Maomé recebeu um duro golpe: morreram Abu Talib, seu protetor, e Cadija, sua primeira esposa. Aumentaram as hostilidades contra ele e seus setenta seguidores, culminando com um atentado contra a sua vida em 16/07/622. Aí resolveu abandonar Meca e se dirigiu para ricos oásis, a 400 km de distância, em Iatrib (Medina, que significa ”cidade do profeta”). A chegada em Yathrib é triunfal. Todas as famílias poderosas do local disputam o privilégio de receber o santo homem em suas casas. Para não ofender nenhuma, Maomé decide colocar a pedra fundamental de sua casa no local em que seu camelo faz uma parada: é a primeira mesquita. (CHEBEL, 2004, p. 03) Este êxodo é conhecido como Hégira (hijra = exílio, fuga) e marca o início do calendário islâmico. Em Medina (Iatrib) conseguiu converter – às vezes, à força – a maioria de pagãos e parte dos judeus que ali morava. Medina se tornou a primeira cidade islâmica. A partir dela, proclamou a realização de um esforço para levar a mensagem e combater os infiéis (jihad) de Meca. Isto porque era lá que ficava a Caaba, construída por ordem de Deus pelo profeta Abraão e por seu filho Ismael, e que abrigava a Pedra Negra, dada por Gabriel à Ismael. Por esta razão é que todo muçulmano deve orar com o corpo voltado para Meca22. E para cumprir a vontade divina era preciso retirar do local as imagens dos ídolos pagãos. Foram anos de grandes batalhas, que asseguraram o domínio de quase toda a Arábia (exceto Meca). Dali também enviou cartas a diversos soberanos, expondo sua doutrina e exortando-os para a conversão. Em 630, oitavo ano da Hégira, decidiu eliminar os politeístas de Meca. Reuniu dez mil homens, dirigiu-se à Meca e lá o patriarca Abu Sufian se converteu diante dele; a maioria dos habitantes foi convocada a jurar fidelidade ao Profeta. Converteu diversas tribos e, em 630, liderando uma “poderosa expedição militar”, derrotou os chefes que tinham expulsado-o de Meca e retornou a essa cidade. Lá decretou anistia geral aos inimigos e libertou os escravos, conquistando novos seguidores. Saiu e, em 632, voltou à Meca, agora à frente de oitenta mil fiéis. Nesse dia recebeu sua última revelação. “Sabei que todo muçulmano é irmão do outro, e que os muçulmanos são irmãos”, declarou Maomé, em seu último discurso em Meca. O Profeta recomendou que fossem evitadas as guerras entre os muçulmanos, ao mesmo tempo em que os muçulmanos deveriam combater todos os homens até que dissessem: “Só há um Deus”. (ARBEX JR, 1997, p. 15) Regressou a Medina e faleceu em oito de junho de 632, cidade onde provavelmente foi enterrado, embora a tradição muçulmana afirme que Maomé subiu aos céus, montado em uma mula, em Jerusalém. FUNDAMENTOS RELIGIOSOS DO ISLAMISMO. 22 Islam – significa “submissão absoluta do ser diante de Deus”. Foi em Medina que ficou determinado que o fiel devesse orar voltado para Meca e não mais para Jerusalém. 15 Uma das principais características é a afirmação da onipresença, da unidade e da onipotência de Alá. São duas as suas principais fontes: o Alcorão (livro que possui as revelações feitas pelo anjo Gabriel23 a Maomé) e a Suna (“Tradição”, com base em palavras e atos de Maomé), sintetizada sob a forma de versos no Hadiz e que foi inspirada “[...] nos aspectos mais mundanos das atividades de Maomé como estadista e guerreiro e orienta os muçulmanos quando se trata de tomar atitudes de natureza prática em circunstâncias não-previstas pelos textos sagrados.” (ARBEX JR, 1997, p. 17) Maomé é o seu maior profeta (os outros aceitos são: Noé, Abraão, Moisés e Jesus), considera quatro mulheres perfeitas (Ásia – mulher do faraó –, Maria – mãe de Jesus –, Cadija – esposa de Maomé –, e Fátima, sua filha), Deus é único, sendo blasfêmia afirmar que ele gerou um filho. Aceita outros livros como o Torá, os Salmos e os Evangelhos, mas o Corão se constitui na única e indiscutível revelação de Deus. Como foi revelado em árabe – foi o árabe corânico que permitiu que dezenas de tribos com dialetos e costumes diferentes passassem a ter uma única identidade cultural –, as principais orações canônicas necessitam ser feitas em árabe, não se reza para pedir e elas são cinco: oração da madrugada: Fair (antes do nascer do Sol); logo depois do meio-dia: Duhr; à tarde: Asr; logo depois do pôr-do-sol: Magrib; de noite: Ichá. Segundo o livro, acreditam no Juízo Final com a ressurreição dos corpos. É comum no texto: “[...] os introduzirei em jardins (de tamareiras e videiras), abaixo do qual correm rios, [...]”; comum também “[...] o pagamento do zakat, [...]”, uma taxa fixa para ser usada em prol dos pobres e necessitados. Também é comum a citação do ciclo da água e da chuva, como obras de Deus. Um dos símbolos mais freqüentes para o Paraíso é o Pomar (frondosos vergéis), seguido de Companheiras da Mesma Idade, Donzelas ou Virgens. O Corão, que passou a ser o estatuto jurídico de Medina quando Maomé ainda era vivo, possui 114 capítulos (suratas), 6.226 versículos e todos – exceto o 9º – começam com “Em nome de Deus, o Clemente, o Misericordioso”. Há suratas de 03 versículos (103, 108, 110) e de até 286 versículos, como a 2ª. A primeira a ser revelada foi a 96a; ou seja, as suratas não foram reveladas na ordem em que estão (p. ex.: quando foi revelada a 73a, só havia a 96a, a 68a, a 74a e a da Abertura). Muitas possuem, em seus versículos iniciais, “que observam a oração, pagam o zakat e estão persuadidos da outra vida”. Não possui uma ordem cronológica, as maiores suratas estão no final. AS OBRIGAÇÕES PESSOAIS SEGUNDO O ALCORÃO A profissão de fé (shahada) Dar testemunho da existência de somente um Deus, que é Alá, e de seu profeta, Maomé. Orações diárias Todo islâmico necessita rezar cinco vezes ao dia, com a sua fronte voltada para Meca. Excetuando a proximidade das tumbas e dos matadouros, pode-se rezar em qualquer local. As orações comunitárias são realizadas na mesquita, às sextas-feiras. Jejum (sawn) Deve ser realizado durante todo o nono mês do calendário islâmico (Ramadã), devendo ser total do amanhecer ao pôr-do-sol. Durante o dia, não se pode comer, fumar ou manter relações sexuais. Caridade (zakát) Todo fiel tem a obrigação de dar ao que não possui nada, pois Alá é o único proprietário dos bens adquiridos. Peregrinação à Meca (hadj) É essencial a todo fiel visitar Meca ao menos uma vez na vida e orar na Caaba, exceto se não tiver meios para realizar a peregrinação. 23 Gabriel (às vezes citado como “o Espírito”) apareceu, segundo os muçulmanos, em uma forma visível, duas vezes a Maomé: a 1a foi no Monte Hirá, quando trouxe a primeira revelação; a 2a foi na Viagem Noturna (ou Al Isrá). Foi o mesmo que anunciou a gravidez de Maria. 16 O exercício obrigatório de ir a Meca existe desde o século VII. Este roteiro inclui diversas cerimônias, como visitar o recinto de Haran, peregrinar ao redor da Caaba Bujar (Pedra Negra) e outros locais, com vestes especiais e ritualmente limpas (a ihran). Esta peregrinação (Hajj) é um dos notáveis movimentos populacionais na Ásia Ocidental e perdura por mais de treze séculos. É a principal fonte de renda da região de Hijaz e é organizada pelo governo saudita. Existem agências de viagens em diversos países e conexão de vôos com ônibus que transportam peregrinos. Algumas práticas religiosas exigem visita a lugares externos à cidade de Meca. Primeiramente o peregrino veste uma roupa especial, ritualmente limpa, a ihran, e então pode iniciar as práticas tradicionais da peregrinação. Inclui diversas cerimônias, como visitar o recinto sagrado de Haran, a permanência em Arafat, visitar o lugar de martírios e testemunho e apedrejar satanás. É a mais importante, a que exige que o peregrino caminhe sete vezes ao redor da Caaba e beije a Pedra Negra em sua parede. (ROSENDAHL, 1997, p.129) Meca e Jerusalém são cidades-santuários, são locais de origem de religiões, áreas sagradas para devotos, verdadeiras hierópolis. Meca é uma cidade organizada para os devotos, com condições para o acesso aos locais sagrados e com alojamento para os peregrinos. Jerusalém é diferente, pois além de ser uma cidade considerada sagrada pelo judaísmo, cristianismo e pelo próprio islamismo, é considerada capital para os israelenses, possui problemas de adaptar lugares a peregrinos por ser, inclusive, uma área em constante conflito entre palestinos e israelenses. Os grandes inimigos apontados pelo Corão são os ateus e os politeístas; os outros monoteístas (judeus e cristãos) possuem um tratamento diferenciado. A grande crítica aos judeus residia no fato de se considerarem os únicos escolhidos por Deus em detrimento de outras pessoas (62ª surata), e aos cristãos o fato de acreditarem que Jesus seria o filho de Deus. Desde que não causassem distúrbios, não portassem armas, pagassem um imposto e mantivessem seus cultos em locais adequados, era lhes assegurada proteção (dhimma). Todo fiel deve se esforçar para a islamização do mundo (jihad), para a construção de uma única comunidade (“uma”), de uma grande Casa do Islã (Dar as Islã). No Alcorão existem diversas definições de jihad, muitas vezes sem mencionar esta palavra. Por exemplo: “Os fiéis que migrarem e sacrificarem seus bens e suas pessoas pela causa de Deus, obterão maior dignidade ante Deus e serão os ganhadores.” (9ª surata, versículo 20) O tradutor de sua versão brasileira comenta que ela requer que se lute pela causa de Alá como uma forma de sacrifício. Pode envolver o sacrifício da própria vida, de seus bens, para o serviço divino. “A mera luta brutal é contrária a todo o espírito do Jihad, ao passo que o lápis do estudante, ou a voz do pregador, ou as contribuições do abastado, talvez constituam mais valiosas formas de Jihad.” (ALCORÃO, 1994, p. 218)24 Entretanto, o livro diz em matar os politeístas se eles não se arrependerem, que aqueles que caíram por Deus não estão mortos e sim vivos pois o Senhor os mantém junto a Ele. Entretanto, os islâmicos se dividem em diversas seitas; as duas mais significativas começaram com a questão sucessória. O genro de Maomé (Ali ibn Abu Talib), casado com Fátima, era o preferido do Profeta mas, por diversas razões, só foi empossado como quarto califa (ou imã) em 655 (23 anos após a morte de Maomé), e foi assassinado em 661; seu cargo passou para o governador da Síria (Moawiya) e este solicitou o apoio dos islâmicos. Uma minoria (shiat, de onde vem xiita), partidária de Ali, não aceitou; desejava que o cargo fosse para Hassan e Hussein, filhos de Ali. Hassan foi morto em 669 e, em 680, soldados de Moawiya assassinaram Hussein em Karbala, no sul do Iraque (que se transformou em centro de peregrinação xiita). Com o tempo, esta disputa pelo poder 24 Também o versículo 29 da mesma surata: “Combatei aqueles que não crêem em Deus e no dia do Juízo Final, nem se abstêm do que Deus e Seu Mensageiro proibiram, e nem professam a verdadeira religião daqueles que receberam o Livro, até que, submissos, paguem o Jizya.” (9ª s., v. 29) Jizya significa compensação. Mas há momentos em que fala claramente de combate (versículos 122 e 123) que, em alguns momentos, é inevitável. O grito de guerra muçulmano é: “Allah Akba”, que significa: “Alá é grande” (ou maior). 17 passou também a ter divergências de natureza teológica e ideológica. Para os xiitas, somente os descendentes de Ali e Fátima possuíam qualificações para serem sucessores (califas ou imãs) Enfatizavam a função espiritual do sucessor, que possuiria um entendimento infalível do Corão. A maioria dos xiitas também ficou conhecida como “duodecemista” por reconhecerem a existência de doze imãs (o 12º desapareceu em 873). Os alauítas (“partidários de Ali”), com presença marcante na Síria – a família Assad, que a governa, é alauíta – são xiitas. Os sunitas, os apoiadores de Moawiya, com atualmente quase 90% do mundo islâmico, têm este nome por colocarem ênfase na Suna como forma de aplicação da lei. São mais pragmáticos em questões políticas e também se dividem em diversas seitas. Uma delas é o Wahabismo, fundado por Mohamed Ibn Abdal Wahhab (1703-1792), um árabe membro de uma família de juristas da escola Hambalita de uma das quatro grandes escolas do Islã. A grande característica do Wahabismo é a fidelidade absoluta ao texto sagrado. Este grupo sunita foi o eixo do nacionalismo árabe; a família Saud, fundadora da monarquia saudita (em 1932), é adepta deste pensamento e chegou a colocar a Sharia em sua Constituição. O argumento usado para expulsar a dominação otomana, por exemplo, foi a purificação do Islã e dos locais sagrados, que tinham sido profanados pelos turcos25. Os sufistas (em árabe: tasawuf, ocidentalizada para sufis) constituem uma corrente esotérica, mística, mais preocupada com as verdades espirituais; pregam a contemplação de Alá, o despojamento, a simplicidade. Acreditam na proximidade entre Alá e os homens26; são, portanto, o lado mais espiritualizado do Islamismo. Os drusos, com um nome de origem controversa27 e com um pouco mais de um milhão de crentes, vivem no Líbano, na Síria, na Jordânia e em poucas outras áreas. Crêem, basicamente que o sexto califa muçulmano, Tariq al-Hakim (século XI), da dinastia fatímida, foi a última das encarnações terrestres de Deus. São monoteístas, misturam elementos de outras crenças, crêem na transmigração da alma (tanasukh – quando um deles morre, outro entra no corpo de uma criança); muitos dizem se recordar de outras vidas. Utilizam-se da língua árabe, tem um modo de vida semelhante aos outros habitantes da região, mas não são considerados muçulmanos pelos demais. Muitas vezes, utilizam-se de dissimulações para escapar de perseguições, aceitando formalmente as crenças dos grupos com os quais convivem, mas mantendo sua fé em segredo. Acreditam que al- Hakim irá regressar no final dos tempos. A grande referência física no islamismo é a mesquita, principalmente nas sextasfeiras quando são realizadas as orações comunais. Diariamente um muezim (muadhdhim, orador), postado em um minarete (torre) perto da mesquita, convoca todos os participantes para as orações. Em alguns centros urbanos de países islâmicos, o muezim acaba por dividir as etapas do dia, como o apito de diversas fábricas no passado. As mesquitas obedecem normalmente a um estilo arquitetônico padrão, com o arco como forma predominante, refletindo a unidade do Islã. Em geral é formada por um pátio central, ao ar livre, cercado por um espaço coberto. A direção à Meca é fornecida por um santuário (mihrab) no interior da mesquita. Ao adentrar, o crente deve tirar os sapatos e usar roupas respeitosas. O ornamento é de forma geométrica pois quadros e pinturas que copiem a natureza, imagens antropomórficas, são proibidos, o que acabou estimulando o desenvolvimento de arabescos (figuras abstratas e bem trabalhadas), às vezes com versículos do Corão. Nas mesquitas tudo, desde que não ultrapasse os limites colocados pelo Corão, pode ser dito e debatido, e dentro dela o muçulmano é intocável. 25 Foi esta seita que influenciou Osama Bin Laden que, por ocasião da Guerra do Golfo, ficou contra os EUA por estes terem profanado locais sagrados com a sua presença. 26 “Essa proximidade de Deus também se baseia na tradição islâmica, segundo a qual Maomé fez uma viagem misteriosa, primeiro a Jerusalém e depois ao Paraíso, subindo aos céus num cavalo alado. Ali, foi-lhe permitido chegar perto de Deus para ter um vislumbre de Sua face.” (ARBEX JR, 1997, p. 24) 27 A origem do termo Druso costuma ser ligada a Maomé al-Darazi, um antigo mensageiro do grupo, mas ele é considerado um herético pelos Drusos. 18 Como em outras religiões, há uma perspectiva machista no Islamismo, embora quando o Corão foi escrito fosse um dos textos mais avançados em relação a alguns direitos das mulheres28. Estabeleceram o direito à poliginia, admitiam que homens se casassem com mulheres não-islâmicas mas não que a mulher islâmica fizesse o oposto, estipulavam o uso do véu (chador) para elas e puniam com flagelo público a adúltera. Entretanto, reconheciam o direito de ela ser tratada com justiça pelo marido, de receber um dote em caso de viuvez, o direito a uma casa enquanto estivesse grávida. O Corão menciona várias vezes os dois sexos (homens e mulheres, os fiéis e as fiéis etc.)29, o tratamento equânime e justo em relação a todas as esposas, o apoio à viúva que deve ser dado pelo cunhado30. Na época de Maomé, a poliginia foi uma alternativa para equilibrar a desproporção entre homens e mulheres em razão da morte de muitos homens nas guerras.31 O problema é que hoje muitos destes preceitos não fazem mais sentido e são mantidos mais pelo interesse dos homens. Atualmente se torna importante discutir sua relação com a Política. Segundo o Alcorão e o Hadiz, não deve existir conflito entre o mundo espiritual e a política, devendo esta se submeter e se adequar ao espiritual. A tradição islâmica estabelecia que o califa32 desempenhava dupla função: defender a fé e governar o mundo. Não tinha poderes para alterar dogmas, introduzir reforma religiosa, designar o seu sucessor (necessitava ser aprovado pelos doutores da Lei: ulemás). Entretanto, já no Império Otomano, o poder espiritual (representado pelo califa) estava separado do poder temporal (exercido pelo sultão). A fonte fundamental e principal de qualquer legislação em país islâmico é a Sharia (Lei do Estado). Ela é uma adequação do Corão, da Suna e do Hadiz, para uma comunidade, regulamentando a vida individual e coletiva. Leva em conta a “jurisprudência” estabelecida no passado (qiya) e consensos sobre determinado ponto (iyma). Ou seja, existe uma separação entre Igreja e Estado. A Sharia, em matéria de código penal, [...] aplica a Lei do Talião (“olho por olho, dente por dente”) para castigar o homicida voluntário; estipula que a mão direita do ladrão seja cortada e, em caso de reincidência, a amputação do pé esquerdo; determina a morte ou mutilação por crime de formação de quadrilhas; o flagelo público pela prática de adultério ou consumo de álcool; e determina a morte aos culpados de apostasia (abandono da fé). (ARBEX JR, 1997, p. 33) Existe ainda o direito dos doutores da Lei de estabelecerem sentenças (fatwá) de morte contra aqueles julgados culpados de ofender ao Corão. Como o Islã é o mundo, ou seja, não tem fronteiras, essa Lei pode ser aplicada em qualquer parte do planeta. O Corão condena qualquer diferença relativa a raça, cor e status social entre os homens, o que ajuda a explicar sua expansão (aceita as diferenças étnicas e absorve tendências e costumes onde se instala), e a comunidade islâmica segue razoavelmente este preceito. Este igualitarismo também ajuda a explicar certas conversões33 e a sua influência em certas minorias étnicas que, quando islamizadas, passam a fazer parte de um mundo maior. 28 No Islamismo, são quatro as mulheres consideradas perfeitas: Ásia (mulher do Faraó), Maria (mãe de Jesus), Khadija (esposa de Maomé) e Fátima (filha do Profeta). 29 Ver, por exemplo: 33ª surata, versículos 35 e 73; 57ª s., v. 12, 13 e 18. 30 O costume praticado por certas comunidades islâmicas de castrar mulheres por meio da retirada de seu clitóris não tem nada a ver com o Corão, não é citado nos textos islâmicos. Tem relação com hábitos locais, com crenças antigas. Pouco se sabe sobre a origem desta prática besta. 31 Sobre as mulheres, ver: 2ª surata, versículos 187, 221, 227 a 229 e 233; 33ªs., v. 4; 58ª s., v. 2 a 4; e a 65ª surata. 32 Este título não é utilizado desde 1924, com a destruição do remanescente do Império Otomano. 33 Como dos estadunidenses Malcom X, Muhamad Ali (Cassius Clay) e Mike Tyson. 19 A maioria dos Estados islâmicos possui em suas constituições que o Islamismo é a religião oficial34 e, normalmente, aceitam a Sharia como parte de sua legislação. O rigor, o modo de aplicação, varia de acordo com o regime político e com a seita predominante. A EXPANSÃO DO IMPÉRIO ISLÂMICO foi algo que ocorreu, do ponto de vista histórico, bastante rápida. Logo após a morte de Maomé, existiam três grupos principais de seguidores: 1. Os primeiros companheiros, aqueles que tinham participado da Hégira. 2. Famílias importantes em Medina, que ofereceram abrigo ao Profeta e fizeram uma aliança contra seus inimigos em Meca. 3. Famílias de Meca, de conversão mais recente. Os mais próximos de Maomé escolheram Abu Bakr como califa, mas alguns chefes tribais não viam por que manter fidelidade a Abu Bakr. Os seus seguidores formaram um exército, controlaram militarmente toda a região de Meca e Medina e avançaram rumo às fronteiras da Arábia. Seu sucessor (Omar ibn Abd al-Khattab, de 634 a 644) continuou a expansão e passou a controlar parte do império sassânida (Irã, Iraque e parte da Ásia Central) e parte do império bizantino (Síria e Egito). Isso graças às contínuas guerras entre estes dois impérios (que os enfraqueceram), a sucessão de pestes e epidemias que abateu a população dos dois e a paralisação de suas economias pelo impacto das guerras e pelas invasões de tribos bárbaras. Os islâmicos tinham uma clara noção de disciplina, hierarquia militar e estavam em “missão religiosa”: levar a palavra de Alá ao mundo. Além disso, a tolerância religiosa fazia com que monoteístas aceitassem mais facilmente o domínio; e a obrigação de usar o idioma do Corão (o árabe) dava uma sensação de identidade para diversas tribos. Esta expansão provocou intrigas internas e um jogo de alianças entre as facções. Após o assassinato de Omar (em 644), ele foi substituído (por 12 anos) por Otman ibn Affan, que acabou privilegiando os coraixitas (nomeados governadores provinciais), causando descontentamentos em Medina. Em 656, uma revolta resultou no assassinato de Otman e no início da primeira guerra civil no interior do mundo islâmico. Na seqüência, foi Ali ibn Abu Talib (coraixita, convertido antigo, casado com Fátima), que sofreu oposições. Seis anos após ter sido eleito, foi assassinado em 661. Proclamou-se como quinto califa Moawiya ibn Abi Sufyan, governador da Síria, e com isso o núcleo de poder transferiu-se para Damasco. Iniciava uma nova fase na história do islamismo. Fonte do mapa: ARBEX JR, 1997, p.37. Os quatro primeiros califas (de Bakr a Ali) são chamados de rashidin (“corretamente guiados”), pois depois deles o califa assumiu uma postura mais política e militar do que religiosa. Foi a dinastia dos omíadas35, onde o poder chegou a passar de pai para filho. A expansão continuou, passando pela região do Magreb e atingindo a Espanha (711) no início do século VIII, no lado ocidental, e áreas da Ásia Central, até a Índia, pelo 34 O Líbano é um dos casos que se declara laico em sua Constituição. Atualmente os islâmicos constituem a maioria e, por essa razão, alguns lutam para alterar o preceito constitucional. 35 Nome derivado de Umayya, um ancestral do califa Moawiya. 20 lado oriental. Um império se formou, o árabe era sua língua oficial (a língua árabe se escreve da direita para a esquerda), e para consolidar este fato o califa Abd al-Malik ordenou a construção de grandes templos (os masjid, de onde veio “mesquita”) fora de Medina e Meca, sendo o principal o Domo da Rocha, construído em Jerusalém no lugar onde havia existido o templo de Salomão e onde acreditavam que Deus tinha exigido de Abraão o sacrifício de seu filho (Ismael). Ao fazer isso, deixava patente o vínculo com alguns profetas bíblicos e que o Islã viera para ficar. Em todas as grandes cidades, onde o Islã se instalou, foram construídas mesquitas que modificaram a paisagem urbana, ordenaram o ritmo de vida (pela voz do muezim) e disseminaram o idioma árabe, ao menos para ler o Corão. Na década de 740, uma nova guerra civil deslocou o poder de Damasco para áreas do antigo império sassânida (Iraque, Irã e Ásia Central), iniciando (com Abu Abbas) a dinastia dos abácidas (ficaram no poder até o século XIII). Seu sucessor (al-Mansur, de 754 a 775) construiu uma nova capital (Bagdá) entre os rios Tigre e Eufrates, pois com isso ficava [...] livre do jogo de pressões políticas que caracterizava os centros urbanos, onde famílias tradicionais detinham as rédeas do poder. Além disso, o poder ficaria distante das concentrações urbanas e dos exércitos integrados por soldados não-árabes ou que não mereciam a confiança integral do califa. Mas al-Mansur pretendia também dar uma demonstração de poder, construindo um palácio magnífico, com adornos de ouro e prata. (ARBEX JR, 1997, p. 42) Este deslocamento para Bagdá aproximou ainda mais árabes e persas, sendo que estes mantiveram seu idioma para assuntos do dia-a-dia e adotaram a língua árabe para assuntos de Estado. Entretanto, algumas seitas, principalmente ligadas aos xiitas, desafiaram os abácidas36. A Espanha muçulmana (chamada de Andaluzia), conquistada em 711 sob o califado omíada, teve após este fato um surto de prosperidade. Os árabes criaram uma nova capital (Córdoba), às margens do Guadalquivir, rio que garantia água para a produção agrícola. Graças às técnicas introduzidas, ocorreram excedentes de produção alimentícia e outras cidades, como Toledo e Sevilha, também cresceram. Isto atraiu muita gente para a região, promovendo a conversão de milhares de católicos e judeus. Culturas diferentes que se fundiram e crescimento econômico deram à Andaluzia uma característica específica. No fim do século X, três grandes centros disputavam a hegemonia: Bagdá, dos abácidas; Cairo, dos fatímidas; e Córdoba (Andaluzia e Magreb), dos omíadas. A partir do século XII ocorreram novas transformações. Em 1.171, o sunita Saladino (Salah al-Din) derrotou os fatímidas (do Cairo) e liderou uma ofensiva contra as Cruzadas cristãs que já tinham se estabelecido na Palestina. Sua dinastia – aiúbida – ficou no poder até meados do século XIII. O califado omíada de Andaluzia começou a se decompor, com o predomínio de seitas do Magreb (almorávidas e almôadas) no final do século XIII. Em 1.258, a dinastia dos abácidas foi liquidada por uma dinastia mongol nãomuçulmana da Ásia oriental, que conquistou o Irã e o Iraque37. Esses mongóis foram detidos na Síria por um exército de “mamelucos” (escravos militares) levados para lá pelo clã de Saladino (os aiúbidas), que depôs este último e governou a Síria e o Egito (este, até o início do século XVI). No final do século XIV, o Islã havia perdido territórios (como a maior parte da Espanha), mas destruído o poder católico na Palestina e em locais da Síria, expandido para a Anatólia, convertido parte da população grega e espalhado pelas rotas comerciais africanas. Entretanto, nos séculos XV e XVI, foi completamente expulso da Península 36 Como a dos fatímidas (de Fátima, filha de Maomé), que fundaram Cairo, elegeram seu próprio califa e chegaram a conquistar adeptos na Síria, no Iêmen e até na Índia ocidental. 37 Mongóis convertidos, sunitas (mughal), mais tarde fundaram um Estado muçulmano no norte da Índia (com capital em Delhi), dominaram-no de 933 a 1857, construíram mesquitas e também prédios imponentes, como o Taj Mahal, em Agra. 21 Ibérica (queda de Granada em 1492), e perdeu para os safávidas (persas) o NW do Irã, parte da Índia e da Ásia Central. Fonte: AKCELRUD, 1986, p. 6-7 Mas o Islã foi importante para a cultura universal durante o período do Império Árabe. O fato de o período logo após Maomé ser caracterizado pela decadência de alguns impérios (sassânida, bizantino), de o Islã ser tolerante com certas minorias e respeitar seus livros sagrados, de califas oferecerem vantagens aos convertidos (para isto bastava proclamar a sua fé), ajudam a explicar a criação do Império Árabe. Uma grande quantidade de etnias e culturas se abrigavam nele, fato facilitado pelo árabe corânico ser comum. Este último fato facilitou a disseminação de conhecimentos destas culturas38. O Islã foi a ponte entre a cultura grega clássica e a Idade Moderna européia. Matemáticos da região introduziram na Europa os números arábicos, o conceito do número zero, equações segundo seus graus, e desenvolveram a álgebra e a trigonometria. Desenvolveram astrolábios, importantes para os fiéis que necessitavam rezar voltados para Meca. Foram eles que preservaram e traduziram diversos filósofos clássicos gregos, foram eles os primeiros construtores das primeiras bibliotecas públicas em território europeu. Já no início do século X, hospitais eram comuns no Império Árabe; e eram para curar e não para pessoas receberem conforto religioso. Ligado aos hospitais havia escolas de Medicina e bibliotecas. No século XI, o Cânon, de Avicena, já trazia descrições sobre doenças e tratamentos. Tentaram a anestesia e fizeram estudos sobre ótica. A farmacopéia era extensa. Enquanto a Europa, do ponto de vista científico, era atrasada, sem inovações, arcaica, mudanças ocorriam no Império Árabe em diversos campos. O matemático Abu Mussa al-Kuarism (840-847; segundo alguns autores, de seu nome veio o termo “algarismo”) escreveu um tratado sobre números indianos (os “arábicos”) e sobre álgebra, além de obras sobre teologia, astronomia e alquimia. Abu-Nasr Farabi (872-950), nascido no Uzbequistão, traduziu diversos textos de filósofos gregos para o árabe e o persa, que foram adotados em escolas da Ásia Central e da Mesopotâmia. “Amante da música, ignorou proibições religiosas quanto a escutar certos tipos de ritmos, dedicando anos de 38 Exemplo desta pujança cultural podem ser as realizações em diversos aspectos, como na literatura persa, feitas por um Estado criado na Ásia Central (hoje Tadjiquistão, Uzbequistão, parte do Afeganistão e Irã). “A capital deste império, Bukhara (situada no Uzbequistão), tinha no século X cerca de 300 mil habitantes, e era considerada uma das grandes cidades do planeta. Protegida por uma muralha de 11 quilômetros de extensão, abrigava 250 estabelecimentos religiosos islâmicos, para os quais afluíam alunos de todo o mundo muçulmano, da Espanha ao Iêmen.” (ARBEX JR, 1997, p. 48). 22 sua vida à recuperação de tradições quase caídas no esquecimento.” (ARBEX JR, 1997, p. 50) Ibn Sina, conhecido como Avicena (980-1037), considerado o principal filósofo do islamismo, foi também médico, astrônomo, escritor, matemático, músico e poeta. Importante para a difusão do pensamento de Aristóteles (384-322 a.C.) nos séculos XII e XIII, este persa, que era um mestre sufista, dominava diversos idiomas. Freqüentou a Biblioteca Real de Bukhara (por ter curado, aos 18 anos, um emir), redigiu mais de 200 obras, das quais pouco mais de 150 sobreviveram. Entre elas, o Livro da Cura (enciclopédia de 18 volumes), A Virtude e o Pecado (sobre ética), Observações Gerais (sobre astronomia) e Cânon de Medicina (Quanum), em cinco volumes, traduzido para o latim no final do século XII e estudado em universidades européias até o século XVII. O astrônomo Abu Raihan Biruni (973-1048), também nascido próximo a Bukhara, descreveu o sistema solar com precisão, diferindo do egípcio Ptolomeu (87?-151?) que colocava a Terra como centro, o que provocou algumas polêmicas. Também fez um estudo comparativo das religiões que foi considerado herético. Mas não foi enviado à fogueira por suas idéias, embora no período alguns sufistas tenham sido assassinados por apostasia, por terem abandonado a fé, segundo seus detratores Córdoba, a partir do século X, começou a se destacar também como um centro filosófico, estético, científico e cultural da Europa. O califa Alhakam II construiu ali a primeira grande biblioteca da Europa. Centros culturais para discussão de diversos campos do conhecimento foram ali erguidos. “Escolas de tradutores reuniam muçulmanos, cristãos e judeus que traduziam os trabalhos de persas, gregos e árabes até então desconhecidos na Europa. Foi um destes sábios, Ibn Ruchd Averróis (1126-1198), que introduziu Aristóteles no pensamento ocidental.” (ARBEX JR, 1997, p. 51) Averróis foi um dos grandes conhecedores e comentaristas de Aristóteles; seus comentários foram importantes para a recepção do pensamento aristotélico na Europa. Acreditava na existência do mundo de modo independente de Deus (ambos são coeternos) e não aceitava a idéia da providência divina. Para ele, algumas proposições podiam ser teologicamente verdadeiras e filosoficamente falsas, e vice-versa. Dentre suas obras (também escreveu sobre medicina, astronomia e direito canônico muçulmano) destacava-se “Destruição da destruição” ou “Inocência da incoerência” (Tahafut al-tahafut). A arquitetura andaluza se destacou em sua época; sua poesia e seus romances tiveram influência marcante na literatura européia. As histórias de “As mil e uma noites” ou “Noites árabes”, originadas em Bagdá, disseminaram-se pela Europa através de Córdoba. 23 Viagens de Ibn Batutta. Fonte: http://www.hottopos.com/videtur22/elianbittuta.com, acesso em 08/03/2007, às 14h05min. Os alquimistas39 muçulmanos, que se baseavam no conceito grego de que os metais, todos eles, pertenciam a uma mesma espécie e somente eram diferentes por “acidente” – conhecendo a lei dos “acidentes” seria possível acelerar o processo natural –, buscavam transformar metais comuns em ouro e prata. Também procuravam uma panacéia que curasse as enfermidades humanas e o elixir para a longevidade. Foram os criadores dos primeiros laboratórios e os precursores da química sistematizada. Tivemos também Ibn Khaldun (1332-1406), historiador magrebiano nascido em Tunis, com contribuições significativas para a sociologia, autor de Al Mukaddin (“Introdução”). Tratava a História como ciência, desenvolveu e explicou as leis gerais que, segundo ele, explicavam a ascensão e a queda das civilizações. No mesmo período, procuravam cultivar a Geografia, pois diziam que a mesma era agradável aos olhos de Alá por estabelecer os conhecimentos necessários aos que desejassem chegar a Meca. Com a concepção da época, a Andaluzia também se destacou em estudos de Geografia, com contribuições como a geografia básica da própria Andaluzia com Ahmed ibn Muhammad al-Razi, com a descrição da topografia da região norteafricana de Muhammad ibn Yusuf al-Warraq (904-973), e da península arábica, assim como de diversos países conhecidos no período na obra "Livro dos Caminhos e dos Reinos", feita por al-Bakri, falecido em 1094. Um dos mais respeitados foi Ibn Battuta (1304-1377), um norte-africano (de Tanger, em Marrocos) que viajou por 28 anos e escreveu um livro sobre suas viagens (Tuhfat annozzâr fi ajaib alamsân), enfocando a diversidade de culturas e de sociedades no Império Árabe, com informações precisas sobre lugares, povos, rotas de caravanas e navegação. Al Muqadasi, falecido no ano 1.000, escreveu um tratado de geografia física e humana do mundo então conhecido, se destacando por análises de Jerusalém. Al Yaqut (1179-1229), de origem síria, elaborou uma espécie de dicionário geográfico chamado Kitab Um’jam al-Buldan (Livro dos Países). 39 Alquimia vem do grego Chemeia pelo árabe Al-Khemy e significa Química. 24 [Planisfério de Al-Idrisi com o sul no topo. Fonte: http://www.hottopos.com/videtur22/, acesso em 08/03/2007, às 14h00min.] Abu Abd Allah Muhammad al-Idrisi ou El-Edrisi (1099 ou 1100-1165 ou 1166), natural de Ceuta, estudou na espanhola Universidade de Córdoba e depois permaneceu por vários anos em Palermo, na corte de Rogério II. Viajou bastante, escreveu uma geografia do mundo (Divertimento para as pessoas que desejam percorrer os diversos países do mundo, publicado em 1.154, conhecido como Livro de Rogério) e fez um planisfério de prata, uma das maravilhas da época. Fez a mais extensa obra de geografia dos muçulmanos no período do império Árabe e que também continha informações sobre países cristãos. A decadência desta cultura árabe se acentuou com o domínio do Império Otomano40. Na Anatólia, em 1.281, turcos islamizados criaram a dinastia osmanli (de seu fundador: Osman), depois chamada de otomana. Em 1.453 tomaram Constantinopla (capital bizantina), denominaram-na Istambul (equivalente de Constantinopla em turco arcaico) e a transformaram em sede do império otomano que surgia. Em 1516-17, derrotaram os mamelucos e se apossaram de Síria, Egito e Arábia ocidental; na seqüência lutaram contra a Espanha para controlar o Magreb (conseguiram, com exceção de Marrocos). Nos séculos XVI e XVII, os otomanos conquistaram toda a região balcânica. Foi somente no século XIX que potências européias conseguiram impor um recuo a esta expansão. O golpe final, quando corrupção e excesso de burocracia já minavam seu poder, foi com a Primeira Guerra Mundial (1914-18). Sua ocupação de grande parte do antigo Império Árabe foi o que provocou a decadência deste. Apesar de dividido entre o domínio otomano, safávida e mongol, traços comuns ligavam o mundo islâmico: o Corão, certa percepção religiosa do mundo, os rituais de peregrinação à Meca e a crença na islamização do mundo. A partir do século XIX, conflitos internos, corrupção e derrotas militares foram diminuindo este império. Em 1817 a Sérvia conquistou sua autonomia e em 1829 a Grécia. Foi derrotado pela Rússia em 1853-56 (Guerra da Criméia) e em 1876-77, até após a Primeira Guerra Mundial, quando o líder nacionalista turco Mustafá Kemal (1881-1938), o Ataturk (“pai dos turcos”) proclamou em 1923 o fim do sultanato. Kemal proclamou a República da Turquia, foi seu primeiro presidente, mudou a capital para Ancara, separou Estado e religião, baniu o véu para as mulheres e a proibição muçulmana do álcool, e substituiu o alfabeto árabe por um latino modificado. Tentou construir um Estado moderno e laico, semelhante aos do ocidente europeu41. Os árabes são minoritários no mundo muçulmano atualmente. Hoje existem diversos “islãs” pelo mundo, com características próprias, embora todos possuam o Corão como livro-guia e certas práticas comuns42, como a proclamação pública de sua fé, as cinco orações diárias e a necessidade de peregrinação à Meca pelo menos uma vez na vida43. 40 Começou com a crise dos califados Seldjúcidas e com as Cruzadas a partir do século XI. 41 Até hoje, enquanto o poder na Turquia aspira ser considerado europeu, o fundamentalismo islâmico ainda resiste no país. 42 Para se adaptar a esta áreas, a Cruz Vermelha, na área islâmica, é “Crescente Vermelha”. 43 Nos EUA havia (2001) 06 milhões de adeptos do islamismo (superior à soma dos mórmons, testemunhas de Jeová, adventistas do 7o dia e quakers). O marketing mais utilizado era a conversão de pessoas famosas. No Brasil, no mesmo período, existiam entre 1,0 a 1,5 milhão (as maiores comunidades estavam no PR e no RS); predominavam os sunitas. 25 Fonte: ARBEX JR, 1997, p. 45. Hoje eles se espalham pelas áreas mais problemáticas e potencialmente explosivas de nosso planeta. Existem (2.007) cerca de 1,2 bilhão de muçulmanos (quase 20% da população mundial). Também estão presentes em alguns hábitos brasileiros como no algarismo, na álgebra, no álcool e em termos de nosso léxico. No mundo islâmico existe atualmente pobreza, concentração de renda, conservadorismo, atraso, riqueza, cultura e poesia; como em outros “mundos”. |
Trooper
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12-03-09, 13:01
#28
Pois é, loucura essa parada. Mas a inglaterra evoluiu aluma coisa?aprovaram a expulsão de quem incentiva o terrorismo?
Não dá pra entender, pq esses caras não se isolam e vão ser "felizes" em paz como fazem aqueles fanáticos malucos no EUA. |
Trooper
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12-03-09, 13:05
#29
Eu quero zig, gakd2 @ hot mail , com
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Trooper
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12-03-09, 13:06
#30
Velho, vc acabou de postar um texto que tem 17 páginas no word?! sem noção... faz um resumo ai...
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PHD em Dota 2
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12-03-09, 13:24
#31
eu também quero zig marconds @ gma il ,c om
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Trooper
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12-03-09, 13:34
#32
Quote:
vale lembrar que maomé era de posses, tinha o conhecimento da escrita e muito tempo livre... dai nasceu a ideia de que ele foi abençoado por allah e ele, o profeta da nova religiao, escreveu o corão, baseando-se em outras doutrinas, como o cristianismo e o proprio judaismo... saudades das minhas aulas de historia extremismo is everywhere pessoas... e nao soh pra religiao... |
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Trooper
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12-03-09, 13:52
#33
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Trooper
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12-03-09, 14:10
#34
conds e songer...
mandei! |
PHD em Dota 2
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12-03-09, 14:27
#35
valeu, recebi aqui 10 mega
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Trooper
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12-03-09, 15:01
#36
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Trooper
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12-03-09, 16:02
#37
Quote:
A preocupação com o além-vida é algo muito posterior ao surgimento da religião, assim como a idéia de um criador responsável por tudo. A origem do pensamento religioso nunca foi o medo da morte ou a admiração pelo divino, muito pelo contrário, foi o início da tentativa do homem de dominar a natureza e tudo o que a priori não estava sob seu próprio controle. A origem do pensamento religioso é a VIDA, não a MORTE. É uma tentativa ATIVA de viver melhor, e não uma forma PASSIVA de aceitar o que a vida nos reserva. É também uma forma de adquirir conhecimento sobre a sua própria ignorância, e é por esse motivo que mesmo o mais ateu dos homens jamais passará sobre a terra sem experimentar o que os teólogos chamam de Teotropismo, ou seja, a tendência a se voltar para Deus. Nem que seja para olhar, cheirar e deixar de lado. Até os homens da pré-história demonstravam uma noção melhor de religião do que a sua. Eles sabiam que um caçador inspirado por Deus era capaz de correr mais do que um que só corria pela própria vida. Não é a toa que eles sobreviveram e deixaram descendentes, assim como deixaram as suas crenças que foram aperfeiçoadas até os complexos sistemas de hoje em dia. Pena que nem todos reconheçam o valor da religião, sem a qual provavelmente jamais teríamos saído das cavernas. Assim como até hoje existem pessoas que não reconhecem o valor de determinados avanços científicos, como se eles representassem uma afronta ao pensamento religioso. O fato é que culturas sub-desenvolvidas e decadentes são normalmente aquelas em que o sistema de crenças não se desenvolveu. Enquanto os Maias ficavam comendo chocolate e brincando de sacrifícios humanos os espanhois chegaram com crucifixo no peito, pólvora e cavalos e tomaram o império com uma centena de soldados. Assim como os muçulmanos trucidaram os cristãos na idade média, quando aos cristãos era proibído o acesso generalizado ao conhecimento enquanto os mouros já possuiam escolas de medicina, lunetas, pólvora e o caralho. Mil anos se passaram e o cristianismo evoluiu, enquanto o islã permanece o mesmo. Adivinha o que vai acontecer se eles não mudarem? O fato é que alguns dos maiores pensadores, cientistas e artistas da história se apoiaram na religião para produzir suas obras. Portanto é pura ignorância achar que a religiosidade é um demérito por si só, independemente da forma como ela é exercida. E também é pura ignorância achar que religião só serve para dar sentido a uma vida sem sentido, ou salvar a sua pele quando está tudo dando errado. Fazer isso é como usar uma faca segurando pela lâmina em vez de segurar pelo cabo. Me lembra aqueles motivators do 4 chan: YOU ARE DOING IT WRONG!!! |
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Trooper
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12-03-09, 16:36
#38
Quote:
"é que pra igreja o estupro não é crime de excomungar, já o aborto sim, pois tira-se a vida de um inocente" critério imbecil. já esses mulçumanos ae, o que fazer? e tenho ctz que lá no pais deles corre um email com barbaries de cristaos, nao do mesmo teor nem sentido, mas apenas servindo de comprovaçao que a escrotice reina lá como aqui e é proveniente do ser humano e no que ele acredita, assim como o fanatismo e disturbio piscologico que cada um carrega. |
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Trooper
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12-03-09, 16:38
#39
Gostei Eon, é um jeito muito interessante de se pensar, e ver a religião.
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Trooper
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12-03-09, 17:00
#40
É uma visão Eon.
E eu acho legal, bonita, mas esse negocio de Religião ter a ver com VIDA é coisa de novos tempos. Os homens procuram Deuses por medo e não para inspiração. Isso veio depois, quando o primeiro que se focou na religião conseguiu algo e creditou aquilo a fé dele. É exatamente como os Shows da fé aonde a velhinha volta a andar depois que o Bispo põe a mão na cabeça dela. Você credita a fé, credita Deus, pois é a ultima resposta que tem. O fato é que depois da primeira vitoria que vc credita a ela, todas as outras serão creditadas tambem. E se Deus quiser elas sempre serão. O cara que que mantem fé que deus vai ajuda-lo a caçar é para não morrer de fome e não porque ele acredita que só vai conseguir se Deus estiver com ele. Claro que, hoje em dia existem centenas de caso desses. "E também é pura ignorância achar que religião só serve para dar sentido a uma vida sem sentido, ou salvar a sua pele quando está tudo dando errado. Fazer isso é como usar uma faca segurando pela lâmina em vez de segurar pelo cabo." Eon, meu querido. Abre os olhos cara. Coloca em uma balança quantos pensam em religião por devoção e coração, e quantos outros fazem isso por medo. Coloque ainda quantos fazem isso por Cultura e você terá uma receita otima. Eu venho de uma cultura Budista que foca a fé no proprio individuo, sei do que falo. Editando para dizer: Eu imagino que você não seja Ateu. Isso explicaria muitas coisas. Last edited by u3663; 12-03-09 at 17:08.. |
Trooper
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12-03-09, 18:59
#41
recebido zig.
thanks |
fagmin
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30-01-13, 13:11
#42
Quote:
http://www.thelocal.fr/page/view/int...muslim-clerics France to deport radical Muslim clerics Published: 29 Jan 2013 16:04 GMT+01:00 Updated: 29 Jan 2013 23:30 GMT+01:00 French Interior Minister Manuel Valls said on Tuesday that Paris is set to deport a string of radical religious imams as part of a fight against "global jihadism". "Several radical foreign preachers will be expelled in the coming days," Valls told a Brussels conference called to tackle extremism in Europe, without identifying any of the individuals concerned. "I don't confuse this radical Islam with the Islam of France but there is a religious environment, there are Salafist groupings, who are involved in a political process, whose aim is to monopolize cultural associations and schools," he added. "We will expel all these imams, all these foreign preachers who denigrate women, who hold views that run counter to our values and who say there is a need to combat France. "We have to be extremely firm and that I will be," he said. France is on red alert against a terror attack after its military intervention in Mali. Security has been increased at airports and train stations around the country. This is not the first time France has tried to crack down on radical clerics. In March last year former President Nicolas Sarkozy banned four Muslim preachers from entering France to attend an Islamic conference, saying their "calls for hatred and violence" were a threat to public order. The banning order came in the wake of al-Qaeda inspired Mohammed Merah's deadly shooting spree in Toulouse and Montauban. Merah 'no lone wolf' In the same speech this week Valls, who is dubbed the 'Sarkozy of the Left' for his often hardline stance on issues, insisted that Merah, a self proclaimed Islamist extremist, did not act alone when he carried out a deadly shooting spree in the south west cities last year. "His act was carefully planned and made with the help of several contacts. The well known theory of the lone wolf is not correct," the minister added. Valls said Merah was "alone but not isolated". "There was an environment around him, whether it was his family, the neighbourhood, or prison, and he had contacts in France or abroad that helped forge his path towards being a killer," Valls added. On Wednesday two associates of Merah were arrested by French police. Click here to read the full story. |
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Trooper
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30-01-13, 13:56
#43
demorou hein?
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Trooper
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30-01-13, 14:51
#44
Eu só vejo uma solução. Colonizar marte e proibir religião lá.
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Trooper
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30-01-13, 14:57
#45
ai as pessoas vao se dividir e se matar por algo com outro nome
eu soh vejo uma solucao: evolucao mental |
Trooper
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30-01-13, 15:09
#46
Truco.
A França não tem colhão de fazer algo assim. Ainda mais esse novo presidente. |
fagmin
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30-01-13, 15:12
#47
pois é, estranhei tambem, ou é blefe ou realmente as coisas sairam do controle.
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Mandalorian
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30-01-13, 15:25
#48
Eu sei que não adianta muito, mas...
O mais antigo ritual de enterro (preocupação com o pós vida) data de 130 mil anos atrás. Fora rituais de enterro, o mais antigo traço palpável de religião comprovado parece ser Göbekli Tepe, construido por volta de 10 mil anos atrás. Pessoalmente eu considero a preocupação com o pós vida o início da religião. Mas quem advoga em contrário deve saber que, pelo que sabemos, a procupação com o pós vida começou 120 mil anos antes que a organização religiosa. Mas como estou citando coisas que não são a Biblia, tanto faz... PS: AGora que eu vi a data. Fuck. Last edited by Mordred_X; 30-01-13 at 15:39.. |
Trooper
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30-01-13, 15:45
#49
Nem todas as religiões são iguais, nem todos os praticantes são iguais dentro de uma mesma religião.
Até onde eu estudei, o islamismo é uma religião pacífica que admite violência em caso de auto-defesa. Por exemplo, um país muçulmano pode se defender de um agressor externo caso seja necessário, mas não podem agir ofensivamente de forma alguma. Não há nada nas escrituras deles que endosse violência gratuita contra pessoas ou grupos sociais, nem mesmo incite intolerância contra aqueles que não pertençam ao islã, como por exemplo os cristãos. Pelo contrário, estes últimos teoricamente deveriam ser tratados como irmãos pois seguem o mesmo Deus de Abraão, e de qualquer forma já estariam a caminho de uma conversão simplesmente por esse fato. Essa é a teoria. Na prática, o grande problema é que não existe "O Islã". O Islã na verdade é uma grande bagunça onde ninguém manda e todo mundo manda ao mesmo tempo. Eles não tem nada que lembre realmente uma autoridade central, e isso dá margem para inúmeras arbitrariedades que não podem ser combatidas pois não há união o suficiente para isso. O número de seitas aberrantes dentro do Islã é incontável, e ninguém pode realmente fazer nada contra isso. O cristianismo teve uma formação histórica completamente diferente do Islã. Durante mais ou menos 1000 anos após Cristo, a Igreja se manteve muito unida de forma que durante esse período histórico ser cristão era sinônimo de estar sob a autoridade de um Papa, de forma que antes grande do cisma do oriente, ou você era católico ou você não era nada dentro do cristianismo. Simples assim. Dentro da própria igreja havia o conceito de jurisdição e territorialidade, não havendo dois bispos responsáveis por uma mesma diocese, por exemplo. Quando era necessário resolver um problema em uma localidade, havia um e apenas um bispo responsável, e ele respondia ao Papa. Se por acaso alguém precisasse dizer algo a todos cristãos, bastava dizer ao Papa. Mesmo depois do cisma e posteriormente da reforma protestante, os cristãos continuaram se agregando durante muito tempo em grandes grupos. Ainda hoje católicos e ortodoxos continuam respondendo pela esmagadora maioria de cristãos em função disso. Mesmo não obedecendo o Papa, ortodoxos se organizam em igrejas nacionais, de forma que existe um pontificado honorífico para cada jurisdição territorial, e apenas um. Há apenas um patriarca da Igreja Ortodoxa Russa, um patriarca da Igreja Ortodoxa Grega, e assim por diante. Ainda que mais fragmentados, os ortodoxos tem uma uniformidade de pensamento incrível, e as diferenças de doutrinas com relação ao catolicismo são ridículas de pequenas. A divergência é mais política do que qualquer outra coisa. Quer entender os problemas do islamismo, olhe para os problemas que as igrejas protestantes enfrentam atualmente. Vamos colocar números para dar uma dimensão do problema. A maior igreja protestante do Brasil é a assembléia de Deus, com 12 milhões de fiéis. A segunda é a igreja Batista, com um pouco mais de 30% disso: apenas 3,7 milhões de fiéis. Igrejas consideradas "influentes" como a Igreja Universal e a Igreja Quadrangular não chegam aos 2 milhões de fiéis cada uma, e ainda precisar haver espaço para outras denominações consideradas "grandes" como Testemunhas de Jeová, Mórmons, Calvinistas, Luteranos, Presbiterianos, etc, etc, etc. Denominações pequenas são incontáveis aqui no Brasil. Nos EUA existe um registro oficial, e apenas lá são mais de TRINTA MIL. Agora imagine que por trás de cada uma das milhares de denominações protestantes, até mesmo das grandes como a Igreja Universal, existe um líder auto-proclamado com autoridade para estabelecer sua própria doutrina, desde que ela seja baseada nas escrituras. Aí você vê uma estatística dizendo que 22% da população brasileira é protestante, mas isso significa o quê exatamente, se nesses 22% há incontáveis grupos formais e informais que efetivamente acreditam em coisas diferentes, sob diferentes lideranças que não devem nenhuma satisfação umas as outras? Não há como "negociar com os protestantes" como você "negociaria com os católicos", pois não há uniformidade nem concordância entre as diferentes lideranças, sendo que cada uma tem um peso muito pequeno sobre o total de fiéis no fim das contas. Da mesma forma, não é possível "negociar com o Islã". O Islã não tem nem nunca teve um Papa responsável por 1 bilhão de fiéis, ou uma igreja com 2000 anos de idade para estabilizar a doutrina e fornecer uma identidade clara para os fiéis. Se o cristianismo é hoje parece fragmentado e desorganizado em função da reforma protestante, com suas inúmeras seitas e igrejas particulares, o islamismo é uma zona completa pois jamais conheceu nenhum tipo de uniformidade. Ninguém controla os caras, literalmente! Quote:
Segue uma fonte com dados reais sobre a inquisição, não apenas com informações mas também citações para os autores e documentos de onde elas vieram. http://www.catholicbridge.com/catholic/inquisition.php Last edited by Eon; 30-01-13 at 15:58.. |
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Trooper
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30-01-13, 16:04
#50
A galera que fica incomodada com as mortes na inquisição é o mesmo grupo que reclama das 400 mortes durante o período militar e fica calada quanto ao sistema que matou milhões na URSS, Ucrânia, África, Coreia do Norte, Sudeste Asiático, Leste Europeu, etc.
Coerência não é uma virtude muito frequente nessa galera. |
Trooper
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30-01-13, 16:04
#51
400? Li em algum lugar que foram 300.
EDIT: A lista oficial diz 357, contra 120 mortos pelos militantes de esquerda (59 vítimas foram civis inocentes, BTW). A lista não oficial diz 424 (293 comprovados, os outros supostos). http://www1.folha.uol.com.br/poder/1...s-em-120.shtml http://veja.abril.com.br/blog/reinal...ito-realidade/ http://www1.folha.uol.com.br/fsp/pod...ampliada.shtml Last edited by Eon; 30-01-13 at 16:14.. |
Trooper
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30-01-13, 16:08
#52
300 eram os de Esparta.
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Trooper
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30-01-13, 16:10
#53
Departamento de Relações Públicas dos muçulmanos é bem ruim mesmo. Last edited by Stranger; 30-01-13 at 16:17.. |
Trooper
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30-01-13, 16:39
#54
There is no such thing as moderate Muslims.
Fizeram uma pesquisa com muçulmanos de vários paises perguntando se eles apoiavam o terrorismo em defesa ao Islam, o resultado da pesquisa é absolutamente assustador, acho que o pais que teve menos respostas sim foi 25% ou algo do tipo ioehiouehe... O engraçado é que o Ocidente ta acostumado a lidar com o cristianismo do seculo 21 não o batshit crazy do século 13, então você ve intelectuais como Noam Chomsky argumentando que os muçulmanos só são suicidas por causa que são oprimidos e bobagens do genero. |
Trooper
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30-01-13, 16:54
#55
Eon.
Beziers. Sério, go study. Then go to bed. |
Trooper
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30-01-13, 17:47
#56
Quote:
awuhawuhawuahw |
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Trooper
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31-01-13, 03:00
#57
Estudar o quê? Joga uma fonte aí pelo menos, para eu saber se o comentário anterior foi sério ou se foi apenas mais um dos flames desnecessários que você sempre faz quando o assunto é religião.
Sheldão eu nem comento mais, ela tá conrado-mode-on há décadas aqui na DS, parece um clone já. aehauehauehae. |
Trooper
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31-01-13, 07:26
#58
Mas o Conrado q veio dps #chatiado
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Trooper
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31-01-13, 07:57
#59
Nope.
Você caga regra para falar números... se vire ae. |
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