|
FAQ | Calendário | Postagens do dia | Buscapé | Search |
|
Thread Tools |
Mandalorian
|
Cientistas anunciam possível cura do HIV em criança nos EUA
03-03-13, 22:33
#1
Cientistas do Centro da Criança Johns Hopkins, de Nova York, das universidades do Mississipi e de Massachusetts apresentaram neste domingo em uma conferência nos Estados Unidos o que chamaram do primeiro caso de uma "cura funcional" de uma criança infectada pelo HIV. O paciente de 2 anos foi tratado com drogas antivirais nos primeiros dias de vida e não tem mais níveis detectáveis do vírus nem sinais da doença. A criança não recebe mais tratamento contra aids há 10 meses.
Segundo os pesquisadores, o paciente recebeu uma terapia antirretroviral nas primeiras 30 horas de vida. Os pesquisadores afirmam que a pronta administração dos medicamentos pode ter levado à cura do bebê por ter impedido a formação de "reservas" do vírus - células dormentes responsáveis por reiniciar uma infecção de HIV semanas após a interrupção da terapia tradicional com o coquetel. "A pronta terapia antirretroviral em recém-nascidos que começa nos primeiros dias de exposição (ao vírus) pode ajudar crianças a limpar o vírus e alcançar uma remissão de longo prazo, sem (a necessidade de) um tratamento por toda vida, ao prevenir a formação de tais esconderijos virais", diz Deborah Persaud, do Johns Hopkins, que participou do estudo. A criança que passou pelo tratamento recebeu o HIV da mãe. O tratamento nas primeiras horas de vida resultou em um decréscimo gradativo da presença do vírus no organismo do paciente. Com 29 dias, o bebê não tinha mais níveis detectáveis do micro-organismo no sangue. Com 18 meses, o tratamento foi interrompido e, 10 meses após a interrupção, novos testes não conseguiram detectar a presença do HIV. Atualmente, recém-nascidos de alto risco (cujas mães têm infecções pouco controladas ou cuja infecção foi descoberta próxima ao parto) recebem uma combinação de antivirais e em doses profiláticas para prevenir a infecção durante seis semanas e, se o vírus for detectado, começam o tratamento tradicional com o coquetel de drogas. O novo estudo pode mudar essa prática, já que mostra a cura potencial do tratamento nas primeiras horas de vida. O próximo passo, afirmam os cientistas, é descobrir se o caso é uma resposta muito incomum ou algo que possa ser replicado em demais pacientes. Os pesquisadores destacam que existe somente um caso de cura "esterilizadora" conhecido do HIV, de um paciente que recebeu um transplante de medula. Em nota, os Institutos Nacionais de Saúde (NIH, na sigla em inglês) afirmam que este é o primeiro caso bem documentado de uma criança que - aparentemente - foi "funcionalmente" curada de uma infecção de HIV, ou seja, sem níveis detectáveis do vírus e sem sinais da doença na falta de terapia contra o mal - ao contrário da cura "esterilizadora", na qual todos os traços do vírus são completamente erradicados do corpo, mesmo em testes ultrassensíveis. A instituição destaca, contudo, que são necessárias mais pesquisas para entender se o caso pode ser replicado em testes clínicos com outras crianças infectadas pelo HIV. "Apesar do fato que pesquisas nos deram as ferramentas para evitar a transmissão mãe-filho do HIV, muitas crianças infelizmente nascem infectadas. Neste caso, aparentemente nós temos não apenas um desenlace positivo para esta criança em particular, mas também uma pista promissora para pesquisa adicional para curar outras crianças", diz em nota Anthony S. Fauci, diretor do Instituto Nacional para Alergias e Doenças Infecciosas dos NIH. Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia...ceb0aRCRD.html |
||||
Robson
|
04-03-13, 13:02
#2
dahora, muito bom
bom ver que muita coisa ta surginho pra AIDS e Hepatite C |
R2D2
|
04-03-13, 13:21
#3
O Magic Johnson tmb tem "tão pouco" vírus no sistema dele que exames comuns não conseguem detectar... mas ele não foi curado não.
|
Quagmire
|
04-03-13, 13:22
#4
Bem legal mesmo!
|
Trooper
|
04-03-13, 13:36
#5
Muito boa noticia... Só falta invetarem cura pra Diabete, muito pior q HIV
|
Trooper
|
04-03-13, 13:55
#6
Quote:
|
|
Trooper
|
04-03-13, 14:27
#7
Não saiu mais notícia daquele Truvada lá, né? Que "previnia" a doença.
|
R2D2
|
04-03-13, 14:40
#8
Acho que não hein Danilow... o lance é ter acesso aos remédios fodas e tal... bom não sei. Sei que minha esposa é médica e direto e reto ela lida com gente que tem AIDS, sabe, faz o tratamento mas não fala nada... aí só fica sabendo depois.
|
Trooper
|
04-03-13, 18:43
#9
Atendi um paciente que nasceu com HIV+ e foi tratado desde que nasceu.
Na época ele tinha uns 9/10 anos e tava uns 4 anos com o nível do vírus em 0, nem tomava remédio mais =D |
Robson
|
04-03-13, 20:27
#10
Hepatite C leva 5 anos após o tratamento para confirmar que não sobrou nenhum vírus. Quando da certo, o exame de contagem de vírus (>60 unidades de vírus por ml de sangue) negativa nas primeiras semanas. Aí tem que ficar assim até completar 5 anos.
Estou 1,5 ano negativado após o tratamento. O bom é que é vida normal agora, só tenho que ficar esperto com o exame a cada 6 meses-1ano. Se voltar, só tenho que voltar para o acompanhamento e parar beber. |
Trooper
|
05-03-13, 17:41
#11
Bom pq até onde eu sei é assim...
Quando se tomam os coquitéis, então os vírus eles ficam "cristalizados" portanto não conseguem se multiplicarem e portanto ficam como realmente estivessem mortos (inativos). Portanto ao realizar um novo teste comum, não será mais detectado pois o vírus não esta mais ativo. Quem me falou isso foi um ex-chefe da minha irmã que é soro positivo. Tbm tenho parentes médicos e irei perguntar aqui depois venho com uma resposta... ou se algum médico se pronunciar a respeito da nossa dúvida, pois não... =) |
Trooper
|
05-03-13, 20:17
#12
AIDS é a nova diabetes.
(SAMANTHA, in: Sexy and the City, 2011) |
PHD em Dota 2
|
08-03-13, 10:36
#13
Nanopartículas com veneno de abelha matam vírus do HIV sem destruir outras células
http://news.wustl.edu/news/Pages/25061.aspx Uma semana sem Papa e descobrem a cura pra AIDS. |
PHD em Dota 2
|
08-03-13, 13:50
#14
Vou dar UP, não é possível que ninguém tenha lido... desconsiderem o trollzinho do papa
Ou seja, tá quase pronto o gel que impede a transmissão sexual da doença! |
Trooper
|
08-03-13, 13:53
#15
quase pronto? fonte?
|
Trooper
|
08-03-13, 14:11
#16
Aids é doença de viado
|
tony
|
08-03-13, 14:14
#17
eu não sou viado
viado é meu namorado |
spkr
|
08-03-13, 14:51
#18
Eu vi isso ae no dia marconds. Adeus AIDS, a próxima é cancer.
|
Quagmire
|
08-03-13, 16:08
#19
Acho que tais contando com o ovo no cu da galinha puni...
hihi |
Trooper
|
08-03-13, 16:14
#20
O caminho pra cura ainda é longo, mas, porra, promissor!
|
spkr
|
08-03-13, 16:26
#21
Acho que não viu jay, só perceber quantas possíveis curas diferentes vem sendo anunciadas nos últimos 3 anos. Não to dizendo que ninguém mais vai sofrer ou morrer pela AIDS a partir de hoje. Mas sim que nós, enquanto humanidade, vamos extinguir a doença em breve. Ou chegar ao ponto em que ninguém mais morre com isso.
|
Back to the U.S.A.
|
08-03-13, 16:32
#22
tem vários tipos de cancer... dependendo do tecido atacado e da mutacao de origem, o tratamento é completamente diferente
nao vai ter uma cura, e sim varias curas pra varios tipos de cancer... e eu acho que vai ser ainda durante nossas vidas |
Trooper
|
08-03-13, 16:41
#23
Pois é, mas novas coisas se "tornam" doença. A quantidade de nego que morria de câncer sempre foi menor e a doença era desconhecida, certo? Mas acho que era porque quase ninguém chegava na idade de risco, morria todo mundo de peste, malnutrição e disenteria antes disso. Quer dizer, sei lá se cigarro, microondas, cheetos e carne com hormônio não são a causa e o câncer era quase inexistente sem essas coisas
Curando o câncer e problemas cardíacos, nossa próxima cura será do 'envelhecimento precoce', sei lá. Nego vai dar um jeito de fazer o osso não deteriorar, a cartilagem regenerar, o pinto subir eterno. |
Trooper
|
08-03-13, 16:50
#24
FINALMENTE PODEREMOS METER DESCALÇO.
|
spkr
|
08-03-13, 17:26
#25
Quote:
E Zedd, eu sinceramente acho que antes disso a gente vai descobrir um jeito de "transportar" nossa consciência pra uma máquina. Pra mim essa vai ser a grande revolução da longevidade. |
|
fagmin
|
08-03-13, 17:37
#26
Quote:
pupu, sei nao, se vc mover a consciencia vc tem um cadaver e um pupu II, se vc copiar vc tem um pupu que continua envelhecendo e outro simulacro de pupu, mas que nao é o pupu, ou pelo menos nao é o pupu master. |
|
spkr
|
08-03-13, 17:43
#27
Sim Jeep, como um backup. Mas e se esse backup fosse feito automaticamente quando você estivesse morrendo? Talvez em um implante cerebral...
Se a gente conseguir reproduzir exatamente o funcionamento do cérebro, qual a diferença? |
Trooper
|
08-03-13, 19:28
#28
Tem razão, Jeep. Essa história de consciência pra máquina acho que demora.
|
spkr
|
08-03-13, 19:55
#29
Demora você diz mais que seu tempo médio de vida? Eu to usando isso como base.
|
fagmin
|
08-03-13, 20:35
#30
acho que provavelmente isso vai demorar ate o ponto que algum maluco inventar uma interface ou coisa que o valha, vai ser uma daquelas tecnologias que o avanco vem em flatline e de repente da um pico. A questao é a base desse pico
eu gosto mais da ideia de vc desenvolver metodos de regenerar seus tecidos, brincar com seus telomeros e sei la mais o que, por um lado seria interessante manter um fodao "vivo", mas confesso q eu acharia estranho "morrer" e uma copia minha ficar zanzando por ai, alias, pq so uma copia? pq nao logo varias? Imagine vc indo no velorio da sua esposa, ou da carcassa dela, e se bobear "ela" indo junto, o dia seguinte, enfim, eu acho que isso ia acabar fazendo as pessoas pirarem. talvez metodos estilo asimov onde vc desenvolve um cerebro que aprende a aprender e que cada vez mais aprende mais e melhor, mas deixando vc ter sua vida humana fosse mais adequado. Acho que vc teria de deixar de ser humano pra conseguir ter alguma vantagem em ter esse transplante. sei la, eu realmente nao sei se nossa mente copiada para um "androide" conseguiria lidar com isso do jeito divertido que fazem em futurama |
Trooper
|
08-03-13, 22:54
#31
Claro, cara. É difícil chutar e não estar errado em todas as maneiras possíveis, mas se a gente conseguir entender o cérebro enquanto eu ainda for vivo eu vou achar muito, quanto mais replicar.
No nosso tempo de vida o que eu aposto, acho prático e útil (e gostaria de participar), é entender os mecanismos de aprendizado a fundo. E não to falando em alto nivel (que já sabemos um bom tanto), to falando hardware. Já tem pesquisa indicando como faz pra guardar memória na qual é possível dar 'retrieve' em células... vamos por aí, até ver como grupos de células interagem pra 'aprendizado', nesse naipe, etc. |
spkr
|
09-03-13, 00:11
#32
Zedd, o que você não tá vendo é que tudo isso anda junto. Compreender o aprendizado em seu mais baixo nível é um dos passos para replicar um cérebro humano digitalmente.
Eu acredito que muito desenvolvimento é limitado pelo nosso poder computacional paupérrimo na atualidade. Quando o grafeno virar realidade (e quem sabe, um dia, transmitir dados por entrelaçamento quântico, o que é impossível de acordo com a teoria da relatividade), esse cenário pode mudar. Jeep: suas preocupações são culturais. Cultura muda. Só acho que a velocidade da nossa evolução científica também tem uma aceleração, e as coisas vão começar a acontecer mais rápido. Edit: me expressei mal. A nossa evolução científica tem uma aceleração, é o que quis dizer. |
Quagmire
|
09-03-13, 00:32
#33
É pupu, também acho que não estamos longe, mas acho que ainda demora uns 4-7 anos pra chegar algum tratamento definitivo pra AIDS disponível a todos.
|
Trooper
|
09-03-13, 00:38
#34
A contrapartida do desenvolvimento científico 'horizontal' ser mais rápida é o acúmulo de conhecimento, cara. E isso torna mais difícil quebra de paradigma, talvez
Mais ou menos o seguinte eu quero dizer: temos conferencias enormes, com milhares de participantes, sobre assuntos muito especificos. Tipo; uma única proteína, ou um tipo de algoritmo, ou um tipo de processo de plantio, etc. Antigamente, era mais facil ter um cara que sabia tudo que havia pra saber sobre otica e sobre producao de materiais; e esse cara conseugir inventar a luneta. Hoje há muito mais pra saber sobre tudo e amarrar as pontas é cada vez mais difícil Poder computacional até ajuda pra isso, mas ainda assim, não ajuda tanto quanto a 'expansão do conhecimento em cosntante aceleração' atrapalha Tem um livro que eu li sobre filosofia da ciencia que fala disso, vou ver se descubro o autor. |
Quagmire
|
09-03-13, 00:49
#35
Tava lendo agora sobre um cientista que descobriu uma forma de fazer a célula do HIV se auto-destruir.
1 ano pra poder testar em ratos Aprox 10 anos pra poder testar em humanos |
spkr
|
09-03-13, 01:11
#36
Quote:
|
|
Trooper
|
09-03-13, 10:07
#37
Esse Brasil é uma merda... nos eua eles curam até aids das crianças... aqui eles não ensinam nem a gramatica da lingua local.
Obrigado newka |
|
09-03-13, 11:45
#38
auhea
sempre dou risada no "obrigado newka" |
Trooper
|
15-03-13, 14:57
#39
|
spkr
|
29-03-13, 00:09
#40
Quote:
Quote:
|
||
Back to the U.S.A.
|
29-03-13, 08:55
#41
SE isso for confirmado em humanos, vai ser um "silver bullet" contra o cancer... mas eu pessoalmente acho que nao vai ser tao simples, senao já tinham descoberto isso há muito tempo com os milhares de projetos de sequenciamento genetico e proteomico de canceres
|
fagmin
|
29-03-13, 09:21
#42
fora a classica do phdcomics [SPOILER] que confirma o que o preda disse, tinha uma tira que falava sobre as varias drogas que testadas em ratos davam super certo, mas ai em humanos... mas quem sabe alguem inventou um jeito diferente, tomara.
|
fagmin
|
29-03-13, 12:14
#43
pelo menos leucemia estao aparentemente resolvendo e usando o HIV
Tratamentos que retardam o efeito devastador do câncer – ou que em alguns casos chegam a eliminá-lo por vez – aos poucos vêm mudando o peso que a doença tem sobre as pessoas. Até o fim do século passado, o simples diagnóstico da doença era o equivalente a uma sentença de morte. Mas na semana passada tivemos mais uma boa notícia nesta área. Na quarta da semana passada, dia 20, o doutor Renier J. Brentjens e sua equipe no Memorial Sloan-Kettering Cancer Center, em Nova York, publicaram um estudo sobre um tratamento que vêm testando em pacientes com leucemia linfocítica aguda, uma das mais graves variações da doença, que abre novas perspectivas para os pacientes que sofrem deste mal. O tratamento apresentado usou o vírus HIV como aliado e já havia sido testado por outras equipes médicas. O caso mais notório foi a revolução no estado de Emily Whitehead, menina norte-americana de 7 anos, que foi diagnosticada aos cinco anos com uma das piores variações da leucemia, que costuma ser avassaladora em adultos, mas que também não poupa crianças. A pequena Emily passou por tratamentos quimioterápicos que quase a mataram no início do ano passado, até que seus pais Tom e Kari resolveram apostar em um procedimento experimental que estava sendo desenvolvido no The Children’s Hospital of Philadelphia. Como ela, doze pacientes que se submeteram ao novo tratamento tiveram seu quadro piorado em pouco tempo após a aplicação da nova prática, mas foi só a primeira mudança em seu quadro médico. Logo em seguida, todos começaram a se recuperar e a maioria teve suas células cancerígenas eliminadas do organismo. Apenas uma outra criança e quatro adultos não tiveram seus quadros completamente revertidos, enquanto em dois outros adultos (a doença é mais agravante quanto mais velho for o paciente), o tratamento não surtiu efeito. Mas, como Emily, cinco outros pacientes não apresentaram mais sintoma da doença desde que o novo processo foi iniciado, em abril do ano passado. No tratamento, o vírus HIV foi modificado para reprogramar o sistema imunológico, de forma que este possa detectar células cancerígenas e eliminá-las. Ainda em fase experimental, a nova solução custa 200 mil dólares para os que se dispõe a experimentá-la e ainda não pode ser considerado eficaz. “Nosso objetivo é a cura, mas ainda não podemos dizer esta palavra”, declarou, com cautela, o doutor Carl June ao jornal The New York Times no final do ano passado, quando puderam comemorar o estágio atual da criança, que tornou-se símbolo deste novo tratamento. Jung coordena as pesquisas na Universidade da Pensilvânia e liderou o tratamento no caso do grupo de pacientes em que a criança esteve incluída. Embora ainda seja um dos principais desafios da medicina moderna, os avanços contra este tipo de doença vêm melhorando consideravelmente – e a publicação do estudo realizada na semana passada pode ser o primeiro passo rumo à cura da leucemia. E, quem sabe, do câncer. |
Quagmire
|
29-03-13, 13:58
#44
Show de bola...
|
|
|