Psicodalia 2014 - 28 de fevereiro à 05 de março

[rini]

Algum nerd vai ao Psicodalia 2014?

psicodalia.mus.br

Será em Rio Negrinho - SC novamente.

BORA DUKE?
tá no segundo lote as vendas.
300,00 dinheiros.

psicodalia.mus.br

[maurocool]

haja bixo grilo

[rini]

herp derp

[whiplash]

conrado disse que vai
altas aventuras

[roadster]

Se não fosse tão longe eu iria... Quem sabe um dia eu vou

[Bombastic]

só vou se o crilo for

[roadster]

entrei no site
almir sater eu queria ver em
e pode entrar com bebida e nao paga estacionamento, ficou bem atrativo... quem sabe ano q vem!

[rini]

vou pela primeira vez.
porra.. to animado..

[u0165]

mtos dinheiros.
uma pena.

[roadster]

quanto costuma ser o primeiro lote?

[rockafeller]

chegou a época do ano em que o Conradinho sai de casa.

[cebols]

Vou só pra encontrar o conrado

[rini]

250 primeiro lote.

[roadster]

tem cachu e picos pra visitar na regiao? ou eh frio pra caralho agua gelada e soh se fica na fazenda vendo show mesmo?como eh o clima? chove?
camping tem cozinha comunitaria?

[rini]

tem camping, cozinha comunitaria. ano passado choveu mas fez calor (nao fui.. só conversei com as pessoas). sobre picos realmente não sei.. tem lago e é bem estruturado lá na fazenda... as comidas não são caras e são boas.. sobre a cidade dei uma olhada e não tem cachoeira, aparentemente (http://www.rionegrinho.sc.gov.br/tur...ction=roteiros).. deve ter coisas pelas redondezas.

[Conrado]

tem cachoeira nas redondezas da fazenda, mas ce vai ter que andar um bocado e pedir pra algum veterano te guiar, pouca gente sabe o caminho

[serjaum]

Postado por roadster

tem cachu e picos pra visitar na regiao? ou eh frio pra caralho agua gelada e soh se fica na fazenda vendo show mesmo?como eh o clima? chove?
camping tem cozinha comunitaria?

chuva vc tem q perguntar pra sao pedro

[roadster]

eai seis foram?
http://www.ideafixa.com/um-relato-em...no-psicodalia/

 

rini foi, eh vc na foto? pode me falar como eh a estrutura de camping? banheiros de alvenaria limpos e tal muita fila pra usar? camping lotado mal organizado dificil de se locomover? falam em 4 mil pessoas, tem q ter uma estrutura bruta de banheiro em

[rini]

nao sou eu na foto.. acho auheauhe

a estrutura do camping é boa.. vc tem bastante espaço para optar onde armar sua barraca, assim como utilizar árvores para montar uma cobertura ou coisa do tipo. são várias áreas de camping espalhadas ao entorno do "centro" do evento.. onde temos os palcos, alimentacao, banheiros, bares..

banheiros sao mais de 300. destes alguns ecologicos (estruturalmente parece um banheiro quimico normal.. portanto individual, sem pia ou espelho) e outros dispostos em estruturas fixas tanto de alvenaria quando de madeira.. esses com pia, espelho e td certinho..
nao tive problema para utilizar o banheiro em momento algum.. eles sao bem espalhados e numerosos.. o que acontece eventualmente é a sujeira.. mas todos os banheiros sao limpos todos os dias.. portanto vc pode se programar para ir quando achar conveniente.

sobre a locomoção é aquilo.. no primeiro dia vc vai entendendo onde tem corda, linha ou a barraca do vizinho.. a partir daí vc já sabe como se locomover inclusive a noite e sem lanterna.

da a impressao que a quantidade de banheiros funcionam REDONDO para 4k pessoas.. 6 mil a coisa já ficaria chata e inevitavelmente teriam filas em alguns banheiros.
alimentacao e cachaça com preços justíssimos. fora que vc pode levar absolutamente o que quiser para comer ou beber.
o evento foi FODA.

[roadster]

massa, ano q vem irei

[rini]

vamos.
umas palavrinhas que valem a pena ler para ao menos tentar explicar o que acontece lá

 

Pela lei natural dos encontros
Como quatro mil pessoas em uma fazenda sem fim são capazes de criar, por seis dias, um mundo alternativo

Após armar uma barraca manca e murcha que não servirá para muita coisa – particularidade de amador – a sensação que se tem ao olhar ao redor é de que estamos no último refúgio de seres humanos em apuros, feito aquelas montanhas quase inacessíveis para onde conseguem ir alguns sortudos em filmes sobre catástrofes e o fim do mundo. Tendas de tamanhos variados brotam da grama verde como cogumelos no verão. Lonas pretas, amarelas e azuis criam pontos de confluência nos recém-nascidos acampamentos, que agora se apinham em pequenas e coloridas vilas. Há bosta de vaca no chão, seca e sem cheiro. Há espinhos nos pés, caídos das grimpas que forram o gramado. Surgem boatos sobre um misterioso lago onde pessoas nadam sem roupa. E não demora muito até que alguns se perguntem, com olhar assustado, momentos depois de chegar à Fazenda Evaristo, em Rio Negrinho (SC): “Quando foi mesmo que nos afastamos tanto da natureza?”

Às vezes a verdade é maior do que o clichê que a sustenta. O Festival Psicodália – “Cultura, Paz e Contato com a Natureza” – é um mundo paralelo. E bem divertido. “Braços para cima. Braços para baixo. Para cima, para baixo. Muito bem. Quando nos encontrarmos de novo, você já sabe o que fazer”, disse com voz de clown um sujeito alto e magro autointitulado Conde Baltazar, vocalista da banda curitibana Trombone de Frutas. Ele emprestou seus serviços e tiradas para anunciar os shows do evento multicultural, que deu um chega pra lá no carnaval e aconteceu, pela 17.ª vez, entre os dias 28 e 5 de março do ano de 2014 – “doismilecatarse!”

A Fazenda Evaristo tem o tamanho de 30 campos de futebol. Por entre trilhas, cinco áreas de camping e 310 banheiros, dois palcos foram montados para receber 40 shows. Tom Zé deu as caras, de rabo e tudo. Moraes Moreira, que tocou na íntegra o indiscutível Acabou Chorare, disse que o Psicodália 2014 foi responsável pela melhor passagem de som de sua carreira – isso enquanto seu filho Davi mostrava os pelos dos braços, arrepiados. Bandas curitibanas como Klezmorin e Confraria da Costa fizeram o mundo rodar mais rápido. Metá Metá mostrou-se avassalador ao dar ainda mais peso ao seu rock de terreiro. Di Melo, “o imorrível”, ressurgiu das cinzas do soul. A banda australiana Gong fez o céu se abrir. Yamandu Costa corou ao dizer que “nunca se sentiu tão careta na vida.” E a Sopro Cósmico provou que é possível misturar Beethoven com Pink Floyd numa relax, numa tranquila, numa boa.

A música é o fio condutor da viagem de seis dias, mesmo fora dos palcos. Ao circular pela fazenda, há boas chances de ouvir piás e gurias fazendo um som acima da média – seja em uma roda de choro na grama ou em uma virtuosíssima jam session infinita nos arredores de uma Kombi, psicodélica até na maçaneta da porta. Há cinema no Psicodália – oito filmes foram exibidos, entre eles o hors concours local Raul Seixas, o Início, o Fim e o Meio. E peças de teatro – dez ganharam os palcos. Oficinas? Quarenta. Mais: exposições, tirolesa de 500 metros de comprimento e waterball, cuja tradução prática é “poder andar sobre a água.” É tudo, o tempo todo.

Besta é tu

Já disseram e repetiram que, se não formos de esquerda quando temos menos de 30 anos, não temos coração. E que, se não declinarmos à direita depois dos 30, é cabeça que nos falta. Se você for ao Psicodália quando tem 30, então, prepare-se para um tilt. Porque o festival é um negócio, obviamente. O ingresso para os seis dias custa, em média, R$ 300 – a título de comparação, a entrada para os dois dias do Lollapalooza Brasil deste ano sai por R$ 540. É preciso vender o seu produto, portanto. Mas o que se consome – e principalmente a forma como se consome o que se vende, do sanduíche de soja à Coca-Cola – faz do Psicodália um dos festivais mais interessantes do país, uma real tendência para grandes eventos de música, que lucram com patrocínios em banners imensos, mas deixam de investir em atendimento qualificado ao público, óleo, enfim, que faz girar toda essa engrenagem.

“Na Austrália há muitos festivais assim, é bom ver que eles estão chegando ao Brasil”, disse o músico australiano Jarrah Thompson, enquanto babava vendo a performance já caduca, mas não menos emocionante, do “ídolo” Tom Zé. O festival cresce ano a ano. Nesta edição, 4.117 ingressos foram vendidos. O público total, incluindo aí artistas, funcionários e colaboradores, foi de 4.823 pessoas, de São Paulo, Rio, Pará, Santa Catarina – calcule quantas Kombis dá para encher.

E me conte: nos grandes festivais que rodam o Brasil, quais as chances de algum atendente se desculpar e dizer, ao recarregar o seu copo reciclável com chope gelado, “desculpa aí, brother, eu enchi demais”? A essência do Psicodália é tão perceptível quanto um abraço: todos se preocupam com todos. Há um respeito nato, quase contagioso. Um comportamento que deveria ser regra, mas é exceção. Surpreendemo-nos com isso porque somos desgraçadamente acostumados a sermos mal tratados em grandes eventos. Lá na fazenda, “boa refeição”, ao invés de “próximo”, é o que ouvimos após receber nas mãos um delicioso macarrão à bolonhesa – a preço justíssimo. A fila anda no Psicodália. Mas anda diferente, com mais sorrisos e menos cara feia, que para os psicodélicos é mesmo sinal de fome.

Tinindo, trincando

Os novos hippies têm carros bons, mas não o tratam como adereço social. Os novos hippies têm celulares ultramodernos. A diferença é que não os utilizam para filmar ou fotografar shows o tempo todo, verdadeira praga do mundo digital. No Psicodália não existe mediação forçada. Vive-se o máximo do presente, sem receios ou preocupações futuras: do banheiro seco e ecológico – neste sistema, nosso cocô fica armazenado por nove meses até virar adubo – à meditação em grupo; do pôr-do-sol no lago ao jogo de peteca matutino; da conversa inteligente com um israelense às bananas fresquinhas vendidas na praça de alimentação 24 horas. Aproveita-se até a iminência da chegada da chuva, que com ironia se transforma em “No Rain”, do Blind Melon, pelas ondas da boa e velha Rádio Kombi, som onipresente.

Claro, é preciso certa disposição e ao menos um pouco de desprendimento para enfrentar alguns perrengues que, oras bolas, são temporários e até fazem bem vez em quando. Banho gelado, por exemplo. No mais, não muito: houve dois acidentes na edição 2014 – uma pessoa caiu e quebrou o fêmur. Outra teve um choque anafilático por causa da picada de “algum inseto não identificado”. Não foram registradas ocorrências policiais. E dizem até que o prefeito de Rio Negrinho resolveu dar uma passada por lá.

É de se imaginar o que o distinto sujeito deve ter pensado ao ouvir o grito de “Waaaaaaaagner!”. Verdadeiro mistério do planeta, essa é uma lenda que se retroalimenta a cada ano e dá ares mágicos ao Psicodália. Há berros curtos e diretos. E aqueles que vêm das entranhas de quem realmente parece acreditar estar chamando algum amigo de carne e osso. Os gritos surgem aleatoriamente e se espalham como ecos infinitos. De certa maneira, é um mantra intermitente, que acaba por unir desconhecidos que jamais irão se ver. É o prolongamento de um mito. E também um sopro de vida extra num festival que pulsa forte por si só.

[Zigfried]

Qria ir ver Cadillac Dinossauros. É bão.

Mas é MTO caro mesmo.

Isso sem falar em mto intelectualóide/egoinflado junto.

[roadster]

tópe
mas nao tem banho quente?

nao acho 250 caro pra acampar 6 dias e ainda desfrutar de boa musica...
50 conto por dia tah bem apampa pra mim
podendo levar comida e bebida entao, praticamente tah de gratis! o problema eh oq se gasta de viagem pra chegar lah

[roadster]

daki aonde estou a viagem ida e volta fica uns 700 pau, isso se fazer direto os 900km, se parar pra dormir, com almoco etc, vai 1k facil
negocio eh arrumar mais gente e ir em 4 no carro pra dividir

[Conrado]

tem banho quente sim, é só saber procurar

[rini]

tomei banho quente todos os dias e sempre em banheiros diferentes. na parte do dia andava com uma mochila com toalha, roupa limpa entre outros.. aí tomava banho quando dava na telha.

250 pra viver aquilo por seis dias eh praticamente de graça.

nao tem nada de intelectualoide egoinflando não.. ou eles fugiam de mim. isso eh percepção de quem tá de fora e evidentemente nao sabe como a coisa funciona lá
acredite, nao dá pra ter idéia de como as coisas acontecem lá sem ir.
foi meu primeiro ano e fui surpreendido positivamente em todos os aspectos. o maior deles em relação as pessoas que participam do evento.

[roadster]

oq eh um paradoxo neh visto q no sul soh tem coco tipo o crysler

[rini]

existe um paradoxo mesmo. pq as coisas lá acontecem de maneira diferente que no mundo de fora.

até pq crer que todas as pessoas que vão lá pensem de maneira igual é inocência.

um machistao comedor que chega lá e dá de cara com varias minas circulando sem camisa ou até mesmo nuas vai encarar no minimo um dilema parecido com isso.
primeiramente seu desejo primitivo de transar loucamente com essa vadia sem blusa.
segundamente que existem milhares de pessoas ao redor dela tratando ela com naturalidade.. assim como tratam o amigo dela que tb está sem blusa.
o cara nao vê ng entra no modo transao ao ver uma mina sem blusa.

chuto que no primeiro dia o cara abaixa a bola..
se ele quiser tentar pegar 400 nao tem problema algum.. mas vai respeitar MUITO mais a mina..
nao da pra comparar com o q acontece aqui fora ou em uma festa de rodeio, por exemplo.

[Stranger]

Ué road, cê era parceiro do Pampas. Ele é do sul e foi contigo nas balada da Brava e aposto que toparia uma dessa.

Não tem só Crilo abaixo do trópico.

[roadster]

claro claro, nao quis generalizar, soh a maioria risos

[Stranger]

Pode generalizar, só não ofenda.

[roadster]

coco eh ofensa?
o cara eh o mais zuado da ds por ser metrosexual e eu falar q ele eh coco eh a ofensa?
passa amanha vai seu cocozao

[Stranger]

Nos ofende ao comparar com o metrossexual de argila.
Entendeu?

[roadster]

aheuhauehaue

[Blazed]

NAO ZOA O CRILO.
CARA PUTA PARÇA
PASSA AI NA FORD PRA CONVERSAR COM NOIS.
2 CABAÇO.

alem de gato.

[Conrado]

PAREM DE FALAR DO CRILO NO TOPICO DO PSICODALIA

ESSE TOPICO É PRA SER LEGAL

obrigado

[roadster]

essas coisas q falaram ai de egos e tal rola nos festival de SP tipo lolapoluza lah, bando de hipster escutando musicas contemporâneas horríveis e se achando u o do borogodo pq conhecem ou curtem tal banda q ninguem curte.
festival alternativo eh soh fuleiro desencanado e fuleiro VIP tipo eu

[Conrado]

fi
ce não sabe porra nenhuma do psicodalia enquanto ce não for

vai que ce vai ver só uma coisa
flw

[rockafeller]

posta umas fotos de peitinho vai

[rini]

nao tirei uma foto sequer nos seis dias.
e tem várias fotos do evento por aí.

[Conrado]

eu to sem facebook, posta a foto do olho aí heiny

[rini]

nsfw

[SPOILER]