Darkside  

Voltar   Darkside > Darkside > Comunidade

Responder
 
Thread Tools
u3663
Trooper
 

Default Laerte no banheiro feminino.

08-02-12, 15:03 #1
 


Vereador apresenta projeto de lei para criação de banheiros para gays em SP

Espaço unissex seria alternativa para 'evitar constrangimentos'.
Iniciativa ocorreu após polêmica com o cartunista Laerte.


Após a polêmica gerada pela entrada do cartunista Laerte Coutinho no banheiro feminino de uma padaria na Zona Oeste de São Paulo, o vereador Carlos Apolinário (DEM) resolveu apresentar na tarde desta terça-feira (7) um projeto de lei que prevê a criação de banheiros unissex na capital paulista. O objetivo, segundo ele, é garantir o direito a homens e mulheres de encontrarem apenas pessoas de seu próprio sexo no banheiro, e que o unissex seja usado por gays, lésbicas, bissexuais ou mesmo heterossexuais que assim desejarem.

Laerte, que é "crossdresser" (ou seja, gosta de vestir roupas de mulher), relatou em seu Twitter que foi proibido de voltar a usar o banheiro no dia 24 de janeiro, instantes após entrar no recinto onde havia uma mulher e uma criança, que reclamaram da situação com um dos sócios.

Segundo o vereador Apolinário, seu projeto, caso aprovado, vai diminuir a chance de esse tipo de “constrangimento” ocorrer novamente ao obrigar que os banheiros unissex sejam instalados em shoppings centers, supermercados, restaurantes, cinemas e locais de diversões na cidade de São Paulo. "Só porque um homem afirma que está se sentindo mulher ganha o direito de entrar no banheiro feminino? Isso acaba constrangendo as pessoas”, afirma Apolinário.

A lei obrigaria que os estabelecimentos criassem um terceiro banheiro, além do masculino e do feminino. Não há previsão de data para que o projeto entre na pauta da Câmara.
Apolinário também já apresentou o projeto para a criação do Dia do Orgulho Heterossexual, que foi aprovado pela Câmara, mas depois vetado pelo prefeito Gilberto Kassab (PSD) após a polêmica criada em torno do assunto e a reação negativa por parte da comunidade LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros). Agora, Apolinário imagina que a comunidade poderá apoiar seu projeto, já que está obrigando os comércios da cidade a oferecer um serviço voltado para ela.

“Se a escolha do banheiro feminino depender do livre arbítrio de homens indefinidos quanto à identidade sexual, nossas mães, esposas, filhas e netas não terão mais tranquilidade para frequentar um banheiro público”, disse.

Segundo Apolinário, ninguém que entrar nesse banheiro unissex poderá reclamar do que vir. “Seu vou a uma Parada Gay, ou a um cruzeiro gay, eu não posso reclamar de nada”, afirmou.

---

Laerte lado da história:

Após ser barrado de usar banheiro feminino, Laerte aciona Secretaria de Justiça

Depois de ser barrado ao usar o banheiro feminino de uma pizzaria da zona oeste de São Paulo, o cartunista Laerte, 60, que prática o cross-dresser, resolveu acionar a Secretaria de Estado da Justiça.

"É uma questão de contexto, de como estou no dia. Não quero nem ter uma regra nem abrir mão do meu direito", declarou o cartunista.
A proibição de Laerte ao banheiro feminino partiu de uma cliente, que reclamou com o gerente da pizzaria quando reconheceu o cartunista entrando no banheiro. "Eu sou uma pessoa transgênera e quero usar o banheiro feminino", disse Laerte.

O caso ainda gera polêmica. De acordo com coordenadora estadual de políticas para a diversidade sexual, Heloísa Alves, o estabelecimento descumpriu a lei sobre discriminação por orientação sexual ou identidade de gênero.

Segundo a presidente da comissão de combate à homofobia da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Adriana Galvão, a lei não fala em banheiros para transexuais, mas diz claramente que o direito de gênero da pessoa deve ser respeitado.

"Não é bandeira ou causa. É a minha vida e eu vou lutar por ela. Vou fazer valer meus direitos", declarou Laerte Coutinho.

--

Só um adendo: Laerte não sabe o que ele é. Afirma que não gosta de ser definido e possui namorada.

E ae? Comofas ds?





u3663 is offline   Reply With Quote
zorba
Trooper
 

Steam ID: luizkowalski
08-02-12, 15:07 #2
iauehiuauiaea
por mim, fazia esse banheiro ai, e quem quer usar, usa, quem não quer, não usa. e acabou a babquice

zorba is offline   Reply With Quote
u3663
Trooper
 

08-02-12, 15:08 #3
E faz um banheiro para os judeus? Para os negros?

E nesse banheiro, vale mulher que acha que é homem?

u3663 is offline   Reply With Quote
whiplash
Trooper
 

Steam ID: whi
08-02-12, 15:08 #4
só tenho uma coisa a dizer: que vão tomar no cu

whiplash is offline   Reply With Quote
ragauskas
Trooper
 

Steam ID: ragauskas
08-02-12, 15:09 #5
eu acho q MESMO que a pessoal seja homosexual, o genero dela é MASCULINO ou FEMININO de acordo com o que tem no meio das pernas!!!

TEM PIPI BANHEIRO MASCULINO TEM BUCETA BANHEIRO FEMININO...

DISCRIMINAÇÃO O CARALHO, CHUPA MEU CU!!!!

ragauskas is offline   Reply With Quote
Sh3lld3r
Trooper
 

Steam ID: sh3lld3r
08-02-12, 15:09 #6
A solução é um único banheiro misto, com cabines individuais. O que proporcionaria igualdade a todos.

Agora me dá a grana do Nobel.

Sh3lld3r is offline   Reply With Quote
Many Kalaveraa
The real (1)
 

XFIRE ID: Mannyy Steam ID: 76561197992661279
08-02-12, 15:13 #7
Quote:
Postado por ragauskas Mostrar Post
eu acho q MESMO que a pessoal seja homosexual, o genero dela é MASCULINO ou FEMININO de acordo com o que tem no meio das pernas!!!

TEM PIPI BANHEIRO MASCULINO TEM BUCETA BANHEIRO FEMININO...

DISCRIMINAÇÃO O CARALHO, CHUPA MEU CU!!!!
(1)

Many Kalaveraa is offline   Reply With Quote
Kamael
Trooper
 

Steam ID: kim_jf
08-02-12, 15:13 #8
seria um banheiro Unisex tanto H quanto M poderia usar, na hora do aperto qualquer um ia entrar ai, se for em um lugar que tiver segurança na porta só falar com ele; amor me da seu telefone quando eu voltar do toalete?

Kamael is offline   Reply With Quote
u3663
Trooper
 

08-02-12, 15:16 #9
Quote:
Postado por Sh3lld3r Mostrar Post
A solução é um único banheiro misto, com cabines individuais. O que proporcionaria igualdade a todos.

Agora me dá a grana do Nobel.
Mas não é meio que acabar com a liberdade? Ou permitir que tarados fiquem próximos a nossas esposas, filhas, mães??

Lembra que não estamos falando de banheiros fechados, ou seja, com uma porta e que cabe apenas uma pessoa.

São banheiros com uma área comum e cabines.

u3663 is offline   Reply With Quote
StingraY
Trooper
 

Steam ID: FAButzke
08-02-12, 15:28 #10
Quote:
Postado por ragauskas Mostrar Post
eu acho q MESMO que a pessoal seja homosexual, o genero dela é MASCULINO ou FEMININO de acordo com o que tem no meio das pernas!!!

TEM PIPI BANHEIRO MASCULINO TEM BUCETA BANHEIRO FEMININO...

DISCRIMINAÇÃO O CARALHO, CHUPA MEU CU!!!!
(2)

Mas as mulheres não querem direitos iguais? Criem um banheiro único.
Unissex na veia, mano!
Bicha, viado, homem, macho, gaúcho, mulher, lésbica, traveco, simpatizante, machorra, sapatão, todos serão bem vindos no banheiro unissex!

Fica aí a ideia!!!!!!!!!!!!!!!!12345678910!

StingraY is offline   Reply With Quote
Jeep
fagmin
 

XFIRE ID: ds-jeep Steam ID: jeep_ds
08-02-12, 15:34 #11
o que vai ter de tarado que vai por uma sainha e passar o dia em banheiro feminino, e ainda amparado por lei.

ai ai... laerte era tao bom nos quadrinhos, pena que resolveu trollar na vida real, e "mais pior" que levem a serio.

ter um bar/restaurante/lanchonete ta cada vez mais impraticavel, nao? alem de area de fumantes / nao fumantes (externa e protegida), vai ter que ter 3 tipos de banheiro. Talvez seja melhor ja separar por religioes ou times de futebol, quem sabe?

Jeep is offline   Reply With Quote
mojud
Trooper
 

08-02-12, 15:34 #12
Banheiro feminino sempre tem fila, banheiro masculino não. Se juntar os dois vai acabar o sossego dos homens de mijar a hora que quiser... É claro que sempre existe a alternativa de mijar em qualquer lugar, mas o tópico se restringe a banheiros...

mojud is offline   Reply With Quote
Ice
Trooper
 

08-02-12, 15:44 #13
Não é troll jeep, e concordo inteiramente com ele

Ice is offline   Reply With Quote
u3663
Trooper
 

08-02-12, 15:51 #14
Ice, você concorda em ter um homem no mesmo banheiro da sua mãe, irmã, tia, prima?

u3663 is offline   Reply With Quote
Ice
Trooper
 

08-02-12, 16:00 #15
Pelo que entendi a ideia não é propor que homens e mulheres compartilhem o mesmo banheiro; e sim que seja criado um terceiro espaço para aqueles que veem seu gênero para além do conteúdo que está no meio das pernas.
Se esse homem se identifica enquanto mulher, não vejo o menor problema...

Ice is offline   Reply With Quote
u3663
Trooper
 

08-02-12, 16:12 #16
Mas não é isso que o Laerte quer.

Ele quer usar o FEMININO.

Não seria isso... segregação?

u3663 is offline   Reply With Quote
taco
Trooper
 

08-02-12, 16:15 #17
 

taco is offline   Reply With Quote
Dr_Phibes
Trooper
 

08-02-12, 16:16 #18
Passou isso aí no Bom Dia Brasil a um tempo atrás eu acho. Pior é q o cara é esquisito, ele é homem, mas se veste de mulher, é como tipo o dreh, mas sem a parte do homem.
Drogas né. O problema q afeta nossa sociedade.



Quote:
Postado por Jeep Mostrar Post
o que vai ter de tarado que vai por uma sainha e passar o dia em banheiro feminino, e ainda amparado por lei.
vamos proibir garupas nas motos por causa dos assaltos né? Muiiiitttoooo perigoso.

Dr_Phibes is offline   Reply With Quote
Stranger
Trooper
 

08-02-12, 17:53 #19
Forçar comerciantes a fazer um banheiro a mais porque um mal resolvido não usa o bom senso e acha que todo mundo tem que aceitar a ilusão dele.

Brasileiríssimo.

Stranger is offline   Reply With Quote
DlGuiga
Trooper
 

Steam ID: dlguiga
08-02-12, 18:02 #20

DlGuiga is offline   Reply With Quote
_j5
Quagmire
 

08-02-12, 18:20 #21
Prefiro não saber quanto esse cara ganha por mês, capaz de praticar um genocídio...

_j5 is offline   Reply With Quote
WaR WoLf
Trooper
 

08-02-12, 18:25 #22
No bar eu uso o banheiro feminino (individual) se tem gente usando o masculino, tô nem aí HAUIEEUHOAEI. Se alguma me pára pra reclamar ainda toma cantada cafageste.

Também acredito que o esquálido Laerte - que só deve praticar cross-dresser para fazer uma média edward-woodiana - não deveria impor sua excessão de costume ao resto do mundo... especialmente porque geralmente a grande tára do transgênero é passar incógnito pelo outro sexo, não anunciar-se pra fazer polêmica besta. Vai lá pro banheiro feminino e mije na humildade pô, as pessoas vão cagar & andar pra você.

WaR WoLf is offline   Reply With Quote
Never Ping
🌀 Trooper
 

Gamertag: Willian Braga PSN ID: Never_Ping XFIRE ID: neverping Steam ID: neverping
08-02-12, 18:30 #23
Banheiro unissex? whatever!

Never Ping is offline   Reply With Quote
Azarael
Trooper
 

Steam ID: azarael
08-02-12, 18:36 #24
Banheiro unisex vai virar banheiro de putaria.

Azarael is offline   Reply With Quote
Arcades Sabboth
Trooper
 

PSN ID: BR-Dude Steam ID: ArcadesSabboth
08-02-12, 18:58 #25
Quote:
Postado por ragauskas Mostrar Post
eu acho q MESMO que a pessoal seja homosexual, o genero dela é MASCULINO ou FEMININO de acordo com o que tem no meio das pernas!!!

TEM PIPI BANHEIRO MASCULINO TEM BUCETA BANHEIRO FEMININO...

DISCRIMINAÇÃO O CARALHO, CHUPA MEU CU!!!!
(3)

O cara é Troll-Master nível épico, só tá nesse esquema de cross-dressing pra ver a xana da mulherada no banheiro... Nem dá moral que já já ele arruma uma outra viadagem qualquer e para com isso. E concordo com o Azarael, banheiro unissex, vai virar putaria e casa das primas.

Arcades Sabboth is offline   Reply With Quote
Vassourada
Cada vez mais ridículos
 

08-02-12, 19:24 #26
Banheiro é definido por gênero, não por orientação sexual. Discriminação é criar um banheiro especial.

Next.

Ps. [SPOILER]Mas que ia facilitar as putarias em boate, iria.

Vassourada is offline   Reply With Quote
rockafeller
Chief Rocka
 

08-02-12, 20:35 #27
daí sim o Brasil ganharia o título de país mais promíscuo do mundo.

"temos um banheiro só pra putaria em todos os estabelecimentos."

rockafeller is offline   Reply With Quote
Stranger
Trooper
 

08-02-12, 20:56 #28
Tailândia tem banheiros para pessoas indecisas em alguns lugares.

Tailândia não é exemplo pra nada.

Stranger is offline   Reply With Quote
chrysler
Trooper
 

Gamertag: x bOuL Steam ID: kqchrysler
08-02-12, 22:00 #29
Quote:
Postado por whiplash Mostrar Post
só tenho uma coisa a dizer: que vão tomar no cu
ultimamente tenho apreciado seus posts.

chrysler is offline   Reply With Quote
Baron
Trooper
 

08-02-12, 23:04 #30
O dono da pizzaria deveria ter total autonomia para decidir se ele pode ou não usar o banheiro feminino mesmo sendo um homem.

Se o cliente ficar descontente será livre para procurar outra pizzaria.

O nome disso é liberdade. Liberdade para o dono de um lugar criar as regras que ele achar melhor e liberdade de um consumidor ir ao lugar que ele preferir.


Last edited by Baron; 08-02-12 at 23:12..
Baron is offline   Reply With Quote
taco
Trooper
 

08-02-12, 23:16 #31
baron nao concordo com a atitude do laerte, mas oq vc falou simplesmente nao tem nexo

"O dono da pizzaria deveria ter total autonomia para decidir se ele pode ou não matar no banheiro feminino mesmo sendo um homem.

Se o cliente ficar descontente será livre para procurar outra pizzaria.

O nome disso é liberdade. Liberdade para o dono de um lugar criar as regras que ele achar melhor e liberdade de um consumidor ir ao lugar que ele preferir."

taco is offline   Reply With Quote
Conrado
Trooper
 

Gamertag: Conrado88 PSN ID: Conrado888
08-02-12, 23:22 #32
Quote:
Postado por chrysler Mostrar Post
ultimamente tenho apreciado seus posts.
crilo curte tomar no cu?

Conrado is offline   Reply With Quote
Baron
Trooper
 

08-02-12, 23:31 #33
Quote:
Postado por taco Mostrar Post
baron nao concordo com a atitude do laerte, mas oq vc falou simplesmente nao tem nexo

"O dono da pizzaria deveria ter total autonomia para decidir se ele pode ou não matar no banheiro feminino mesmo sendo um homem.
Nope. Matar é roubar de outrem uma propriedade (vida).

Como minha afirmação anterior foi conivente com roubo de propriedade alheia?



Alguns textos que podem ser interessantes quando se pensa no outro lado da coisa:




Por que discriminar é correto e natural

Nos dias de outrora, dizer que um homem estava discriminando significava estar-lhe prestando um grande elogio. Significava dizer que ele tinha gosto: ele sabia distinguir entre o ruim, o medíocre, o bom e o excelente. Sua capacidade de fazer distinções requintadas permitia-o viver uma vida melhor do que em outros contextos.

Hoje em dia, em nossos tempos politicamente corretos, discriminação implica ódio racial ou sexual. Quem discrimina está, segundo o senso comum, evocando o linchamento de inocentes, o enforcamento de negros que não cometeram crime nenhum, e, no extremo, um retorno à escravidão. Pelo menos foi isso que aconteceu com o senador recém-eleito pelo estado do Kentucky Rand Paul, que, durante sua campanha, afirmou que havia algumas partes da chamada Lei dos "Direitos Civis" de 1964 que eram repreensíveis. Em decorrência disso, a esquerda acionou sua poderosa máquina difamatória.

Porém, tudo que o senador Paul estava dizendo é que, embora seja ilícito ao governo discriminar com base em raça, sexo ou qualquer outro critério, é um direito básico de indivíduos terem a liberdade para demonstrar exatamente quais são suas preferências. Trata-se de um elemento básico dos direitos de propriedade. Se os indivíduos não tiverem esse direito, então um importante elemento da liberdade está irremediavelmente perdido.

Os gritos de fúria e revolta que recepcionaram tal exposição de ideias foram tão intensos, que o senador se sentiu compelido a recuar em sua declaração. Entretanto, estamos aqui para discutir ideias e não política. Aqui, a verdade e a justiça são nossas únicas guias, e não os sentimentos feridos de jornalistas trabalhando para a mídia convencional e para outros veículos lacrimosos. Sendo assim, faz-se necessário ser claro e direto: é mais do que óbvio que qualquer ato de discriminação da parte de indivíduos — porém, é claro, não da parte do estado — é um direito nato, pois trata-se do direito à liberdade.

Quem discorda disso, por consequência lógica, teria de, por exemplo, impor a bissexualidade para todos. A bissexualidade coerciva é a implicação lógica de qualquer movimento antidiscriminação. Por quê? Ora, homens heterossexuais desprezivelmente discriminam nada menos que metade da raça humana como indigna de ser sua parceira de cama/sexo/casamento: ou seja, todos os outros homens. Tampouco podem as mulheres heterossexuais alegar inocência frente a essa terrível acusação; elas, também, repudiam metade dos seres humanos nesse aspecto.

E quanto aos homossexuais masculinos? Podem eles rechaçar essa acusação mortal? Não, eles também se recusam a ter qualquer coisa com todas as fêmeas nesse contexto. Similarmente, as fêmeas homossexuais, lésbicas, criaturas rançosas que são, também evitam manter relações amorosas com qualquer tipo de homem — de novo, metade da raça humana.

Portanto, os bissexuais, e somente os bissexuais, estão livres de tal acusação. Somente eles são totalmente inocentes de incorrer em qualquer discriminação desse tipo. Eles são as únicas pessoas decentes em todo o espectro sexual; apenas eles se abstêm de incorrer em prática tão abjeta. (Vamos aqui desconsiderar o fato de que bissexuais também fazem comparações individuais baseadas em beleza, idade, senso de humor etc.)

Logo, se nós realmente nos opomos à discriminação de questões referentes ao coração, então todos nós temos de abraçar a bissexualidade. Pois, se não o fizermos voluntariamente, a implicação lógica é que devemos ser forçados a fazê-lo. Afinal, recusar-se a aceitar essa conclusão significa aprovar não apenas tacitamente, mas também ativamente, práticas discriminatórias — certamente uma das piores coisas dentro do arsenal do politicamente correto.

É perfeitamente possível opor-se a esse argumento dizendo que leis contra a discriminação feita por agentes privados devem ser válidas apenas para empresas e negócios, e não para interações entre pessoas. Porém, por que somente para o comércio e não também para relações humanas? Certamente, se há algo como "o direito de não ser discriminado", então ele deve ser aplicado em todas as áreas da existência humana, e não apenas no mercado. Se nós temos o direito de não sermos assassinados, ou roubados — e nós o temos —, então esse direito permeia todos os domínios da existência humana. Ser assassinado ou roubado dentro de sua casa é tão igualmente incorreto quanto o ser dentro de uma loja.

Ademais, o fato é que as atuais leis antidiscriminação nem mesmo se aplicam uniformemente no âmbito comercial. Antes, sua aplicação depende do "poder" envolvido nas relações, um conceito bastante sem sentido, pelo menos da maneiro como é utilizado pelos nossos amigos da esquerda.

Por exemplo, se eu odeio chineses e, por conseguinte, não quero frequentar seus restaurantes, não estou violando nenhuma lei. Entretanto, se o dono do restaurante chinês, por exemplo, odeia judeus como eu, ele legalmente não pode me proibir de entrar em suas dependências. Por quê? Porque os vendedores, nesse caso, são considerados mais "poderosos" do que os compradores.

Porém, a coisa nem sempre funciona assim. Se um grande comprador — por exemplo, uma rede varejista poderosa — se recusar a comprar estoques de uma empresa fornecedora presidida por uma mulher, porque tal rede varejista discrimina mulheres, ela jamais ficaria impune mantendo tal política.

Por que então deveria esse sentido ilegítimo de "poder" determinar a legalidade de uma decisão econômica? Certamente, um homem "sem poder", no sentido de ser pobre, não teria permissão para estuprar uma mulher "poderosa", no sentido de que ela é rica. Ou teria? Bem, essa defesa nunca foi tentada antes, então, quem sabe?

Outra objeção: pode ser aceitável que um indivíduo discrimine uma minoria oprimida, mas se muitos — ou, pior, se todos os membros da maioria — resolverem incorrer nessa prática, suas vítimas irão sofrer indevidamente e excessivamente. Por exemplo, suponha que brancos se recusem a alugar quartos de hotéis para negros, ou até mesmo a empregá-los. Consequentemente, os negros passarão por sofrimentos e angústias atrozes.

Porém, tal objeção é economicamente ignorante. Se os brancos boicotarem os negros dessa maneira, o livre mercado irá se levantar em defesa destes últimos. Como? Se nenhum proprietário estiver concedendo alugueis para um negro, então haverá aí uma grande oportunidade de lucro. Mais ainda: os lucros subirão enormemente em decorrência do simples surgimento desse arranjo. Consequentemente, passará a ser extremamente vantajoso para qualquer empreendedor, no sentido financeiro, passar a suprir essa demanda de mercado.

O mesmo ocorre no mercado de trabalho. Se os brancos se recusarem a contratar negros, seus salários cairão para níveis abaixo daquele que de outra forma prevaleceria no mercado. Isso irá criar grandes oportunidades de lucro para alguém — seja ele branco ou negro — que decida contratar essas pessoas, o que o tornará capaz de superar concorrencialmente aqueles que optaram pela discriminação.

Porém, esse fenômeno não funcionou para aliviar a má situação dos negros que eram obrigados a sentar no banco de trás dos ônibus durante a vigência das leis de segregação racial nos EUA até a década de 1960. Por quê? Porque a entrada no mercado de fornecimento de serviços de ônibus era estritamente regulada pelas forças políticas, as quais, antes de tudo, foram as responsáveis pela criação dessas leis raciais repreensíveis. Se a determinação de que negros se sentassem no fundo do ônibus fosse apenas resultado de discriminação privada, tal arranjo seria completamente impotente e inócuo, pois outras empresas concorrentes certamente passariam a ofertar lucrativamente serviços de ônibus para essas pessoas discriminadas.

É com essas e outras questões que lido em meu mais novo livro, The Case for Discrimination (algo como Em Defesa da Discriminação). A minha esperança é que esse volume possa lançar alguma luz sobre essas questões, além de se mostrar uma leitura interessante.


Walter Block é membro sênior do Mises Institute e professor de economia na Loyola University, Nova Orleans.





A discriminação é uma política de direitos de propriedade

Minha esposa e eu estávamos esperando vagar uma mesa no restaurante do aeroporto quando um homem nervoso saiu gritando "Isto é a América! Não deveria haver discriminação!" Haviam dito ao homem que ele não poderia ficar no restaurante porque ele estava viajando com um cachorro. Ato contínuo, pediram que ele se retirasse. Apenas revirei os olhos, desanimado com a situação, e lamentei a postura do sujeito.

A verdade é que todo mundo, absolutamente todo mundo, discrimina. Fazemos isso não apenas de propósito, como também com total impunidade na maioria dos casos. Ainda bem.

Todas as decisões que tomamos implicam a rejeição de outras possibilidades. Quando temos de lidar com o desafio de escolher uma dentre várias opções, um processo discriminatório resolve o problema. Se preferimos A a B, estamos discriminando B.

Analisemos o caso de um consumidor em um shopping. Assim que ele adentra o recinto, ele se torna um discriminador. Ao ver que possui uma quantia limitada de dinheiro, ele precisa determinar qual produto será aquele que irá melhor satisfazer suas necessidades. Não apenas ele precisa escolher em qual loja irá comprar, como também tem de determinar qual produto será o escolhido. Esse heróico discriminador, ao optar por uma calça jeans, por exemplo, ficará confuso com a quantidade de marcas e estilos disponíveis. De calças boca-de-sino a calças sem bainha, passando por calças de estilo carpinteiro e calças de estilo clássico, essas são apenas algumas das opções dentre as quais ele precisa escolher. Se houver um universo de dez opções e ele resolver comprar uma ou duas, ele estará efetivamente dizendo às outras lojas e aos fabricantes das outras calças que ele não quer dar a elas seu dinheiro.

Reciprocamente, o gerente do restaurante no aeroporto decidiu que, dentre seu universo de clientes, seu estabelecimento não ofereceria seus serviços àqueles que estivessem acompanhados de animais de estimação.

A discriminação nada mais é do que a afirmação de direitos de propriedade. Não faz diferença alguma se a propriedade é o seu dinheiro, sua terra, sua casa ou um restaurante: essas políticas são meios legítimos — e frequentemente necessários — para se obter um resultado desejado.

O dono de uma casa está discriminando quando decide a quem permitir acesso à sua propriedade. O banco também está discriminando seus clientes quando o gerente decide a quem conceder um empréstimo (baseando-se no risco, no histórico de crédito e assemelhados). No caso desse insatisfeito e irritado cliente do restaurante, o proprietário do estabelecimento havia simplesmente adotado uma política totalmente legítima para sua propriedade: nada de animais de estimação.

Centrando-se agora exclusivamente no homem dono do cachorro: podemos também acusá-lo de estar discriminando animais de estimação! Em algum momento, ele provavelmente teve de decidir qual animal comprar na loja. Posso visualizá-lo olhando para vira-latas e terriers, fina e intensamente analisando um e outro, até finalmente optar por um contra todo o resto. Ora, esse sujeito deveria ser jogado na cadeia por discriminação contra animais de estimação!

Mas não apenas isso. Podemos acrescentar outras acusações. Dado que estava viajando de avião, ele teve de escolher uma dentre várias companhias aéreas. Quando finalmente comprou sua passagem, ele efetivamente discriminou contra todo o resto das empresas aéreas concorrentes. Pobrezinhas! Deveria haver uma lei proibindo esse monstruoso tipo de comportamento.

Ao invés de demonizarmos os discriminadores, deveríamos exaltá-los. Por quê? Porque nos beneficiamos com a existência deles. Havendo um mercado competitivo de políticas discriminatórias, aqueles que colocarem em prática as mais moralmente corretas serão recompensados com lucros, ao passo que aqueles que implementarem as mais repulsivas serão penalizados com grandes prejuízos. No final, a discriminação é uma legítima ferramenta de revelações e descobertas.

Vamos agradecê-la.



Manuel Lora é um produtor de multimídia da Cornell University.

Tradução de Leandro Augusto Gomes Roque







A liberdade de discriminar - de quem é o direito, afinal?


Várias cidades do mundo já aprovaram decretos que tornam ilegal empresas e firmas deixarem de contratar empregados por causa de sua orientação sexual. Em muitos casos, principalmente nos EUA, toda a discussão inevitavelmente descamba para o debate acerca da moralidade da homossexualidade. Mas independente de qual seja a discussão do momento, normalmente assume-se que o estado pode intervir em favor de determinados grupos a fim de corrigir toda a injustiça da discriminação. Porém todo o debate sobre discriminação, em grande medida, ignora o cerne da questão, a saber: se é justo, moral e apropriado utilizar de força para corrigir as perversas e excêntricas crenças de terceiros. Concentremo-nos nisso.

Comecemos pelo lado do consumidor. Como consumidor, sou livre para me entregar a quaisquer preferências pelas quais esteja disposto a pagar. E se eu for um intolerante fanático, os objetos de minha ignorância — desde que não seja brutalidade física, obviamente — não podem fazer absolutamente nada, em termos jurídicos, contra mim. Se eu tenho algum preconceito contra a raça ou a religião dos proprietários de um restaurante étnico local, sou perfeitamente livre para utilizar os serviços de outros restaurantes. Eu não sou obrigado a comer em um restaurante indiano, mexicano ou vietnamita, e os proprietários desses estabelecimentos não têm a opção de me obrigar a ser cliente de seus negócios.

O direito legal de processar pessoas pelo crime de pensamento funciona somente em uma direção. Aos restaurantes não é dado o direito de se recusarem a me servir caso não gostem de minha raça ou religião. Tem algo incoerente aqui. Se eu sou um fanático, sou livre para praticar meu fanatismo recusando-me a dar meu dinheiro em troca dos bens e serviços daqueles de quem não gosto. Porém eles não podem se dar ao mesmo luxo: eles não podem se recusar a oferecer seus bens e serviços em troca do meu dinheiro.

Já foi dito que "questões complicadas criam leis ruins", e leis contra a discriminação são um ótimo exemplo disso. Eis uma área em que o pragmatismo deve dar lugar aos princípios. Em seu livro Fair Play, o economista Steven Landsburg expressa isso de maneira eloquente em uma passagem sobre a importância dos direitos, da tolerância e do pluralismo (p.92):

Você e eu desaprovamos a intolerância. Mas a virtude privada da tolerância e a virtude pública do pluralismo requerem que aceitemos coisas que não necessariamente aprovamos. Tolerância significa aceitar o fato de que o juízo de valor das outras pessoas pode ser muito diferente do seu. Pluralismo significa abster-se de utilizar o poder político como um meio de 'corrigir' esses valores.

A ideia de tolerar a intolerância pode soar paradoxal, mas o mesmo também se aplica a várias outras boas ideias — como a liberdade de expressão para os defensores da censura. Com efeito, a liberdade de expressão tem muito em comum com a tolerância: não significam nada a menos que sejam igualmente aplicadas àqueles que nos aplaudem e àqueles que nos ofendem visceralmente.

A tolerância é algo enobrecedor — e é por isso que devemos ensiná-la aos nossos filhos. Já o pluralismo é um seguro contra a tirania — e é por isso que temos de exigi-lo do governo. Defender mesmo a mais odiosa das minorias é algo moralmente certo e politicamente prudente.

Exigir que o governo purifique os corações e mentes de terceiros abre uma caixa de Pandora, nos joga em um terreno completamente instável e estimula todos os tipos de clichês banais. Eu realmente espero que as pessoas achem moralmente repugnante qualquer tipo de discriminação baseada em raça, religião, orientação sexual, deficiências físicas e outros critérios arbitrários. Entretanto, essa minha desaprovação quanto a atitude de outrem não me dá o direito de utilizar a força para corrigir suas visões deturpadas. Aliás, o tiro pode sair pela culatra. Todo decreto antidiscriminação inevitavelmente gera aquela mentalidade inerentemente discriminatória do "nós contra eles".

O que nos leva a outro ponto de crucial importância. Se eu dou a um governo o poder de obrigar você a aceitar meus valores, também estou dando a ele o poder de me obrigar a aceitar os seus valores em algum momento futuro. Um exemplo prático: qualquer governo com o poder de confiscar o dinheiro de um ateu para entregá-lo à minha igreja é também um governo que tem o poder de confiscar o meu dinheiro para entregá-lo a organizações abortistas. Quando utilizamos de força para restringir a liberdade de terceiros, estamos colocando a nossa própria liberdade em perigo.

O poder de coerção governamental é uma faca de dois gumes: dar ao estado o poder de fazer coisas das quais você gosta necessariamente significa dar ao estado o poder de fazer coisas das quais você não gosta; e dar ao estado o poder de restringir comportamentos que você desaprova significa dar ao estado o poder de restringir comportamentos que você aprova. A única maneira correta de mudar corações e mentes não é através da coerção. É através da persuasão.




Art Carden é professor-assistente de economia e finanças no Rhode Island College em Memphis, Tenessee, além de ser membro adjunto do Independent Institute, localizado em Oakland, Califórnia. Seus papers podem ser encontrados na sua página no Social Science Research Network. Ele também escreve regularmente nos blogs Division of Labour e The Beacon.


Last edited by Baron; 08-02-12 at 23:46..
Baron is offline   Reply With Quote
chrysler
Trooper
 

Gamertag: x bOuL Steam ID: kqchrysler
08-02-12, 23:39 #34
chupa meu cu, Conrado.

chrysler is offline   Reply With Quote
NewKa
Trooper
 

08-02-12, 23:53 #35
esse maluco aê tá ficando loco! Quer ser CD? SEJA. Sinta-se livre pra andar como queira. Mas usar o banheiro feminino tendo uma pingola? ah vá..

NewKa is offline   Reply With Quote
Hobbes
Trooper
 

09-02-12, 00:03 #36
Quote:
Postado por NewKa Mostrar Post
esse maluco aê tá ficando loco! Quer ser CD? SEJA. Sinta-se livre pra andar como queira. Mas usar o banheiro feminino tendo uma pingola? ah vá..
(2)

Hobbes is offline   Reply With Quote
CtrlA
Trooper
 

Steam ID: ctrla0
09-02-12, 00:54 #37
Já foi dito o mais importante: se o mundo fantástico do Laerte acontecer, qualquer um vestido de mulher vai poder ficar no banheiro feminino olhando suas familiares e amigas e tocando uma bronha vigorosa, ou tentar fazer algo pior.

CtrlA is offline   Reply With Quote
Kensha
Trooper
 

Gamertag: ksnrodrigoms PSN ID: rodrigo_machado
09-02-12, 10:04 #38
Quote:
Postado por Stranger Mostrar Post
Forçar comerciantes a fazer um banheiro a mais porque um mal resolvido não usa o bom senso e acha que todo mundo tem que aceitar a ilusão dele.

Brasileiríssimo.
aqui temos o mais sensato dos replies

Kensha is offline   Reply With Quote
Buwem
Trooper
 

09-02-12, 12:31 #39

Buwem is offline   Reply With Quote
taco
Trooper
 

09-02-12, 13:45 #40
Quote:
Postado por Baron Mostrar Post
Nope. Matar é roubar de outrem uma propriedade (vida).

Como minha afirmação anterior foi conivente com roubo de propriedade alheia?
roubo da privacidade da mulher ?

ps nao li os textos porque no trampo nao vira, lerei a noite

taco is offline   Reply With Quote
Responder

Thread Tools

Regras de postagem
Você não pode criar novos tópicos
Você não pode postar
Você não pode enviar anexos
Você não pode editar seus posts

BB code is On
Smilies are On
[IMG] code is On
HTML code is Off

Atalho para Fóruns



O formato de hora é GMT -3. horário: 05:14.


Powered by vBulletin®
Copyright ©2000 - 2024, Jelsoft Enterprises Ltd.