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manboipig
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Suicídio coletivo de 170 indígenas no MS
23-10-12, 18:09
#1
“Decretem nossa extinção e nos enterrem aqui”
- Pedimos ao Governo e à Justiça Federal para não decretar a ordem de despejo/expulsão, mas decretar nossa morte coletiva e enterrar nós todos aqui. Pedimos, de uma vez por todas, para decretar nossa extinção/dizimação total, além de enviar vários tratores para cavar um grande buraco para jogar e enterrar nossos corpos. Este é o nosso pedido aos juízes federais. O trecho pertence à carta de um grupo de 170 indígenas que vivem à beira de um rio no município de Iguatemi, no Mato Grosso do Sul, cercados por pistoleiros. As palavras foram ditadas em 8 de outubro ao conselho Aty Guasu (assembleia dos Guaranis Caiovás), após receberem a notícia de que a Justiça Federal decretou sua expulsão da terra. São 50 homens, 50 mulheres e 70 crianças. Decidiram ficar. E morrer como ato de resistência – morrer com tudo o que são, na terra que lhes pertence. Há cartas, como a de Pero Vaz de Caminha, de 1º de maio de 1500, que são documentos de fundação do Brasil: fundam uma nação, ainda sequer imaginada, a partir do olhar estrangeiro do colonizador sobre a terra e sobre os habitantes que nela vivem. E há cartas, como a dos Guaranis Caiovás, escritas mais de 500 anos depois, que são documentos de falência. Não só no sentido da incapacidade do Estado-nação constituído nos últimos séculos de cumprir a lei estabelecida na Constituição hoje em vigor, mas também dos princípios mais elementares que forjaram nosso ideal de humanidade na formação do que se convencionou chamar de “o povo brasileiro”. A partir da carta dos Guaranis Caiovás, tornamo-nos cúmplices de genocídio. Sempre fomos, mas tornar-se é saber que se é. Os Guaranis Caiovás avisam-nos por carta que, depois de tantas décadas de luta para viver, descobriram que agora só lhes resta morrer. Avisam a todos nós que morrerão como viveram: coletivamente, conjugados no plural. Nos trechos mais pungentes de sua carta de morte, os indígenas afirmam: - Queremos deixar evidente ao Governo e à Justiça Federal que, por fim, já perdemos a esperança de sobreviver dignamente e sem violência em nosso território antigo. Não acreditamos mais na Justiça Brasileira. A quem vamos denunciar as violências praticadas contra nossas vidas? Para qual Justiça do Brasil? Se a própria Justiça Federal está gerando e alimentando violências contra nós. Nós já avaliamos a nossa situação atual e concluímos que vamos morrer todos, mesmo, em pouco tempo. Não temos e nem teremos perspectiva de vida digna e justa tanto aqui na margem do rio quanto longe daqui. Estamos aqui acampados a 50 metros do rio Hovy, onde já ocorreram 4 mortes, sendo que 2 morreram por meio de suicídio, 2 em decorrência de espancamento e tortura de pistoleiros das fazendas. Moramos na margem deste rio Hovy há mais de um ano. Estamos sem assistência nenhuma, isolados, cercados de pistoleiros e resistimos até hoje. Comemos comida uma vez por dia. Tudo isso passamos dia a dia para recuperar o nosso território antigo Pyleito Kue/Mbarakay. De fato, sabemos muito bem que no centro desse nosso território antigo estão enterrados vários de nossos avôs e avós, bisavôs e bisavós, ali está o cemitérios de todos os nossos antepassados. Cientes desse fato histórico, nós já vamos e queremos ser mortos e enterrados junto aos nossos antepassados aqui mesmo onde estamos hoje. (…) Não temos outra opção, esta é a nossa última decisão unânime diante do despacho da Justiça Federal de Navirai-MS. Como podemos alcançar o desespero de uma decisão de morte coletiva? Não podemos. Não sabemos o que é isso. Mas podemos conhecer quem morreu, morre e vai morrer por nossa ação – ou inação. E, assim, pelo menos aproximar nossos mundos, que até hoje têm na violência sua principal intersecção. Desde o ínicio do século XX, com mais afinco a partir do Estado Novo (1937-45) de Getúlio Vargas, iniciou-se a ocupação pelos brancos da terra dos Guaranis Caiovás. Os indígenas, que sempre viveram lá, começaram a ser confinados em reservas pelo governo federal, para liberar suas terras para os colonos que chegavam, no que se chamou de “A Grande Marcha para o Oeste”. A visão era a mesma que até hoje persiste no senso comum: “terra desocupada” ou “não há ninguém lá, só índio”. Era de gente que se tratava, mas o que se fez na época foi confiná-los como gado, num espaço de terra pequeno demais para que pudessem viver ao seu modo – ou, na palavra que é deles, Teko Porã (“o Bem Viver”). Com a chegada dos colonos, os indígenas passaram a ter três destinos: ou as reservas ou trabalhar nas fazendas como mão de obra semiescrava ou se aprofundar na mata. Quem se rebelou foi massacrado. Para os Guaranis Caiovás, a terra a qual pertencem é a terra onde estão sepultados seus antepassados. Para eles, a terra não é uma mercadoria – a terra é. Na ditadura militar, nos anos 60 e 70, a colonização do Mato Grosso do Sul se intensificou. Um grande número de sulistas, gaúchos mais do que todos, migrou para o território para ocupar a terra dos índios. Outros despacharam peões e pistoleiros, administrando a matança de longe, bem acomodados em suas cidades de origem, onde viviam – e vivem até hoje – como “cidadãos de bem”, fingindo que não têm sangue nas mãos. Com a redemocratização do país, a Constituição de 1988 representou uma mudança de olhar e uma esperança de justiça. Os territórios indígenas deveriam ser demarcados pelo Estado no prazo de cinco anos. Como sabemos, não foi. O processo de identificação, declaração, demarcação e homologação das terras indígenas tem sido lento, sensível a pressões dos grandes proprietários de terras e da parcela retrógrada do agronegócio. E, mesmo naquelas terras que já estão homologadas, em muitas o governo federal não completou a desintrusão – a retirada daqueles que ocupam a terra, como posseiros e fazendeiros –, aprofundando os conflitos. Nestas últimas décadas testemunhamos o genocídio dos Guaranis Caiovás. Em geral, a situação dos indígenas brasileiros é vergonhosa. A dos 43 mil Guaranis Caiovás, o segundo grupo mais numeroso do país, é considerada a pior de todas. Confinados em reservas como a de Dourados, onde cerca de 14 mil, divididos em 43 grupos familiares, ocupam 3,5 mil hectares, eles encontram-se numa situação de colapso. Sem poder viver segundo a sua cultura, totalmente encurralados, imersos numa natureza degradada, corroídos pelo alcoolismo dos adultos e pela subnutrição das crianças, os índices de homicídio da reserva são maiores do que em zonas em estado de guerra. A situação em Dourados é tão aterradora que provocou a seguinte afirmação da vice-procuradora-geral da República, Deborah Duprat: “A reserva de Dourados é talvez a maior tragédia conhecida da questão indígena em todo o mundo”. Segundo um relatório do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), que analisou os dados de 2003 a 2010, o índice de assassinatos na Reserva de Dourados é de 145 para cada 100 mil habitantes – no Iraque, o índice é de 93 assassinatos para cada 100 mil. Comparado à média brasileira, o índice de homicídios da Reserva de Dourados é 495% maior. A cada seis dias, um jovem Guarani Caiová se suicida. Desde 1980, cerca de 1500 tiraram a própria vida. A maioria deles enforcou-se num pé de árvore. Entre as várias causas elencadas pelos pesquisadores está o fato de que, neste período da vida, os jovens precisam formar sua família e as perspectivas de futuro são ou trabalhar na cana de açúcar ou virar mendigos. O futuro, portanto, é um não ser aquilo que se é. Algo que, talvez para muitos deles, seja pior do que a morte. Um relatório do Ministério da Saúde mostrou, neste ano, o que chamou de “dados alarmantes, se destacando tanto no cenário nacional quanto internacional”. Desde 2000, foram 555 suicídios, 98% deles por enforcamento, 70% cometidos por homens, a maioria deles na faixa dos 15 aos 29 anos. No Brasil, o índice de suicídios em 2007 foi de 4,7 por 100 mil habitantes. Entre os indígenas, no mesmo ano, foi de 65,68 por 100 mil. Em 2008, o índice de suicídios entre os Guaranis Caiovás chegou a 87,97 por 100 mil, segundo dados oficiais. Os pesquisadores acreditam que os números devem ser ainda maiores, já que parte dos suicídios é escondida pelos grupos familiares por questões culturais. As lideranças Guaranis Caiovás não permaneceram impassíveis diante deste presente sem futuro. Começaram a se organizar para denunciar o genocídio do seu povo e reivindicar o cumprimento da Constituição. Até hoje, mais de 20 delas morreram assassinadas por ferirem os interesses privados de fazendeiros da região, a começar por Marçal de Souza, em 1983, cujo assassinato ganhou repercussão internacional. Ao mesmo tempo, grupos de Guaranis Caiovás abandonaram o confinamento das reservas e passaram a buscar suas tekohá, terras originais, na luta pela retomada do território e do direito à vida. Alguns grupos ocuparam fundos de fazendas, outros montaram 30 acampamentos à beira da estrada, numa situação de absoluta indignidade. Tanto nas reservas quanto fora delas, a desnutrição infantil é avassaladora. A trajetória dos Guaranis Caiovás que anunciaram sua morte coletiva ilustra bem o destino ao qual o Estado brasileiro os condenou. Homens, mulheres e crianças empreenderam um caminho em busca da terra tradicional, localizada às margens do Rio Hovy, no município de Iguatemi (MS). Acamparam em sua terra no dia 8 de agosto de 2011, nos fundos de fazendas. Em 23 de agosto foram atacados e cercados por pistoleiros, a mando dos fazendeiros. Em um ano, os pistoleiros já derrubaram dez vezes a ponte móvel feitas por eles para atravessar um rio com 30 metros de largura e três de fundura. Em um ano, dois indígenas foram torturados e mortos pelos pistoleiros, outros dois se suicidaram. Em tentativas anteriores de recuperação desta mesma terra, os Guaranis Caiovás já tinham sido espancados e ameaçados com armas de fogo. Alguns deles tiveram seus olhos vendados e foram jogados na beira da estrada. Em outra ocasião, mulheres, velhos e crianças tiveram seus braços e pernas fraturados. O que a Justiça Federal fez? Deferiu uma ordem de despejo. Em nota, a FUNAI (Fundação Nacional do Índio) afirmou que “está trabalhando para reverter a decisão”. Os Guaranis Caiovás estão sendo assassinados há muito tempo, de todas as formas disponíveis, as concretas e as simbólicas. “A impunidade é a maior agressão cometida contra eles”, afirma Flávio Machado, coordenador do CIMI no Mato Grosso do Sul. Nas últimas décadas, há pelo menos duas formas interligadas de violência no processo de recuperação da terra tradicional dos indígenas: uma privada, das milícias de pistoleiros organizadas pelos fazendeiros; outra do Estado, perpetrada pela Justiça Federal, na qual parte dos juízes, sem qualquer conhecimento da realidade vivida na região, toma decisões que não só compactuam com a violência , como a acirram. “Quando os pistoleiros não conseguem consumar os despejos e massacres truculentos dos indígenas, os fazendeiros contratam advogados para conseguir a ordem de despejo na Justiça”, afirma Egon Heck, indigenista e cientista político, num artigo publicado em relatório do CIMI. “No momento em que ocorre a ordem de despejo, os agentes policiais agem de modo similar ao dos pistoleiros, visto que utilizam armas pesadas, queimam as ocas, ameaçam e assustam as crianças, mulheres e idosos.” Ao fundo, o quadro maior: os sucessivos governos que se alternaram no poder após a Constituição de 1988 foram incompetentes para cumpri-la. Ao final de seus dois mandatos, Lula reconheceu que deixava o governo com essa dívida junto ao povo Guarani Caiová. Legava a tarefa à sua sucessora, Dilma Rousseff. Os indígenas escreveram, então, uma carta: “Presidente Dilma, a questão das nossas terras já era para ter sido resolvida há décadas. Mas todos os governos lavaram as mãos e foram deixando a situação se agravar. Por ultimo, o ex-presidente Lula prometeu, se comprometeu, mas não resolveu. Reconheceu que ficou com essa dívida para com nosso povo Guarani Caiová e passou a solução para suas mãos. E nós não podemos mais esperar. Não nos deixe sofrer e ficar chorando nossos mortos quase todos os dias. Não deixe que nossos filhos continuem enchendo as cadeias ou se suicidem por falta de esperança de futuro (…) Devolvam nossas condições de vida que são nossos tekohá, nossas terras tradicionais. Não estamos pedindo nada demais, apenas os nossos direitos que estão nas leis do Brasil e internacionais”. A declaração de morte dos Guaranis Caiovás ecoou nas redes sociais na semana passada. Gerou uma comoção. Não é a primeira vez que indígenas anunciam seu desespero e seu genocídio. Em geral, quase ninguém escuta, para além dos mesmos de sempre, e o que era morte anunciada vira morte consumada. Talvez a diferença desta carta é o fato de ela ecoar algo que é repetido nas mais variadas esferas da sociedade brasileira, em ambientes os mais diversos, considerado até um comentário espirituoso em certos espaços intelectualizados: a ideia de que a sociedade brasileira estaria melhor sem os índios. Desqualificar os índios, sua cultura e a situação de indignidade na qual vive boa parte das etnias é uma piada clássica em alguns meios, tão recorrente que se tornou quase um clichê. Para parte da elite escolarizada, apesar do esforço empreendido pelos antropólogos, entre eles Lévi-Strauss, as culturas indígenas ainda são vistas como “atrasadas”, numa cadeia evolutiva única e inescapável entre a pedra lascada e o Ipad – e não como uma escolha diversa e um caminho possível. Assim, essa parcela da elite descarta, em nome da ignorância, a imensa riqueza contida na linguagem, no conhecimento e nas visões de mundo das 230 etnias indígenas que ainda sobrevivem por aqui. Toda a História do Brasil, a partir da “descoberta” e da colonização, é marcada pelo olhar de que o índio é um entrave no caminho do “progresso” ou do “desenvolvimento”. Entrave desde os primórdios – primeiro, porque teve a deselegância de estar aqui antes dos portugueses; em seguida, porque se rebelava ao ser escravizado pelos invasores europeus. A sociedade brasileira se constituiu com essa ideia e ainda que a própria sociedade tenha mudado em muitos aspectos, a concepção do índio como um entrave persiste. E persiste de forma impressionante, não só para uma parte significativa da população, mas para setores do Estado, tanto no governo atual quanto nas gestões passadas. “Entraves” precisam ser removidos. E têm sido, de várias maneiras, como a História, a passada e a presente, nos mostra. Talvez essa seja uma das explicações possíveis para o impacto da carta de morte ter alcançado um universo maior de pessoas. Desta vez, são os índios que nos dizem algo que pode ser compreendido da seguinte forma: “É isso o que vocês querem? Nos matar a todos? Então nós decidimos: vamos morrer”. Ao devolver o desejo a quem o deseja, o impacto é grande. É importante lembrar que carta é palavra. A declaração de morte coletiva surge como palavra dita. Por isso precisamos compreender, pelo menos um pouco, o que é a palavra para os Guaranis Caiovás. Em um texto muito bonito, intitulado Ñe'ẽ – a palavra alma, a antropóloga Graciela Chamorro, da Universidade Federal da Grande Dourados, nos dá algumas pistas: “A palavra é a unidade mais densa que explica como se trama a vida para os povos chamados guarani e como eles imaginam o transcendente. As experiências da vida são experiências de palavra. Deus é palavra. (...) O nascimento, como o momento em que a palavra se senta ou provê para si um lugar no corpo da criança. A palavra circula pelo esqueleto humano. Ela é justamente o que nos mantém em pé, que nos humaniza. (...) Na cerimônia de nominação, o xamã revelará o nome da criança, marcando com isso a recepção oficial da nova palavra na comunidade. (...) As crises da vida – doenças, tristezas, inimizades etc. – são explicadas como um afastamento da pessoa de sua palavra divinizadora. Por isso, os rezadores e as rezadoras se esforçam para ‘trazer de volta’, ‘voltar a sentar’ a palavra na pessoa, devolvendo-lhe a saúde.(...) Quando a palavra não tem mais lugar ou assento, a pessoa morre e torna-se um devir, um não-ser, uma palavra-que-não-é-mais. (...) Ñe'ẽ e ayvu podem ser traduzidos tanto como ‘palavra’ como por ‘alma’, com o mesmo significado de ‘minha palavra sou eu’ ou ‘minha alma sou eu’. (...) Assim, alma e palavra podem adjetivar-se mutuamente, podendo-se falar em palavra-alma ou alma-palavra, sendo a alma não uma parte, mas a vida como um todo.” A fala, diz o antropólogo Spensy Pimentel, pesquisador do Centro de Estudos Ameríndios da Universidade de São Paulo, é a parte mais sublime do ser humano para os Guaranis Caiovás. “A palavra é o cerne da resistência. Tem uma ação no mundo – é uma palavra que age. Faz as coisas acontecerem, faz o futuro. O limite entre o discurso e a profecia é tênue.” Se a carta de Pero Vaz de Caminha marca o nascimento do Brasil pela palavra escrita, é interessante pensar o que marca a carta dos Guaranis Caiovás mais de 500 anos depois. Na carta-fundadora, é o invasor/colonizador/conquistador/estrangeiro quem estranha e olha para os índios, para sua cultura e para sua terra. Na dos Guaranis Caiovás, são os índios que olham para nós. O que nos dizem aqueles que nos veem? (Ou o que veem aqueles que nos dizem?) A declaração de morte dos Guaranis Caiovás é “palavra que age”. Antes que o espasmo de nossa comoção de sofá migre para outra tragédia, talvez valha a pena uma última pergunta: para nós, o que é a palavra? http://revistaepoca.globo.com/Socied...rrem-aqui.html |
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manboipig
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23-10-12, 18:22
#4
c-a-r-a-l-h-o
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Trooper
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23-10-12, 18:56
#5
índio já não é mais índio tem muito tempo..
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Trooper
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23-10-12, 20:25
#6
MIMIMI eu manjo de politica, miscigenação mimimi
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Trooper
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23-10-12, 20:38
#7
=\
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Trooper
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23-10-12, 20:38
#8
eae newka, pede pra dilma ajudar.
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Trooper
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23-10-12, 20:44
#9
justo!
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tony
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23-10-12, 21:03
#10
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wat
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23-10-12, 21:09
#11
Durante o feriado, 55 pessoas morrem nas estradas que cortam Minas Gerais
http://globotv.globo.com/rede-globo/...erais/2190805/ 55 mortos nas estradas de minas gerais, apenas durante o feriadao de 12 de outubro. a reportagem atribui isso a imprudencia. eu atribuo as condicoes pateticas dos nosso veiculos, estradas, socorro as vitimas, hospitais e por ai vai... 88º lugar no ranking mundial de IDH, com orgulho! e estamos nos superando a cada dia, com idosos morrendo nos hospitais depois de receber sopa e cafe com leite direto na veia, gravidas tendo seus bebes roubados direto da barriga, filho de apresentador de tv como principal candidato a prefeitura da cidade q representava, em tese, um pedacinho do desenvolvimento encrustado no tolete brasileiro nada mais me espanta... |
Trooper
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23-10-12, 22:55
#12
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Trooper
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24-10-12, 01:04
#13
Ahm, sei lá, a idéia de reserva indígena pra tribos que já tiveram contato demasiado com a 'civilização' é uma babaquice travestida de boa intenção
Sobre o assunto, a questão é PORQUE a justiça mandou os caras sairem, se isso é tão errado (e não estou dizendo que é). ASSUMINDO que ordem da justiça não pode ser contestada, nada mais correto e justo do que retirar todos os índios de um jeito decente Eu fico de saco cheio rápido com essa mitologia babaca do "direito" inato do índio (que anda de crucifixo, fala portugues e usa bermuda da coca-cola) a um pedaço de terra. Direito entre aspas porque é uma porra de uma obrigação, uma condenação - bem vindo à vida, você nasceu em uma reserva indígena, parabéns por não ter as mesmas opções e facilidades de acesso a tudo que a vida moderna proporciona de bom: segurança centralizada, medicina, e educação estruturada... se puder por favor continuar com um simulacro da sua cultura que já nem é mais a original pra apaziguar a culpa de branco que os intelectuais ricos sentem, agradecemos! |
Trooper
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24-10-12, 01:06
#14
e banda larga.
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Trooper
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24-10-12, 01:11
#15
Não esqueça do 'não ser definido pro resto da vida pela etnia'. "Lá vai o deputado que é índio!"
Racismo contra índio é o preconceito que eu vejo de mais forte. Vi gente a favor das cotas (a marca do socialismo intelectual forçado) na universidade falando que 'cota pra negro tudo bem, mas quem é que já viu índio estudar' Me pergunto se tem a ver com ficarem confinados e efetivamente separados da sociedade num sistema assistencialista.... SERA? O SUSPENSE ESTA ME MATANDO |
Trooper
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24-10-12, 01:26
#16
Só pra eu não dar derail no tópico, se não ele vira discussão sobre se vale a pena ou não existir reserva indígena
O que eu to falando é o seguinte: Tirado do Facebook, ignorem o retardismo vegan habitual e foquem na sentença seguinte "Há anos lutando para estar no local que é deles por direito" Se o local é deles por direito, PORQUE A JUSTIÇA MANDOU ELES SAíREM? Algo está muito errado: ou o local não é deles por direito, ou a justiça está errada, ou a questão é mais complexa do que isso e aí, sim, a discussão vai ter que ser profunda Só não pode ser na base do 'vai ser do meu jeito ou vai ter suicídio coletivo', aliás, assim nada vai pra frente né |
Trooper
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24-10-12, 02:12
#17
Quote:
Quote:
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Trooper
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24-10-12, 02:14
#18
Quote:
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Trooper
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24-10-12, 02:55
#19
Você não respondeu a minha pergunta. E, pelo que eu tô notando, você não leu. Vai pedir um resumo de novo?
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Trooper
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24-10-12, 06:55
#20
Coloquei a frase "crianças cometendo suicídio coletivo" no google e ele retornou "você quis dizer assassinato?"
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Trooper
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24-10-12, 08:22
#21
É triste mas... cmon.
O mundo mudou. Se adapte ou live (or die) with it. |
Banned
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24-10-12, 09:23
#22
ao invés de se matar deviam fazer algo mais util e lutar por suas terra, comeca a passar o facao nos politico e boa, vao morrer tudo claro, mas se for pra morrer por morrer q morram lutando pelo menos neh
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Trooper
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24-10-12, 09:24
#23
Conrardo, tu tem problema de interpretação embutido em alguma parte do maquinário biológico
É óbvio que eu li o texto. Você não viu que eu quotei exatamente a parte sobre a qual eu estava falando? Me explica por favor o que você entendeu de eu quotar literalmente a primeira frase do texto, falando sobre a justiça mandá-los sair, e do meu comentário falando sobre o que fazer se a justiça mandou os caras saírem. P.S.: fora o primeiro bloco de texto, todo o resto é contextualização fortemente carregada de viés e praticamente irrelevante pra questão que eu coloquei: a justiça mandou sair, algo está errado, ou a justiça, ou os índios, ou é mais embaixo |
Trooper
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24-10-12, 09:27
#24
Zedd, vc tá ficando cada dia mais chato... tira esse tom de dono da verdade dos seus textos e talvez eu passe a lê-los...
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Trooper
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24-10-12, 09:40
#25
De fato, vou eu fazer um resumo pra quem entrar no tópico. Seguinte, pessoal, separei por blocos de texto:
Primeiro bloco de texto: a questão qeu importa. A justiça mandou índios sairem do território e eles escrevem uma carta pública dizendo que ficam lá pra morrer, expondo a situaçao catastrófica em que estao, contando que é suicidio e assassinato o fim da linha pra eles Segundo: contexto histórico do estado novo até ditadura militar. A terra dos índios ficou interessante, começou a ser ocupada de fato, índios jogados pra reservas, e tudo mal feito. Terceiro: contexto historico pos-constituicao, reformulacao da história todo. Aqui começa a origem do problema atual, era pra retirar gente das terras demarcadas e nao tiraram, cagada óbvia facilmente identificável Quarto: Reservas muito pequenas, impossivel viver segundo sua cultura 'original', pobreza, alcool, etc. -> muito suicidio. Muito indio se matando. Muito indio assassinado (por fazendeiro). Indios saem das reservas e vao pras terras que julgam ser originalmente suas. (Detalhe: na justiça, não são. É óbvio que vão ser 'despejados' e não receber ajuda. A cagada lá do terceiro problema gerando consequencias).Por terem saido, incomodam mais o fazendeiros, fazendeiros matam mais indios. Faz tempo que o problema tá aí e o texto diz " O que a Justiça Federal fez? Deferiu uma ordem de despejo." Todo o resto não importa pra questão em ponto E pra você situar: 'pedir resumo' não é babaquice ou sinal de fraqueza. Quando voce nao tem tempo ou não consegue desfinhar a fonte, o que tem que fazer é pedir resumo mesmo. A alternativa é se isolar. "Tinha que ler o negócio inteiro!". Não, não tinha, ainda mais quando é artigo de revista com óbvio viés ideológico e tem frases que só estão ali no meio pra preencher página ou aliviar a pressão do redator por não ter sido poeta como queria quando era adolescente e não comia ninguém. O resumo é o princípio do sistema acadêmico, qeu com todas as suas falhas ainda funciona - provavelmente é o melhor entre todos os sistemas de discussão organizada já tentados através da história. O poder de síntese é menosprezado, você pode saber tudo, mas se não sabe resumir sua idéia... você é uma ilha @percezione: eu sei que você não gosta de mim de outros comentários, não consigo lembrar quais. Olha pra questao de longe e me diz no que voce discorda do que eu sintetizei ali no "P.S". Eu não sou 'dono da verdade', eu escrevo minha opinião e não "saio correndo, pau no cu de quem tá lendo", eu volto pra ela se necessário for. E se eu escrevo é tanto pra me explicar quanto pra convencer Last edited by Zedd; 24-10-12 at 09:45.. |
Cada vez mais ridículos
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24-10-12, 09:50
#26
Direto de uma corrente de facebook:
"Você se considera parte do povo brasileiro? Antes de você, os ÍNDIOS estavam aqui. Nativos, realmente brasileiros. Nós somos fruto da miscigenação." Quando forem se perguntar como foi possível existirem linhas de pensamento eugênicos, malthusianos ou maquiavélicos - muitas vezes basta ver a argumentação frágil de militantes de facebook: eles parecem estar impregnados na sociedade. Por mais que os mesmos os condenem, quando chega o momento de defender a sua causa, essas teorias são logo abraçadas, mesmo que de forma não proposital - o que é pior ainda. --- Quando a questão dos suicídios (que é uma forma bem attention whore de protestar - e criminosa, quando se inclui SETENTA CRIANÇAS, que não tem capacidade de decidir por si mesmas, no processo) - só posso levantar um ponto quando souber dos argumentos da justiça junto ao histórico da área. |
Chief Rocka
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24-10-12, 09:51
#27
ae zedd, vc ta chato mesmo
bjos |
Trooper
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24-10-12, 10:34
#28
Ae zedd, não gosto do conrado e precezione, tamo junto
bjos |
fagmin
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24-10-12, 10:53
#29
reza a lenda que um monte de ong internacional fica aticando essas situacoes justamente pra ter espaco pra brincar sem controle do estado. Realmente a noticia so mostra um lado, parece ser muuuuito estranha e montada pra ser de indignacao instantanea, ou seja, ta viral demais. Desde a epoca do paiakan eu parei de achar que por definicao indio é inocente e do bem.
Agora, é mais do que evidente que se a terra é dos indios e tem gente forcando a saida deles com pistoleiros e afins que tem que ser resolvido, conflito de terras com coroneis e jaguncos ja sao um tradicao bem triste que parece nao ter fim. |
Trooper
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24-10-12, 11:57
#30
chama mais atenção o topico do novo produto da apple do que o suicídio de 170 indígenas =\
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Trooper
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24-10-12, 11:58
#31
Comparou com nazismo, perdeu.
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Trooper
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24-10-12, 13:39
#32
Em todo e qualquer tópico desse tipo tem que aparecer a cavalaria dos conformistas pra debochar... incrível.
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🌀 Trooper
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24-10-12, 13:51
#33
Paiakan era o nome do cachorro do meu tio e meu Shaman no World of Warcraft.
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Trooper
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24-10-12, 14:27
#34
Quote:
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Trooper
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24-10-12, 14:52
#35
Eu também não entendi de onde veio essa ideia de "suicídio coletivo". No próprio artigo do tópico não diz isso, mas dá pra ficar subentendido.
Eles não vão se matar coletivamente, vários deles estão se matando individualmente. E eles vão ficar na terra pra serem mortos por quem for até lá com o objetivo de despejá-los. Ou seja, eles não vão sair, vão resistir à prisão ao ponto de não deixar ninguém ser preso, mesmo que precisem usar de violência. Como a polícia vai estar armada, eles irão morrer alí (ou a polícia vai embora). Muita gente pode entender isso como suicídio coletivo, mas não vi ninguém alegando que eles disseram isso. |
Trooper
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24-10-12, 15:49
#36
Não sei de onde surgiu, mas que tem MUITA menção a suicídio coletivo, tem sim Conrado... procura no google aí o tanto de artigo com essas exatas palavras. Tanto que foi necessário essa mensagem de informação, né?
Eu, particularmente, realmente achei que o texto original do tópico é bem desinformador nesse aspecto, olha só: Quote:
--- O fato que importa não mudou, e está bem explícito logo no começo do texto: a justiça mandou eles saírem, após um acordo ter lhes garantido 40 hectares (que, aliás, é MUITO POUCO, 0.4 quilômetros quadrados! Se é pra fazer o negócio, faz direito, porra). Algo está errado, como pode um acordo de 2002 que já era bem minguadinho ainda ser desfeito, assim, no sem mais ou menos? |
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Cada vez mais ridículos
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24-10-12, 16:55
#37
Quote:
Caso nenhuma das duas seja afirmativa, a morte das crianças só seria justificada nesse contexto pelo suicídio. |
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🌀 Trooper
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24-10-12, 17:06
#38
Quote:
We shall go on to the end. We shall fight in France, we shall fight on the seas and oceans, we shall fight with growing confidence and growing strength in the air, we shall defend our island, whatever the cost may be. We shall fight on the beaches, we shall fight on the landing grounds, we shall fight in the fields and in the streets, we shall fight in the hills; we shall never surrender! |
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Trooper
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24-10-12, 21:05
#40
Eu tenho parente enterrado pelo mundo inteiro. Mereço uns alqueires por aí.
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Trooper
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24-10-12, 21:12
#41
we shall fight on the bishes
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Core
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25-10-12, 04:16
#42
Quote:
Pessoal trata indio como se eles fossem dementes. São humanos como qualquer outros, ou se adaptam ou ficam pra traz. Um coisa é criar uma reserva para eles poderem criar suas própia cidades, sociedades, etc, ou seja evoluir de uma maneira onde eles pudessem manter a cultura deles enquanto contribuíssem juntos para o resto do país, outra coisa é deixar uma puta terra para eles ficarem vivendo como se fosse 1400, sem participar da economia do país, sociedade, cultura, etc. |
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spkr
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25-10-12, 05:07
#43
Procurem "Guarani Kaiowa" no Facebook.
Agora a situação vai mudar, galera! |
Trooper
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25-10-12, 08:43
#44
não vou opinar pq esse fórum é 99% rancor com os desfavorecidos
obs.: só por usar "desfavorecidos" já vai rolar rage, imagina um post inteiro... nem perco mais meu tempo |
Trooper
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25-10-12, 10:26
#45
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Trooper
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25-10-12, 10:37
#46
Quote:
Tá loco, nego aqui parece que tem prazer de pisar em quem já tá se fodendo... eu hein. Aí chega um playba reclamando de celular, PC, estacionamento na boite, blitz, ou qualquer outro first world problem e todo mundo é solidário com o meninão. |
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Trooper
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25-10-12, 11:47
#47
IS |
Trooper
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25-10-12, 11:57
#48
De acordo com um site de notícias local (moro em Campo Grande/MS), o que aconteceu foi que a justiça federal determinou a reintegração de posse de uma área que foi invadida em nov/2011 pelos índios e que faz divisa com uma reserva. E ainda segundo a notícia, essa mesma área é reclamada pelos índios e um estudo antropológico esta em andamento desde 2008, sem conclusões até agora.
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Trooper
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25-10-12, 12:41
#49
A família de um amigo meu é dono duma dessas terras invadidas. Ontem ele me fez um relato bastante impressionante mostrando o outro lado dessa história: o lado não-populista, esquerdista, maniqueísta de imprensa marrom. Isso me fez mudar totalmente de opinião:
Quote:
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Trooper
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25-10-12, 12:53
#50
O tópico acabou indo pro outro lado afinal de contas...
Acho massa que só questionar se é melhor pro índio (pro indivíduo) que exista reserva ou não já é nazismo Beleza então vai todo mundo tomar no cu |
Core
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25-10-12, 13:07
#51
[SPOILER]Cartão para o próximo indivíduo que roubar as minhas imagens superiores de debate de assuntos polêmicos em forums de discussão
[SPOILER] |
Trooper
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25-10-12, 13:27
#52
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Trooper
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25-10-12, 13:50
#53
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Trooper
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26-10-12, 10:13
#54
Pics dos índios, para apreciação.
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