Darkside  

Voltar   Darkside > Darkside > Comunidade
FAQ Calendário Postagens do dia Buscapé Search

Responder
 
Thread Tools
Stranger
Trooper
 

26-07-14, 11:37 #76
Agora deu.





Stranger is offline   Reply With Quote
taco
Trooper
 

26-07-14, 11:54 #77
Guerra as crianças


taco is offline   Reply With Quote
u3663
Trooper
 

29-07-14, 08:46 #78
Video awesome do Pirulla.


u3663 is offline   Reply With Quote
tdf
 

Steam ID: tdf
29-07-14, 10:08 #79
Esse médico aí do vídeo do taco deu entrevista pro Ronald Rios do CQC ontem.
Velho, mto nadaver o que tá rolando por lá... Israel ultrapassando o limite do bom senso.

tdf is offline   Reply With Quote
taco
Trooper
 

29-07-14, 11:35 #80
Limite do bom senso nunca houve, é genocídio mesmo, um povo querendo eliminar o outro. E os israelenses tão ganhando de lavada. Agora se fosse ao contrário, se rolasse outra guerra dos 6 dias e os países árabes conseguissem invadir israel (praticamente impossível de acontecer), será que a comunidade internacional ia ficar só nesse blablabla ou teria intervenção militar de outros países? Acho que todos sabem a resposta...

taco is offline   Reply With Quote
Something
Trooper
 

29-07-14, 13:23 #81
O vídeo do pirula tem algumas coisas incorretas, como por exemplo a respeito da importação de petróleo do USA e do Irã fazer "escondido" bomba nuclear.

Vi só algumas partes, depois eu do uma olhada com mais calma.


E enquanto isso
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2...operante.shtml
[SPOILER] Bombardeio israelense deixa única central elétrica de Gaza inoperante

A única central elétrica da Faixa de Gaza ficou fora de funcionamento após os bombardeios do Exército israelense, anunciou nesta terça-feira (29) o diretor-adjunto da autoridade de Energia do território palestino, onde vivem 1,8 milhões de pessoas.

"A única central elétrica de Gaza ficou fora de funcionamento após um bombardeio israelense na noite passada, que danificou o gerador de vapor e atingiu as reservas de combustível que se incendiaram", declarou Fathi al-Sheikh Jalil.

Uma espessa coluna de fumaça negra foi vista no local, que abastece 2/3 da energia na faixa de Gaza.

A central já havia sido atingida na semana passada e estava trabalhando com capacidade reduzida a cerca de 20%, permitindo apenas algumas horas de eletricidade por dia para os moradores de Gaza.

Além disso, segundo Fathi al-Sheikh Jalil, "cinco das dez linhas elétricas provenientes de Israel para abastecer a faixa de Gaza foram atingidas pelos bombardeios israelenses, e os serviços de manutenção não conseguem ter acesso à zona para consertá-las".

Além da falta crônica de água, a faixa de Gaza, submetida desde 2006 a um bloqueio imposto por Israel, sofre grandes problemas de fornecimento de eletricidade.

Mohammed Salem/Reuters
Homem trabalha para apagar incêndio que deixou a única central elétrica de Gaza fora de funcionamento após bombardeio israelense
Homem trabalha para apagar incêndio que deixou a única central elétrica de Gaza fora de funcionamento
CONFLITO

Segundo o Exército israelense, dez militares israelenses morreram na segunda-feira (28) em combates contra as forças do Hamas, facção palestina que controla a faixa de Gaza.

Segundo Ashraf al-Kidra, um oficial de saúde palestino, ao menos de cem palestinos morreram nos ataques desde meia-noite de segunda –levando a um dos dias mais violentos da ofensiva israelense, iniciada no último dia 8.

No dia 17, o Exército israelense iniciou uma ofensiva por terra em Gaza, com o objetivo de destruir túneis do Hamas que cruzam a área de fronteira.

Apesar da pressão internacional por um cessar-fogo, na segunda-feira, o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, disse que a operação só acabará quando Gaza estiver desmilitarizada.

Em 22 dias, 1.116 palestinos, muitos deles civis, e 53 soldados israelenses e três civis foram mortos.

Something is offline   Reply With Quote
SuN WaR
Trooper
 

Gamertag: samuelpires Steam ID: sunwar
29-07-14, 13:47 #82
Tem noticias bem antigas de tentativas de limpezas étnicas feitas por Israel. (O pirulla fala dos anticoncepcionais forçados em negras). Não dúvido nada que essa matança de criancinhas não seja uma tentativa, por parte dos mais radicais, de tentar destruir uma nova geração de palestinos.

Quem diria né pqp, Judeus, os nazistas do novo século!

SuN WaR is offline   Reply With Quote
Yakov
Trooper
 

Steam ID: kovyakov
29-07-14, 14:04 #83
mas hitler ja dizia no mein kampf, judeu é tudo pau no cu

Yakov is offline   Reply With Quote
serjaum
Master Chief
 

Gamertag: serjaum
29-07-14, 16:18 #84
so eu acho q os palestinos deveriam abandonar todas as suas crencas....em prol de uma vida melhor?

ta claro q israel manda naquele pedaco e ngm consegue intervir...entao o negocio eh desistir de tudo e cair fora de lá

serjaum is offline   Reply With Quote
clash
Trooper
 

29-07-14, 16:29 #85
só você.
porquê você não abandona a sua casa, seu carro e seu emprego? eu acho sua vida ruim tb, cai fora em prol de uma vida melhor, cara.

clash is offline   Reply With Quote
taco
Trooper
 

29-07-14, 16:55 #86
Fotos do dia a dia em gaza

 


[SPOILER]
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



http://www.eltiempo.com/multimedia/f...-gaza/14285417

taco is offline   Reply With Quote
maurocool
 

PSN ID: maurocool-maurasia Steam ID: maurocool
29-07-14, 17:00 #87
Quote:
Postado por serjaum Mostrar Post
so eu acho q os palestinos deveriam abandonar todas as suas crencas....em prol de uma vida melhor?

ta claro q israel manda naquele pedaco e ngm consegue intervir...entao o negocio eh desistir de tudo e cair fora de lá
eles acham que a proxima vida será melhor, ne...

maurocool is offline   Reply With Quote
serjaum
Master Chief
 

Gamertag: serjaum
29-07-14, 18:19 #88
Quote:
Postado por clash Mostrar Post
só você.
porquê você não abandona a sua casa, seu carro e seu emprego? eu acho sua vida ruim tb, cai fora em prol de uma vida melhor, cara.
ahram........aqui nao tem guerra de 6 em 6h neh

serjaum is offline   Reply With Quote
rini
 

29-07-14, 22:57 #89
o argumento é

um erro elimina o outro.
e assim israel vira vitima novamente


rini is offline   Reply With Quote
taco
Trooper
 

30-07-14, 13:05 #90

Timelapse de um bairro sendo destruído em 1 hora.


Tradução do hebreu: "Não vai ter aula amanhã, não sobraram crianças lá"

http://www.ibtimes.co.uk/gaza-crisis...n-left-1458797

taco is offline   Reply With Quote
CroNicaL
Trooper
 

Steam ID: cron1cal
30-07-14, 13:57 #91
"Israel foi informado 17 vezes que a escola abrigava civis refugiados - a última delas, horas antes do ataque:"
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noti...uarta_rw.shtml

Sem palavras para deescrever essas atitudes que esse país tem tomado ... tenho um filho da mesma idade desde na primeira foto da matéria. Esse povo de Israel é ridículo ...

CroNicaL is offline   Reply With Quote
ircF
Trooper
 

30-07-14, 14:30 #92
sabe oq eh pior? Historicamente praticamente nenhuma raça ou povo tem moral pra falar, ehehe..

Ou você acha que se os palestinos estivessem "calling the shots" não seria o mesmo massacre?

Foda , humano eh uma merda.

ircF is offline   Reply With Quote
rini
 

05-08-14, 13:23 #94
vai vendo o nível do rolê.
parece que quando alguém vê os números não entende que mais de 80% dos que morrem na palestina são CIVIS. não hamas. CIVIS.

e como isso acontece?
vejam vcs mesmo.
ataque acertando duas ambulancias, jornalistas.. enfim.. td mundo. filmado. nao sei como nao quebrou a camera

GORE
GORE
GORE


https://www.facebook.com/photo.php?v...127984&fref=nf


Last edited by rini; 05-08-14 at 13:34..
rini is offline   Reply With Quote
rini
 

05-08-14, 16:52 #96
auheauheauhea
dá até vergonha do hamas. fazem de tudo e mal encostam em seu objetivo que é matar civis isrealenses..


sao necessarias 25 mortes palestinas (maioria civil) para uma morte israelita (maioria esmagadora soldados).


a conta continua.

mortes palestina 1600 x 63 mortes isreal (TRÊS CIVIS.. 3.. TRÊS.. TREEEIS... TREEEEEIS)
e esses três o hamas NEGA ter sequestrado e matado.. mas vamos por na conta pra eles saírem do zero
RISOS

rini is offline   Reply With Quote
Jeep
fagmin
 

XFIRE ID: ds-jeep Steam ID: jeep_ds
05-08-14, 17:20 #97
o objetivo do hamas é provocar a morte de civis palestinos, e esta funcionando otimamente bem.

vc que nao entendeu a estrategia.

Jeep is offline   Reply With Quote
clash
Trooper
 

05-08-14, 17:36 #98
texto bem informartivo pra quem quiser ler:
http://www.revistaforum.com.br/idelb...-e-brasileira/

tem citação das fontes e por comparação em outros lugares, os dados apontados batem. (tô falando isso só pro JEEPinhu judeu ler)

clash is offline   Reply With Quote
Jeep
fagmin
 

XFIRE ID: ds-jeep Steam ID: jeep_ds
05-08-14, 17:52 #99
incrivel como todo mundo virou historiador ou analista geopolitico no ultimo mes

de qq maneira, eu ja li (nesse topico mesmo) textos com outros autores dizendo o contrario, mas acho que ta na hora do video engracadinho:


Jeep is offline   Reply With Quote
rini
 

05-08-14, 18:53 #100
aham
os inimigos do hamas são os palestinos agora.


nao ignoro que uma das estratégias do hamas é colocar civis no meio da zona de guerra para que israel mate mais civis caso bombardeie.. isso para mim é obvio desde sempre. e esse é um dos motivos para que o hamas também não seja santo nessa história, oras.
alguém defende o hamas aqui? nao vi ninguém.


mas isso nao muda nada sobre o que israel tá fazendo. um massacre.
no mais puro significado da palavra.

rini is offline   Reply With Quote
Jeep
fagmin
 

XFIRE ID: ds-jeep Steam ID: jeep_ds
05-08-14, 19:47 #101
Mutuamente exclusivos?
1)os inimigos do hamas são os palestinos agora.
2)nao ignoro que uma das estratégias do hamas é colocar civis no meio da zona de guerra para que israel mate mais civis caso bombardeie

->alguém defende o hamas aqui? nao vi ninguém.

condena a morte de civis por israel, sem nunca mencionar o "2" na mesma sentenca.

->mas isso nao muda nada sobre o que israel tá fazendo. um massacre.
no mais puro significado da palavra.

yep, realmente é um massacre, mas eu acho que a atitude do outro lado muda a historia sim, afinal, que nome vc da para os "guerreiros" e suas atitudes que colocam suas criancas e mulheres na linha de frente do fogo inimigo? vc compra a briga e poe suas criancas pra brigar? pra cavar tuneis mais de 160 criancas morreram.

tem tambem o lado de vc ficar disparando foguetes a esmo em cidades israelenses e torcer pra todos serem interceptados, mas nunca mencionar que os alarmes tocam sempre, os ataques costumam ser a noite inteira, dias e dias seguidos, e apesar do que dizem, alguns varam o escudo, mas ja que nao morreu ninguem, ta tudo certo viver assim.

eu realmente acho que a cagada mor de israel foi parar as negociacoes da decada de 90 e retornar os assentamentos, isso serviu pra dar forca politica ao hamas, e deu no que deu. So que se isso tiver solucao um dia, obrigatoriamente vai passar por divisao de territorio ou aniquilacao completa de um lado. Eu prefiro a divisao e uma pedra no passado, pq senao vira uma vendetta eterna.

Jeep is offline   Reply With Quote
percezione
Trooper
 

Steam ID: brunorei
05-08-14, 20:12 #102
Na moral... Isarel foi contrapartida do holocausto e eh assim que esse fdps se comportam?

As vezes eu entendo Hitler...

percezione is offline   Reply With Quote
rini
 

05-08-14, 20:14 #103
não acho que são mutuamente exclusivos.

eu falei no meu PRIMEIRO POST sobre o assunto que não tem santo nessa briga.


o que tem nessa briga são inocentes.. e tem muitos morrendo de um lado só, oras.
não vou ficar repetindo toda vez que repudiar o massacre de israel que o hamas é filho da puta também. vc que tá querendo fazer o papel do "mas olha o q eles tão fazendo também..".
já vi. filhos da puta.
e israel continua mandando bomba na cabeça de td mundo.

rini is offline   Reply With Quote
colher
tony
 

Steam ID: spooneta
05-08-14, 20:17 #104
as vezes eu acho as pessoas bem imbecis

colher is offline   Reply With Quote
Jeep
fagmin
 

XFIRE ID: ds-jeep Steam ID: jeep_ds
05-08-14, 20:38 #105
Quote:
Postado por rini Mostrar Post
o que tem nessa briga são inocentes.. e tem muitos morrendo de um lado só, oras.
Sim, so que isso é logica circular, morre mais pq sao usados como alvos por seus lideres, a estrategia de "parem de atirar, estao matando criancas" seria mt valida se o hamas parasse de atirar tambem, nao? ou vc espera que israel desligue seu escudo e fiquem trocando tiros ate a municao acabar? estrategia "coracao e mentes" é bem antiga. Com os trocentos tuneis com chance de levar esse pessoal pra dentro de israel, o que vc acha que iria acontecer? entrega de flores?

meu ponto é apenas sair do "judeus malvados matadores de criancinhas gratuitamente", "genocidas que nem hitler" e tantos outros lugares comuns. A briga la tem trocentas camadas, deve ter muitos pouca gente que realmente tem um quadro completo do assunto.

Jeep is offline   Reply With Quote
rini
 

05-08-14, 22:29 #106
Pense em tudo que vc reteve de conhecimento sobre o conflito e me responda com um "sim ou não" se vc concorda com as ações atuais de Israel na faixa de Gaza, por favor. Se quiser justificar sua resposta, ótimo.

Veja que não estou falando de Jerusalém ou as ocupações. Só as atuais ações sobre a faixa de Gaza.

rini is offline   Reply With Quote
Jeep
fagmin
 

XFIRE ID: ds-jeep Steam ID: jeep_ds
06-08-14, 05:57 #107
Vejamos, se sua pergunta fosse "vc acha correto que israel continue mandando tanques e artilharia pra cima de soldados de rifle do hamas que disparam de suas posicoes militares contra o exercito israelense" ai sim eu diria "nao". Pq isso sim seria uma luta entre militares com forcas totalmente desequilibradas e sem necessidade. Se fosse "vc acha correto israel bombardear alvos civis pq genocidio é um esporte nacional?", tambem diria "nao".

Mas a pergunta-pegadinha basica é "jeep, vc concorda em despedacar criancinhas? sim ou nao?" quando eu acabei de falar "A briga la tem trocentas camadas, deve ter muitos pouca gente que realmente tem um quadro completo do assunto."

o ponto é que novamente vc esta resumindo que israel nao deve reagir ja que a estrategia do hamas é colocar criancas de escudo nos alvos e basicamente elas morrem quando israel reage. Israel deve ficar desviando de tiro devido ao seu escudo (que nao brota do chao), esperar todos os tuneis para suas cidades serem cavados, toda municao ser estocada, esperar o ataque do hamas e a morte de um numero X de seus cidadaos para poder reagir.

Mas como israel resolveu reagir antes disso e criancas palestinas morrem e criancas de israel estao vivas, eles estao errados. Afinal so seria justificavel se uma quantia equivalente de criancas israelenses estivesse morrendo tambem, quando fica evidente que é justamente isso que eles querem evitar.


Last edited by Jeep; 06-08-14 at 06:06..
Jeep is offline   Reply With Quote
rini
 

06-08-14, 11:35 #108
seria pegadinha se nã o quisesse sua justificativa.

some todas suas informações sobre e responda "sim ou não". vc concorda com as ações atuais de Israel na faixa de Gaza? justifique.

rini is offline   Reply With Quote
Jeep
fagmin
 

XFIRE ID: ds-jeep Steam ID: jeep_ds
06-08-14, 11:44 #109
valeu fessor, ja respondi sua "pergunta" e licao de casa eu dispenso.

 

Jeep is offline   Reply With Quote
rini
 

06-08-14, 12:10 #110
nao respondeu.
tentou sair pela tangente para evitar responder "NÃO". talvez pq era a resposta que eu esperava que vc desse.

mas eu sei que no geral sua resposta é "não".
até pq qualquer um que fizer um balanço honesto sobre a ação vai responder "nao".

o que pega é a justificativa. e a justificativa para mim é assim.
vejo como INCONCEBÍVEL que essa seja a única maneira de solucionar os problemas por lá. além disso, da maneira que estao, nao estão solucionando NADA (a não ser que a morte de todo mundo seja a solução.. que na verdade para isreal é, né. e é esse o problema)

aí vc vem com "ah mas se parar de reagir (como se israel estivesse reagindo, né? auheuahea ele que é a porra do invasor) o hamas mata td mundo".
ok. vamos dar ao hamas o nível de periculosidade que israel quer que acreditemos.
continuo achando que é inconcebível que essa seja a única forma de resolver as coisas e parar os ataques do hamas.
setores de inteligência não existem mais?
é puro RELAXO. pura violência.


então [MENTION=1]Jeep[/MENTION]; quando eu critico a ação de israel a justificativa resumida é essa.
e não a que vc parece ter na cabeça.
parece que vc quer acreditar que quem critica israel quer deixar o hamas tomar o poder e tocar o mesmo puteiro que israel está metendo na faixa de gaza. e isso seria no mínimo contraditório, né? não me ofenda.
portanto nao precisa ficar fazendo papel de "ah mas o hamas" pq vc tá enfeiando o negócio ao achar que alguém defende esses caras.


sobre a pressão maior para israel manter a diplomacia em detrimento do bombardeio praticamente a esmo por aí são CONSEQUENCIAS de ser um estado RECONHECIDO PELA ONU. é isso que querem, não é?

enquanto o hamas se portar como um grupo terrorista, planejando ataque contra alvos civis e o caralho, suas ações devem ser contidas SIM. mas sem DIZIMAR um povo. como?
foda-se. querem ajuda? peçam. mas PAREM DE MATAR CIVIS.

rini is offline   Reply With Quote
Jeep
fagmin
 

XFIRE ID: ds-jeep Steam ID: jeep_ds
06-08-14, 12:23 #111
respondi sim, mas ao menos serviu pra vc se posicionar "a não ser que a morte de todo mundo seja a solução.. que na verdade para isreal é, né". E eu ja disse que israel foi a grande responsavel em deixar a situacao chegar nesse ponto ao parar as negociacoes e com isso dar forca politica pro hamas.

sua posicao é essa, israel é um estado genocida cujo objetivo é o exterminio do povo palestino, ponto, qq discussao alem disso é inutil. Mas vamos ver quem interrompe o cessar fogo (novamente) e pq sera que israel retirou as tropas apos destruir o ultimo tunel, santa fixacao em obras de metro irregulares ou genocidas incuraveis?

Com todos os bloqueios e negociacoes, misseis sao lancados diariamente, tuneis sao cavados, milicias sao organizadas e armadas, mas vc nao ve onde isso vai dar e espera que israel fique sentadinha pedindo ajuda e esperando uma desgraceira iminente acontecer.

Jeep is offline   Reply With Quote
timber
Trooper
 

PSN ID: fabiokobuti XFIRE ID: fabiokobuti Steam ID: fabiokobuti
06-08-14, 12:27 #112
Always them!

Quote:
Líderes evangélicos saem em defesa de Israel e criticam Dilma

A condenação do governo Dilma Rousseff à ação militar israelense em Gaza gerou forte reação contrária de líderes evangélicos brasileiros, expondo os crescentes laços entre igrejas protestantes e o governo de Israel.

A mobilização evangélica teve início em 23 de julho, quando o governo federal divulgou uma nota condenando os ataques israelenses em Gaza e convocando o embaixador brasileiro em Tel Aviv para consultas.

No dia seguinte, cerca de 80 pessoas – em sua maioria evangélicos – foram ao Ministério de Relações Exteriores protestar contra a decisão.

Uma das organizadoras do ato, a pastora Jane Silva – que preside a Associação Cristã de Homens e Mulheres de Negócios e a Comunidade Brasil-Israel – diz que líderes evangélicos de vários Estados e de diferentes igrejas compareceram à manifestação.

Com o apoio do deputado federal Lincoln Portela (PR-MG), um dos principais nomes da bancada evangélica no Congresso, Silva marcou uma audiência no Itamaraty para expressar a insatisfação do grupo. Eles foram recebidos pelo embaixador Paulo Cordeiro, subsecretário-geral do órgão para África e Oriente Médio.

"Ficamos ofendidos e magoados com a postura do governo brasileiro, que para nós não condiz com a posição da população cristã brasileira em relação ao conflito", diz a pastora à BBC Brasil.

"Quando o governo fala mal de Israel, fala mal de nosso Jesus. E Israel tem o direito de se defender e de existir."

O grupo entregou ao embaixador um manifesto em que critica o governo brasileiro por, entre outros pontos, ter condenado os ataques de Israel mas não ter censurado as ações do grupo Hamas, que controla Gaza.

"Nós amamos o povo palestino e temos orado pelas mães palestinas, os idosos, crianças, mas não aprovamos o terrorismo."

Após deixar o Itamaraty, o grupo foi recebido na embaixada de Israel. Também participaram do protesto alguns membros da comunidade judaica de Brasília.

Presente no ato, a psicóloga judia Kelita Cohen diz que o apoio dos evangélicos "foi mais uma ação política do que de devoção religiosa". "As comunidades cristãs partilham com a comunidade judaica da opinião de que a atitude do governo brasileiro não foi coerente."

Fonte: UOL

timber is offline   Reply With Quote
timber
Trooper
 

PSN ID: fabiokobuti XFIRE ID: fabiokobuti Steam ID: fabiokobuti
06-08-14, 12:32 #113
Quote:
Postado por SuN WaR Mostrar Post
(O pirulla fala dos anticoncepcionais forçados em negras).
Negras judias egípcias...


Mas isso foi desmentido em um vídeo logo após a opnião sobre a palestina.


Jeep,

Só para eu me situar na sua opnião. Você não é a favor de Israel, só entende (considerando somente os últimos 5 anos) a posição deles correto?

timber is offline   Reply With Quote
rini
 

06-08-14, 12:36 #114
[MENTION=1]Jeep[/MENTION]; estou focando sobre a ação atual.

não disse que sempre foi.

rini is offline   Reply With Quote
ShadoW
Trooper
 

06-08-14, 12:44 #115
Como a religião é boa pro mundo não??

ShadoW is offline   Reply With Quote
Something
Trooper
 

06-08-14, 13:22 #116
O problema do rini é aquele "meu deus as crianças! alguém salve as crianças, mulheres e idosos!!!". É uma guerra cara, todo mundo sai perdendo, criança recém-nascida toma tiro ou explode com bombas. Sim, é triste, mas acredito que todos estão cientes que estão morrendo muitas pessoas lá, até porque os outros países estão tentando solucionar. Essa postura de AI MEU DEUS não vai resolver nada, só vai piorar.

Jeep, arrisco a dizer que todos os cessar-fogo que teve recentemente foram quebrados pelo próprio Israel. Estou dizendo isso baseado em alguns livros que li sobre a atividade da Mossad nos anos 70~90 e do jeito que os lideres faziam suas politicas, Israel é sim um país que tira muita vantagem de situação desse tipo de situação

Por isso que desconfio quando Israel diz que tá tendo todo esse trabalhão pra se proteger dos ataques devastadores do Hamas, até porque o Hamas é um coitado perto da força bélica israelense, o que não justifica o Hamas continuar tentando terrorismo e se escondendo em meio de civis, o que na minha opinião, mostra que estão desesperados.

Btw, já deixou de ter algo a ver com religião faz uns anos

Something is offline   Reply With Quote
Jeep
fagmin
 

XFIRE ID: ds-jeep Steam ID: jeep_ds
06-08-14, 13:52 #117
Quote:
Postado por timber Mostrar Post
Jeep,

Só para eu me situar na sua opnião. Você não é a favor de Israel, só entende (considerando somente os últimos 5 anos) a posição deles correto?
Ser a favor de israel ter um territorio oficial por la? com uma divisao decente? talvez depois de tanta luta seja a unica saida. Ser a favor de gente desarmada ser despedacada por bombas? nao, nao sou.

a posicao de israel de ficar empurrando com a barriga uma definicao e com isso deixar esses radicais religiosos insuflarem as massas eu acho pessimo, agora, negar que essa regiao é bem complicada e que paises de maioria islamica sao muito mais complicados e beligerantes tambem é bem complicado.

O fato é que chegou em um momento em que tudo indicava que ia dar merda, misseis caindo aos borbotoes, milicias armadas brotando do chao, tuneis com kms de extensao sendo montados, enfim, achar que ia ficar por isso mesmo e que eles iriam esperar o golpe ser dado pra reagir é querer demais.

Jeep is offline   Reply With Quote
timber
Trooper
 

PSN ID: fabiokobuti XFIRE ID: fabiokobuti Steam ID: fabiokobuti
06-08-14, 14:06 #118
Quote:
Postado por Jeep Mostrar Post
Ser a favor de israel ter um territorio oficial por la? com uma divisao decente? talvez depois de tanta luta seja a unica saida. Ser a favor de gente desarmada ser despedacada por bombas? nao, nao sou.

a posicao de israel de ficar empurrando com a barriga uma definicao e com isso deixar esses radicais religiosos insuflarem as massas eu acho pessimo, agora, negar que essa regiao é bem complicada e que paises de maioria islamica sao muito mais complicados e beligerantes tambem é bem complicado.

O fato é que chegou em um momento em que tudo indicava que ia dar merda, misseis caindo aos borbotoes, milicias armadas brotando do chao, tuneis com kms de extensao sendo montados, enfim, achar que ia ficar por isso mesmo e que eles iriam esperar o golpe ser dado pra reagir é querer demais.
Aí é que tá, a divisão foi feita várias vezes e nenhum lado aceitava, porque todos os acordos foram feitos, prejudicava um ou outro lado. Israel não deveria ser quem dita o que, quem tem direito à que... Logicamente eles iriam votar pela erradicação dos muçulmanos de lá.

Agora, validar o ataque israelense desproporcional, só porque eles disseram que foram o Hamas quem sequestrou os muleque de Israel, da maneira que foi feita seria o mesmo que, alguém falar anonimamente que iria me matar via facebook, eu vou lá, compro um AR-15 e fuzilo meu vizinho que é meu concorrente contra síndico do prédio.

Não defendo nenhum dos lados, mas que a reação de Israel foi muito desproporcional, e uma desculpa para socar mais judeus em terras palestinas, isso não há de se negar.

Uma coisa que não entendi até hoje, qual a desculpa que Israel usa, para criar assentamentos em terra de muçulmanos? Eles não imaginavam que isso daria merda? Ou simplesmente tocaram o foda-se e pensaram, Palestina é meu quintal e eu vou botar nego lá, gostem ou não?

timber is offline   Reply With Quote
Jeep
fagmin
 

XFIRE ID: ds-jeep Steam ID: jeep_ds
06-08-14, 15:12 #119
o sequestro foi apenas mais um item na escalada: http://oglobo.globo.com/mundo/exerci...-gaza-13173148

por exemplo, a cidade de sderot, que foi usada ate nao poder mais com as cenas de algumas pessoas comemorando o bombardeio em gaza, alguem ai foi ver o pq?

filme de 2007

entao ai vc ve que esse tal escudo nao cobre todo mundo, que esse pessoal ta levando foguete ha anos e que toda vez que chega numa concentracao X de foguetes por dia + Y incidentes + Z tuneis, da merda. E foi o que aconteceu dessa vez novamente.

o x+y+z vc ve em http://www.nytimes.com/interactive/2...lict.html?_r=0

Jeep is offline   Reply With Quote
Conrado
Trooper
 

Gamertag: Conrado88 PSN ID: Conrado888
06-08-14, 15:12 #120
vou deixar de lado a discussão sobre o Jeep SEMPRE (sempre, incrível) escolher o lado da direita conservadora e querer ficar pagando de ponderado e imparcial pra deixar alguns pontos relevantes dessa discussão pra ver se vocês transcendem essa lenga-lenga

- o governo de Israel é um invasor. o que acontece em Gaza não é um conflito, não é uma guerra. também pode não ser um genocídio planejado (vou dar o benefício da dúvida), mas objetivamente é uma invasão, um saque, uma pilhagem, e um massacre. Israel não existe há milênios, esse Estado atual é uma mentira

- segundo o Torá, o judeu não tem pátria (vide neturei karta)

- por mais que você insista nesse argumento ridículo (vei, na boa) de que o Hamas usa civis como escudos (sendo que já vimos fotos de soldados israelenses fazendo isso, com civis palestinos), por mais que ele seja verdade, isso não isenta Israel da responsabilidade pelas mortes. ISSO NÃO É UMA GUERRA, É UMA INVASÃO. Israel não está lutando por direitos ou se protegendo, está invadindo a casa dos outros. eles podem parar a qualquer momento. a tecnologia bélica deles é infinitamente superior. eles podem rever os acordos com o Hamas, negociar com o Fatah, eles poderiam ter feito isso ao longo dos 66 anos que eles passaram invadindo o país dos outros antes da recente subida do Hamas ao poder. não existe desculpa que justifique essas mortes ou que as atribua a qualquer palestino, por mais mal-intencionado que ele possa ser

só isso que eu queria dizer, vlw flw

Conrado is offline   Reply With Quote
Jeep
fagmin
 

XFIRE ID: ds-jeep Steam ID: jeep_ds
06-08-14, 15:36 #121
ate ai vc sempre escolhe o lado esquerdoso anti estadunidense e nunca critica nenhuma atrocidade que esteja fora do nucleo ocidente+capitalismo+aliadoamericano+cristao. Normal.

e eu nao sou ponderado porra nenhuma, eu apenas nao acho que isso ai é facim facim de resolver e que claramente tem um lado corretao e o outro erradao, vcs simplesmente simplificam demais um assunto complicado. O hamas entao quer negociar? estranho, que eu saiba eles querem a destruicao completa de israel, sem acordo nem conversa.

hehehe, argumento ridiculo? ate o fodao do hamas ja veio elogiar a "atitude" de se colocar na linha de fogo, tem video e depoimentos disso no topico e dando um search basico, se vc quer entrar em negacao fique a vontade.

Jeep is offline   Reply With Quote
timber
Trooper
 

PSN ID: fabiokobuti XFIRE ID: fabiokobuti Steam ID: fabiokobuti
06-08-14, 15:55 #122
Quote:
Postado por Jeep Mostrar Post
e eu nao sou ponderado porra nenhuma, eu apenas nao acho que isso ai é facim facim de resolver e que claramente tem um lado corretao e o outro erradao, vcs simplesmente simplificam demais um assunto complicado. O hamas entao quer negociar? estranho, que eu saiba eles querem a destruicao completa de israel, sem acordo nem conversa.
Erradão e corretão é bem difícil nesses casos. Pelo que pesquisei, o Hamas no começo, ou Fatah se não me engano, eram bem moderado, negociando em paz. Depois virou militarizado.

Posso estar falando groselha, mas foi o que consegui reunir de informação.

timber is offline   Reply With Quote
Kenny
Trooper
 

06-08-14, 16:50 #123
O Jeep tem razão, o buraco é muito mais embaixo.

Imagine a merda que deve ser viver na Faixa de Gaza? Oprimidos, em constante bloqueio econômico, sem dignidade, com uma das maiores potências militares do mundo te vigiando constantemente, com colonos e assentamentos tungando sua terra, sem perspectiva nenhuma, sem pátria, sem governo, sem liderança, sem esperança!

O que sobra pra essa galera? Tentar algo melhor, nem que seja por meio de táticas de guerrilha, pois até a morte deve ser algo mais tolerável.

Kenny is offline   Reply With Quote
Jeep
fagmin
 

XFIRE ID: ds-jeep Steam ID: jeep_ds
06-08-14, 17:11 #124
hehehehe, gostei da ironia, pior que eu concordo com a maior parte do que vc disse, caso interesse.

Eu so tenho o pessimo habito de lembrar que tem judeu que nasceu no meio dessa briga e que simplesmente nao tem opcao a nao ser dancar conforme a musica e que levar rocketada tem feito parte disso, mas aparentemente seria super trivial que esse pessoal deva simplesmente se auto exilar, talvez possam vir pro acre ou apenas sair andando sem rumo no meio do deserto. Tambem podem abrir os portoes e cantar "why can't we be friends" pro pessoal do hamas, acho que ia casar legal.

na real eu adoraria ver uma simulacao, zapear israel do mapa e avancar uns 50 anos pra ver esse paraiso livre da influencia israelense florescer

Jeep is offline   Reply With Quote
Conrado
Trooper
 

Gamertag: Conrado88 PSN ID: Conrado888
06-08-14, 17:34 #125
Quote:
Postado por Jeep Mostrar Post
O hamas entao quer negociar? estranho, que eu saiba eles querem a destruicao completa de israel, sem acordo nem conversa.
assim como Israel quer a destruição completa do povo palestino. então os dois governos têm algo em comum, já podem ser amigos

Quote:
Postado por Jeep Mostrar Post
hehehe, argumento ridiculo? ate o fodao do hamas ja veio elogiar a "atitude" de se colocar na linha de fogo, tem video e depoimentos disso no topico e dando um search basico, se vc quer entrar em negacao fique a vontade.
é ridículo porque é irrelevante em relação à situação como um todo. os crimes do Hamas devem ser julgados à parte do direito da Palestina como país, e não devem ser usados pra justificar a ação de Israel, muito menos pra amenizar a responsabilidade sobre as mortes

recomendo esse texto, acabei de ler:

Quote:
Vocabulário do jornalismo israelense


Os palestinos alegam, seqüestram e têm sangue nas mãos, enquanto as Forças de Defesa respondem, detêm e jamais cometem homicídios


por Yonatan Mendel


Há um ano, me candidatei à vaga de correspondente do jornal israelense Ma'ariv nos territórios ocupados. Falo árabe, lecionei em escolas palestinas e participei de muitos projetos judaico-palestinos. Na entrevista, o chefe perguntou como eu poderia ser objetivo. Eu havia passado tempo demais com os palestinos, e acabaria sendo tendencioso em favor deles. Não consegui o emprego. Minha entrevista seguinte foi no Walla.com, o site mais popular de Israel. Dessa vez, consegui o emprego e me tornei correspondente do Walla no Oriente Médio. Logo entendi o que Tamar Liebes, diretor do Instituto Smart de Comunicação da Universidade Hebraica de Jerusalém, quis dizer quando afirmou que "os jornalistas e editores se vêem como atores dentro do movimento sionista, e não como observadores críticos".

Isso não significa que o jornalismo israelense não seja profissional. A corrupção, as mazelas sociais e a desonestidade são perseguidas com louvável determinação por jornais, tevês e rádios. O fato de os israelenses terem sido informados do que o ex-presidente Moshe Katsav [que renunciou após ser acusado de estupro] fez ou deixou de fazer com suas secretárias prova que a mídia desempenha o papel de cão de guarda, mesmo sob risco de causar constrangimento nacional e internacional. O nebuloso contrato imobiliário de Ehud Olmert, os negócios da misteriosa ilha grega de Ariel Sharon, o romance secreto de Binyamin Netanyahu, a conta bancária secreta de Yitzhak Rabin nos Estados Unidos: tudo isso é livremente discutido na imprensa israelense.

Quando se trata de "segurança", não há tal liberdade. Só há "nós" e "eles", as Forças de Defesa de Israel, FDI, e "o inimigo". O discurso militar, o único discurso permitido, triunfa sobre qualquer outra narrativa. Não que os jornalistas israelenses cumpram ordens ou um código escrito: apenas preferem pensar coisas boas das suas forças de segurança.

Na maioria das matérias sobre o conflito há duas partes em luta: as Forças de Defesa de Israel de um lado e os palestinos de outro. Quando um incidente violento é relatado, as FDI confirmam ou o Exército diz, mas os palestinos alegam: "Os palestinos alegaram que um bebê ficou gravemente ferido pelos disparos das FDI." Isso é alguma invenção? "Os palestinos alegam que colonos israelenses os ameaçaram." Mas quem são os palestinos? Todos os palestinos - cidadãos de Israel, habitantes da Cisjordânia e da Faixa de Gaza, as pessoas em campos de refugiados de Estados árabes vizinhos e aquelas vivendo na diáspora - fazem a alegação? Por que então uma reportagem séria relata uma alegação feita pelos palestinos? Por que tão raramente há um nome, um departamento, uma organização ou uma fonte dessa informação? Será porque isso lhe daria um aspecto mais confiável?

Quando os palestinos não estão fazendo alegações, seu ponto de vista simplesmente não é ouvido. O Keshev (Centro para Proteção da Democracia em Israel) analisou como os principais canais de televisão e jornais israelenses cobriram as vítimas palestinas num determinado mês - dezembro de 2005. Foram encontradas 48 matérias sobre a morte de 22 palestinos. Apenas oito desses relatos, no entanto, traziam a versão das FDI e uma reação palestina. Nos outros quarenta exemplos, o fato foi relatado apenas do ponto de vista dos militares israelenses.

Outro exemplo: em junho de 2006, quatro dias depois de o soldado israelense Gilad Shalit ser seqüestrado no lado israelense da cerca de segurança de Gaza, segundo a imprensa israelense, Israel deteve cerca de sessenta integrantes do Hamas, entre os quais trinta membros eleitos do Parlamento e oito ministros do governo palestino. Numa operação bem planejada, Israel capturou e encarcerou o ministro palestino para Assuntos de Jerusalém, os ministros de Finanças, Educação, Assuntos Religiosos, Assuntos Estratégicos, Assuntos Domésticos, Habitação e Prisões, além dos prefeitos de Belém, Jenin e Qalqilya, o presidente do Parlamento palestino e um quarto dos seus integrantes. Que essas autoridades tenham sido tiradas de suas camas tarde da noite e transferidas para território israelense, provavelmente para servir (como Gilad Shalit) de moeda de barganha, não fez da operação um seqüestro. Israel nunca seqüestra. Israel detém.

O Exército israelense nunca mata ninguém intencionalmente, muito menos comete homicídio - uma situação a qual qualquer outra organização armada invejaria. Mesmo quando uma bomba de 1 tonelada é jogada sobre uma densa área residencial de Gaza, matando um homem armado e catorze civis inocentes, inclusive nove crianças, ainda assim não são mortes intencionais nem homicídios: são assassinatos dirigidos. Um jornalista israelense pode dizer que os soldados das FDI atingiram palestinos, ou que os mataram, ou que os mataram por engano, e que os palestinos foram atingidos, ou foram mortos ou mesmo que encontraram a morte (como se estivessem procurando), mas homicídio está fora de cogitação. A conseqüência, quaisquer que sejam as palavras usadas, foi a morte, nas mãos das forças de segurança israelenses, desde o início da segunda intifada, de 2 087 palestinos que nada tinham a ver com a luta armada.

As Forças de Defesa de Israel, tal como são mostradas na mídia israelense, têm outra estranha capacidade: a de nunca iniciar ou decidir um ataque, nem de lançar uma operação. As FDI simplesmente respondem. Elas respondem aos foguetes Qassam, respondem aos ataques terroristas, respondem à violência palestina. Isso torna tudo tão mais lógico e civilizado: as FDI são forçadas a lutar, a destruir casas, a balear palestinos e a matar 4 485 deles em sete anos, mas nenhum desses fatos é responsabilidade dos soldados. Eles estão enfrentando um inimigo abjeto, e reagem de acordo com seu dever. O fato de suas ações - toques de recolher, prisões, cercos por mar, tiros e mortes - serem a principal causa da reação palestina não parece interessar à mídia. Como os palestinos não podem responder, os jornalistas israelenses escolhem outro verbo de um léxico que inclui vingar, provocar, atacar, incitar, apedrejar e disparar os mísseis Qassam.

Entrevistando Abu-Qusay, porta-voz das Brigadas de Al-Aqsa em Gaza, em junho de 2007, perguntei a ele sobre a razão para disparar mísseis Qassam contra a cidade israelense de Sderot. "O Exército pode responder", disse eu, sem perceber que já estava influenciado. "Mas nós estamos respondendo aqui", disse Abu-Qusay. "Não somos terroristas, não queremos matar... estamos resistindo às contínuas incursões de Israel na Cisjordânia, aos seus ataques, ao seu cerco em nossas águas e ao fechamento das nossas terras." As palavras de Abu-Qusay foram traduzidas para o hebraico, mas Israel continuou entrando todas as noites na Cisjordânia, e os israelenses não viram mal nenhum nisso. Afinal de contas, era só uma resposta.

Numa época em que havia muitas incursões israelenses em Gaza, perguntei o seguinte aos meus colegas: "Se um palestino armado cruza a fronteira, entra em Israel, dirige até Tel Aviv e atira em pessoas nas ruas, ele será o terrorista, e nós seremos as vítimas, certo? Porém, se as FDI cruzam a fronteira, dirigem vários quilômetros Gaza adentro e começam a disparar contra os atiradores palestinos, quem é o terrorista e quem é o que resiste? Como é possível que os palestinos que vivem nos territórios ocupados nunca possam recorrer à autodefesa, enquanto o Exército israelense é sempre o defensor?" Meu amigo Shay, da editoria de arte, esclareceu as coisas para mim: "Se você for à Faixa de Gaza e atirar nas pessoas, você será um terrorista. Mas quando o Exército faz isso, é uma operação para deixar Israel mais seguro. É a implementação de uma decisão do governo!"

Outra distinção interessante entre "nós" e "eles" apareceu quando o Hamas exigiu a libertação de 450 prisioneiros ligados ao grupo, em troca do soldado Gilad Shalit. Israel anunciou que libertaria prisioneiros, mas não aqueles com sangue nas mãos. São sempre os palestinos - nunca os israelenses - que têm sangue nas mãos. Isso não quer dizer que os judeus não possam matar os árabes, mas eles não terão sangue nas mãos, e se forem presos serão soltos depois de poucos anos. Sem falar naqueles que têm sangue nas mãos e chegaram a primeiro-ministro. Somos não só mais inocentes quando matamos, como também mais suscetíveis quando feridos. Em geral, a descrição de um míssil Qassam que atinja Sderot será mais ou menos assim: "Um Qassam caiu ao lado de uma residência, três israelenses tiveram ferimentos leves e dez outros sofreram um choque." Não se deve minimizar tais males: um míssil atingindo uma casa no meio da noite de fato deve causar um grande choque. Deve-se lembrar, no entanto, que o choque só vale para os judeus. Os palestinos aparentemente são uma gente muito calejada.

As Forças de Defesa de Israel, num outro motivo de inveja para todos os outros Exércitos, matam só as pessoas mais importantes. "Um membro de alto escalão do Hamas foi morto" é quase um coro na mídia israelense. Membros de baixo escalão do Hamas nunca foram achados ou nunca foram mortos. Shlomi Eldar, correspondente de uma estação de televisão na Faixa de Gaza, escreveu bravamente sobre esse fenômeno no livro Eyeless in Gaza [Sem Olhos em Gaza], de 2005. Quando Riyad Abu Zaid foi assassinado, em 2003, a imprensa israelense fez eco ao anúncio das FDI de que o homem seria o chefe da ala militar do Hamas em Gaza. Eldar, um dos poucos jornalistas investigativos de Israel, descobriu que o homem era apenas um secretário do clube de prisioneiros do Hamas. "Foi uma das muitas ocasiões em que Israel 'incrementou' um ativista palestino", escreveu Eldar. "Depois de todo assassinato, cada pequeno ativista é 'promovido' a grande."

Esse fenômeno pelo qual as declarações das FDI imediatamente se traduzem em reportagens é resultado tanto da falta de acesso à informação quanto da má vontade de jornalistas em provar que o Exército está errado, ou em mostrar soldados como criminosos. "As FDI estão agindo em Gaza" (ou em Jenin, ou em Tulkarm, ou em Hebron) é a expressão oferecida pelo Exército e adotada pela mídia. Por que dificultar a vida dos ouvintes? Por que lhes contar o que os soldados fazem, descrevendo o medo que geram, o fato de que eles vêm com armas e veículos pesados e esmagam a vida urbana, aumentando o ódio, a dor e o desejo de vingança?

Em fevereiro, para tentar conter os militantes que disparavam foguetes Qassam, Israel decidiu interromper a eletricidade em Gaza durante algumas horas por dia. Embora isso significasse, por exemplo, que a energia deixaria de chegar a hospitais, foi dito que "o governo israelense decidiu aprovar essa medida como outra arma não-letal". Outra coisa que os soldados fazem é limpar - khisuf. Em hebraico comum, khisuf significa expor algo oculto, mas no linguajar das FDI significa limpar uma área de esconderijos em potencial para atiradores palestinos. Durante a última intifada, escavadeiras israelenses D9 destruíram milhares de casas palestinas, arrancaram milhares de árvores e deixaram um rastro de milhares de estufas danificadas. É melhor saber que o Exército limpou a área do que enfrentar a realidade de que o Exército destrói as propriedades, o orgulho e a esperança dos palestinos.

Outra palavra útil é coroamento (keter, que também pode ser traduzida como "cerco"), eufemismo para um cerco no qual quem sair de casa se arrisca a ser baleado. Zonas de guerra são lugares onde os palestinos podem ser mortos, mesmo as crianças que não sabem que entraram numa zona de guerra. Crianças palestinas, aliás, tendem a ser promovidas a adolescentes palestinos, especialmente quando são acidentalmente mortas. Mais exemplos: postos avançados e isolados dos israelenses na Cisjordânia são chamados de postos ilegais, talvez em contraste com os assentamentos israelenses, que são aparentemente legais. Detenção administrativa significa prender pessoas que não foram levadas a julgamento e nem mesmo receberam acusação formal (em abril de 2003, havia 1 119 palestinos nessa situação). A OLP (Ashaf) é sempre citada por sua sigla, e nunca por seu nome completo, Organização para a Libertação da Palestina: Palestina é uma palavra que quase nunca é usada - há um presidente palestino, mas não um presidente da Palestina.

"Uma sociedade em crise forja um novo vocabulário para si", escreveu David Grossman no livro The Yellow Wind [O Vento Amarelo], "e gradualmente uma nova linguagem emerge, cujas palavras não mais descrevem a realidade, mas tentam, em vez disso, escondê-la." Essa "nova linguagem" foi adotada voluntariamente pela mídia, mas se alguém precisar de um conjunto oficial de diretrizes ele pode ser encontrado no Relatório Nakdi, um documento redigido pelo órgão público Autoridade de Radiodifusão Israelense. Divulgado inicialmente em 1972, e atualizado três vezes desde então, o relatório se destinava a "esclarecer algumas das regras profissionais que regulam o trabalho de uma pessoa da imprensa". A proibição do termo Jerusalém Oriental era uma delas.

As restrições não se limitam à geografia. Em 20 de maio de 2006, a emissora mais popular da televisão israelense, o Canal 2, noticiou "outro assassinato dirigido em Gaza, um assassinato que pode atenuar os disparos dos Qassam" (376 pessoas já morreram em assassinatos dirigidos, sendo 150 delas civis que não eram alvos de assassinatos). Ehud Ya'ari, um conhecido correspondente israelense que cobre assuntos árabes, no estúdio, disse: "O homem que foi morto é Muhammad al Dahdouh, da Jihad Islâmica... Isso é parte da outra guerra, uma guerra para diminuir o número dos ativistas que disparam os Qassam." Nem Ya'ari nem o porta-voz das FDI se preocuparam em noticiar que quatro civis palestinos inocentes também foram mortos na operação, e que três outros ficaram feridos, inclusive uma menina de 5 anos chamada Maria, que ficará paralítica do pescoço para baixo. Esse "descuido", revelado pela jornalista israelense Orly Vilnai-Federbush, só mostra o quanto não sabemos sobre aquilo que julgamos saber.

Uma coisa interessante é que, desde que o Hamas tomou a Faixa de Gaza, um dos novos xingamentos na mídia israelense é Hamastão, palavra que aparece no noticiário "quente", a parte supostamente sagrada dos jornais, que deveria apresentar os fatos sem editorializá-los. O mesmo vale para movimentos como Hamas ou Hezbollah, descritos em hebraico como organizações, e não como partidos ou movimentos políticos. Intifada nunca recebe o seu significado árabe de "revolta"; e Al-Quds, que quando usada por políticos é uma palavra que se refere apenas aos "lugares sagrados de Jerusalém Oriental", ou a "Jerusalém Oriental", é entendida pelos correspondentes israelenses como Jerusalém, o que efetivamente implica uma determinação palestina em tomar a capital inteira.

Foi curioso observar as reações dos jornais ao assassinato de Imad Moughniyeh, na Síria, em fevereiro. Eles competiram entre si quanto à maneira de designá-lo: arquiterrorista, mestre-terrorista, maior terrorista da Terra. A imprensa israelense levou alguns dias para deixar de louvar os assassinos de Moughniyeh e começar a fazer o que deveria ter feito inicialmente: perguntar quais as conseqüências da morte dele. O jornalista Gideon Levy acha que essa é uma tendência israelense: "A cadeia de 'chefes terroristas' liquidados por Israel, de Ali Hassan Salameh a Abu Jihad, passando por Abbas Musawi e Yihyeh Ayash até o xeque Ahmed Yassin e Abdel Aziz Rantisi (todas elas "operações" que celebramos com grande pompa e circunstância por um doce e inebriante momento), até agora apenas provocou ataques duros e dolorosos de vingança contra Israel e os judeus mundo afora."

Repórteres israelenses especializados em assuntos árabes devem evidentemente falar árabe - muitos deles, de fato, estudaram o idioma nas escolas do aparato de segurança - e precisam conhecer a história e a política do Oriente Médio. E têm de ser judeus. Visivelmente, a mídia israelo-judaica prefere contratar jornalistas com um conhecimento mediano do idioma árabe a falantes nativos, pois estes seriam cidadãos palestinos de Israel. Aparentemente, jornalistas judeus são mais bem equipados que os árabes israelenses para explicar "o que os árabes pensam", quais são "os objetivos árabes" e "o que os árabes dizem". Talvez seja assim porque os editores sabem o que o seu público quer ouvir. Ou, mais importante, o que o público israelense prefere não ouvir.

Se as palavras ocupação, apartheid e racismo (sem falar em cidadãos palestinos de Israel, bantustões, limpeza étnica e Nakba ["catástrofe", a palavra com a qual os palestinos se referem à criação de Israel, em 1948]) estão ausentes do discurso israelense, os cidadãos de Israel podem passar a vida inteira sem saber com o que estão convivendo. Por exemplo, racismo (Giz'anut, em hebraico). Se o Parlamento israelense legisla que 13% das terras do país só podem ser vendidas para judeus, então ele é um Parlamento racista. Se em sessenta anos o país só teve um ministro árabe, então Israel tem tido governos racistas. Se, em sessenta anos de manifestações, balas de borracha e munição de verdade só foram usadas contra manifestantes árabes, então Israel tem uma polícia racista. Se 75% dos israelenses admitem que se recusariam a ter um árabe como vizinho, então é uma sociedade racista. Ao não reconhecer que Israel é um lugar onde o racismo molda as relações entre judeus e árabes, os judeus israelenses se tornam incapazes de lidar com o problema, ou mesmo com a realidade das suas próprias vidas.

A mesma negação da realidade está refletida na recusa ao termo apartheid. Devido à sua associação com a África do Sul branca, os israelenses acham muito duro usar a palavra. Isso não quer dizer que exatamente o mesmo tipo de regime vigore hoje nos territórios ocupados, mas um país não precisa ter bancos de praça "apenas para brancos" para ser um Estado que pratica o apartheid. Afinal, apartheid significa "separação", e, se nos territórios ocupados os colonos têm uma estrada, e os palestinos precisam usar estradas alternativas ou túneis, então é um sistema rodoviário de apartheid. Se o muro de separação construído sobre centenas de hectares de terra confiscada na Cisjordânia separa as pessoas (inclusive palestinos de ambos os lados do muro), então é um muro de apartheid. Se nos territórios ocupados há dois Judiciários, um para colonos judeus e outro para os palestinos, então é uma Justiça de apartheid.

Há também os próprios territórios ocupados. Notavelmente, não há territórios ocupados em Israel. O termo é ocasionalmente usado por algum colunista ou político de esquerda, mas no noticiário ele inexiste. No passado, foram chamados de territórios administrados, para esconder o fato real da ocupação. Foram então chamados de Judéia e Samaria. E, na grande imprensa israelense de hoje, são chamados de os territórios (Ha-Shtachim). O termo ajuda a preservar a noção de que os judeus são as vítimas, o povo que age apenas em autodefesa, a metade moral da equação, e que os palestinos são os agressores, os caras ruins, as pessoas que lutam por razão nenhuma. O exemplo mais simples explica isso: "Um cidadão dos territórios foi apanhado contrabandeando armas ilegais." Poderia fazer sentido que os cidadãos de um território ocupado tentassem resistir ao ocupante, mas não faz sentido se eles forem apenas dos territórios.

Os jornalistas israelenses não estão incrustados no aparato estatal de segurança, e nunca ninguém lhes pediu que fizessem seu público se sentir bem a respeito da política militar de Israel. As restrições às quais eles se submetem são observadas voluntariamente, quase inconscientemente - o que torna sua prática ainda mais perigosa. Apesar disso, a maioria dos israelenses acha que sua mídia é esquerdista demais, insuficientemente patriota e que não está do lado de Israel. E que a imprensa estrangeira é pior. Durante a última intifada, Avraham Hirchson, então ministro de Finanças, exigiu que as transmissões da CNN a partir de Israel fossem interrompidas, sob a alegação de que eram "transmissões distorcidas e programas tendenciosos que são nada mais que uma campanha de incitação contra Israel". Manifestantes israelenses pediram o fim da "cobertura indigna de confiança e provocadora do terror feita pela CNN", reclamando em seu lugar a cobertura da Fox News. Israelenses com até 50 anos são obrigados a prestar um mês de serviço militar reservista por ano. "O civil", disse certa vez Yigael Yadin, um dos primeiros chefes das FDI, "é um soldado com licença anual de 11 meses." Para a mídia israelense, não existe licença.

http://revistapiaui.estadao.com.br/e...smo-israelense

Conrado is offline   Reply With Quote
rini
 

07-08-14, 23:54 #126
jeeeep.. Como vc tá difereeeente



Last edited by rini; 08-08-14 at 00:01..
rini is offline   Reply With Quote
Hobbes
Trooper
 

08-08-14, 00:11 #127
Então se a esquerda não protesta todos os males do mundo ela é anti-israel e não a favor dos árabes?

Foda essa falácia hein, juntando com o tom de voz firme e a roupa social fica parecendo verdade.

Hobbes is offline   Reply With Quote
Jeep
fagmin
 

XFIRE ID: ds-jeep Steam ID: jeep_ds
08-08-14, 05:43 #128
ja deve ser o 3o video com criticas aos esquerdosos que vc mesmo posta no melhor estilo "ha, olhem o xililique". Discutir os fatos mostrados? nicas. Insinuar que quem nao acha israel totalmente culpado ama morte de palestinos é o bonus oculto.

hobbes, digamos que se vc critica as mortes de palestinos, mas escolhe reclamar apenas quando o assassino é judeu, eu diria que é no minimo cinismo. Mais ou menos como o pessoal que critica a sociedade capitalista que vivemos, mas em vez de usar produtos no minimo menos emblematicos ou de producao local, usa os topes que so a zelite que eles tanto criticam usam.

no mais, so pq o tio ai nao gosta da esquerda e puxa a sardinha pra isso, invalida o quao contraditorio sao as defesas selecionadas de quais mortes podem ou nao? mas obviamente vai rolar o "mas a gente nao é a favor de quando morre na mao de outro!!11onze!", nao, so nao comentam, nao criticam, nao criam topicos, nao fazem passeatas, nao chamam embaixadores para consulta, etc etc, enfim, o xiliki é seletivo.

Enfim, essa critica nao é so do cara ai, se vc vai me comparar, eu prefiro o tio aqui, mais branco e com olho azul, casa melhor ainda com o esteriotipo que vc quer usar:


o problema é que eu toquei no assunto proibido, islamismo radical (ou basicamente, islamismo), ai certas pessoas convulsionam ao se criticar qq coisa da "religion of peace"

Jeep is offline   Reply With Quote
sibs
Trooper
 

08-08-14, 09:45 #129
Se a situação bélica fosse invertida ai sim você veria um verdadeiro genocidio pela religion of peace amirite?

sibs is offline   Reply With Quote
rini
 

08-08-14, 12:11 #130
vc nao tocou em nenhum assunto proibido.

a invasao de israel na palestina já se extende por mais de 50 anos e é bastante documentada e sempre bem explorada pela mídia atingindo um grande número de ouvintes. assim como outras guerras.

se vc que é tão atento à todos os outros massacres (tá vendo que estou chamando esse aqui de massacre também? rsrs.. pira nao) podia nos ajudar expalhando a informação.

o video é igualzinho o outro.
a mensagem é "nos deixe massacrar já que vcs deixam os outros #chatiado".

rini is offline   Reply With Quote
Jeep
fagmin
 

XFIRE ID: ds-jeep Steam ID: jeep_ds
08-08-14, 12:40 #131
nao nao, isso é o que vc "ouve" pq vc ja decidiu que um lado é 100% genocida massacrante e o outro é 100% vitima s2 da paz. Mas nos dois videos falam bastante do lado religioso (da paz e tal), dos interesses e objetivos de cada lado, o que cada um faria, da dicas valiosas do que aconteceria num momento "what if". Mas vamos tentar de novo:

http://www.samharris.org/blog/item/w...iticize-israel

nao esquece de ler as edicoes (notas), viu? caso prefira o video sem as notas, deixei no final.

[SPOILER]
AUDIO TRANSCRIPT [Note: This is a verbatim transcript of a spoken podcast. However, I have added notes like this one to clarify controversial points.—SH]

I was going to do a podcast on a series of questions, but I got so many questions on the same topic that I think I’m just going to do a single response here, and we’ll do an #AskMeAnything podcast next time.

The question I’ve now received in many forms goes something like this: Why is it that you never criticize Israel? Why is it that you never criticize Judaism? Why is it that you always take the side of the Israelis over that of the Palestinians?

Now, this is an incredibly boring and depressing question for a variety of reasons. The first, is that I have criticized both Israel and Judaism. What seems to have upset many people is that I’ve kept some sense of proportion. There are something like 15 million Jews on earth at this moment; there are a hundred times as many Muslims. I’ve debated rabbis who, when I have assumed that they believe in a God that can hear our prayers, they stop me mid-sentence and say, “Why would you think that I believe in a God who can hear prayers?” So there are rabbis—conservative rabbis—who believe in a God so elastic as to exclude every concrete claim about Him—and therefore, nearly every concrete demand upon human behavior. And there are millions of Jews, literally millions among the few million who exist, for whom Judaism is very important, and yet they are atheists. They don’t believe in God at all. This is actually a position you can hold in Judaism, but it’s a total non sequitur in Islam or Christianity.

So, when we’re talking about the consequences of irrational beliefs based on scripture, the Jews are the least of the least offenders. But I have said many critical things about Judaism. Let me remind you that parts of Hebrew Bible—books like Leviticus and Exodus and Deuteronomy—are the most repellent, the most sickeningly unethical documents to be found in any religion. They’re worse than the Koran. They’re worse than any part of the New Testament. But the truth is, most Jews recognize this and don’t take these texts seriously. It’s simply a fact that most Jews and most Israelis are not guided by scripture—and that’s a very good thing.

Of course, there are some who are. There are religious extremists among Jews. Now, I consider these people to be truly dangerous, and their religious beliefs are as divisive and as unwarranted as the beliefs of devout Muslims. But there are far fewer such people.

For those of you who worry that I never say anything critical about Israel: My position on Israel is somewhat paradoxical. There are questions about which I’m genuinely undecided. And there’s something in my position, I think, to offend everyone. So, acknowledging how reckless it is to say anything on this topic, I’m nevertheless going to think out loud about it for a few minutes.

I don’t think Israel should exist as a Jewish state. I think it is obscene, irrational and unjustifiable to have a state organized around a religion. So I don’t celebrate the idea that there’s a Jewish homeland in the Middle East. I certainly don’t support any Jewish claims to real estate based on the Bible. [Note: Read this paragraph again.]

Though I just said that I don’t think Israel should exist as a Jewish state, the justification for such a state is rather easy to find. We need look no further than the fact that the rest of the world has shown itself eager to murder the Jews at almost every opportunity. So, if there were going to be a state organized around protecting members of a single religion, it certainly should be a Jewish state. Now, friends of Israel might consider this a rather tepid defense, but it’s the strongest one I’ve got. I think the idea of a religious state is ultimately untenable. [Note: It is worth observing, however, that Israel isn’t “Jewish” in the sense that Saudi Arabia and Pakistan are “Muslim.” As my friend Jerry Coyne points out, Israel is actually less religious than the U.S., and it guarantees freedom of religion to its citizens. Israel is not a theocracy, and one could easily argue that its Jewish identity is more cultural than religious. However, if we ask why the Jews wouldn’t move to British Columbia if offered a home there, we can see the role that religion still plays in their thinking.]

Needless to say, in defending its territory as a Jewish state, the Israeli government and Israelis themselves have had to do terrible things. They have, as they are now, fought wars against the Palestinians that have caused massive losses of innocent life. More civilians have been killed in Gaza in the last few weeks than militants. That’s not a surprise because Gaza is one of the most densely populated places on Earth. Occupying it, fighting wars in it, is guaranteed to get woman and children and other noncombatants killed. And there’s probably little question over the course of fighting multiple wars that the Israelis have done things that amount to war crimes. They have been brutalized by this process—that is, made brutal by it. But that is largely the due to the character of their enemies. [Note: I was not giving Israel a pass to commit war crimes. I was making a point about the realities of living under the continuous threat of terrorism and of fighting multiple wars in a confined space.]

Whatever terrible things the Israelis have done, it is also true to say that they have used more restraint in their fighting against the Palestinians than we—the Americans, or Western Europeans—have used in any of our wars. They have endured more worldwide public scrutiny than any other society has ever had to while defending itself against aggressors. The Israelis simply are held to a different standard. And the condemnation leveled at them by the rest of the world is completely out of proportion to what they have actually done. [Note: I was not saying that because they are more careful than we have been at our most careless, the Israelis are above criticism. War crimes are war crimes.]

It is clear that Israel is losing the PR war and has been for years now. One of the most galling things for outside observers about the current war in Gaza is the disproportionate loss of life on the Palestinian side. This doesn’t make a lot of moral sense. Israel built bomb shelters to protect its citizens. The Palestinians built tunnels through which they could carry out terror attacks and kidnap Israelis. Should Israel be blamed for successfully protecting its population in a defensive war? I don’t think so. [Note: I was not suggesting that the deaths of Palestinian noncombatants are anything less than tragic. But if retaliating against Hamas is bound to get innocents killed, and the Israelis manage to protect their own civilians in the meantime, the loss of innocent life on the Palestinian side is guaranteed to be disproportionate.]

But there is no way to look at the images coming out of Gaza—especially of infants and toddlers riddled by shrapnel—and think that this is anything other than a monstrous evil. Insofar as the Israelis are the agents of this evil, it seems impossible to support them. And there is no question that the Palestinians have suffered terribly for decades under the occupation. This is where most critics of Israel appear to be stuck. They see these images, and they blame Israel for killing and maiming babies. They see the occupation, and they blame Israel for making Gaza a prison camp. I would argue that this is a kind of moral illusion, borne of a failure to look at the actual causes of this conflict, as well as of a failure to understand the intentions of the people on either side of it. [Note: I was not saying that the horror of slain children is a moral illusion; nor was I minimizing the suffering of the Palestinians under the occupation. I was claiming that Israel is not primarily to blame for all this suffering.]

The truth is that there is an obvious, undeniable, and hugely consequential moral difference between Israel and her enemies. The Israelis are surrounded by people who have explicitly genocidal intentions towards them. The charter of Hamas is explicitly genocidal. It looks forward to a time, based on Koranic prophesy, when the earth itself will cry out for Jewish blood, where the trees and the stones will say “O Muslim, there’s a Jew hiding behind me. Come and kill him.” This is a political document. We are talking about a government that was voted into power by a majority of Palestinians. [Note: Yes, I know that not every Palestinian supports Hamas, but enough do to have brought them to power. Hamas is not a fringe group.]

The discourse in the Muslim world about Jews is utterly shocking. Not only is there Holocaust denial—there’s Holocaust denial that then asserts that we will do it for real if given the chance. The only thing more obnoxious than denying the Holocaust is to say that it should have happened; it didn’t happen, but if we get the chance, we will accomplish it. There are children’s shows in the Palestinian territories and elsewhere that teach five-year-olds about the glories of martyrdom and about the necessity of killing Jews.

And this gets to the heart of the moral difference between Israel and her enemies. And this is something I discussed in The End of Faith. To see this moral difference, you have to ask what each side would do if they had the power to do it.

What would the Jews do to the Palestinians if they could do anything they wanted? Well, we know the answer to that question, because they can do more or less anything they want. The Israeli army could kill everyone in Gaza tomorrow. So what does that mean? Well, it means that, when they drop a bomb on a beach and kill four Palestinian children, as happened last week, this is almost certainly an accident. They’re not targeting children. They could target as many children as they want. Every time a Palestinian child dies, Israel edges ever closer to becoming an international pariah. So the Israelis take great pains not to kill children and other noncombatants. [Note: The word “so” in the previous sentence was regrettable and misleading. I didn’t mean to suggest that safeguarding its reputation abroad would be the only (or even primary) reason for Israel to avoid killing children. However, the point stands: Even if you want to attribute the basest motives to Israel, it is clearly in her self-interest not to kill Palestinian children.]

Now, is it possible that some Israeli soldiers go berserk under pressure and wind up shooting into crowds of rock-throwing children? Of course. You will always find some soldiers acting this way in the middle of a war. But we know that this isn’t the general intent of Israel. We know the Israelis do not want to kill non-combatants, because they could kill as many as they want, and they’re not doing it.

What do we know of the Palestinians? What would the Palestinians do to the Jews in Israel if the power imbalance were reversed? Well, they have told us what they would do. For some reason, Israel’s critics just don’t want to believe the worst about a group like Hamas, even when it declares the worst of itself. We’ve already had a Holocaust and several other genocides in the 20th century. People are capable of committing genocide. When they tell us they intend to commit genocide, we should listen. There is every reason to believe that the Palestinians would kill all the Jews in Israel if they could. Would every Palestinian support genocide? Of course not. But vast numbers of them—and of Muslims throughout the world—would. Needless to say, the Palestinians in general, not just Hamas, have a history of targeting innocent noncombatants in the most shocking ways possible. They’ve blown themselves up on buses and in restaurants. They’ve massacred teenagers. They’ve murdered Olympic athletes. They now shoot rockets indiscriminately into civilian areas. And again, the charter of their government in Gaza explicitly tells us that they want to annihilate the Jews—not just in Israel but everywhere. [Note: Again, I realize that not all Palestinians support Hamas. Nor am I discounting the degree to which the occupation, along with collateral damage suffered in war, has fueled Palestinian rage. But Palestinian terrorism (and Muslim anti-Semitism) is what has made peaceful coexistence thus far impossible.]

The truth is that everything you need to know about the moral imbalance between Israel and her enemies can be understood on the topic of human shields. Who uses human shields? Well, Hamas certainly does. They shoot their rockets from residential neighborhoods, from beside schools, and hospitals, and mosques. Muslims in other recent conflicts, in Iraq and elsewhere, have also used human shields. They have laid their rifles on the shoulders of their own children and shot from behind their bodies.

Consider the moral difference between using human shields and being deterred by them. That is the difference we’re talking about. The Israelis and other Western powers are deterred, however imperfectly, by the Muslim use of human shields in these conflicts, as we should be. It is morally abhorrent to kill noncombatants if you can avoid it. It’s certainly abhorrent to shoot through the bodies of children to get at your adversary. But take a moment to reflect on how contemptible this behavior is. And understand how cynical it is. The Muslims are acting on the assumption—the knowledge, in fact—that the infidels with whom they fight, the very people whom their religion does nothing but vilify, will be deterred by their use of Muslim human shields. They consider the Jews the spawn of apes and pigs—and yet they rely on the fact that they don’t want to kill Muslim noncombatants. [Note: The term “Muslims” in this paragraph means “Muslim combatants” of the sort that Western forces have encountered in Iraq, Afghanistan, and elsewhere. The term “jihadists” would have been too narrow, but I was not suggesting that all Muslims support the use of human shields or are anti-Semitic, at war with the West, etc.]

Now imagine reversing the roles here. Imagine how fatuous—indeed comical it would be—for the Israelis to attempt to use human shields to deter the Palestinians. Some claim that they have already done this. There are reports that Israeli soldiers have occasionally put Palestinian civilians in front of them as they’ve advanced into dangerous areas. That’s not the use of human shields we’re talking about. It’s egregious behavior. No doubt it constitutes a war crime. But Imagine the Israelis holding up their own women and children as human shields. Of course, that would be ridiculous. The Palestinians are trying to kill everyone. Killing women and children is part of the plan. Reversing the roles here produces a grotesque Monty Python skit.

If you’re going to talk about the conflict in the Middle East, you have to acknowledge this difference. I don’t think there’s any ethical disparity to be found anywhere that is more shocking or consequential than this.

And the truth is, this isn’t even the worst that jihadists do. Hamas is practically a moderate organization, compared to other jihadist groups. There are Muslims who have blown themselves up in crowds of children—again, Muslim children—just to get at the American soldiers who were handing out candy to them. They have committed suicide bombings, only to send another bomber to the hospital to await the casualities—where they then blow up all the injured along with the doctors and nurses trying to save their lives.

Every day that you could read about an Israeli rocket gone astray or Israeli soldiers beating up an innocent teenager, you could have read about ISIS in Iraq crucifying people on the side of the road, Christians and Muslims. Where is the outrage in the Muslim world and on the Left over these crimes? Where are the demonstrations, 10,000 or 100,000 deep, in the capitals of Europe against ISIS? If Israel kills a dozen Palestinians by accident, the entire Muslim world is inflamed. God forbid you burn a Koran, or write a novel vaguely critical of the faith. And yet Muslims can destroy their own societies—and seek to destroy the West—and you don’t hear a peep. [Note: Of course, I’m aware that many Muslims condemn groups like ISIS. My point is that we don’t see massive protests against global jihadism—even though it targets Muslims more than anyone else—and we do see such protests over things like the Danish cartoons.]

So, it seems to me, that you have to side with Israel here. You have one side which if it really could accomplish its aims would simply live peacefully with its neighbors, and you have another side which is seeking to implement a seventh century theocracy in the Holy Land. There’s no peace to be found between those incompatible ideas. That doesn’t mean you can’t condemn specific actions on the part of the Israelis. And, of course, acknowledging the moral disparity between Israel and her enemies doesn’t give us any solution to the problem of Israel’s existence in the Middle East. [Note: I was not suggesting that Israel’s actions are above criticism or that their recent incursion into Gaza was necessarily justified. Nor was I saying that the status quo, wherein the Palestinians remain stateless, should be maintained. And I certainly wasn’t expressing support for the building of settlements on contested land (as I made clear below). By “siding with Israel,” I am simply recognizing that they are not the primary aggressors in this conflict. They are, rather, responding to aggression—and at a terrible cost.]

Again, granted, there’s some percentage of Jews who are animated by their own religious hysteria and their own prophesies. Some are awaiting the Messiah on contested land. Yes, these people are willing to sacrifice the blood of their own children for the glory of God. But, for the most part, they are not representative of the current state of Judaism or the actions of the Israeli government. And it is how Israel deals with these people—their own religious lunatics—that will determine whether they can truly hold the moral high ground. And Israel can do a lot more than it has to disempower them. It can cease to subsidize the delusions of the Ultra-Orthodox, and it can stop building settlements on contested land. [Note: Read that again. And, yes, I understand that not all settlers are Ultra-Orthodox.]

These incompatible religious attachments to this land have made it impossible for Muslims and Jews to negotiate like rational human beings, and they have made it impossible for them to live in peace. But the onus is still more on the side of the Muslims here. Even on their worst day, the Israelis act with greater care and compassion and self-criticism than Muslim combatants have anywhere, ever.

And again, you have to ask yourself, what do these groups want? What would they accomplish if they could accomplish anything? What would the Israelis do if they could do what they want? They would live in peace with their neighbors, if they had neighbors who would live in peace with them. They would simply continue to build out their high tech sector and thrive. [Note: Some might argue that they would do more than this—e.g. steal more Palestinian land. But apart from the influence of Jewish extremism (which I condemn), Israel’s continued appropriation of land has more than a little to do with her security concerns. Absent Palestinian terrorism and Muslim anti-Semitism, we could be talking about a “one-state solution,” and the settlements would be moot.]
What do groups like ISIS and al-Qaeda and even Hamas want? They want to impose their religious views on the rest of humanity. They want stifle every freedom that decent, educated, secular people care about. This is not a trivial difference. And yet judging from the level of condemnation that Israel now receives, you would think the difference ran the other way.
This kind of confusion puts all of us in danger. This is the great story of our time. For the rest of our lives, and the lives of our children, we are going to be confronted by people who don’t want to live peacefully in a secular, pluralistic world, because they are desperate to get to Paradise, and they are willing to destroy the very possibility of human happiness along the way. The truth is, we are all living in Israel. It’s just that some of us haven’t realized it yet.


Jeep is offline   Reply With Quote
rini
 

08-08-14, 12:54 #132
nao jeep.
eu entendi assim.
israel não existia.
um belo dia e do nada resolveram criar o estado no território dos outros mesmo sem a aceitação de NENHUM dos países da região.
isso que eu entendi. e vc?

É impossível isso não nortear minhas percepções sobre.


Last edited by rini; 08-08-14 at 13:02..
rini is offline   Reply With Quote
Jeep
fagmin
 

XFIRE ID: ds-jeep Steam ID: jeep_ds
08-08-14, 13:19 #133
olha, dos videos e posts mostrados so nesse topico ja mostra que a historia é um *pouquinho* mais complicada que os termos "nao existia", "um belo dia", "territorio dos outros" e afins. Nessa pagina pelo menos o assunto era como os judeus estavam matando palestinos apenas pela diversao e por... bem, pela diversao, pq é o que judeus fazem.

Jeep is offline   Reply With Quote
rini
 

08-08-14, 13:23 #134
claro que é mai complicado que isso né jeep.

mas o que ocorreu de fato?
criaram um estado de israel onde não existia sem o consentimento de nenhum país da região.
e o que temos visto desde esse dia? tretas e mais tretas com o novo estado aumentando seu território sem parar.

se isso não é invasão, ta foda entender.
vc usa a idéia de que eles estão se defendendo mas esquece que eles se defendem para manter o território que invadiram.
como ver isso de outra forma, meu caro?


Last edited by rini; 08-08-14 at 13:33..
rini is offline   Reply With Quote
sibs
Trooper
 

08-08-14, 13:31 #135
Bom "sempre" teve judeu lá, o territorio era britanico tbm, pelos numeros parece que devia ter mais judeu do que arabe na região ao final da segunda guerra mundial pq eles tavam fugindo do anti-semitismo europeu.

Why can't we all be friends?

sibs is offline   Reply With Quote
rini
 

08-08-14, 13:35 #136
na verdade não tem mais judeu que árabes na região.
só em israel (pq expulsaram geral).
parte da treta é que israel não aceita o retorno da galera para as regiões INVADIDAS pois ao fazer isso os judeus não seriaam maioria em israel.. ou seria 50/50 no mínimo. o que para eles é suicidio.
aceitando esse fato estamos diferenciando INVASORES de INVADIDOS. tá muito claro.

rini is offline   Reply With Quote
Jeep
fagmin
 

XFIRE ID: ds-jeep Steam ID: jeep_ds
08-08-14, 13:36 #137
entao, agora em tese eu deveria sair pesquisando a epoca que judeus moraram por la, mostrar que da mesma forma que tantos outros povos eles tambem foram expulsos, mostrar que depois deles aquilo ficou passando de mao em mao e ai depois podemos mostrar que no final chutaram os otomanos e a regiao inteira era dividida por britanicos, franceses e afins e que judeus comecaram a voltar pra regiao, que nao era um pais alias, comprar terras e isso gerou brigas que os britanicos nao tiveram saco de lidar (aparentemente pq ja sabiam q nao tinha solucao), a onu acaba de melar a situacao de vez, e em seguida varios paises em volta atacam simultaneamente para uma destruicao total, que da errado.

Enfim, acho que tem varias outras formas de ver isso, provavelmente com mais detalhes do que sua versao e a minha. Como eu ja disse, isso ja foi, certo ou errado provavelmente nao tem mais quase ninguem dessa epoca vivo e temos que lidar com quem esta la e que nasceu nessa situacao. E basicamente as opcoes que sao sugeridas sao as variacoes "abram os portoes" ou "vao pro acre", como se isso fosse minimamente razoavel.

mas pelo menos vc parou com o discurso judeus genocidas x mundo arabe s2 da paz.

edit: http://blog.ninapaley.com/2012/10/01/this-land-is-mine/


Last edited by Jeep; 08-08-14 at 13:45..
Jeep is offline   Reply With Quote
sibs
Trooper
 

08-08-14, 13:46 #138
http://israelipalestinian.procon.org...ourceID=000636

sobre as populações da palestina/israel.

sibs is offline   Reply With Quote
rini
 

08-08-14, 13:47 #139
mas é, ué. os judeus não eram maioria lá até tel aviv (pelo menos foi o que vi por aí). e esse aumento populacional foi causado pela debandada pós guerra mas apoiado pois era de causo pensado. falei sobre isso nos posts.

aí a ONU e os britanicos por influencia SIONISTA apoiada por um exercito paramilitar (chegando até a ataques realizar ataques terroristas) forçaram a situação a criaram o tabuleiro do WAR enquanto a galera estava em stand by. de lá pra cá foram invadindo territórios sem parar e com a ajudinha de todo mundo. ajuda principal dos USA e conivência da ONU, vai?!

e na sua cabeça isso tá certim?



agora me mostra onde eu disse que os arabes sao s2! nao vai conseguir. next.

rini is offline   Reply With Quote
Jeep
fagmin
 

XFIRE ID: ds-jeep Steam ID: jeep_ds
08-08-14, 14:04 #140
hehehehe, cara, vc leu uma versao da historia, definiu ela como certa, escolheu um lado e fim. Otimo. Igualzinho a voce eu defendia essa versao e cheguei a bater boca com um colega de trampo judeu com isso, normal.

So que quando eu comecei a ler as versoes, la pela 4a versao completamente diferente das outras 3 e vendo que tinha mais umas 2 pra ler, comecei a ver que a historia é um pouco mais complicada "e cheia de camadas" e que cada um puxa a sardinha pro seu lado. Tem quem queira ver os judeus comos os invasores terroristas que queriam fazer o genocidio dos palestinos desde o comeco, tem os que vem como os que cansaram de levar na cabeca de todo mundo na europa (e naquela regiao mesmo 2x) e fincaram o pe e com seu "trabalho honesto e santo frutificaram e repeliram os invasores da terra prometida" e mais algumas que misturam um pouco de cada item desses, basicamente tem pra todos os gostos.

ai vc pega uma que é claramente contra os judeus e fala "na sua cabeca ta certim?"

ai eu falo "nao sei se essa é a verdadeira e nessa altura prefiro ver o que da pra ser feito com quem nasceu nessa situacao e que nao participou de nada disso"

ai vc da loop, mostra novamente a versao dos judeus invasores terroristas e pergunta se eu acho certo e de onde eu tirei que vc acha os arabes s2 (entao voce nao acha? sao malvadinhos, malvados ou malvadoes?? ).

serio rini, acho que ja repetimos os mesmos argumentos o bastante, se eu vir algo de novo eu posto.

Jeep is offline   Reply With Quote
rini
 

08-08-14, 14:16 #141
bixo.
eu nao acho que seja possivel que israel suma dali agora. sou adepto de repensarem as divisoes com israel cedendo bastante. mas isso nao apaga que israel surgiu invadindo td mundo, oras.


agora.. essa discussao sempre vem a tona quando alguem questiona as açoes militares de israel, que indepentende da opinião que vc tenha sobre o conflito estão MASSACRANDO palestinos inocentes, e vc começa com esse papo de que "questionar israel = achar hamas um aglomerado de santos".

eu pedi para vc avaliar o conflito atual e disse minha opinião.. minha opinião é que esse conflito é um massacre..
o que pode ser feito? primeiro parar de matar inocentes. como? se virem.

rini is offline   Reply With Quote
Baron
Trooper
 

08-08-14, 14:29 #142
Que tal se a escória do Hamas desse o primeiro passo para a paz e parasse de bombardear Israel com foguetes?

Que tal? Faz sentido pra você?

Baron is offline   Reply With Quote
rini
 

08-08-14, 14:32 #143
que tal o tráfico parar de vender drogas/matar/aliciar menores ao invés da polícia, estado ou nação desenvolverem formas eficientes para a situação ao invés de bombardear a favela matando uma caralhada de inocente?

que tal? faz sentido para vc?

rini is offline   Reply With Quote
Jeep
fagmin
 

XFIRE ID: ds-jeep Steam ID: jeep_ds
08-08-14, 14:40 #144
ja falamos sobre isso e o texto do sam harris é beeeeem completo a respeito.

As coisas estavam num ponto que o ataque aereo era real e diario e o por terra era iminente. Opcoes, tentar conversar e correr o risco de ser atacado ou partir para reacao militar.

A reacao militar provoca baixas civis pelo escudo humano ser a melhor arma que o hamas tem, justamente pq leva a essa acusacao de massacre e queima o filme internacional de israel e gera ataques as comunidades judaicas no resto do mundo, pode ver o que esta acontecendo na europa inteira.

O hamas tem como objetivo *oficial* a destruicao dos judeus ( http://avalon.law.yale.edu/20th_century/hamas.asp ) e eu diria que é o que eles perseguem mesmo. Depois procure por videos do hamas metralhando casamentos palestinos e outras coisas do genero, é um pessoal bem equilibrado e negociavel, o lance do "se virem" que vc pede é tranquilo. Se eles matam os "seus", imagine com os judeus.

e vc pede basicamente que parem de matar inocentes, como se isso fosse o alvo primario de israel, quando na real é o objetivo do hamas. Pode ver que teve uma tregua negada ha mais de 3 semanas pelo hamas que poderia ter impedido a maior parde dessas quase 2k vitimas, o hamas QUIS o confronto justamente para ficar gritando "massacre massacre tralala".


edit: nossa, ja virou papo de drogas na favela /quit


Last edited by Jeep; 08-08-14 at 14:46..
Jeep is offline   Reply With Quote
rini
 

08-08-14, 15:02 #145
e israel nao quis massacrar, né? rs

o post sobre os traficantes é para o baron parar de achar que as contas serao "justas" com israel.

o hamas é sem noção mas israel NAO PODE SER. simples.

rini is offline   Reply With Quote
Conrado
Trooper
 

Gamertag: Conrado88 PSN ID: Conrado888
08-08-14, 17:49 #146
Quote:
Postado por Baron Mostrar Post
Que tal se a escória do Hamas desse o primeiro passo para a paz e parasse de bombardear Israel com foguetes?

Que tal? Faz sentido pra você?
imagine um assalto a banco

- Delegado, estamos do lado de fora do banco, os bandidos estão usando os reféns como escudo humano e de vez em quando até dão uns tiros ou jogam bomba na gente! tem criança lá dentro! o que a gente faz?

- já chamei o Exército, vou mandar um tanque de guerra aí e ces explodem a porra toda, vlw flw

Conrado is offline   Reply With Quote
Baron
Trooper
 

08-08-14, 22:23 #147
Você está comparando um incidente doméstico com um incidente internacional.

Se o Hamás fica jogando mísseis em Israel, com total conivência do governo palestino (foram vários dias de bombardeios, ninguém da Palestina fez nada para combater isso), então sim, Israel tem que meter tanque de guerra para acabar com a brincadeira.

Isso não tem nada a ver com um roubo a banco.

Baron is offline   Reply With Quote
rini
 

08-08-14, 23:22 #148
acabar com a brincadeira mesmo..
das crianças. matando td mundo.
certim.

rini is offline   Reply With Quote
Baron
Trooper
 

09-08-14, 00:49 #149
Numa guerra, quem mais sofre são as pessoas inocentes. Infelizmente é isso.

Eu não estou dizendo que é certo ou errado, só estou dizendo o que é. E, nesse caso, esse é o resultado inevitável das ações do Hamas e da falta de ação do governo Palestino em impedir o Hamas de se envolver num conflito internacional que não teria como ser ganho.

Se você quer começar por algum lugar, poderia ser por aí, já que esses foram os estopins.

Baron is offline   Reply With Quote
Conrado
Trooper
 

Gamertag: Conrado88 PSN ID: Conrado888
09-08-14, 05:20 #150
ISSO
NÃO
É
UMA
GUERRA

ISSO
É
UMA
INVASÃO


na boa eu não vou discutir com quem usa a palavra guerra, vai tomar no cu tranquilo e não enche a minha paciência

o Hamas é uma organização extremista e criminosa em termos de guerra, mas Israel é um estado falso invasor há 66 (SESSENTA E SEIS) anos

DESDE MUITO ANTES DO HAMAS CHEGAR AO PODER

justificar as ações de Israel pelas ações do Hamas é completamente absurdo, e eu nem vou entrar em termos morais porque meu saco não merece isso

Conrado is offline   Reply With Quote
Responder


Regras de postagem
Você não pode criar novos tópicos
Você não pode postar
Você não pode enviar anexos
Você não pode editar seus posts

BB code is On
Smilies are On
[IMG] code is On
HTML code is Off

Atalho para Fóruns



O formato de hora é GMT -3. horário: 17:53.


Powered by vBulletin®
Copyright ©2000 - 2024, Jelsoft Enterprises Ltd.