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Trooper
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Sobre o concurso da FASE e o não chamamento dos concursados.
06-02-13, 22:57
#1
Colegas Darknerds
Escrevi esse pequeno texto sobre a situação da Fundação de Atendimento Sócio-Educativo que atualmente encontra-se com mais de 300 novos funcionários concursados impedidos de serem nomeados em função de um entrave burocrático do Ministério Público. Gostaria de escutar a opinião de vocês, positiva ou negativa. =) Por uma Nova FASE Adoramos ser brasileiros nos momentos mais oportunos: naquele gol lindo no final da copa do mundo, quando somos reconhecidos no exterior com possuidores de uma das maiores reservas de petróleo, quando nosso sistema de tratamento ao vírus HIV é nomeado como um dos mais eficientes etc. Orgulhamo-nos de cada uma dessas conquistas, as tomamos como parte de nós e passamos a representarmo-nos a partir delas. Por breves momentos, somos o atacante que faz o gol, o engenheiro que descobre o pré-sal e o sanitarista que criou a rede de atendimento. Nesses instantes efêmeros, esquecemos que, enquanto sociedade, também produzimos um contingente extremamente significativo de mendigos, de criminosos, de miséria. Mais que isso: ao mesmo tempo em que esforçamo-nos para enxergar aquilo que nos orgulhamos de ser, redobramos esse esforço para rejeitar de nossas vistas aquilo que detestamos. Não é fruto do mero acaso que nos revoltamos com cada uma das atrocidades que não cansam de ser noticiadas: é difícil para todo ser falante tomar para si a tarefa de refrear seus impulsos mais primitivos, a abrir mão de certas condutas em prol de um coletivo. Tão difícil que, no momento em que alguém cruza essa linha, solicitamos imediatamente uma punição: punimos os criminosos motivados pelo desejo de extinguir em nós mesmos esses desejos que imaginamos como motivadores de uma infração. Afinal, proibir determinadas condutas não pressupõe em si uma vontade de cometê-las? Faço uma pergunta agora a todos que conseguiram acompanhar o texto até então: o que acontece quando aquele que comete um crime, que cruza a linha, que avança por sobre o proibido é uma criança? Diferentemente do adulto, não conseguimos imaginar com tanta precisão seus motivos; o vetor que demarca uma possível identificação torna-se nebuloso: o infante, portador de todo um escopo de possibilidades que a velhice nos extirpa reedita uma pergunta inquietante, que nos lança ao pungente da dúvida: “afinal, frente a tudo isso que poderias ser, por que escolhe ser um marginal?”. Toda a reformulação da FEBEM e a criação da FASE objetivam retomar essa pergunta. Reinserir ao jovem outras possibilidades de escolha frente ao encontro com uma realidade que muitas vezes o imprimem uma sensação de “sem saída”. Isso é: essas mudanças visam apostar, para além de um sistema punitivo, que o jovem abra um novo caminho utilizando a preciosa dádiva de um amplo espectro de rotas que a juventude o possibilita. Reeditar essa pergunta também é apostar em cada um de nós brasileiros: se cada criança carrega um pouco daquilo que gostaríamos de ser, ampliar as possibilidades desta não encerrar sua vida enquanto criminosa, também é acreditar que o Brasil pode modificar-se naqueles pontos que, em oposição aos que nos orgulham, mais nos envergonham, naqueles que mais esforçamo-nos por ocultar, naqueles que mais desejamos punir e acabar. Nessa empreitada, que diz respeito a todos, acabamos por retroceder enormemente no dia 05/02/2013: a convocação de aproximadamente 300 novos servidores concursados, encarregados da tarefa de construir uma nova FASE sob essa nova perspectiva segue paralisada. 300 pessoas que aceitaram esse enorme e difícil desafio que consiste em e apostar nesses jovens, acreditar nessa construção outra, se encontram, nesse momento, barrados de iniciar suas atividades. Até quando? A situação das crianças internadas na FASE é crítica: não há equipe suficiente para atender suas demandas mais básicas. As constantes rebeliões que assistimos é fruto tanto dessa insuficiência de trabalhadores quanto da presença constante de antigos servidores que, seguros em suas certezas, não abandonaram o velho modelo da FEBEM. Durante dez anos, não houve concursos novos para a instituição. Durante dez anos, uma infinidade de projetos surgem e acabam finalizados no vácuo da falta de trabalhadores. O concurso foi feito. Os novos trabalhadores, tomados em seu próprio desejo de fazer parte dessa nova fase, estudaram, esforçaram-se e passaram. Por quanto tempo mais devem seguir imersos no limbo burocrático de nosso sistema judiciário? |
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Trooper
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07-02-13, 00:49
#2
tem um pouco de paciência ice, um dia chamam... provavelmente nem ta contando o prazo de validade do concurso né?
legal vc tá empolgado com esse trampo, deve ser foda tentar desenvolver qualquer coisa com essa molecada... mas não julge os oldschool pq foda msm deve ser tentar qq coisa com os mlk durante 30 anos de serviço... na real deve ser foda passar 30 anos fazendo a mesma qualquer coisa |
Trooper
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07-02-13, 07:37
#3
Isso sim é cidadania! Gostei do post.
Quanto aa não convocação dos aprovados; já passei por isso no concurso da CNEN. Fui aprovado dentro do número de vagas e não me chamaram. DIZEM que existe jurisprudência favorável à nomeação nesses casos, mas... eu sou leigo no assunto (por enquanto). Abração Sorte |
Trooper
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07-02-13, 09:03
#4
Quote:
Um dia fizemos um workshop de montar vassouras a partir da reutilização de garrafas PET. Em um dos passos precisava usar pedaços de arames com mais ou menos 1cm de comprimento. No final da aula, estávamos arrumando o espaço, a molecada já tinha saído e o segurança da FEBEM estava ajudando a gente. Ele achou um desses pedaços de arame em um canto e disse: uma hora isso tá no chão, na outra no seu pescoço. Considerando que a FEBEM Pirituba era uma das mais problemáticas, imagino o que o cara tenha passado... |
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Trooper
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07-02-13, 11:10
#5
Quote:
Vc tem até 5 anos após o vencimento do concurso para entrar com o mandado de segurança... Vá até um advogado no dia seguinte do vencimento e zaz zaz... |
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Trooper
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07-02-13, 11:21
#6
Segue
Quote:
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Trooper
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07-02-13, 11:40
#7
O que significa? não falo direitês =((
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PHD em Dota 2
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07-02-13, 11:41
#8
aprovados dentro do número de vagas: relaxem e gozem. direito líquido e certo.
enquanto isso vão estudando e aproveitando pra fazer concursos melhores (se quiserem) que a vaga de vocês tá garantida! |
Trooper
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07-02-13, 11:56
#9
Não se o concurso for anulado como quer o Ministério Público, não?
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Trooper
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07-02-13, 17:43
#10
Não, cara, imagina, se o MP anular mesmo assim continua valendo. O MP não manda em nada
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PHD em Dota 2
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07-02-13, 17:45
#11
Se o concurso for anulado, cabou-se tudo.
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Mandalorian
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07-02-13, 18:04
#12
Ice podia aproveitar e explicar porquê o MP tá entrevando o causo, em vez de deixar vago desse jeito.
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Trooper
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08-02-13, 12:25
#13
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Mandalorian
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08-02-13, 12:41
#14
http://www.sul21.com.br/jornal/2013/...asse-judicial/
"Foi a partir da denúncia de uma servidora temporária da FASE que o Ministério Público do Trabalho (MPT) tomou conhecimento do caso e solicitou a anulação do concurso. A funcionária alegou que os editais não respeitavam as normas e cotas relativas a vagas para pessoas com deficiência. Entretanto, o juiz decidiu, em 13 de dezembro de 2012, que manteria a validade da prova e suspenderia a convocação dos aprovados até que o caso fosse totalmente apurado." Deixa que eu faço o serviço por você, Ice. |
Trooper
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08-02-13, 14:16
#15
Em que sentido? ^^
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Mandalorian
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08-02-13, 14:20
#16
No sentido de me auto-responder a mim mesmo.
Dar umas infos mais aprofundadas, quem é a entrevante, qual a alegação dela, isso tu pode fazer? |
Trooper
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08-02-13, 15:14
#17
Tu conseguiria fazer isso? Não temos acesso a essas informações...
seria por vias legais não? |
Mandalorian
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08-02-13, 15:40
#18
Qual é o processo no ministério público? Essa merda tá empatando tua vida e tu não sabe nada do porquê?
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PHD em Dota 2
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04-07-13, 17:28
#19
Dae Ice!
Curtiu a investigação sobre o concurso?! HUE! A fundação que foi alvo tem relação direta com as Fases, a FPE http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do...ico-no-rs.html Polícia Civil investiga suposta fraude em concurso público no RS Mandados de busca são cumpridos nesta quinta-feira (4) em Porto Alegre. Esquema envolve servidores e órgãos públicos, segundo investigação. Policiais civis da Delegacia Fazendária do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) cumprem mandados de busca e apreensão nesta quinta-feira (4) em Porto Alegre em operação que investiga suposta fraude em concurso público já realizado na capital. Do total de 31 mandados, 13 são para condução de pessoas para depoimentos na delegacia. Conforme a Polícia Civil, ainda não é possível informar os dados completos da operação, que está em andamento. Durante 10 meses de investigação, após pedido do Ministério Público, os policiais descobriram um esquema que envolve servidores e órgãos públicos. A principal forma de fraudar o concurso, segundo os delegados responsávels pelo caso, Joerberth Nunes e Daniel Mendelski, seria a apresentação de títulos falsificados, para fazer com que o candidato tivesse melhor classificação. Outra forma de fraudar o concurso seria o envolvimento de servidores públicos na emissão de certificados, coordenados por órgãos públicos, sem que os candidatos realizassem efetivamente os cursos. Alguns dos que se beneficiaram com a fraude, segundo a investigação, já teriam sido nomeados e estariam exercendo as suas funções. Mandados são cumpridos em residências de servidores, em órgãos públicos e escritórios de estabelecimentos privados que supostamente participaram. Os números da operação serão divulgados ao longo do dia. Cerca de 100 policiais foram convocados para a operação. Uma das instituições onde houve diligência pela manhã foi a Fundação para o desenvolvimento de Recursos Humanos (FDRH). Após o cumprimento do mandado, a FDRH emitiu uma nota de esclarecimento, informando que não é objeto de investigação, e que colabora com a apuração policial. Para justificar sua posição, a fundação citou uma declaração do Chefe de Polícia, delegado Ranolfo Vieira Júnior, em entrevista coletiva. "A FDRH não é alvo de investigação. O mandado de busca e apreensão na Instituição foi para verificarmos documentos que interessam e que podem colaborar com os esclarecimentos. Respeitamos bastante a FDRH. Todos os documentos foram alcançados e a Fundação para o Desenvolvimento de Recursos Humanos está colaborando com a investigação", salientou o delegado, segundo a FDRH. |
Trooper
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04-07-13, 18:28
#20
Curti teu brinco na foto marconds!
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Trooper
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04-07-13, 20:13
#21
que FASE em....
risos |
Trooper
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04-07-13, 20:23
#22
ae marconds, eu passei no concurso do banrisul que teve mês passado, sabe se também está envolvido?
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PHD em Dota 2
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04-07-13, 21:21
#23
não, a falcatrua é com os que tem cursos oferecidos pela própria fundação
ex.: concurso da fundabunda para Tecnico em motor Curso tecnico em motor da fundabunda: 10 pontos doutorado: 5 pontos Curso é só para alguns, e é só pagar e pegar o título |
Trooper
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05-07-13, 08:27
#24
Bom trabalho Marconds =)
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