bazar do abadia

[dreisao]

porra, minha mae comentou comigo que queria ir amanha nessa porra do bazar do abadia que umas entidades tao fazeno ae, saiu reportagem no JN, ae jah imaginei, ou nao vai ter nada, ou soh vai ter uma renca de pessoas..

ae fui no querido google:

Após tumulto, 'bazar do Abadía' funciona só para cliente 'vip'

Cerca de 5 mil pessoas ficaram do lado de fora do evento; Polícia Federal usou gás de pimenta contra tumulto

Valéria França - O Estado de S. Paulo

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EFE
Pelo menos 200 pessoas conseguira entrar no local
SÃO PAULO - Cerca de 200 cidadãos de sorte, que conseguiram entrar pela entrada social do Jockey Clube de São Paulo, participaram do bazar com os bens do megatraficante colombiano Juan Carlos Ramírez Abadía, nesta terça-feira, 8. Os privilegiados conseguiram escapar do tumulto na entrada do evento . Por volta das 14 horas, as portas do Jockey precisaram ser fechadas e a Polícia Federal apelou para o gás de pimenta para controlar o tumulto.



Veja também:

Os itens à venda no bazar



Segundo as primeiras informações da Polícia Militar, cerca de 5 mil estavam no portão 6A, tentando entrar ao mesmo tempo, causando tumulto e prejudicando o trânsito de veículos na região. Os reflexos podiam ser sentidos na Marginal do Pinheiros e na Avenida Lineu de Paula Machado. Os PMs que estavam no local receberam reforço para organizar a entrada gratuita dos consumidores. A Fundação Julita, uma das entidades organizadoras do evento, ainda não se pronunciou sobre o ocorrido.



O bazar mostra os bens que o megatraficante tinha e que ele bem sabia como levar uma vida de 'bon vivant'. Tinha uma belíssima mansão com cinco suítes e piscina aquecida. Geladeira importada, carros importados, bicicletas importadas, 20 televisões de plasma importadas, lençóis e travesseiros, claro, importados. Também tinha quilos de jóias, roupas e sapatos que mal saíram da caixa. E até uma coleção de bonequinhas Hello Kitty para ajudar a compor a imagem de milionário excêntrico.


Ainda não se sabe se o bazar vai ser mantido nos próximos dias. A previsão inicial era de que até domingo, das 12 às 20 horas, quem quisesse ter um gostinho da fortuna, da extravagância e da vida de rei que Abadía levava em São Paulo e podedia ter em casa alguns dos quase 2 mil bens que pertenciam ao colombiano. O dinheiro arrecadado seria encaminhado a entidades filantrópicas - o bazar contava com 19 salas repletas de badulaques de luxo, como 260 pares de sapatos femininos (números 36, 37 e 38), ternos, vestidos, meia centena de óculos de sol femininos, eletrodomésticos sem uso e móveis dignos de revista de decoração. Tudo com um desconto camarada (até as cuecas de Abadía foram parar no Jockey Club e custariam R$ 1).

Po, tava ateh comentando com o tdf, imagina vc usar a cueca do mega traficante abadia.. mano, eh a mema coisa q usar cueca do grandfather..

axo q nao vou nao!

[hpunkcgirl]

queria ir ;P

[zorba]

bahh eu não posso ir, fico muito ansioso, quero levar td aiuehauiea

[Eon]

Acho interessante como a moral das pessoas é flexível.

Tudo mundo sabe que todos os itens foram comprados com dinheiro de drogas, sabe-se lá o que mais esse traficante fez para conseguir as coisas que tinha. Na hora em que o sujeito é preso fazem cara de espanto e ojeriza, mas agora que está tudo a venda precisa de gás lacrimogêneo para segurar o ânimo dos carniceiros.

Na minha opinião vender essas coisas num bazar é imoral, deveriam doar para caridade, ou então queimar tudo.

[punkcore]

"O dinheiro arrecadado seria encaminhado a entidades filantrópicas "

to precisando de um ternao style msm

[hpunkcgirl]

e o aquecimento global...
e q q um pobre vai fazer com sapatos gucci?

;/

[u3663]

Postado por Eon

Acho interessante como a moral das pessoas é flexível.

Tudo mundo sabe que todos os itens foram comprados com dinheiro de drogas, sabe-se lá o que mais esse traficante fez para conseguir as coisas que tinha. Na hora em que o sujeito é preso fazem cara de espanto e ojeriza, mas agora que está tudo a venda precisa de gás lacrimogêneo para segurar o ânimo dos carniceiros.

Na minha opinião vender essas coisas num bazar é imoral, deveriam doar para caridade, ou então queimar tudo.

Cara, me segurei pra não chamar você de burro.

O que a porra da caridade vai fazer com 280 pares de sapato? Então a policia faz um LEILÃO com eles e o DINHEIRO (Sim, o retorno de um leilão é dinheiro) eles doam para a caridade. Porque SAPATOS não alimentam as criancinhas.

E outra coisa, o que tem de carniceira você comprar em um leilão o item que foi CONFISCADO pela policia e a grana que você investe não será de lucro para ninguem... Será uma grana investida em caridade, projetos sociais e para ajudar quem precisa.

Carnicero é você que vê bosta em tudo. Era melhor o que? Fazer uma fogueira e queimar tudo o que podia gerar comida pra quem precisa? Naaah, melhor dar o lustre dele de ouro pra ver se alguem mistura com farinha e come.

vsf.

[Bombastic]

eu compraria TUDO q eu achasse bom


cueca a 1 real? so pra ser do godfather igual o monocelha falo

[drakiN]

eon foi aloprado.

e eu concordo com o que o saico disse.

eu não compraria... mas quem comprar, vai ajudar.

[DiE LuCiaNo]

Postado por drakiN

eon foi aloprado.

e eu concordo com o que o saico disse.

eu não compraria... mas quem comprar, vai ajudar.

(1)

Eon, esse pensamento é bem... bem... ah, burro mesmo, sry

[ShadoW]

eu vo comprar a casa se pah

[Eon]

Postado por Saico

Cara, me segurei pra não chamar você de burro.
vsf.

Postado por drakiN

eon foi aloprado.
e eu concordo com o que o saico disse.
eu não compraria... mas quem comprar, vai ajudar.

Postado por DiE LuCiaNo

(1)
Eon, esse pensamento é bem... bem... ah, burro mesmo, sry

-Raciocinem um pouco sobre o evento, e tentem descobrir se não havia uma forma melhor de transformar os bens do traficante em dinheiro, do que fazer um bazar com preços fixos no Jóquei Clube de São Paulo(!!!), em espaço restrito, para um público tão pequeno, em condições tão ruins.

-Pensem um pouco sobre quem realmente ganhou com a prisão do Abadia, e para onde foi o seu real patrimônio, além das MIGALHAS que a polícia federal está vendendo nesse bazar ridículo.

-Incluam na conta os tributos, taxas e publicidade gratuita do evento, além é claro os interesses políticos envolvidos na divulgação.

-Investiguem também os critérios que foram utilizados para escolher os beneficiados, e tentem achar uma explicação racional para o fato de TODAS as instituições de caridade estarem em SP exceto uma, sendo que NENHUMA delas está relacionada a reabilitação de usuários de drogas ou campanhas informativas sobre o assunto. Lembrando que os crimes do Abadia são federais e o Brasil é um país muito, muito grande. Me avisem se vocês conseguirem qualquer informação a respeito.

No fim das contas o que eu quis dizer é que qualquer justificativa superficial seria suficiente para satisfazer a fraquíssima percepção de um sujeito que está disposto a engolir gás para para comprar as cuecas de um traficante. Duvido que alguém de fato se importe com a destinação do dinheiro, mais do que com a compra do produto por um preço "baixo". A imensa maioria apenas quer TVs de plasma e vinhos importados, seja lá qual for a origem dos produtos.

Incluam no preço "baixo" dos produtos o custo da enorme engrenagem governamental que precisa girar para colocar um homem como o Abadia atrás das grades, e vejam como os preços não são tão baixos assim no final das contas. Vejam que grande CIRCO é este bazar, como os palhaços PAGAM para trabalhar e ainda ficam felizes com isso. Vejam como é ineficiente a intervenção do governo em todas as esferas, e como é fácil ocultar essa inceficiência explorando a incapacidade das pessoas em estabelecer verdadeiros parâmetros sobre o que é justo e o que não é, sobre o que é eficiente e o que não é.

O grande problema da nossa sociedade atual é que a única moral universalmente aceita é o dinheiro, e essa moral não tem significado algum já que as pessoas não sabem sequer fazer contas. Com um material humano tão ruim e uma propensão tão alta a fazer análises superficiais, não me admira nem um pouco o tamanho da fila desse bazar. Na verdade essa fila poderia começar aqui em São Paulo, passar por Brasília e terminar lá em Bogotá, assim pelo menos a cadeia de interesses ficaria um pouco mais evidente.

[Eon]

08/04/2008 - 19h22
Compradores afirmam que sócios do Jockey tiveram preferência em bazar de Abadía
Rodrigo Bertolotto
Em São Paulo

As pessoas que conseguiram entrar no bazar de objetos do traficante colombiano Juan Carlos Abadia afirmaram que associados do Jockey Club de São Paulo tiveram preferência, entraram antes e levaram os objetos mais cobiçados.

Na porta principal, a confusão foi tão grande no início da tarde com 5.000 pessoas por lá que a entrada foi barrada a partir das 14h - só quem já estava dentro pôde continuar comprando. Inicialmente, estava previsto que o bazar ficaria aberto das 12h às 20h e que seria retomado nesta quarta às 12h -até às 19h, a organização ainda previa o segundo dia de funcionamento do bazar.

"Uma dona falou assim prá mim: 'Eu pago mensalidade aqui, eu tenho direito. Da onde você veio para ficar exigindo coisas?'. Até nessas horas os ricos levam a melhor", reclamou Beatriz Fernandes, que veio de Itaquera, enfrentando dezenas de quilômetros de ônibus para chegar ao espólio do traficante preso pela Polícia Federal.

Beatriz diz que chegou ao local às 10h, mas só conseguiu entrar às 14h após uma funcionária se apiedar de sua filha, Caroline, de cinco anos. O lucro da maratona foi uma mala da linha Hello Kitty (preferida da mulher do criminoso) por R$ 40 e um espada de plástico por R$ 5, que ficou como prêmio para Caroline.

"Na frente da fila, tinha um monte de madames e caras de terno com os melhores produtos. Eram associados, convidados e funcionários do Jockey. Tudo o que era de grife ficou com eles", afirmou Celeste de Souza, que veio de Santo Amaro com a família em dois carros para levar as compras.

Ela só vai saber se saiu no lucro ou no prejuízo quando contabilizar as três multas que receberam seus veículos e os produtos que conseguiu comprar. Ela levou um edredon, um aspirador e até um cesto plástico de lixo. Sua amiga Luísa Camicianova ficou feliz de adquirir um lençol português por R$ 15 e uma tábua de churrasco por R$ 20. "Estou feliz, mas um pouco frustrada. Achei que pegaria coisa boa", saiu dizendo do prédio do Jockey.

Já o enfermeiro Maurício Sérgio, que trabalha no Jockey, saiu feliz com um jogo de xícaras de R$ 40. "Foi só um agrado para a esposa. Só rico para comprar as coisas mais caras", afirmou Maurício, que aproveitou o final do expediente para ir às compras.

Os compradores também afirmaram que, tamanho o tumulto por lá, muitas pessoas saíram sem pagar o que estavam levando. Sobre a preferência e facilidade de associados para levar os produtos postos à venda, a assessoria de imprensa negou, dizendo que os sócios também enfrentaram o tumulto na frente do local, pegando senhas às 12h.

Mas os populares negaram a versão oficial, afirmando que quando entraram no local, por volta das 13h, já havia muita gente dentro e comprando. "Minha senha era número 12, e eu estava desde manhãzinha na porta. Entrei, e o que era de grife estrangeira já estava na mão do pessoal do Jockey", reclamou Luísa Camicianova.

Coube a quem ficou de fora dar meia-volta, pensar em voltar amanhã para tentar novamente o saldão ou burlar a segurança. "Pulei o muro e consegui entrar. Peguei três camisas de marcas estrangeiras", saiu feliz Douglas Alves, que pegou trem desde Ferraz de Vasconcelos (Grande São Paulo) e chegou ao local às 15h. "Tem grife até que não tem aqui no Brasil", se orgulhou da aventura Douglas.

Já Décio Gimenes, morador do Campo Belo, saiu feliz com sua compra, no mínimo, eclética: uma Bíblia e um DVD da banda inglesa Pet Shop Boys. "Nem vi que a Bíblia estava em espanhol. Vou ler mesmo assim", confessou

http://noticias.uol.com.br/ultnot/20...lt23u1782.jhtm

[u3663]

Só vi um monte de mimimi seu. Vira advogado que você especula muito bem, até pq prova de algo que você falou você não tem.

Você pode criticar a forma com que foi divulgado, ou organizado. Com isso eu até concordo com você. Porem a atitude é digna e critica-la é ser tosco.

Tenho dito. Ah e não tenta falar dificil que nóis é povão, só num é curintia.

[Hobbes]

Concordo em parte com o Eon, acho que a reação do Saico foi bem exagerada (aliás, parece até que ele tava lá tomando spray de pimenta na cara).
E esse papo de caridade aí é balela. É pra quem vai comprar se sentir menos mal de estar pilhando algo que já fora de outrém, independente do dinheiro que o comprou e independente de quem era essa pessoa e o que ela fazia.
É uma chance de ser malandrão e ainda ficar com a imagem de caridoso e honesto. Mais ou menos como aquele cara que supostamente conseguiu ficar com o headstock da guitarra do Zakk Wylde fez, pegou o que não era dele, de uma maneira no mínimo questionável, e ainda disse que tentou devolver, pra não ficar mal na fita. Vai tirar vantagem (financeira) sobre isso.
Aposto que nem 1% dessa galera que foi lá comprar coisas caras a preço de banana faz doações regularmente ou participa de projetos sociais, coisas que ajudem os menos favorecidos.
Não que haja essa necessidade, não que alguém lá precise se justificar. Só disse isso pra reforçar a minha opinião de que essa história de caridade é pra tirar qualquer "responsabilidade" sobre o comprador.