fagmin
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Genocidio Armenio
25-04-17, 15:37
#1
https://www.facebook.com/LigaHumanis...16205411729909
Hoje, 24 de abril de 2017, é 102° aniversário de um dos maiores, mais cruéis, mais chocantes e bárbaros genocídios da história da Humanidade, a chamada "Grande Deportação", o hipócrita nome dado ao assassinato metódico e organizado de 1,5 milhões de armênios pela Turquia, durante o governo dos Jovens Turcos. 75% dos armênios existentes. Três quartos de um povo assassinados, em um só processo. O ocidente, incluindo os Estados Unidos, em geral nega o uso do termo "genocídio" para o assassinato de 3/4 dos armênios, por motivos diplomáticos (iria implicar em pagamento de reparação pecuniária pela Turquia às famílias das vítimas, dada a imprescritibilidade dos crimes contra a humanidade). George Bush, pessoalmente, solicitou com urgência que fosse barrada a votação de uma resolução sobre o assunto pelo Congresso. Barack Obama, que na campanha prometeu reconhecer o genocídio, voltou atrás depois de eleito e não toca no assunto, por questões diplomáticas (todos sabem a importância do apoio da Turquia na política americana para o Oriente Médio - Leste Europeu). Israel, cujo povo foi vítima ele mesmo de um genocídio, não reconhece o genocídio armênio. A diplomacia brasileira também não reconhece o genocídio, embora alguns estados que receberam a imigração armênia, como São Paulo, o façam. O motivo do extermínio armênio foi, o que não é surpresa, perseguição religiosa. Os armênios eram um grupo majoritariamente cristão em um país islâmico, e o Estado turco cometeu o assassinato em nome de "homogeneização cultural", eliminando à força as diferenças. Em uma das fotos, 16 meninas crucificadas depois de provavelmente estupradas. A testemunha ocular da crucificação, Aurora Mardiganian, foi ela mesma estuprada e mantida em um harém, o que não ia contra as regras relativas a prisioneiros de guerra do Islã. O tratamento das mulheres armênias era especialmente bárbaro, envolvendo repetição de tortura e estupro que frequentemente levava as vítimas ao suicídio. Para as desafortunadas que não sucumbiam à insanidade, o final dessa literal via crucis era uma zombaria com a própria religião das vítimas: a crucificação. Na outra foto, os prisioneiros embarcados para a execução em trens, o que seria repetido pelos nazistas duas décadas depois. Como no holocausto, as vítimas eram forçadas a pagar o tíquete para o próprio extermínio. Crianças e idosos não eram poupados, forçados a marchar em círculos, ao redor de montes, sem descanso ou comida, até a morte. Em 1919 Hollywood produziu o documentário mudo "Leilão das Almas", sobre o genocídio armênio, buscando sensibilizar a América sobre o ocorrido. A sobrevivente Aurora Mardiganian foi uma das participantes do filme. Este tabu completa hoje 102 anos. Quantos anos mais completará até que a diplomacia mundial fale sobre ele chamando-o pelo que realmente é? |
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Trooper
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25-04-17, 15:52
#2
and that's why we should bear rifles.
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Trooper
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25-04-17, 16:44
#3
Religião de paz?
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Trooper
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25-04-17, 19:05
#4
102 anos sem reconhecimento. O mundo é um lixo memo.
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Trooper
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25-04-17, 21:11
#5
Religião da paz!
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Trooper
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26-04-17, 09:50
#6
É impressionante o que o ser humano é capaz de fazer com o próximo, quando lhe é dada tal liberdade
e o pior de tudo é saber que tal crueldade ainda é praticada, mesmo após tantos avanços Last edited by troy; 26-04-17 at 09:56.. |
Trooper
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26-04-17, 10:21
#7
ler esse tipo de coisa me deprime fortemente
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