|
FAQ | Calendário | Postagens do dia | Buscapé | Search |
|
Thread Tools |
fagmin
|
[OLPC] Criancas analfabetas da Etiopia hackeando tablets
31-10-12, 12:11
#1
Essa eu realmente nao imaginava ser possivel em tao pouco tempo, os caras da OLPC mandaram pra 2 aldeias varios tablets desligados dentro de caixas de papelao, sem NENHUMA instrucao, juntamente com carregadores solares. Criancas analfabetas, e detalhe, nao apenas analfabetas, mas que nunca tiveram contato com nenhum tipo de escrita, sejam livros, placas, embalagens, nada, enfim, nao so ligaram os aparelhos como conseguiram comecar a se alfabetizar e hackearam os aparelhos em 5 MESES! Imagine se fossem ipads, esse tempo ia cair pela metade
“If they can learn to read, then they can read to learn,” Negroponte said. http://www.technologyreview.com/news...ch-themselves/ With 100 million first-grade-aged children worldwide having no access to schooling, the One Laptop Per Child organization is trying something new in two remote Ethiopian villages—simply dropping off tablet computers with preloaded programs and seeing what happens. The goal: to see if illiterate kids with no previous exposure to written words can learn how to read all by themselves, by experimenting with the tablet and its preloaded alphabet-training games, e-books, movies, cartoons, paintings, and other programs. Early observations are encouraging, said Nicholas Negroponte, OLPC’s founder, at MIT Technology Review’s EmTech conference last week. The devices involved are Motorola Xoom tablets—used together with a solar charging system, which Ethiopian technicians had taught adults in the village to use. Once a week, a technician visits the villages and swaps out memory cards so that researchers can study how the machines were actually used. After several months, the kids in both villages were still heavily engaged in using and recharging the machines, and had been observed reciting the “alphabet song,” and even spelling words. One boy, exposed to literacy games with animal pictures, opened up a paint program and wrote the word “Lion.” The experiment is being done in two isolated rural villages with about 20 first-grade-aged children each, about 50 miles from Addis Ababa. One village is called Wonchi, on the rim of a volcanic crater at 11,000 feet; the other is called Wolonchete, in the Great Rift Valley. Children there had never previously seen printed materials, road signs, or even packaging that had words on them, Negroponte said. Earlier this year, OLPC workers dropped off closed boxes containing the tablets, taped shut, with no instruction. “I thought the kids would play with the boxes. Within four minutes, one kid not only opened the box, found the on-off switch … powered it up. Within five days, they were using 47 apps per child, per day. Within two weeks, they were singing ABC songs in the village, and within five months, they had hacked Android,” Negroponte said. “Some idiot in our organization or in the Media Lab had disabled the camera, and they figured out the camera, and had hacked Android.” Elaborating later on Negroponte’s hacking comment, Ed McNierney, OLPC’s chief technology officer, said that the kids had gotten around OLPC’s effort to freeze desktop settings. “The kids had completely customized the desktop—so every kids’ tablet looked different. We had installed software to prevent them from doing that,” McNierney said. “And the fact they worked around it was clearly the kind of creativity, the kind of inquiry, the kind of discovery that we think is essential to learning.” “If they can learn to read, then they can read to learn,” Negroponte said (see “Emtech Preview: Another Way to Think About Learning”). In an interview after his talk, Negroponte said that while the early results are promising, reaching conclusions about whether children could learn to read this way would require more time. “If it gets funded, it would need to continue for another a year and a half to two years to come to a conclusion that the scientific community would accept,” Negroponte said. “We’d have to start with a new village and make a clean start.” The idea of dropping off tablets outside of the context of schools is a new paradigm for OLPC. Through the late 2000s, the company was focused on delivering a custom miniaturized and ruggedized laptop, the XO, of which about 3 million have been distributed to kids in 40 countries. Deployments went to schools including ones in Peru (see “Una Laptop por Nino”). Giving computers directly to poor kids without any instruction is even more ambitious than OLPC’s earlier pushes. “What can we do for these 100 million kids around the world who don’t go to school?” McNierney said. “Can we give them tool to read and learn—without having to provide schools and teachers and textbooks and all that?” |
||||
Trooper
|
31-10-12, 12:19
#2
negroponte
entre o sucesso e a lama |
Trooper
|
31-10-12, 12:30
#3
se isso for verdade é AMAZING!
|
Trooper
|
31-10-12, 12:41
#4
Pra mim isso é só um viral pra divulgar o OLPC. (A parte do hacking, obvio). Hue, o atalho da camera não estava funcionando. Algum pivete achou o app correto e o executou. OMG h4ckearam o ANDROID!!!111onze |
fagmin
|
31-10-12, 12:46
#5
provavel, deve ser algo na linha "deram enable em algum menu escondido da camera". Mas de qq forma, so de terem customizado os tablets, fugindo do controle dos softs instalados para que eles justamente nao fizessem isso, ja é algo bem interessante, imagine vc fazendo o mesmo num tablet, sei la, em russo ou mandarim.
mas eu achei interessante essa mudanca de foco, em vez de pensar so em dar equipamento pra criancas que tem escola, dar isso pras que sequer tem isso. Bem ou mal um professor conseguiria ensinar as criancas a ler ate rabiscando o chao, mas e nesses lugares remotos? Last edited by Jeep; 31-10-12 at 13:05.. |
Master Chief
|
31-10-12, 12:47
#6
eu duvido literalmente
|
Trooper
|
31-10-12, 13:02
#7
Bom, eu dei um tablet pra minha filha mais velha quando ela tinha 2 anos de idade, eu não apenas digo que essa história é totalmente plausível como é totalmente provável.
Não é que as crianças usam de leve essas coisas, elas assimilam, mexem nos menus, navegam nos aplicativos e aprendem as configurações, até digitar senha pra desbloquear o aparelho elas conseguem, mesmo sem saber ler nem escrever. É insano. As pessoas não param pra pensar, mas tablets e smartphones vão ser os primeiros computadores da geração atual, assim como desktops foram os primeiros da nossa geração. Só que esses tablets e smartphones são 5 milhões de vezes mais potentes e versáteis do que nossos computadores eram, além de serem portáteis. Ou seja, run to the hills. |
R2D2
|
31-10-12, 13:04
#8
nem duvido...
vcs também duvidariam o que meu mlk de 4 anos faz no ipad... eaheauhae é incrível... |
spkr
|
31-10-12, 13:07
#9
"Hacking" não significa o que você tá pensando, dark_man
|
Trooper
|
31-10-12, 13:22
#10
"Hacking"
NO |
Trooper
|
31-10-12, 13:34
#11
eu era mais hacker no meu win95 do q sou hj em dia.
Horas e horas usando dos hauhuauhauh Copiando e colando arquivos aleatórios pelo sistema pq não sabia fazer mais nada. AHUHUAUHAHU |
Trooper
|
31-10-12, 13:50
#12
aaaaaaaaaaaaaaaaahhnnnnnnnn ham
|
Trooper
|
31-10-12, 14:24
#13
lembrei de um projeto parecido, mas mais antigo, de uma época que os tablets ainda não era realidade... chama Hole-in-the-wall (http://www.hole-in-the-wall.com/)
Tem um TED muito bom pra quem dispor de 17 minutos: www.youtube.com/watch?v=dk60sYrU2RU& |
wat
|
31-10-12, 14:54
#14
acredito q a questao essencial nao eh bem o uso intuitivo do aparelho, ou a forma como isso se desdobrou com essas criancas, mas o TANTO q a capacidade infantil eh subestimada
ja existem estudos q apontam q crianca de 6 meses ja tem senso de justica, empatia, nocoes de logica e N outras caracteristicas q sequer imaginavam q uma crianca tivesse... pode parecer engracado, mas eh como se o filme "olha quem esta falando" fosse uma traducao do q realmente acontece |
manboipig
|
31-10-12, 15:11
#15
and within eleven months they improved the wireless ethernet driver and ported it to the iOS 6, greatly increasing the data rate reception
|
Trooper
|
31-10-12, 15:13
#16
Quote:
Digo, tudo que eu sei sobre desenvolvimento cognitivo (alguns amigos pesquisam o assunto a fundo e é tangencialmente relacionado aos assuntos que pesquiso, de modo que já li uns livros e artigos sobre o assunto além de conversar sobre ele com quem entende) diz que crianças tão novas (até mais ou menos dois anos ou dois anos e meio, o que dizer de crianças com seis meses) tem mentalidade intrinsicamente sensoriomotora... Tem muita discussão sobre desenvolvimento cognitivo, mas até defensores do inatismo assumem que é um processo inato emergente do 'hardware', e não uma estrutura conceitual complexa pronta no cérebro (i.e. não existe uma alma sábia que nasce sabendo, nascemos sabendo porra nenhuma), e que esquemas (base simbólica do pensamento) se formam em geral DEPOIS desse estágio inicial. To pra participar de um workshop informal sobre isso e posso postar o material depois Enfim, criança tão nova recém tá aprendendo a identificar o que é ela, o que é ambiente, o que uma ação possível e o que é resultado de cada uma (depois começa a repetir as ações que são prazerosas)... só muito depois vem conceitualização, entendimento de permanência de objeto, reversibilidade de operações, classificação e abstratação simples, pra muuuito depois - tipo, final da adolescência - chegar a abstração plena) Eu não tinha idéia de quão complexo é o nível abstrato pleno que é necessário pra entender causa e consequencia, por exemplo (que imagino seja pré-requisito pra um senso de justiça). Tem pesquisas que dizem que entre um quarto e um terço das pessoas adultas do mundo não tem um nível de raciocínio formalizado pleno (mais ou menos o suficiente pra entender lógica proposicional) |
|
Trooper
|
31-10-12, 15:19
#17
O interessante é que como a experimentação com o meio modifica o feedback das ações e diferentes meios salientam desafios diferentes, parece óbvio que depois desse estágio inicial muito simples ('esse impulso faz isso com essa parte do meu corpo') a influência do meio é muito mais importante que a genética...
Mais ou menos como: tem cérebro funcional? Check. Tem sentidos funcionando? Check. Desenvolvimento biológico não tá completamente fodido por doença, subnutrição, mutação genética ruim? Check. Então agora é com o meio, mete Tablet pra galera que tendo interesse e a ferramenta vai sair muito mais gente com boas aptidões mentais |
Trooper
|
31-10-12, 19:27
#18
Esses tablets estavam equipados com softwares de ensino, feitos justamente pra esse proposito, ensinar a leitura e escrita para crianças que nunca tiveram professores. Acho que o maior sucesso está no software educacional muito bem feito, e não no tablet em si.
Se esse projeto continuar evoluindo e mostrar resultados bons, existe uma esperança muito grande de levar conhecimento para partes pobres e remotas do mundo, principalmente em regiões remotas da africa. |
Niilista
|
02-11-12, 14:19
#19
não existe escola ruim
existe aluno ruim fim |
Trooper
|
02-11-12, 14:31
#20
Ano passado em uma aula de inglês fiz uma tradução de um texto, nele dizia que na Etiopia o povo morre de fome e que existe empresas disputando o mercado de Tv a cabo por lá.
:/ Froydz |
Trooper
|
02-11-12, 15:14
#21
|
Trooper
|
02-11-12, 15:16
#22
Parece muito promissor.
Por outro lado, pode-se desconfiar disso se considerarmos que essa notícia serve muito bem para popularizar a marca e até dar a ideia de que governos e entidades podem melhorar a vida de comunidades pobres comprando milhares ou milhões desses aparatos tecnológicos. A chave está na palavra "comprando" |
Trooper
|
02-11-12, 15:33
#23
Quote:
Tablet em si não é nada sem softwares educativos! |
|
|
|