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Potato
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Steam ID: guilhermeaiki
Default Botando fogo em 1 milhão de Librars

07-09-06, 22:07 #1
Quando a fortuna da K Foundation virou fumaça
Saiba como e por que Bill Drummond e Jimmy Cauty, do KLF, dupla pioneira das raves e da techno, queimaram 1 milhão de libras em dinheiro vivo numa fogueira, em 1994, em protesto contra a ganância dos artistas

Odile de Plas

A fogueira durou duas horas. Duas horas para queimar 1 milhão de libras esterlinas (equivalente hoje a R$ 4 milhões), em cédulas de 50, ou seja, 20.000 notas com o retrato da Rainha. A quantia corresponde ao saldo dos royalties recebidos pela dupla de tecno-pop britânico KLF (sigla de Kopyright Liberation Front - Frente de Liberação do Copyright).

São 2h45, nesta madrugada de 23 de agosto de 1994. Bill Drummond e Jimmy Cauty acabam de realizar a derradeira obra da K Foundation, uma fundação de arte criada em 1993 por estas duas pop stars britânicas. A mais audaciosa, a mais fascinante e a mais controvertida que já apareceu até hoje. Os dois homens fizeram o juramento de não falar a respeito até 2018. Desde então, a imprensa britânica promoveu o ingresso de Drummond e Cauty no panteão das personalidades esquisitas tão prezadas no reino da pop. E até hoje tenta entender o ato da dupla.

Em 1991, o conjunto de Drummond e Cauty foi o maior vendedor de "singles" (CD com 2 músicas) no mundo, graças ao sucesso de "What Time is Love", uma música que foi adotada pelo movimento das "raves" e da "techno", então em plena expansão. Desde o seu surgimento, em 1988, sob diversos nomes (Justified and Ancients of Mu Mu, The JAMS, Timelords e finalmente KLF), eles faturaram 6 milhões de libras em royalties. Os cinco primeiros foram reinvestidos com perda total num filme inacabado ("uma nulidade", segundo confessaria Drummond em entrevista à revista "Q" em 1992), em diversos projetos artísticos e, é claro, em impostos devidamente pagos ao fisco.

Em 1992, quando eles estavam no auge da sua glória, os dois homens puseram fim à sua carreira musical. E anunciaram essa decisão com estardalhaço por ocasião da cerimônia dos Brit Awards, enquanto eles recebiam os prêmios de "melhor grupo" e "melhor álbum" do ano. Acompanhados pelo grupo de hard rock norueguês Extreme Noise Terror, eles massacram seu sucesso do momento, "3 a.m. Eternal", antes de metralhar com balas "de mentirinha" a platéia, que é tomada pelo pânico. Então, eles abandonam a carcaça sangrenta de um carneiro na entrada do salão onde era organizado o coquetel que se seguiu à cerimônia. Até hoje, o evento consta entre os dez momentos os mais rock'n'roll da história, segundo o jornal semanal britânico "New Musical Express".

Contudo, desta vez, a cena ocorre na calada da noite, no interior de um pequeno abrigo para barcos na ilha de Jura, em alto-mar na orla da Escócia. O lugar, reputado pelo seu whisky, é apreciado pelas grandes fortunas do Reino Unido. Ao contrário, Bill Drummond e Jimmy Cauty assistem sem reagir à destruição da deles, que se vai, em forma de fumaça. Duas testemunhas presenciam a "performance": Jim Reid, um jornalista independente, e Alan Goodrick, o seu empresário de turnês e amigo, apelidado de Gimpo, que filma a fogueira de custo exorbitante por meio de uma câmera 16 mm. O pequeno grupo deixa a ilha no mesmo dia. Sem publicidade.

Embora a dupla seja exímia na arte das provocações artísticas, as ondas deste escândalo demorarão certo tempo até alcançarem as praias inglesas. Em 25 de setembro de 1994, Jim Reid publica seu relato no "The Observer". O título da matéria: "A mais estranha história do ano". Estranha porque literalmente "inacreditável", e, contudo, verdadeira. Em 28 de agosto de 1994, ou seja, cinco dias depois da sua "performance", um habitante da ilha descobre 1.500 libras esterlinas (equivalente hoje a cerca de R$ 6.060) numa praia. São algumas notas que "sobreviveram" às chamas.

O "Times" relata os fatos bem mais tarde, apenas na sua edição de 4 de outubro. O correspondente repercute então a incredulidade e a cólera dos habitantes da ilha. Paul Smith, o produtor da sua última performance em público, em 1997, e fundador do selo musical Blast First (uma divisão da Mute Records, a gravadora do Depeche Mode e de Moby) confirma: "Até hoje, o patrão do hotel que os hospedou recusa-se categoricamente a comentar o assunto".

Em Londres, quase todo mundo acredita que se trata de mais um trote, de uma enésima loucura dessas pop stars dispostas a tudo para chamar a atenção. E Paul Smith acrescenta: "Eu soube da notícia assim como a grande maioria, pela imprensa. Nem mesmo as suas próprias mulheres estavam a par. As pessoas demoraram muito para levar a sério o que eles fizeram, e, sobretudo para considerar este ato como uma obra". Ele se recorda de ter pensado inicialmente que "aquela era realmente uma péssima idéia. Mais tarde, eu entendi como eles puderam chegar a esse ponto".





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Potato
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Steam ID: guilhermeaiki
07-09-06, 22:08 #2
A destruição como tema recorrente

Bill Drummond e Jimmy Cauty se conhecem em meados dos anos 80. Bill Drummond é uma figura da cena pop. Ele atuou como guitarrista no grupo Big In Japan (junto com o futuro cantor do Franky Goes to Hollywood), foi fundador do selo independente Zoo Records em 1978, e foi por muito tempo o empresário dos grupos de rock Echo and the Bunnymen e Teardrop Explodes. Duas bandas importantes dos anos 80. Após tornar-se diretor artístico da Warner, uma das maiores gravadoras mundiais, ele contrata o Brilliant, o projeto pop de Jimmy Cauty, um ex-estudante em artes, assim como ele.

O que se segue é o percurso clássico de todo aprendiz de rock star no Reino Unido. O álbum do Brillant é um fracasso comercial, que deixa um buraco de 300.000 libras nas contas da Warner - exatamente o montante da tarifa do produtor Pete Waterman. "Um gênio absoluto", explica Drummond em entrevista à revista "Q", capaz "de apagar seu trabalho do dia num instante. Uma atitude tão refrescante!" E, sobretudo, um sinal do que está por vir.

A destruição, a fogueira redentora, são temas recorrentes na história do KLF. Uma história fulgurante (1987-1992), considerando-se o número de obras produzidas, feita de ultrajes, de manipulações assim como de uma transparência absoluta e de verdade crua. Em 1987, o seu primeiro álbum acaba na fogueira, já nesta época, por causa de um "sample" (uma amostragem, trecho de música) emprestado sem autorização do grupo sueco Abba. Pouco após cravar o seu primeiro hit, "Doctor'in the Tardis", em 1988, eles escrevem um livro, "The Manual, ou como obter facilmente um n° 1". Ao se aposentarem, em 1992, os dois homens decidem finalmente apagar todo o seu catálogo.

Drummond e Cauty empenham-se de fato a pôr em prática uma teoria que os
fascina: o situacionismo de Guy Debord e a sua análise da sociedade do espetáculo. A esta eles acrescentam a sua admiração por um livro emblemático da contracultura anglo-saxônica dos anos 70: "The Illuminatus! Trilogy", de Robert Shea e Robert Anton Wilson, redatores em chefe da "Playboy Magazine", apaixonados pelas teorias do complô, em voga na época. Um "quarto de despejo" intelectual que serve de talagarça para a sua carreira.

"Uma celebração contemporânea da pop star tal como ela é encarada pela grande maioria da classe operária", segundo Paul Smith. E vivenciada "como uma experiência religiosa, com os seus ritos, seus trajes, seus incensos". O grupo aparecerá trajando inúmeras capas, chifres e outras vestimentas ridículas em seus videoclipes.

Dois anos após a sua retirada da indústria musical, a fogueira de um milhão se parece de maneira efetiva com um adeus às artes. E ao seu valor supremo: o dinheiro. Trajando suas roupas de artistas conceituais, eles se empenham mais uma vez a derrubar a ordem estabelecida. Como ponto de partida, uma idéia simples: piratear a entrega de prêmios de uma das mais prestigiosas instituições da arte contemporânea britânica, o Turner Prize da Tate Gallery. Que eles radicalizam, oferecendo um prêmio duas vezes maior (40.000 libras, hoje R$ 161.560) para a mesma artista (Rachel Witheread), só que por ela ter realizado a pior obra do ano. No ponto de chegada: o cúmulo do inútil.

O que aconteceu neste meio-tempo: uma encenação espantosa descrita pela revista "Q" (uma viagem de limusine, com "Money, Money, Money", do Abba, como trilha sonora, 25 envelopes de 1.600 libras entregues aos convidados, ou seja. 40.000 libras no total), uma artista seqüestrada (em caso de recusa do prêmio, a K Foundation se comprometia a queimar a quantia). e, detalhe engraçado, 9.000 libras furtadas na noite da entrega do prêmio por alguns indelicados.

A piratagem era também, e sobretudo, a ocasião para Drummond e Cauty de exporem seu quadro intitulado "Money: a Major Body of Cash" ("Dinheiro: um corpo considerável em espécies"). Ou seja, 1 milhão de libras pregadas no interior de um quadro. Naquele momento, os artistas planejam várias exposições. O quadro seria dividido em sete peças, vendidas por preços diferentes, às vezes pela metade do seu valor monetário. Uma divertida reflexão sobre o valor da arte. Mas as galerias voltam atrás. Ninguém quer arcar com o seguro que uma tal obra exige. Há riscos demais. Este milhão transforma-se então num enorme peso morto sobre os dois homens. Que decidem queimá-lo. E falar disso.

Um ano exatamente depois do seu ato, o KLF exibe o filme na ilha de Jura, e logo após em várias cidades do Reino Unido. Toda vez, um debate é organizado depois da projeção. Uma única pergunta: por que será que eles fizeram isso? Com a palavra, a platéia. Mas, sempre, voltam as mesmas críticas: "Dava para sentir uma grande cólera no ar", recorda-se Paul Smith. "A maioria das pessoas se perguntava por que eles não tinham doado este dinheiro. Com a idéia, é claro, de que ele poderia ter servido a pessoas na necessidade".

Cansados pelo rumo seguido pelos debates, Drummond e Cauty decidem destruir todas as cópias do filme, e juram não mais falar a respeito do caso durante 23 anos. Astucioso, o seu amigo Gimpo conserva uma delas e a exibe por ocasião de festivais, ou de exposições. O filme, com duração de 63 minutos, tornou-se um clássico da contracultura na Inglaterra. O símbolo da recusa desta dupla a entrar no sistema. Uma banana do tamanho da sua loucura e do absurdo reivindicado da sua arte.

Doze anos depois, ainda não existe nenhuma explicação oficial. Será que a meta era de completar o círculo do situacionismo? Ou será que se tratava de um ato de auto-terrorismo por parte da Frente de Liberação do Copyright? Ou ainda de uma mensagem destinada ao grupo Abba? Numa entrevista ao "Times" concedida em 2002, Bill Drummond confessa nunca ter sido "capaz de resistir às idéias malucas" que passam pela sua mente. "Em geral, as pessoas falam disso durante cinco minutos no pub e depois esquecem. Eu não". Hoje, ele enxerga isso como uma desvantagem.

Paul Smith, por sua vez, acredita numa outra idéia: "Eles tinham muitos problemas pessoais naquela época, que pareciam estar vinculados ao sucesso que eles haviam obtido. O dinheiro era a mais tangível das conseqüências desse sucesso. Então eles decidiram livrar-se do dinheiro, para se livrar dos problemas. Naquela época, tudo o que eles faziam se transformava em grandes quantias. Eles precisavam de uma idéia que não poderia criar absolutamente nada".

Segundo reconhece o próprio Drummond, os seus filhos até hoje têm muitas dificuldades para aceitar o que ele fez.

Tradução: Jean-Yves de Neufville
Visite o site do Le Monde

http://www.youtube.com/watch?v=http://www.youtube.com/watch?v=apjTA2p_Wf8&mode=related&search=

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s p o o l
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07-09-06, 22:11 #3
Legal, eles valorizaram a grana do resto das pessoas. Deixaram o ricos mais ricos. Muito esperto.

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Inquisitor
Trooper
 

07-09-06, 23:11 #4
Podiam doar para alguma organização séria, fazer algo nobre... mas chamar a atenção realmente é mais facil

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Fura Olho
wat
 

XFIRE ID: EmB_FuraOlho Steam ID: gustavomartino
08-09-06, 09:25 #5
o dinheiro era deles, entao eles podiam fazer com ele o q quisessem.. nao ha nada a discutir a respeito a nao ser a perda do patrimonio, pq o governo gasta dinheiro pra produzir as notas e tal esperando q elas durem anos, e nao q sejam queimadas por dois vanguardistas..

agora vir dizer q eles poderiam ter feito X ou Y com a grana ao inves de queima-la eh um tanto sem proposito.. o q representou o ato de queimar, literalmente, o dinheiro?
tem milionario por ai pagando 3 milhoes de reais em uma aparelhagem de som completa da bang & olufsen, com direito a fila de espera de ate DOIS ANOS tamanha eh a demanda
partindo do pressuposto q uma pessoa rica assim raramente para em casa, e q se for usar essa aparelhagem por cerca de 20 horas por ano sera ate mto, e q ninguem com tamanho poder aquisitivo compra uma aparelhagem dessas usada, entao um cara desses tb nao ta "queimando" dinheiro?

e um cara q paga 50.000 dolares de diaria na suite presidencial de um hotel durante 2 semans, sendo q fica ali apenas durante 8 horas do dia, dormindo? eu poderia passar o dia inteiro aqui citando exemplos de gastos exorbitantes em exentricidades e futilidades diversas.. mas nada mais sensato e equilibrado do q o bom e velho desapego.. esses caras sao felizes e seguros de si e tentam passar pros outros os conceitos dos seus pensamentos, ou entao sao apenas dois marketeiros de merda.. vai saber

Fura Olho is offline   Reply With Quote
RedTrap
Trooper
 

08-09-06, 13:02 #6
eu sou do tipo q so vejo imagens
e posto dps falando q nao li

RedTrap is offline   Reply With Quote
s p o o l
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08-09-06, 13:39 #7
Bom, Fura Olho, lembrando que quando você gasta dinheiro em um hotel, a grana vai pro dono do hotel. Que, pelo menos, repassa um pouco dessa grana por aí, seja no salário dos funcionários, seja comprando aparelhagens de som de 3 milhões de reais. Aí quem fabricou a aparelhagem vai repassar a grana e etc.

s p o o l is offline   Reply With Quote
Never Ping
🌀 Trooper
 

Gamertag: Willian Braga PSN ID: Never_Ping XFIRE ID: neverping Steam ID: neverping
08-09-06, 17:56 #8
Quote:
Postado por s p o o l
Bom, Fura Olho, lembrando que quando você gasta dinheiro em um hotel, a grana vai pro dono do hotel. Que, pelo menos, repassa um pouco dessa grana por aí, seja no salário dos funcionários, seja comprando aparelhagens de som de 3 milhões de reais. Aí quem fabricou a aparelhagem vai repassar a grana e etc.
O que ele está falando é o preço da Luxúria, o que é pecado mortal e você vai pro infeeeerno .

O custo real seria muito mais baixo. Considere o preço da luxúria.

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Legacy
Trooper
 

08-09-06, 18:08 #9
Quote:
Postado por Fura Olho
o dinheiro era deles, entao eles podiam fazer com ele o q quisessem.. nao ha nada a discutir a respeito a nao ser a perda do patrimonio, pq o governo gasta dinheiro pra produzir as notas e tal esperando q elas durem anos, e nao q sejam queimadas por dois vanguardistas..

agora vir dizer q eles poderiam ter feito X ou Y com a grana ao inves de queima-la eh um tanto sem proposito.. o q representou o ato de queimar, literalmente, o dinheiro?
tem milionario por ai pagando 3 milhoes de reais em uma aparelhagem de som completa da bang & olufsen, com direito a fila de espera de ate DOIS ANOS tamanha eh a demanda
partindo do pressuposto q uma pessoa rica assim raramente para em casa, e q se for usar essa aparelhagem por cerca de 20 horas por ano sera ate mto, e q ninguem com tamanho poder aquisitivo compra uma aparelhagem dessas usada, entao um cara desses tb nao ta "queimando" dinheiro?

e um cara q paga 50.000 dolares de diaria na suite presidencial de um hotel durante 2 semans, sendo q fica ali apenas durante 8 horas do dia, dormindo? eu poderia passar o dia inteiro aqui citando exemplos de gastos exorbitantes em excentricidades e futilidades diversas.. mas nada mais sensato e equilibrado do q o bom e velho desapego.. esses caras sao felizes e seguros de si e tentam passar pros outros os conceitos dos seus pensamentos, ou entao sao apenas dois marketeiros de merda.. vai saber
Que monte de besteira hein?


Quem sabe ajudar os refugidos na África não seria uma saída?

Ou ainda ajudar os refugiados da Faixa de Gaza, ou do Paquistão, ou do Sudão?

 


Ah sim, o dinheiro é problema deles! Deixa eles queimarem!

Legacy is offline   Reply With Quote
Many Kalaveraa
The real (1)
 

XFIRE ID: Mannyy Steam ID: 76561197992661279
09-09-06, 00:04 #10
Não querem o dinhero? Da PRA MIM PORRA!!

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Demé
Trooper
 

09-09-06, 00:45 #11
Quote:
Postado por RedTrap
eu sou do tipo q so vejo imagens
e posto dps falando q nao li
(1)
=/
mais eu lerei, prometo!
valeu potato, comecei a ler, atencioso da sua parte dividir isso conosco

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dark_man
Trooper
 

09-09-06, 02:03 #12
Engraçado que quando o assunto é desapropriação de terras tem muitos aqui que pensam bem diferente. "As terras são minhas e eu faço o que eu quiser."
Por que tal pensamento não pode também se aplicar ao dinheiro? (não que no caso das terras esteja certo, mas no caso do dinheiro é bem por ai.)

dark_man is offline   Reply With Quote
Hades
Trooper
 

09-09-06, 10:17 #13
tem um monte de merda com o que a gente gasta nosso dinheiro que eh tao mal ou ateh pior do que queima-lo na fogueira literalmente .

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RedTrap
Trooper
 

09-09-06, 11:32 #14
eu comecei.. pareceu ser interessante, alias.. o potato posta umas coisas legais...
mas nao terminei ^^
um dia eu leio
bjs

RedTrap is offline   Reply With Quote
Fura Olho
wat
 

XFIRE ID: EmB_FuraOlho Steam ID: gustavomartino
11-09-06, 23:28 #15
Quote:
Postado por Legacy
Que monte de besteira hein?


Quem sabe ajudar os refugidos na África não seria uma saída?

Ou ainda ajudar os refugiados da Faixa de Gaza, ou do Paquistão, ou do Sudão?

 


Ah sim, o dinheiro é problema deles! Deixa eles queimarem!
ajudar refugiado na africa com dinheiro?????
COMO?!

o problema da africa nunca foi financeiro, velho.. o problema la eh CULTURAL

dai tu ia fazer o q com 1kk libras? comprar toneladas de comida pra durar 3 dias?! ou quem sabe pousar la com um aviao carregado de rango e descobrir q quem controla a distribuicao disso sao as tribos locais, e q as tribos submissas nao comeriam nada???

Fura Olho is offline   Reply With Quote
Sussa
Pit
 

Steam ID: sussa
12-09-06, 00:48 #16
O fura olho tem toda razão. Ao meu ver foi um reply mto sensato.
Legacy, realmente seria mais interessante o cara injetar o dinheiro em qualquer coisa que ajudasse diretamente pessoas necessitadas. Não discordo disso. Pelo que entendi o reply do fura não critica essa ideia... provavelmente ele ate concorde com isso... Ele só esta falando que é sem propósito ficar escrevendo: "seria melhor ter feito tal coisa", "pq ele não ajudou tais instituições?" etc, sendo que existem N milionários que queimam seu dinheiro sem ter ninguém para critica-los. ehehe

Sei-la, não sei se consegui explicar direito, mas leia novamente o primeiro reply do fura q eu acho q vc entende.

Sussa is offline   Reply With Quote
Legacy
Trooper
 

12-09-06, 01:46 #17
Eu entendi o sentido Pit e diria mais, o problema é cultural e político. Contudo seria melhor alimentar o povo do que as chamas, sendo certo que o resultado do primeira seriam fezes de satisfação e o segundo apenas cinzas, estas plenamente voltadas ao egoísmo da pessoa que queimou as notas.

Claramente, há muito dinheiro gasto com bobagem, e poderíamos traçar milhares de coisas que poderiam ser feitas com as notas, contudo temos que olhar além, temos que olhar para o próximo, beijar o seu rosto e ajudá-lo a ter uma vida digna com uma coisa que é simplesmente vital, a comida.

abraço

Legacy is offline   Reply With Quote
Jazz
Banned
 

12-09-06, 14:38 #18
Nerver Ping, a palavra "luxúria" não tem nenhuma relação com a palavra "luxo".

Eles apenas ajudaram o governo a valorizar a própria moeda, nada demais.

Jazz is offline   Reply With Quote
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