|
FAQ | Calendário | Postagens do dia | Buscapé | Search |
|
Thread Tools |
Trooper
|
Nubank pode fechar as portas se BC confirmar mudança amanhã
19-12-16, 12:08
#1
http://exame.abril.com.br/pme/nubank...irmar-mudanca/
primeiramente, foda-se temer! Brasília – Um dos emissores de cartão de crédito que mais crescem no País, o Nubank ameaça fechar as portas se o Banco Central confirmar, nesta terça-feira, 20, uma mudança drástica no prazo de pagamento das vendas aos lojistas. A cofundadora da empresa, Cristina Junqueira, afirma que reduzir de 30 para 2 dias o prazo, como vem sendo ventilado em Brasília, vai representar o fim do negócio. A intenção de mudar o prazo foi oficializada na quinta-feira pelo presidente Michel Temer e pelo Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, durante lançamento do pacote para impulsionar a economia. Atualmente, quando um consumidor paga algo com cartão, o lojista leva 30 dias para receber – prazo maior que o visto em outros países, como os EUA, onde a demora é de dois dias. Para o governo, o encurtamento do processo vai favorecer o varejista e contribuir para a retomada da atividade. O problema, segundo Cristina, é que a mudança trará um custo adicional para todos os emissores de cartões de crédito, do Nubank aos bancos maiores, que dominam o mercado. A diferença é que o Nubank e os emissores menores não têm a mesma capacidade de financiamento de gigantes como Itaú Unibanco, Bradesco e Santander. “Atualmente, um cliente que usa o cartão pagará a fatura, em média, 26 dias depois. Assim, o Nubank, como emissor, receberá o dinheiro apenas após este prazo”, explica Cristina. “Com o dinheiro, pagamos o adquirente (operador do cartão), que leva mais dois ou três dias para pagar o varejista. Isso dá o prazo de 30 dias”, descreve. A receita do Nubank, que já emitiu mais de 1 milhão de cartões desde 2014, vem de um porcentual descontado do valor repassado ao lojista, de aproximadamente 5%. Cerca de 1,5% fica para o Nubank e o restante para a adquirente (como Cielo, Rede e GetNet) e para a bandeira (como Mastercard e Visa). Se o prazo for encurtado para dois dias, alega Cristina, o Nubank terá de pagar o adquirente antes mesmo de receber o pagamento da fatura pelo cliente. Para isso, será preciso pegar recursos no mercado. “Mudar dramaticamente, reduzir o prazo para dois dias, isso seria apocalíptico para a gente”, diz Cristina. Segundo ela, mesmo que o prazo fosse reduzido para 15 dias, e não dois, o Nubank não teria como sobreviver. “Nós já fizemos algumas simulações. Com dois dias é apagar a luz e fechar a porta. Com 15 dias, a gente precisaria de quase R$ 1 bilhão de capital adicional do dia para a noite.” Cristina afirma não ver espaço para conseguir, no mercado brasileiro, uma capitalização deste valor no curto prazo. “E, mesmo que os outros bancos emprestassem o dinheiro, eu não tenho margem para pagar o custo mensal da dívida”, diz. “Hoje, meu custo de capital é bem mais alto que 1,5%.” |
||||
Trooper
|
19-12-16, 12:17
#2
eu ia postar sobre isso
realmente, eu acho que é uma pena por ser o nubank, que veio com algumas inovações importantes para o mercado mas num cenário macro o meu primeiro pensamento é que a medida é boa pq beneficia todos os estabelecimentos comerciais do país, que atualmente tem que esperar 30 dias pra receber o dinheiro de uma venda em tempos que o empresário tá vendendo o almoço pra comprar a janta, 30 dias é osso por outro lado, o preço desse "adiantamento" que o operador fará pro lojista (afinal, a fatura só será paga 28 dias depois) cairá no cu do consumidor mas pelo outro lado do outro lado, já não remuneramos o comerciante pelos 30 dias que ele fica sem receber? os dois cenários são esses: 1- o atual, em que o comerciante recebe 30 dias depois da venda fode o comerciante mas democratiza o mercado de cartões, já que a operadora só faz o pagamento após o usuário pagar a fatura 2- o almejado, em que o comerciante recebe 2 dias depois da venda beneficia o comerciante mas cria uma barreira fodida para entrar no mercado de cartões, já que a operadora tem que ter um caixa do caralho para adiantar o pagamento ao vendedor mesmo sem ter recebido a fatura [MENTION=199]Baron[/MENTION]; qual dos dois é menos pior? |
Trooper
|
19-12-16, 12:19
#3
Entra governo, sai governo e só duas coisas permanecem: imposto e o fato de que todo governo é feito por banqueiros, para banqueiros
|
Trooper
|
19-12-16, 12:22
#4
Não existe almoço grátis.
|
Trooper
|
19-12-16, 12:55
#5
Se a maioria dos usuarios não esperarem 30 dias para fechar a fatura ajuda bastante mas ainda existe uma solução, eles abrirem para os usuario investirem no próprio nubank
|
fagmin
|
19-12-16, 13:13
#6
como é nos outros paises? todo mundo paga anuidade para cartoes ou tem "nubanks" por la tambem?
|
Trooper
|
19-12-16, 13:18
#7
Quote:
agora ta na mora esse banco aqui: https://www.tangerine.ca/ parece q eh uma conta corrente (q pode abrir uma conta poupanca tb) sem tarifas mensais nem nada |
|
Trooper
|
19-12-16, 13:43
#8
Cartão sem anuidade é fácil conseguir, nem acho q esse seja o diferencial maior do Nubank
|
Trooper
|
19-12-16, 13:49
#9
Poxa... logo agora que o Nubank disponibilizou adiantar as parcelas com desconto.
Anuidade num é mesmo o melhor do nubank, pra mim o melhor é o aplicativo deles com as facilidades de por exemplo solicitar aumento de limite e ele vir em meia hora, o cartão é internacional sem precisar solicitar e tem controle categorizado de meus gastos. Mas essa medida do Temer parece ser ótima para lojistas, mas duvido muito que os bancos vão deixar barato se isso realmente ocorrer, alguma taxa vão jogar em outros locais. Banqueiros que mandam nesse país, dificilmente sairão no prejuízo. |
Trooper
|
19-12-16, 13:52
#10
O legal do Nubank é o controle, o detalhamento e a transparência.
Anuidade nunca paguei e sempre me recusei a pagar, volta e meia me ligam falando que vão cobrar, ai eu cancelo, ai voltam e me dão mais um ano sem anuidade, e fica nesse rolo. O Nubank não tem essa novela, esses benefícios escondidos, essas taxas adicionais e condicionais que a maioria dos bancos tem mas escondem. Uma pena, mas como toda disruptura de negócio, os pioneiros pagam pelo progresso. |
Trooper
|
19-12-16, 14:00
#11
uaheia
q se foda o nubank olha o comparativo todo o varejo nacional x um app de cartao de credito |
Trooper
|
19-12-16, 14:05
#12
Ah, lembrando que os lojistas tem opções de receber o dinheiro antes, sem necessidade de intervenção do Estado. Como o PSGBirg comentou, no papel é bonitinho, mas tb duvido que não sobre pro povo/lojistas.
|
Trooper
|
19-12-16, 14:05
#13
eu fico triste pq eh meu unico cartao de credito no huebr pra qdo quero comprar algo pro meu pai e etc
|
e tenho dito
|
19-12-16, 14:08
#14
Engraçado, uma lei (mais uma) que dificulta concorrência.
Uma coisa que todos esquecem é que nenhum comerciante é obrigado a vender no cartão. Agora pergunta se algum comerciante prefere esperar 30 dias para receber ou aceitar cheque (pois o cliente quer prazo). Acho que influenciar nisso através de lei apenas deixa claro o quanto as grandes empresas temem e controlam o governo nesse aspecto. |
Trooper
|
19-12-16, 14:09
#15
|
Trooper
|
19-12-16, 14:18
#16
Quote:
sem falar que a fatia de mercado do nubank deve ser ridiculamente baixa então aos dois cenários que postei antes, dá pra adicionar: os dois cenários são esses: 1- o atual, em que o comerciante recebe 30 dias depois da venda fode o comerciante mas democratiza o mercado de cartões, já que a operadora só faz o pagamento após o usuário pagar a fatura permite que surjam empresas como o Nubank mantenham-se vivas e disputem 5% do mercado de cartões, mas continua asfixiando uma parcela esmagadora da economia 2- o almejado, em que o comerciante recebe 2 dias depois da venda beneficia o comerciante mas cria uma barreira fodida para entrar no mercado de cartões, já que a operadora tem que ter um caixa do caralho para adiantar o pagamento ao vendedor mesmo sem ter recebido a fatura beneficia a esmagadora maioria de micro, pequenas e médias empresas que vão conseguir rodar com menos capital de giro, mas mata empresas como o Nubank no fim, a medida que "mata" a concorrência no setor de cartões é a mesma medida que traz eficiência pra grande parte do resto da economia |
|
Trooper
|
19-12-16, 14:28
#17
um contraponto relevante é:
1- no cenário atual, qual é a força do comerciante e QUANTO ele consegue repassar ao consumidor do custo de receber somente 30 dias depois? 2- no cenário da mudança, qual é a força do banco e QUANTO ele consegue repassar ao comerciante o custo de adiantar dinheiro com 28 dias de antecedência? esse fator pode tornar as coisas até piores com a mudança, pq o comerciante pode até receber antes, mas vai receber menos pq já sabemos a política dos bancos brasileiros... |
🌀 Trooper
|
19-12-16, 14:33
#18
Pra mim isso é uma medida vinda de lobby do Bradesco / Itaú.
Lembrem-se que estas duas instituições foram grandes financiadoras de campanhas do PSDB e PT e que Fintech tá botando esses cara pra fuder. |
Trooper
|
19-12-16, 14:47
#19
|
Trooper
|
19-12-16, 15:33
#20
E a regra tem que ser a mesma pra todos os cartões?
Nao da pra flexibilizar isso? |
Trooper
|
19-12-16, 16:09
#21
A questão é o que realmente proporcionou essa mudança: A crise financeira do país ou o "BOOM" de empresas como o Nubank. Eu sinceramente acredito na 2ª opção.
|
#NPNÃO
|
19-12-16, 16:29
#22
Acho justo.
Não tem dinheiro, não brinca de operar cartão de crédito. Os benefícios serão inúmeros, e vão atingir muita gente. Look e whiplash já disseram tudo. Outra coisa: cobrando 2000% de juros ao ano, tem mais é que pagar o comerciante na hora mesmo. |
Trooper
|
19-12-16, 16:29
#23
Pois é
Chato pro Nubank mas vai beneficiar a maioria esmagadora dos comerciantes do país. A idéia do Nubenk é foda mas até então eu não sabia que o modelo de negócio dos caras foi montado em cima da defasagem da nossa legislação tributária. |
Trooper
|
19-12-16, 16:35
#24
dos comerciantes q eu conheco a maior parte negocia os produtos com 30/60 dias de pagamento, pra eles terem um fluxo de caixa melhor e ter tempo de expor/vender o produto, quem se fode geralmente eh quem presta servico, pq vc ja fez o servico e tem q esperar 30 dias pra receber
|
Ewok
|
19-12-16, 17:33
#25
Se um banco quebra quando perde 28 dias de giro de caixa, ele não tem um plano de negócios sólido e já tava fadado ao fracasso.
O que vai ter que acontecer é os sócios aportarem mais dinheiro e provavelmente cortar uns custos no banco. Esse tipo de coisa é muito mais benéfico para a conjuntura do país. |
fagmin
|
19-12-16, 17:50
#26
Quote:
Basicamente eles tem giro pra aguentar os 28 dias? tem sim, e vao usar isso de argumento pra cobrar 4000% de juros a partir de agora ou anuidades maiores ainda, isso se nao inventarem alguma outra taxa pra cima do comercio. Mas pra mim isso realmente tem mais cheiro de serem os primeiros tiros dos bancos pra cima das alternativas digitais. |
|
Trooper
|
19-12-16, 18:10
#27
Quote:
|
|
Trooper
|
19-12-16, 18:12
#28
|
Quagmire
|
19-12-16, 18:49
#29
Uso somente Nubank e apoio esta medida, umad.
30 dias pra receber é um absurdo pelas taxas cobradas. Se for olhar, qualquer país desenvolvido são poucos dias até o recebimento. |
Trooper
|
19-12-16, 19:10
#30
|
Trooper
|
19-12-16, 19:34
#31
Quote:
ele contou que quando a pessoa pedia aumento do limite e tinha a resposta instantânea deixava muita gente brava por não ter tido limite antes e isso tava gerando muita reclamação aí eles foram lá e colocaram um prazo padrão de 7 minutos pro app dar a resposta (pra fingir uma consulta) e pronto, ninguém mais reclama. hahaha |
|
Trooper
|
19-12-16, 21:17
#32
Óbvio que é uma medida dos bancos maiores para matar, ou pelo menos dificultar, o modelo do Nubank.
Típico capitalismo corporativista que usa o governo para eliminar concorrência. E funciona mesmo! Vocês terão um serviço pior a um custo maior num ambiente com menos concorrência. Boa sorte. Quote:
Se eu quiser abrir uma empresa para concorrer com um banco eu consigo? Nem a pau, o Banco Central dificulta ao máximo a empreitada, justamente porque ele quer um mercado fechado com pouca competição. E por que ele quer isso? Porque os grandes bancos brasileiros PAGAM o banco central para destruir a concorrência (uma das maneiras é justamente com leis ridículas como essa que você defende) Quote:
Cara, escolha um lado. Ou você apóia a interferência do banco central que vai piorar a concorrência no mercado ou você apóia a diminuição de regulação e abertura do mercado e aí sim poderia haver um cenário igual ao dos USA, por exemplo, em que você tem centenas de bancos, cartões de crédito e emprestadores de dinheiro. A consequência disso é serviço bom, barato e com juros baixos. Escolha um deles, porque o que você está fazendo é apoiar o fechamento do mercado (com a destruição do Nubank) e depois querendo, via enfiamento de lei goela abaixo, que os bancos oligopolistas brasileiros deem um serviço de qualidade a baixo preço. Não funciona assim. Last edited by Baron; 19-12-16 at 21:28.. |
||
fagmin
|
20-12-16, 06:51
#33
http://mercadopopular.org/2016/12/li...o-caso-nubank/
[...] De fato esperar 30 dias para receber por uma venda parece uma situação muito prejudicial ao lojista, e lidar com essa questão parece um bom sinal do governo para dinamizar o comércio, sobretudo diante da maior recessão econômica da história brasileira. Entretanto, a redução desse prazo para 2 dias também parece gerar consequências ruins, como inviabilizar o negócio de fintechs de cartões de crédito, e concentrar o crédito nas maiores instituições financeiras. Esse conflito de interesses pode soar como uma polarização que tem de nos fazer ter de escolher entre a situação menos pior. Entretanto, uma reflexão mais aprofundada sobre a temática pode levar a outras conclusões que fogem a essa polarização. Para isso, é necessário que se façam as considerações abaixo. 1 - Inicialmente, cumpre dizer que atualmente os lojistas já podem receber instantaneamente pelas compras no crédito, e em um momento de contração econômica, boa parte deles já o fazem. Essa operação se chama “antecipação de crédito ao lojista” (ACL), entretanto os bancos cobram uma taxa para adiantar o procedimento, tornando-o imediato. 2 - Ademais, hoje os lojistas não podem discriminar preços de acordo com a modalidade de pagamento. Ou seja, se o cliente escolher pagar em dinheiro, no débito ou no crédito, eles são obrigados a pagar o mesmo valor. Essa medida, embora tenha sido concebida com a intenção de proteger o consumidor de abusos, acaba por obrigar o lojista a equiparar o preço do produto tanto se o cliente passar no débito, quanto se escolher o crédito, bem como se o lojista realizar adiantamentos como o ACL, ignorando que há custos diferentes para cada transação. Essa questão impede o lojista de, por exemplo, cobrar mais caro no cartão de crédito, incluindo no preço a taxa de antecipação de crédito ao lojista, mantendo um preço mais barato para débito e dinheiro.Diante dessas considerações, como alternativa à medida de reduzir o prazo de recebimento de crédito na marra, poderiam ser tomadas duas atitudes por parte dos reguladores: 1 - Correção da assimetria de informação: Muitos lojistas talvez não conheçam a opção de contratar a ACL, ou não tenham acesso à diversas opções. Para resolver isso, talvez faça sentido uma regulamentação que obrigue o oferecimento da opção da “antecipação de crédito ao lojista” (ACL) sempre que um lojista fosse assinar o contrato com um operadora de cartão para obtenção de máquinas e afins. Nesse sentido, os bancos poderiam competir com taxas e condições para conquistar esse cliente que deseja adiantar seus recebimentos; 2 - Permitir a discriminação de preços por modalidade de pagamento e operadoras de cartão: A primeira parte dessa medida já faz parte do pacote anunciado pelo governo, ao propor a diferenciação de preço por modalidade de pagamento. Assim, o lojista pode fazer precificações mais racionais baseadas na modalidade de pagamento, melhorando a sua previsibilidade de receitas, e beneficiando o consumidor que poderá ter descontos à vista ou em dinheiro, pois o dinheiro da taxa não estaria embutido no produto.Independentemente do que venha a acontecer, a principal lição que nos deixa o Caso Nubank é a facilidade como um órgão regulamentador, como o Banco Central, pode aumentar a barreira, diante de decisões controversas. |
Trooper
|
20-12-16, 13:14
#34
O futuro é roxo
NUBANK BRASIL·TERÇA, 20 DE DEZEMBRO DE 2016 Desde ontem vocês devem ter visto notícias circulando nas redes sociais falando do potencial impacto de uma redução drástica no prazo de pagamento aos lojistas. De fato, o assunto é sério: como hoje os clientes pagam as suas faturas em média 26 dias depois de fazer suas compras, essa mudança aumentaria significativamente a necessidade de capital dos emissores de cartão de crédito. Empresas como o Nubank, que não estão associadas a grandes bancos com bilhões em caixa, seriam muito prejudicadas. E mesmo que conseguíssemos acesso a esse volume de recursos, isso colocaria em risco o nosso modelo de negócio, que é baseado em sermos altamente eficientes para não termos que cobrar tarifas ou juros absurdos. Apesar de entendermos a situação dos lojistas, especialmente no cenário recessivo do país, seria ingênuo imaginar que o custo desse capital não seria facilmente repassado para os próprios lojistas e consumidores através do aumento de outras tarifas e juros. Chega a ser irônico que uma medida com o objetivo de estimular a economia e beneficiar a sociedade possa ter o efeito oposto: o de colocar em risco a concorrência. Temos convicção de que a livre concorrência é a única fonte sustentável de mudanças para atacar as distorções desse mercado: mais competidores no mercado trazem mais alternativas de melhor qualidade e menor custo para consumidores e lojistas. Por isso foi importante chamar atenção para o que poderia ser o fim do Nubank e de tantas outras fintechs que trazem mudanças tão necessárias para uma indústria tão problemática. Ontem foram publicados mais de 30 artigos em grandes veículos da imprensa e dezenas de milhares de posts nas redes sociais, o que nos fizeram trend mundialmente, mostrando que a continuidade do Nubank de fato preocupa os brasileiros, tão carentes de empresas que tratem seus clientes com respeito e dignidade. Felizmente, o Banco Central mostrou hoje que não haverá nenhuma mudança abrupta ou unilateral nas regras de pagamento, e que trabalhará com os emissores, adquirentes, bandeiras e fintechs para definir como eventuais medidas podem ser implementadas de maneira sustentável, gradativa e sem prejudicar a competição, tão necessária nesse setor altamente concentrado. Com essa demonstração de que os nossos reguladores, que têm um papel tão importante para o funcionamento do nosso setor, estão comprometidos com o melhor para a economia e o país, podemos afirmar: o Nubank continua, e veio pra ficar. Apesar de só podermos afirmar se será necessário algum ajuste no nosso modelo de negócios depois da definição de como as mudanças serão implementadas, estamos comprometidos a navegar as mudanças e trabalhar com o Banco Central para garantir que vocês e cada vez mais brasileiros possam se beneficiar de uma experiência 100% digital, eficiente e humana. Com isso esclarecido, precisamos agradecer o imenso apoio espontâneo dos nossos clientes e fãs em todas as redes sociais, que durante os últimos dois dias nos inundaram com mensagens positivas de amor, força e perseverança. Receber tanto carinho nos encheu de orgulho de todo o trabalho que estamos fazendo aqui e renovou a nossa confiança de que juntos continuaremos revolucionando não só a indústria de serviços financeiros, mas também as relações de consumo no Brasil. Abaixo selecionamos alguns dos mais bonitos e espirituosos tweets que recebemos ontem. Esperamos que vocês se sintam representados e também renovados com o depoimento de tantos Nus que não imaginam mais a vida sem o seu roxinho, e que continuem espalhando essa onda roxa por onde forem. #sounu mato e morro pelo @nubankbrasil Deixem meu cartão roxo em paz se o nubank acabar eu nem sei o q vou fazer mais, não sei mais voltar pra idade média dos cartões de crédito Você criou um negócio desruptivo e mexeu com grandes banqueiros. Volte 5 casas. N sei vcs mas eu aceitaria de boas pagar anuidade pro Nubank só pra n precisar voltar a usar o serviço bosta dos bancos Se o @nubankbrasil tiver que cobrar anuidade pra se manter no mercado, eu pagaria sem problemas. Não me veria usando outro cartão hoje. se 2016 levar o nubank também ai já da pra desistir de 2017 mesmo pq nao tem mais jeito Não quero viver num Brasil sem @nubankbrasil. Não deixe o @nubankbrasil morrer, não deixe o Nubank acabar @nubankbrasil pfvr n morra eu vou ficar muito na bad. Vocês são mais q um cartão. Vcs são tão lindos e cheirosos q vou chamar de família Independente do que venha acontecer, mas com esperança que aconteça o melhor, eu #SouNu. Parabéns pelo trabalho e pela competência que poucos tem! Nubank acabando tbm, é o apocalipse, vou deitar em posição fetal e esperar os aliens me abduzirem Se o @nubankbrasil morrer, monto minha cabana nas montanhas e nunca mais compro nada. Tô avisando...... OBRIGADO DE NADA #PAZ Rezando de hora em hora pro @nubankbrasil não acabar pois <3 @nubankbrasil queria mto que vcs continuassem no mercado depois da medida do governo. Pagaria anuidade a vcs mas não voltaria aos bancos. Mais amor no nosso mural NuLove: https://twitter.com/nubankbrasil/tim...43367716790272 Fonte: https://www.facebook.com/notes/nuban...68339579871365 |
Robson
|
20-12-16, 13:17
#35
+1
|
fagmin
|
20-12-16, 13:18
#36
http://www1.folha.uol.com.br/mercado...-cartoes.shtml
As medidas para alterar o funcionamento da indústria de cartão de crédito, anunciadas pelo governo de Michel Temer na semana passada, ainda dependem de negociação com os bancos e empresas das maquininhas para sair do papel. Isso porque, segundo executivos de bancos ouvidos pela Folha, a redução no prazo de pagamento das compras no cartão para os lojistas teria o potencial de elevar os juros cobrados no rotativo, direção contrária da esperada pelo governo. Hoje, lojistas levam até 30 dias para receber o pagamento de uma compra feita no cartão de crédito. A equipe econômica de Temer disse esperar reduzir esse período para dois dias, como é em outros países. Emissores de cartões reclamam que isso elevaria o custo da operação porque os clientes levam até 40 dias para pagar as compras, sem juros. Por isso, teriam um custo maior com captação de dinheiro para emprestar. "Se for levar a ferro e fogo, aumenta o juro do consumidor. Aumentam os encargos via anuidade", afirma Boanerges Ramos Freire, sócio da consultoria Boanerges e Cia. e especialista no mercado de cartões. Nos outros países, o uso do rotativo é maior que no Brasil, e isso ajuda a financiar o pagamento antecipado ao lojista, complementa. No caso da fintech (empresas de tecnologia financeira) Nubank, a avaliação é que a operação ficaria inviável. Como não tem um banco associado, a emissora de cartões teria um custo ainda maior para captar recursos para realizar os pagamentos antecipados aos lojistas. Questionada, Cristina Junqueira, vice*presidente do Nubank, não informa quanto mais a fintech precisaria captar, mas afirma que "seria uma mudança significativa nas necessidades de capital". Com a polêmica do aumento de custos, são pequenas as chances de o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, apresentar uma solução definitiva para o tema nesta terça (20). Ele concederá entrevista para detalhar medidas que serão adotadas pela autoridade monetária, como a redução do custo do crédito, em linha com o que já foi anunciado. Nos bancos, pessoas ouvidas pela Folha dizem que deve ser anunciado um compromisso de redução dos juros do rotativo, com taxas que superam os 400% ao ano. Mas isso não deve ser oficializado com um grande anúncio porque o governo Temer não deseja ser comparado com a gestão da ex-presidente Dilma. Em 2012, a equipe econômica de Dilma usou Banco do Brasil e Caixa para tentar forçar uma queda nos juros para pessoa física. |
|
|