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dark_man
Trooper
 

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15-04-09, 14:51 #1
Metropolis
 


Bem, aqui está um filme que a maioria, se não todos os darknerds já devem ou ao menos deveriam ter vito.Trata-se de um dos meus filmes favoritos.
Trata-se no que eu acredito ser o primeiro grande filme de ficção científica cinema, e justamente por isso, torna-se espantador em termos de enredo, visão, efeitos especiais (otimos para 1927) etc.
Obviamente o filme é mudo, mas isso é o que menos se percebe a respeito de um filme que consegue ser ao mesmo tempo divertodo, inovador, relevante (até nos dias de hoje) e muito bem filmado, tornando-se uma verdadeira obra de arte.

Quote:
Postado por wikipedia_pt
O enredo é ambientado no século XXI, numa grande cidade governada autocráticamente por um poderoso empresário. Os seus colaboradores constituem a classe privilegiada, vivendo em um jardim idílico, como Freder, único herdeiro do dirigente de Metropolis.

Os trabalhadores, ao contrário, são escravizados pelas máquinas, e condenados a viver e trabalhar em galerias no subsolo. Em meio à miséria dos operários, uma jovem, Maria, se destaca, exortando os trabalhadores a se organizarem para reivindicar seus direitos através de um escolhido que virá para os representar.
Como vocês puderam ler no quote, temos: Humanos escravizados pelas máquinas, repressão, culto as maquinas até mesmo um escolhido. Alguém lembrou de alguma coisa?

Ficha Técnica
Título Original: Metropolis
Gênero: Ficção Científica
Tempo de Duração: 100 minutos
Ano de Lançamento (Alemanha): 1927
Site Oficial: www.kino.com/metropolis
Estúdio: Universum Film S.A.
Distribuição: Paramount Pictures / Kino International
Direção: Fritz Lang
Roteiro: Fritz Lang e Thea von Harbou, baseado em livro de Thea von Harbou
Produção: Erich Pommer
Música: Gottfried Huppertz
Fotografia: Karl Freund e Günther Rittau
Direção de Arte: Otto Hunte, Erich Kettelhut e Karl Vollbrecht
Figurino: Aenne Willkomm
IMDB:8.4 (francamente...)
RT:99%

Enfim, o filme serviu de referência para muita coisa, pode parecer "manjado" para alguém que ainda não tenha visto, só não se pode esquecer de que o mesmo foi feito em 1927.
+sinho para os efeitos especiais.
+sinho pra Maria, que aliás, depois que se aposentou da carreira de atriz, nunca mais quis dar entrevista a respeito
+sinho pro Fritz Lang (sem comentários)
+sinho pra Thea Gabriele von Harbou que além de escrever o filme que de origem a obra, ecreveu o roteiro do filme com o seu então marido Fritz Lang.
+sinho pra trilha sonora e principalme pra musica que toca quando mostra os trabalhadores

ps. Apesar de alguns maníacos dizerem que os filmes que têm ideias e conceitos parecidos com Metropolis (como citado no trailer) são cópias, eu acho que cada um tem o seu próprio merito, o importante é a mensagem passada. É o mesmo com aqueles que dizem que Matrix é copia descarada de Neuromancer , por favor," uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa!" (by capeta do H&R).






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WaR WoLf
Trooper
 

16-04-09, 03:49 #2
Metropolis tem uma composição técnica primorosa e os painéis da cidade são lindos. Apesar do primeiro filme deste gênero ser Le Voyage Dans La Lune (1902, Georges Méliès), Metropolis é o primeiro filme de ficção científica de grande orçamento. Ditou regra. Apenas considero o argumento de Thea von Harbou, do mediador entre a cabeça (elite) e as mãos (operários) ser o coração, bastante pobre mesmo para época em que o filme foi feito.

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Vassourada
Cada vez mais ridículos
 

16-04-09, 06:06 #3
Falando no Le Voyage Dans La Lune... War tu sabe me explicar aquela cena em que o foguete desaparece?
Alguns falam que foi um erro de edição posterior ao próprio filme, outros dizem que foi o próprio Méliès querendo fazer "uma volta" narrativa, enfim, nunca vi/nem cheguei a um consenso.

Agora falando de Metropolis, concordo inteiramente com a crítica a resolução do argumento principal (a luta de classes). Ainda sim é impossível não elogia-lo pelos seus quesitos técnicos (não é a toa que é um dos filmes mais caros da história) e pela sua discussão da divisão social e da manipulação religiosa. Junto com Aurora e Nosferatus, é a obra que mais simpatizo do expressionismo alemão.

Vassourada is offline   Reply With Quote
WaR WoLf
Trooper
 

16-04-09, 08:17 #4
O F.W Murnau é fodásso mesmo. Essa cena da nave desaparecer no filme do Méliès não me traz nenhuma recordação. Tenho que assistir mais uma vez para comentar sobre. É bem possível que seja opção do autor, os rolos de filmes do Méliès foram encontrados inteiros e bem organizados - diferente de Metropolis (que por ventura encontraram-no inteiro num museu da Argentina) e Nosferatu (que por questões legais e conflitos com os herdeiros de Bram Stroker nem chegou ser exibido largamente). Quando ele beirou falência acabou que desistiu de novas produções de cinema, então se ajuntou a um pequeno circo onde exibia por poucos centavos suas histórias fantásticas com inúmeras técnicas de efeitos especiais. A constante re-exibição das obras deixou os rolos bem cuidados e catalogados, sua família também preservou a obra intacta. Não acredito que seja problema na edição posterior. No máximo erro de continuidade.

Falando em expressionismo alemão, a versão de Nosferatu que passa no TCCult é a melhor que já vi. Apesar da montagem cronológica dele ser a mesma desde uma versão definitiva de 1985, a orquestração de cada lançamento é bem diferente da outra. O que já mandei de email para o telecine não está escrito, eles só me respondem os dados técnicos do filme, não da pós-produção. Acho que deve ser a Kino International edition, não sei. Quem puder assistir essa versão - mesmo já tendo assistido ao filme - assista.

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dark_man
Trooper
 

16-04-09, 15:19 #5
Quote:
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Metropolis tem uma composição técnica primorosa e os painéis da cidade são lindos. Apesar do primeiro filme deste gênero ser Le Voyage Dans La Lune (1902, Georges Méliès), Metropolis é o primeiro filme de ficção científica de grande orçamento. Ditou regra. Apenas considero o argumento de Thea von Harbou, do mediador entre a cabeça (elite) e as mãos (operários) ser o coração, bastante pobre mesmo para época em que o filme foi feito.
O conceito é piegas, mas eu achei que se encaixou muito bem, tanto que, fazendo um paralelo entre o filme e a nossa sociedade atual, eu diria que o mesmo ainda é valido pois, a nossa sociedade está tão "coisificada" que é evidente que nos falta algo. Sendo que o mesmo não é materia, mas sim espirito.

A humanidade se acha tão dona de sí, tão auto suficiente; brincando de "Deus" a todo instante, nos faltando "coração" eu so substituiria a palavra por consciência pois acho menos "utopico" pensar assim.

"O mediador entre as mão e a cabeça deve ser a consciência!"

Fora isso, gostaria de dizer que Fritz Lang me chocou! Assisti o filme sem ao menos ver o trailer e posso dizer que me supreendi pela visão do diretor. Fazia um bom tempo que não via um filme tão a frente do seu tempo em matéria de direção.

Ps. Tem um i a mais no titulo do topico. Se algum moderador fizer o favor de arrumar, eu agradeço!

dark_man is offline   Reply With Quote
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