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🌀 Trooper
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Para se apaixonar por qualquer pessoa, siga essas instruções
26-05-15, 16:02
#1
Para se apaixonar por qualquer pessoa, siga essas instruções
http://mobile.nytimes.com/2015/01/11...nstrucoes.html Há mais de 20 anos o psicólogo Arthur Aron conseguiu que dois estranhos se apaixonassem em seu laboratório. No verão passado apliquei a mesma técnica em minha própria vida. E foi desta maneira que me deparei sobre uma ponte à meia-noite, olhando fixamente nos olhos de um homem por exatamente quatro minutos. Deixe-me explicar. No início da noite, este mesmo homem havia dito: “Dados alguns pontos em comum, eu suponho que você possa se apaixonar por qualquer pessoa. Sendo assim, como é que você escolhe alguém?” Ele era um conhecido meu da universidade com quem de vez em quando eu topava na academia e me perguntava: “Será...?” Eu tinha uma noção sobre a vida dele pelo Instagram. Mas essa foi a primeira vez que saímos só nós dois. “Na verdade, os psicólogos já realizaram tentativas de fazer as pessoas se apaixonarem,” eu disse, lembrando-me do estudo do Dr. Aron. “É fascinante. Eu sempre quis experimentar.” Quando li sobre o estudo pela primeira vez, eu estava passando pelo término de um namoro. Cada vez que eu pensava em sair da relação, meu coração falava mais alto que a razão, e eu me sentia paralisada. Então, como boa acadêmica, resolvi apelar para a ciência, esperançosa de que houvesse uma maneira mais inteligente de se amar. Expliquei o estudo ao meu ex-colega da faculdade. Um homem e uma mulher heterossexuais que não se conhecem entram no laboratório por portas distintas. Eles se sentam frente a frente e respondem a uma série de perguntas que vão se demonstrando cada vez mais pessoais. Em seguida, eles se olham silenciosamente nos olhos por quatro minutos. O detalhe mais fascinante do estudo é que seis meses depois, dois dos participantes se casaram. Todo o pessoal do laboratório foi convidado para a cerimônia. “Vamos tentar”, disse ele. Antes de mais nada, preciso deixar claro que nosso experimento não aconteceu exatamente como o do estudo. Em primeiro lugar, nós estávamos em um bar, e não num laboratório. Em segundo lugar, nós não éramos desconhecidos. Não só isso, mas agora entendo que ninguém concordaria em participar de uma experiência concebida para gerar romance se não estivesse aberto à possibilidade de que isso aconteça. Procurei no Google as perguntas do Dr. Aron; ao todo são 36. Passamos as duas horas seguintes repassando meu iPhone na mesa, alternando cada pergunta. As primeiras perguntas eram inocentes: “Você gostaria de ser famoso? De que maneira?” e “Quando foi a última vez que cantou sozinho? E para outra pessoa?” Rapidamente, porém, as perguntas foram se tornando mais profundas. Em resposta a: “Diga três coisas que você e seu parceiro parecem ter em comum”, ele olhou para mim e disse: “Eu acho que nós dois estamos interessados um no outro”. Eu sorri e engoli a minha cerveja enquanto ele listava mais dois pontos em comum, os quais eu imediatamente esqueci. Trocamos histórias sobre a última vez em que cada um de nós chorou e confessamos a única coisa que gostaríamos de perguntar a uma cartomante. Discutimos sobre nossos relacionamentos com as nossas mães. As perguntas me fizeram lembrar do notoriamente infame experimento de ebulição de um sapo, no qual o mesmo não percebe que a água vai ficando mais quente até que já é tarde demais. No nosso caso, justamente porque o nível de vulnerabilidade ia aumentando gradativamente, acabei não percebendo que já tínhamos entrado em território íntimo até que já estávamos lá, um processo que normalmente pode levar semanas ou meses. Gostei de aprender sobre mim mesma através das minhas respostas, mas gostei ainda mais de aprender sobre ele. O bar, que encontrava-se vazio quando chegamos, estava lotado quando fizemos uma pausa para ir ao banheiro. Sentei-me sozinha na nossa mesa, consciente do que me rodeava, pela primeira vez em uma hora, e me perguntei se alguém estava ouvindo nossa conversa. Mesmo se estivessem, eu não teria notado. Também não me dei conta do tempo passando ou da multidão que já tinha ido embora. Todos nós temos uma história sobre nós mesmos que apresentamos a estranhos e conhecidos, mas as perguntas do Dr. Aron tornam impossível contar com essa versão narrativa. A nossa foi um tipo de intimidade crescente que me lembrou um acampamento de verão, quando ficávamos a noite toda com um novo amigo, trocando os detalhes de nossas curtas vidas. Aos 13 anos, fora de casa pela primeira vez, parecia natural conhecer alguém rapidamente. Porém, é raro que a vida adulta nos proporcione tais situações. Os momentos que achei mais desconfortáveis não foram os quais eu tive que fazer confissões sobre mim mesma, mas quando precisei arriscar opiniões sobre meu parceiro. Por exemplo: “Diga 5 coisas que você considera características positivas em seu parceiro,” (questão 22), e “Diga ao seu parceiro o que você gosta nele; seja bem honesto desta vez, diga coisas que você não diria a alguém que acabou de conhecer” (questão 28). Grande parte da pesquisa do Dr. Aron se orienta a criar proximidade entre as pessoas envolvidas. Vários estudos em particular investigam formas de como incorporamos os outros na nossa própria autoconsciência. É fácil ver como as perguntas incentivam o que se chama “auto expansão”. Dizer coisas como: “Eu gosto da sua voz, do seu gosto para cerveja, da forma como todos seus amigos parecem lhe admirar”, fazem com que certas qualidades positivas de uma pessoa sejam explicitamente valiosas para o outro. É realmente surpreendente ouvir o que alguém admira em você. Eu não sei por que a gente não sai por aí propositalmente elogiando uns aos outros o tempo todo. Terminamos à meia-noite, levando muito mais tempo do que os 90 minutos do estudo original. Olhando ao redor do bar eu me senti como se tivesse acabado de acordar. “Não foi tão ruim”, eu disse. “Definitivamente menos desconcertante do que será olhar nos olhos um do outro.” Ele hesitou e perguntou. “Você acha que devemos fazer isso também?” “Aqui?” Eu olhei ao redor do bar. Pareceu-me muito estranho, em um lugar público. “Poderíamos ir até a ponte”, disse ele, olhando para a janela. A noite estava quente e eu me sentia bem acordada. Caminhamos até o ponto mais alto e viramos para ficar um em frente ao outro. Eu me atrapalhei com o meu celular tentando iniciar o timer. “O.K.”, disse eu, respirando fundo. “O.K.”, disse ele sorrindo. Eu, que já esquiei montanhas íngremes e estive pendurada de uma rocha por um minúsculo pedaço de corda, olhando nos olhos de alguém por quatro minutos em silêncio tive uma das mais emocionantes e intimidantes experiências da minha vida. Passei os primeiros minutos apenas tentando respirar direito. Ficamos os dois sorrindo nervosamente um para o outro até que, finalmente, conseguimos nos tranquilizar. Dizem que os olhos são as janelas da alma (ou algo assim), mas o ponto crucial daquele momento não era apenas que eu estava olhando para alguém somente, mas que eu estava olhando alguém que estava realmente me vendo. No momento em que efetivamente consegui aceitar o teor apavorante de tal conceito, cheguei a algo inesperado. Senti-me corajosa, e em um estado de deslumbramento. Parte desse assombro estava na minha própria vulnerabilidade, e parte foi a estranha sensação que temos ao se pronunciar uma palavra repetidas vezes até que ela perca o seu sentido e se torne o que ela realmente é: um aglomerado de sons. Assim acontece com os olhos, que não são uma janela para nada, mas sim um conjunto de células muito úteis. O sentimento associado aos olhos diminuiu e eu fiquei impressionada com a sua surpreendente realidade biológica: a natureza esférica do globo ocular, a musculatura visível da íris e da membrana úmida e lisa da córnea. Foi tudo estranho e belo. Quando o timer tocou eu fiquei surpresa e um pouco aliviada. Mas também senti uma sensação de perda. Eu já estava começando a ver nossa noite através da surreal e duvidosa lente retrospectiva da memória. A maioria de nós pensa sobre o amor como algo que simplesmente acontece. Nos apaixonamos. Encantamo-nos com alguém e entregamo-nos. Mas o que eu gosto sobre este estudo é a forma como este infere que o amor é uma ação. A pesquisa sugere que o que é importante para o meu parceiro é importante para mim, porque temos ao menos três coisas em comum, porque temos relações estreitas com as nossas mães, e porque ele me permitiu olhar para ele. Fiquei imaginando o que viria acontecer depois de nossa interação. Pensei que no mínimo daria uma boa história. Mas agora eu percebo que a história não é sobre nós, é sobre o que significa conhecer alguém. É uma história sobre o que significa se dar ao trabalho de permitir-se ser conhecido por alguém. É verdade que você não pode escolher quem te ama, embora eu tenha passado anos esperando que isso não fosse bem assim, e você não pode criar sentimentos românticos baseados apenas na conveniência. A ciência afirma que a biologia é determinante; nossos feromônios e hormônios atuam muito nos bastidores. Mas, apesar disso tudo, eu comecei a pensar que o amor é mais maleável do que a gente acredita. O estudo de Arthur Aron me ensinou que é possível – e até mesmo simples – gerar confiança e intimidade, os sentimentos que o amor precisa para prosperar. Provavelmente você estará se perguntando se meu ex-colega da faculdade e eu nos apaixonamos. Bem, sim, ficamos apaixonados. Embora seja difícil dar todo o crédito ao estudo somente (poderia ter acontecido de qualquer maneira), o estudo nos deu um caminho para um relacionamento que parece deliberado. Passamos semanas no espaço íntimo que criamos naquela noite, esperando para ver no que ele se tornaria. O amor não foi algo que nos aconteceu. Nos apaixonamos porque cada um de nós fez tal escolha. |
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Trooper
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26-05-15, 16:26
#2
Apaixonar? Não, obrigado.
Quem sabe daqui alguns anos... A não ser que seja por vc Pingo, daí pode ser hoje |
Engineer
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26-05-15, 16:40
#3
Vai dar meia hora de cu com esses tópicos de CONTIGO, Never Ping.
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Trooper
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26-05-15, 16:42
#4
Vai dar meia hora de cu com esses tópicos de CAPRICHO, Never Ping.
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#NPNÃO
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26-05-15, 16:53
#5
Vai dar meia hora de cu com esses tópicos, Never Ping.
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Trooper
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26-05-15, 17:04
#6
Clique aqui para descobrir as 4 perguntas secretas que deixam as mulheres loucas de tesão.
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Trooper
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26-05-15, 17:05
#7
Vai dar meia hora de cu com esse usuário nerd e besta, Never Ping.
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Trooper
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26-05-15, 17:21
#8
Valeu never. Partiu paixão.
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Trooper
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26-05-15, 17:24
#9
Clique aqui para dar meia hora de cu com Never Ping.
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Trooper
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26-05-15, 17:26
#10
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Trooper
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26-05-15, 17:27
#11
Para ser odiado por qualquer pessoa do fórum, siga essas instruções do Neverping.
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fagmin
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26-05-15, 17:56
#12
me entrevista np!
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🌀 Trooper
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26-05-15, 18:25
#13
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Trooper
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26-05-15, 18:32
#14
Deem uma chance ao amor.
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tony
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26-05-15, 18:59
#15
negativei todo mundo aqui
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manboipig
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26-05-15, 20:28
#16
Troquem o sub dele por "oFuxico"
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e tenho dito
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26-05-15, 21:43
#17
obrigado NP por contribuir com a ecleticidade do forum
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